Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

25.5.17

Temer joga “bomba nuclear”... mas no próprio pé! 24/5: o dia em que o Golpe foi derrotado

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Temer joga “bomba nuclear”... mas no próprio pé! 24/5: o dia em que o Golpe foi derrotado


Cadê o meteoro?

- Temer/Jungmann/Maia dão um baita tiro no próprio pé – mais para míssil nuclear (!): o “blefe” da “intervenção militar”...

- ... queimou na largada!

- Isso porque ninguém na Praça dos Três Poderes teve culhão para bancar o Exército – de novo! – descendo o cacete no... próprio povo que jurou defender!

- "Intervenção militar" é, de fato, como arsenal nuclear: não é para "explodir"... é para ~dissuadir~ ! Não dissuadiu? Perdeu a serventia. Simples assim.

- Insólito: Meirelles, gay semi-assumido (!), delirou que podia se tornar Presidente - no Brasil da homofobia assassina?!

- Peraí... “Presidente”? Portanto “Comandante-em-chefe”? Da repressão? Tocada pelos... ~machões~ fardados?! Esquece, Meirelles!

- Veja por que Lula é um estadista: o que é “Política” com “P” maiúsculo.

- Na qualidade de Estadista, Lula não se opõe a um freio de arrumação, sob Nelson Jobim. Para ~começarmos~ o looongo caminho de volta à democracia, ao Estado de direito e à normalidade institucional.

- Agora é com a Esquerda: a bola está na marca do pênalti. Começamos a transição pós-golpe, de volta à democracia? Ou não?!



*

Resumo

A posição editorial deste Blog sobre:

- Os dramáticos eventos de Brasília - 24/5/2017; e

- Os próximos passos na resistência democrática contra o(s) Golpe(s).


Obrigado bravos guerreiros de Brasília!

Esse mero "esquenta" da resistência popular ao "golpe no golpe" assustou a direita na política.

O “Quico” foi correndo chamar a “Dona Florinda”:

- conta tudo pra sua mãe, Quico!

... recomendava a sua mimada priminha Patty, não é?

A correlação de forças está mudando.

Isso nos favorece.

Mas vale sempre lembrar Ortega y Gasset:

"Entre o ser e o crer que já se é vai a distância entre o sublime e o ridículo".

Todo mundo tem como ~meta~ fazer com que o que está "ruim" fique "bom" (senão "ótimo").

Mas...

O que está "ruim" sempre pode ficar "pior" (senão "insuportável").

Então, às vezes, "a verdade fica no meio" e o que é "ruim" pode ser trocado - com segurança - pelo que é "apenas" "menos ruim".

Como disse o sábio “Jararaca”:

- "Política é saber quando dá para você meter o dedo no olho do outro... e também saber quando é o outro que pode meter o dedo dele no seu olho".

Política tem também sempre uma dose de aposta, o outro lado da moeda da álea da vida.

Mas...

Como quantificar probabilidades dos diferentes cenários? E, assim, decidir se é hora de “meter o dedo ou levar dedada no olho”?

Isso quando, para complicar, não há somente ~duas~ pessoas querendo furar o olho uma o da outra...

- ... mas ~vários fura-olho~.

- Que podem, inclusive, se aliar para fazer um linchamento de um deles e, depois, resolver quem leva dedada entre "eles brancos", que ficam?

De minha parte, bem difícil ir muito além de "mais provável" e "menos provável".

Como disse, para o bem e para o mal, política tem uma dose de aposta.

E quem aposta, ~para sempre~ será flagelado pelas especulações do "e se...", contra as quais é impossível ter uma vitória.

Trata-se de uma “luta de Boxe” impossível:

(1) lutadores de diferentes pesos

O "e se..." é uma hipótese, "ideal", e, por consequência, um modelo simplificador da realidade (complexa) para permitir o raciocínio especulativo.

Ou seja: adota-se um ceteris paribus que ~não~ existe na realidade (porque há uma multiplicidade de atores que interagem uns com os outros e reagem, cada um, a essa sucessão, no tempo, de interações e reações).

(2) W.O.

Mas o principal impedimento para a “luta”, contudo, é que o "ideal", por definição, não existe.

Portanto, a confrontação é, de fato, impossível na... ~realidade~.

Como vencer quem não pode sequer ir à luta, por se tratar de um fantasma? Uma fantasia?

Repito mais uma vez:

Política tem uma dose de aposta.

Há pessoas capazes de apostar e sacrificar ~vidas~ alheias.

Para o bem e para o mal, ~eu~ não sou desses.


*

A análise a várias mãos do Núcleo Duro:

Ciro: #reichstag tupiniquim...

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João Antônio: espero que não. Policia usa armas de fogo em repressão. Parece que um foi atingido.

Valdir: Mas a verdade é que atearam fogo após a repressão violenta da PM.

Ciro: A verdade não importa, importa a narrativa que predominar.

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João Antônio: parece que hoje realmente reuniu muita gente em Brasília, o que é algo muito raro. As centrais falam em 150 mil, mas deve ser em torno de 30 ou 40 mil, o que já são massas fortes o bastante.

Ciro: Se decretam "estado de qualquer coisa" não tem emenda constitucional. Acaba diretas E acabam reformas...

João Antônio: seria muito ridículo esse evento ser o incêndio do reichstag nosso. Dia desses policiais armados fizeram uma invasão ao congresso e deputados se esconderam de medo. Algo muito mais sério.

Ciro: João, se tem uma coisa que eu nunca subestimo é a capacidade do Brasil de ser ridículo...

Romulus: Jungmann tá falando. E dizendo nada. “Temer pediu tropas federais p/segurança dos prédios federais”.

Arremata com “é inaceitável a "baderna" contra o "processo democrático (!) que se desenvolve dentro das instituições (!!)". Peroba na cara!

Diz que quem pediu foi o Rodrigo Maia.

"Instituições funcionando"!!

Prédios federais inclui Congresso??

Vai ficar igual a Assembleia Legislativa do Rio??

Virar um Forte Apache??

Para economizar recursos em tempos de carestia, era melhor fazer as votações dentro de quarteis então... que nem fizeram na constituinte da Bolívia, com o país conflagrado (!)

Vamos pensar...

A radicalização e o estado de sitio “branco” enfraquece ou fortalece a posição do Temer?

- Depende da narrativa que vai prevalecer!

Se fortalecer no sentido de ele não precisar mais fazer concessões nas reformas, ai tem que radicalizar mesmo... e chamar uma Greve Geral pra já: segunda-feira!

Mas...

Se enfraquecer, uma Greve Geral e uma oposição radicalizada no Congresso (como ontem no Senado) pode abrir caminho para jogar a direita política (PMDB, PSDB e satélites), sem opção, de volta no colo da Globo/Lava a Jato.

Assim, os "juristocratas" e os Marinho teriam uma avenida aberta para emplacar o sucessor de Temr - antes mesmo que a gente consiga terminar de falar... “golpe no golpe”.

Notem bem:

- Inclusive com esse experimento de Estado de Sítio “branco” já decretado... bastando renovar!

Assim, se esse episódio enfraquecer a direita política (PMDB/PSDB), o certo seria o PT usar isso para conseguir uma versão mais vantajosa do "acordão".

(vamos conbinar uma coisa? Se o termo "acordão" soar "feio" aos seus ouvidos, leitor, substitua sempre mentalmente por "grande pacificação nacional". Que tal?)

Mas a esquerda tem que agir rápido... e estar alerta.

Para, surgindo as oportunidades, pegar a Globo no contrapé...

Ou seja: o cálculo político (como quase sempre) não é binário.

Os atores da política têm que ficar de "sobreaviso"... dormindo em turnos nos próximos dias!

As decisões e os movimentos tem que ser rápidos!

É aquela velha historia de crise/oportunidade sendo o mesmo ideograma em chinês.

Piero: Não é por nada, mas acho que o sucessor já tá dado....

Ciro: Ainda não está não. É igual conclave, quem sai na frente perde. É um grande dilema de prisioneiro tamanho família, até porque eleição (a não ser que mude) é por voto secreto...

Romulus: Sucessor já dado que você diz, Piero, é o Jobim, né... Concordo com o Ciro. Quem queima a largada tá eliminado. Eleição indireta é prova de tiro, não maratona. Se um “Usain Bolt” ficar fanfarronando muito tempo antes da prova, arranjam um jeito de quebrar as pernas dele.

Parênteses: Ai, Jesus - ganho um seguidor AGORA no twitter e passo para seis mil, seiscentos e...

- 64!

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Mais 1 daqueles recados de fora da Matrix pra mim??

Ciro: Não sei se Jobim (seria o nome que eu menos desprezaria) já tá queimado demais para conseguir.

Acho que a) será de centro com transito entre as forças políticas b) não será parlamentar com mandato c) terá força jurídica para enquadrar Janot.

A pessoa que eu penso que reúne essas características é o Jobim.

Romulus: Vamos combinar: Temer já tinha caído.

Com esse "estado de sitio branco" então que não teria - mesmo! - como continuar sendo a (mera) cara pública e institucional do golpe.

Pensem comigo:

- Como ele - com aquele grampo! - poderia encarnar o "comandante em chefe" da... repressão??

O "comandante-em-chefe" da "Lei e da Odem" (!) ?

Feio demais, sabe...

Agora sim, mais do que nunca, os articuladores originais do golpe teriam de levar adiante o célebre “mudar pra continuar tudo igual”.

Então a sucessão está sim dada... Basta marcar a data da posse!

(e construir, evidentemente, o nome de um "candidato favorito" e do seu "desafiante" principal)

Olha... nessa altura, não será surpresa se não esperarem sequer o desfecho no TSE para concluirem essas articulações.

A questão é: que nome vai se impor ao fim e ao cabo?

Ciro: (e sobre Jobim ser de “centro”, acho que a gente lembrou ~agora~ o que é, de verdade, um governo "de direita", né...)

Romulus: Pelo menos desse Golpe se tira alguma pedagogia política, né...

"Lula, traidor da classe trabalhadora!, a saída é pela esquerdaZZzzzzZZZZzzz...."

João Antônio: sobre o acordão, vou repetir novamente: não interessa ao PT e o interesse que pode ter é pouco.

Isso significa, por tudo que já apontei antes, que no momento o que interessa ao PT é manutenção da crise e que, portanto, se o PT entrar em negociação é para atrasar o acordo e manter a crise.

Em outras palavras: não há pressa do acordo, o acordo interessa ao PMDB e de certo modo à antiga oposição, então o preço cobrado pelo PT deve ser o maior possível para aceitar o acordo.

Romulus: João, não poderia discordar mais do que você escreveu.

Ciro:

WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR

Romulus: Pois é... vejam aí.

~Agora~ "Diretas Já" acabou (atenção: não no discurso mas na tratativa política!):

- é ou acordão com Jobim ou o PMDB/PSDB caindo de volta no colo da Globo/Lava a Jato.

(ex-aliados, estão afastados desde a semana passada, com o movimento de Janot/Fachin e Globo de iniciarem a operação "xeque-mate juristocrático em ~toda~ a classe política")

O bom filho à casa torna, não é??

Se isso ocorrer, a juristocracia mercadista toma o Estado. E sem capacidade de reação por parte de todos os demais polos de poder dentro da institucionalidade. Isso porque a sucessão de investidas do golpe juristocrático, desde 2015, deixou-os extremamente fragilizados.

Quase que como condenados à pena capital, já devidamente alocados no... "corredor da morte". Seu "fim" aguardando, tão somente, a organização da agenda do "carrasco" para os próximos meses.

E dependendo também, é bom não esquecer, de se haverá (ou não!) a célebre "ligação do 'governador' (?)" - no último minuto! - dando ordem para que se suspenda a execução.

Tá bom pra vocês?

Como não canso de repetir: a ação política de ~curto prazo~ é uma sucessão de 2os turnos “dos infernos”.

Entre o ruim e o...

- ... insuportável!

Ciro: Concordo (e isso não vai me impedir de ir para a praia de Copacabana pedir diretas já no domingo!)

Piero: Eu acho que o Temer esticou a corda demais...

Romulus: Bom... o Lula - que entende mais de política que todos nós juntos - pelo que o Ciro coloca (Monica Bergamo) concorda comigo.

E até aceita pagar o preço público de "não vetar Jobim"!

Olha…

Mais lulista do que nunca hoje eu!

Piero: Somos 2!

João Antônio: "não acordar já é satisfatório ao PT". Um acordo deve compensar o partido pelo prejuízo.

Ciro: Vai ter algo de concreto no acordão envolvido.

Tipo .. Ref. previdência sim e trabalhista não.

Romulus: Sim... e adocicar a previdenciária...

De repente, revogar a terceirização pejotista também.

Mesmo porque é de uma burrice econômica (arrecadação!) patente.

E, de bônus, ainda ferra a Globo!

(e demais membros do Cartel)


Piero: É isso. Porque com essas forças todas é muito difícil não passar nada.

Mas se o PT fosse bom de estratégia não tava nesse buraco...

João Antônio: pois a estratégia que o PT usou esses anos todos foi essa proposta do Romulus...

*




Interlúdio Parabólico: a aula magna do "Cacique Jararaca" à "Fadinha da Floresta"

Penso que é tempo de voltar àquela parábola do velho Cacique Jararaca, a quem os leitores foram apresentados no ano passado.

E faço isso para mais uma inconfidência: revelar a vocês, caros amigos do blog, um outro episódio que vim a conhecer da trajetória desse grande líder. Guerreiro incansável, o velho Jararaca ainda está na ativa, apesar dos cabelos brancos que hoje cobrem a sua cabeça.

Certa vez, há muuuitas e muitas luas, houve uma grande pajelança na floresta.

Pajelança essa que veio a reunir, numa mesma clareira, vários aspirantes a caciques...

E também vários chefes de clãs, seus apoiadores.

A velha guerra entre as duas Grandes Tribos, como vocês já sabem, seguia...

Como desde tempos imemoriais...

Mas se limitava, então, àqueles conflitos fortuitos...

Na fundo da floresta...

Quando, pela álea da vida, grupos caçadores rivais, cada um de uma das Grandes Tribos, se cruzavam.

Pensa que eles achavam isso ruim?

Que nada!

Orgulhosos, podiam então dar vazão às suas habilidades de guerreiro, cultivadas com dedicação desde que cada um deles era apenas um pequenino curumim.

Notem: tais encontros não constituíam eventos anódinos, sem consequências...

Pelo contrário:

Um dia morria um de um lado, no outro dia um do outro... e assim sucessivamente.

Pensam vocês que tais baixas geravam grandes comoções nas tribos?

Que nada!

- Honra maior não havia do que poder se provar um grande guerreiro... e assim poder voltar, em glória!, para a Tribo.

No verso da moeda, cair por terra naquele combate era o fim mais digno a que grandes guerreiros poderiam aspirar.

E, dessa forma, as duas tribos seguiam adiante...

"Jogo era jogo".

Ambas as tribos, dessa forma, aptas a testemunhar novos sóis e novas luas, protegidas que eram por aqueles caçadores-guerreiros de elite. Verdadeiros flagelos de Tupã, forjados no calor da batalha.

E assim, entrava sol, saía lua, cada uma das tribos criava, nutria e treinava seus pequeninos curumins...

Dos quais os melhores aspirariam à honra de reerguer uma das machadinhas "caídas"...

Machadinhas essas que voltariam, então, a ser empunhadas. E deixariam para trás, no rol da História, quem por último as descera ao chão. Junto de si, evidentemente!

E, dessa forma, o ciclo imemorial se perpetuava. Há muuuuito tempo...

"Quanto"?

Olha... pelo menos desde que a lua e o sol, irmãos antes inseparáveis, tiveram de dar, um ao outro, o seu último "adeus".

E assim - também... - o ciclo deveria... seguir!

Sim, seguir...

Até o dia em que Tupã, em um novo porre de cauim, descesse à Terra para, finalmente, re-ligar todos esses seus filhos de volta a si...

“Como”??

Ora...

- Devorando-os, é lógico!



Pois bem.

Voltemos a tempos mais recentes...

Mais precisamente, ao que acabou conhecido como...

- ... a "era Jararaca"!

(por motivos que dispensam explicação, não é mesmo?)

Lembram os leitores da pajelança com que abri este nosso retorno à parábola das tribos?

Pois então...

Em dado momento, naquela vasta pajelança, cruzaram-se numa mesma clareira dois velhos aliados na "Grande Guerra":

- De um lado, o nosso "Jararaca";

... e, do outro, ...

- Uma... hmmm... “entidade”...

- Uma certa... “Fadinha da Floresta”!

"Entidade"??

Pois sim, ora!

- Fadinha era meio índia e meio...

Hmmm...

Árvore??

Na verdade, para ser mais preciso, meio índia e...

- ¼ ~seringueira~; e

- ¼ ~castanheira~ da Amazônia!

Pensa que era tudo?

Que nada!

- Era ela totalmente ~sustentável~...

Alheia ao chão, pendurada nas suas asinhas de...

- ... Fadinha!

Mas...

Penso que já a evoquei o suficiente, sabe...

Passemos adiante, sugiro.

Sim, eu sei: parece personagem muito interessante, não é verdade?

Mas garanto: trata-se só de aparência...

- Mesmo!

Voltemos, portanto, ao que é, de fato, relevante:

Os dois, Jararaca e Fadinha, travavam então uma troca em alta voz, que retinha, como não poderia deixar de ser, a atenção de todos os chefes de clã ali presentes.

Apenas “chefes de clãs” por testemunhas?

Bem... não exatamente...

Havia ali também um curumim, bastante atrevido, que costumava se meter no meio dessas reuniões sempre que tinha oportunidade...

E foi assim que o curumim pôde ouvir algo de que nunca mais esqueceu!

Jararaca, animado por uns goles a mais de cauim, lançou um sorriso condescendente à Fadinha...

E, soltando um suspiro, tentou resumir da maneira mais sumária e clara possível o que já levava horas tentando explicar para Fadinha.

Até ali, não antevendo nenhuma perspectiva de sucesso.

Pobre Jararaca...

Entoando a sua voz característica - rouca como os trovões de Tupã... - disparou:

<<Companheira Fadinha,
“Política” é:
(1) Saber quando dá pra meter o...
... dedo no...
... olho do outro.
Mas...
(2) É também saber quando quem
tem que levar...
... dedada no olho...
... é ~você~ !"

*

[Romulus: Fala sério! Um tratado de política nível Maquiavel! E em 140 caracteres: o tamanho de um tuite! Tem como não amar esse cacique Jararaca??

E mais: 140 caracteres com aquele célebre recurso às metáforas... metáforas essas que o povão da floresta bem entende - como só o ~Jararaca~ sabe fazer!]

*

Ouvida a lição magna do Jararaca, Fadinha apenas sorriu...

Quer dizer...

Sorriu o tanto que aquela sua cara de... castanheira permitia, convenhamos...

Cara de castanheira essa devidamente lustrada, com óleo de peroba, ritual que Fadinha repetia todas as manhãs...

(decerto apenas com óleo de peroba orgânico!)

Fazia-o depois – e também antes! – de se retirar para a grande montanha, onde meditava. Na busca, sempre frustrada, da unção do deus Tupã.

Ungida pelo óleo de peroba - senão por Tupã... - depois daquela trovoada disparada pelo Jararaca, Fadinha “sorriu”.

(sim, vocês já sabem: com aspas mesmo!)

Mas esse “sorriso” sumiu logo depois - e apenas depois! - que o grande Jararaca se retirou, cansado de tamanho esforço pedagógico.

Fadinha pôde, então, finalmente revelar a sua “verdadeira” opinião sobre a lição que recebera.

(“verdadeira” também entre aspas... porque, com Fadinha, tudo tem de, necessariamente, levar aspas!)

Antes dissimulado, agora Fadinha expressava um grande ultraje!

Como podia alguém – que se propunha a ser o “Cacique dos Caciques”! – ter por definição da “cacicagem” algo tão...

- ... mundano!

Não...

Definitivamente não!!

Para a Fadinha, “Política”, quer dizer, “cacicagem”, é...

- ... missão !

- Unção !

Quase que uma releitura – silvícolo-tropical... – de algo que ouvira existir em terras distantes...

Um tal de “direito divino”:

- Um contrato personalíssimo entre, de um lado, o ungido e, do outro, o próprio deus Tupã!

Compreendem agora o ultraje de Fadinha??

Como um dom divino, como esse!, poderia ser igualado a algo tão... mundano??

Fadinha não hesitou:

(pelas costas, é claro!)

- Pois vejam vocês, chefes dos clãs, como esse Jararaca é indigno...

- Ainda mais para tamanha missão !!

- Saibam vocês: um dia, quando tiver a oportunidade certa, livrarei a Floresta de tamanho blasfemo!

Mas...

- Até lá, seguirei com meu... ahn... “sorriso vegetal”...

Bem, vocês sabem:

- Jararaca é muito popular... e está em franca ascensão!

- Não seria eu digna da minha missão se - passando estoicamente (?) por cima dessa minha grande repulsa por ele - não utilizasse esse dom do Jararaca - tão imerecido! ...

- ... contra ele mesmo!

E a sua obra!

- A-há!

Sim...

- Usarei Jararaca como escada...

- "Escada" contra a sua própria indignidade!

Jararaca haverá de ver, estejam certos...

Mas...

Por enquanto não...

- Como disse, Jararaca está em franca ascensão.

- Certa vez, inclusive, em minha meditação, depois de um graaande jejum abençoado, cheguei a algo que parecia ser uma revelação do futuro:

- Jararaca cruzará os rios da floresta... e até mesmo o grande lago salgado! Ungido “Cacique dos Caciques”, ele será reconhecido por todos os pares da Terra!

Inclusive por um “Grande Cacique do Norte”, que dirá do Jararaca ser...

- “O cara”!

- Quando isso ocorrerá?

- Bem... não sei ao certo...

- O jejum para chegar a essa revelação fora tamanho que as imagens estavam embaçadas...

- Imaginem vocês que via a face desse “Grande Cacique do Norte” de maneira distorcida...

- A sua cor era negra!

"Que delírio", sussurrou para si Fadinha.

*

Tão logo concluíra essa lição (?) de moral e de revelação divina, Fadinha evanesceu...

- Pluft!

Sumiu!

Deixando no ar aquele inconfundível cheiro de...

- Peroba!

*

Lembram do curumim atrevido?

Testemunha juvenil daquela pajelança reunindo caciques e chefes de clãs?

Pois bem...

O curumim, (além de atrevido) precoce, não se deixou convencer pela linha de raciocínio metafísica exposta pela Fadinha não...

Semi-aculturado, ele lembrou um nome que ouvira do Homem Branco... um tal de...

- “Maquicavel”? Ou seria “Maquirravel”? Ou “Maqui...”

Bem... era algo assim o nome...

Mas pouco importava aquilo nesse momento...

Mais relevante era a patente diferença de estatura – como a de uma formiguinha saúva diante de uma Harpia da Amazônia! – que constatara separar, de um lado, Fadinha, e, do outro, “O Cara”.

Digo, Jararaca...

Para não ser deselegante, já que aquela clareira pertencia ao chefe do seu clã, esperou Fadinha ~evanescer~ para poder então cravar:

- Olha... se tem alguém “indigno” para essa grande missão, pois se trata justamente dessa Fadinha aí...

- Voando demais nas suas asinhas ~sustentáveis~, parece que ela não teve muito a oportunidade de pôr os seus pezinhos no chão, sabe...

- Tivesse ela feito isso mais amiúde, há tanto tempo candidata a cacique que é, teria de ter reconhecido que o Grande Jararaca acabou de brindá-la com um...

- T R A T A D O sobre “Política”!

Digo, “cacicagem”...

*

Mas...

Nesse momento, o inconsciente traiu o curumim...

E o indiozinho acabou por revelar um aculturamento em grau ainda maior!

Isso porque concluiu a sua admoestação à Fadinha com:

- Pobre Jararaca...

- Joga “pérolas aos porcos”!

*

Fim?? (2)

*

(longo suspiro)

Ah, Jararaca...

Que saudades, meu amigo!

Minha casa está sempre aberta para ti aqui na Suíça!

Saiba que lançaram agora um chocolate a 90% de cacau e... - sim, eu sei que preferes a 100%...

- Bem conheço o teu apreço pelas coisas do povo, autênticas...

- Razão pela qual chocolate para ti “tem de ser como o que bebiam os teus primos astecas”...

Mas, como dizia, lançaram agora esse chocolate que, além do cacau, vem com recheio de...

(duvido que adivinhes!)

- Vinho Romanée-Conti!

Tá bom... já sei, Jararaca...

Não te impacientes!

Lembro-me bem de que, em se tratando de bebidas, preferes esse tal de “cauim”...

Essa bebida onipresente aí na tua Floresta...

Feita por qualquer indiozinho ordinário...

Mas...

Pare de fazer gênero e confesse:

- Bem sei, também, que um certo Pajé - o mago prestidigitador chamado Duda da~Onça~ – te presenteou com uma garrafa do refinadíssimo Romanée-Conti...

- Ouvi dizer que brindaram à tua saúde - com essa bebida de “gente branca de olhos azuis!”!

- Disseram-me que fizeram isso quando venceste, pela primeira vez, o "grande duelo". E fora então ungido - finalmente! - o "Cacique dos Caciques".

- Não foi isso??

- Ou me trai a memória?

É porque faz tanto tempo isso...

- Lá no longínquo ano de ~3002~ da Era Tupã...

- Ano esse em que se dizia que “a esperança venceu o medo”...

Isto é: se não me falha a memória...

Desculpe essa ou outras imprecisões no meu relato, caro amigo...

Parece agora tudo tão distante...

Como se fora uma outra era, sabe...

*

(novo loooongo suspiro)

Ah, Jararaca...

Um forte abraço deste teu grande admirador,

Romulus

*

De volta à realidade: Brasília (continua) em guerra

Maria: Pois eu nem acho que seja questão de estratégia, mas de um acúmulo de forças meio caótico na sociedade que já está acontecendo. Se for isso e não uma "saída pela esquerda" a la PSOL que o João Antônio tem em vista, concordo com ele que é preciso sim pensar grande... E quem melhor que o ~Jararaca~, digo, “sapo barbudo”, pra isso?

P.S.: Adorei o tratado a la Maquiavel em 140 caracteres!

João Antônio: em negócios, tem o momento de ser suave e o momento de fazer jogo duro. Não estão sabendo fazer o "jogo duro".

Romulus: O jogo duro é impor o Jobim no lugar do Tasso Jereissati.

E, tão importante quanto, fazer passar ~meia~ reforma - em vez de ~2~ reformas.

Não sei o quê você entende por “jogar duro” com ameaça de lei marcial...

- Na semana em que Janot/Globo foram para o xeque-mate.

João Antônio: não estou falando de pedir nenhuma demagogia como “salario mínimo de 5 mil” ou mesmo algo socialista como imediata destituição das propriedades burguesas.

Falo apenas do mínimo que já deveria ter no país em democracia liberal: neutralidade fiscal, democracia plena, etc. O bônus é a reforma política alterando totalmente a escolha dos deputados e as indicações no STF e outras instituições.

Romulus: Você acha muito difícil Janot/Globo/ e a direita na política se recomporem?

Só porque “estão de mal” nesta semana??

Ora, é num estalo!

Sai Temer e o Brasil "volta aos trilhos"!

Com a Lava a Jato continuando a tutelar a política, no caminho para a Juristocracia.

Mas com uma promessa solene à direita:

- Voltemos a 2015: lawfare só com o PT!

E mais:

Você jura que quer discutir mudanças programáticas constitucionais - a nosso favor! - com a Globo e o Janot com o pé na porta podendo, num estalo, se recompor com a direita??

João Antônio: exigência alta. Se não aceitam, nada feito. Depois é só culpá-los pelo agravamento da crise ao não aceitarem as exigências.

E com o próprio agravamento da crise, passa a ser viável para o outro lado, a exigência que antes era alta. Simples assim.

Romulus: Vou repetir o Ciro: continua sendo esse cara bacana que você é, João!

Te amo e admiro assim do jeito que você é!

Mas não se candidata a deputado...

Porque não só não voto em você...

- ... como faço campanha contra!

João Antônio: melhor!

Repito: aprenderam apenas um parte do ramo de negociar, esqueceram a parte de aprender a jogar duro.

Romulus: João, não busco ofender.

Isso que digo, para mim, é um "elogio":

- Eu tampouco votaria "em mim"!

Eu sou a Dilma, só que ainda pior...

O Romulus analista ia – também! – fazer campanha ~contra~ o Romulus candidato!

Porque alguma lição nós temos que tirar do Golpe, né...

- “Dilma’s” nunca mais!

Continuaremos a amá-la e admirá-la demais, demais, demaaais...

Mas lá na casa dela em Porto Alegre...

- Não no Planalto!

*

Uma vez perguntei a um amigo PhD britânico, num arroubo de moralismo (eu sou humano!), como ele “não morria de vergonha da Guerra do Ópio”.

Pois sabe o que ele me disse?

<<Você não pode culpar um leão por...
- ... matar uma zebra na Savana!>>

Horrível, né?

Mas é verdade!

- Os EUA tentando desestabilizar a potencial “ameaça ao Sul”;

- A esquerda "Gonzaguinha" (aquela da “pureza da resposta das crianças”) exigindo "guinada à esquerda" porque “não é pelos 20 centavozzZZzzzZZzzz”...;

- A direita fisiológica querendo aumentar o “pedágio” ou, ~na alternativa~, encarnar o escorpião da fábula com o sapo e a travessia do rio (trair porque “é da sua natuteza”);

- A direita PSDB querendo desgastar, de maneira oportunista (p.e., vetar as reformas ~neoliberais~ by Dilma & Levy), inviabilizar e derrubar o governo;

- etc., etc., etc.

Tudo isso...

- ... é do jogo!

É a lei da selva...

Ou melhor: da Savana!

É o leão tentando tirar uma picanha da Zebra.

<<Se a Zebra não sabe brincar,
que não vá para a Savana...
Simples assim!>>

Não se pode culpar os "golpistas" (sim, não deixam, por isso, de serem "golpistas", ora!) pela Dilma se fazer suscetível a um...

- ... golpe!

Sim, "foi golpe".

Mas...

<<"Foi golpe" porque a zebra era,
na verdade, uma...
- ... gazela!>>


<<Presa fácil...
Você pode culpar o(s) leão(ões)...
... pelo banquete?!>>


João Antônio: vou fazer um resuminho:

- Quem aposta no sucesso do governo, corre para um acordo exigindo pouco, quem aposta no fracasso evita o acordo, ou no mínimo cobra caro.

Aparentemente está acreditando no "sucesso do governo".

Essa é a disputa analítica realista a ser feita.

Romulus: não, João. Essa ~não~ é a analise realista.

A analise realista é aceitar que..

- ... “o que tá ruim pode piorar”.

E muito!

E, por outro lado, aceitar também que...

- ... “o que tá ruim pode talvez – ora vejam só! – ficar ~menos~ ruim”.

Você quantifica essa sua aposta em sucesso/fracasso do Golpe com esse seu "jogo duro"?

Qual você acha que é a percentagem das chances de estarmos, em outubro p.e., com "o governo que a gente quer" adotando essa sua tática de negociação?

Olha, arbitrariamente eu estimo em 10%.

João Antônio: releia a parte do "não acordar" é ter mais sucesso que acordar. Por quê? O fracasso do governo é mais certo que o sucesso neste momento

Romulus: Você se esquece de que...

<<estamos no Brasil...
O Brasil da:
- Proclamação da República...
... por um monarquista (!);
- da Independência ~literalmente~...
... de “filho pra pai”!>>

50-100 mil em Brasília - bravíssimos guerreiros, muuuito obrigado! - ~não~ é 210 milhões.

Quantos você acha que vão se deitar na frente dos tanques, como o estudante chinês na Praça da Paz Celestial??

../../Desktop/praça%20da%20paz%20celestial%201989%20tanque%20tanques.jpg


Sempre Ortega y Gasset:

<<Entre o “ser” e o “crer que já se” é
vai a distancia entre...
... o “sublime” e o “ridículo”!>>

(citação preferida do Min. Barroso. Que nunca deve ter entendido, o pobre... porque se trata, evidentemente, de um “ridículo” que crê “já ser” quando lá longe, longe, longe..., coitado!)

Você pergunta se eu “acredito no sucesso ou no fracasso do governo”...

- "Fracasso" de qual “governo”, João?

O Temer já caiu!!

João Antônio: pois então, Romulus. Um governo que continue a fazer o mesmo que o Temer, exige um posicionamento idêntico.

Romulus: Sim... porque esse “posicionamento idêntico” tava tendo muito sucesso (!) ~antes~ do grampo no Temer... ¬¬

*

Parênteses:

- Aleluia!

- o "64" repentino no meu twitter ficou só na ~ameaça~ ...

Ganhei mais um seguidor e foi para ~3665~.

../../Desktop/Screen%20Shot%202017-05-24%20at%2022.41.09.png


Será outro recado de fora da Matrix??

Espero que sim!

E espero, ainda, que o 3... "666" seja pulado:

- Preciso ganhar 2 seguidores de 1 vez!

Mas...

O "666" segue sendo uma possibilidade, né??

Ainda bem que, além de mim, o ~Lula~ também sabe bem disso!

João Antônio: vamos simplificar as coisas: a quem interessa mais que fique tudo como está e a quem interessa menos?

O ciclo 2012-2016 mudou de um ano para cá, não sei se reparou que a mudança do cenário.

Romulus: Ah, é verdade...

Não só a maré mudou, como se tornou o seu exato oposto:

- As passeatas de "Diretas Já", no domingo passado, foram um sucesso retumbante, né (!) ??

Foi lindo ver 1 milhão na Paulista (!)

Ih... peraí um pouquinho... acho que não foi bem assim...

¬¬

*

Eita: Oposição questionou no plenário se Rodrigo Maia teria pedido FFAA contra manifestantes.

Maia disse que não: que pediu só a Força Nacional.

Mas Jungmann disse que pediu FFAA.

Fissurou.

Organizadores pediram p/manifestantes recuarem: graças a Deus!

(tudo via Bernardo Melo Franco ao vivo agora na Bandnews)

*

João Antônio: pense um pouco mais no cenário 1999-2002 em vez do 2003-12 e 2013-16...

Qual era a posição adequada em 99-02?

Romulus: 99-02?!

O FHC ia também botar o exército na rua?

O Judiciário tava também com a faca e o queijo na mão para extinguir o PT?

E colocar o Lula em prisão perpétua na solitária de uma “Robben Island” brasileira??

João Antônio: descenso e ascenso, Romulus. Pense. Por que a ditadura caiu nos 80s? Por que teve sucesso ou fracasso nos anos anteriores?

Você está imaginando que os golpistas terão sucesso. E é o que estou em desacordo.

Quando digo para pensar em 99-02 não estou a falar apenas de instituições, mas da situação global de um governo que está a fracassar!

Mostro que no fundo ou sua interpretação não é realismo ou que não considera que o golpe está fracassando.

Na segunda opção, aceito que a análise é realista, mas terá que justificar o sucesso que acredita que estar a ocorrer.

Maria: Por uma vez acho que vocês dois tem razão, mas em sentido diferente.

Concordo com você João, que é preciso ver o movimento de descenso e ascenso e que agora, diante das barbaridades do governo golpista, há um avanço que significa acumulação de forças pro nosso lado.

Nesse sentido, eu já disse que sou Temer desde criancinha, porque o insucesso do governo está alertando o povo (não só os organizados, mas a gente comum, coxinha inclusive) sobre o que o golpe pretende.

Portanto, não dar trégua à crise e cobrar alto por qualquer acordo tá certo.

Mas...

Sempre tem um “mas”, um “por outro lado”...


Mas...

É na própria dinâmica do "jogo duro" que está o perigo de virar o jogo inteiro pro outro lado.

Fiquei horrorizada com a leviandade não só do Romulus, mas praticamente de todos os comentários no post sobre as FFAA.

Vivi 64, por circunstâncias da vida convivi um tempo com milicos e depois aprendi montes sobre eles.

Daí o meu comentário.

Feito ~antes~ da pauleira de Brasília agora à tarde!

E preferia que meu instinto de bruxa estivesse errado.

Não estava.

Confronto, incêndio, PM, cavalaria, força nacional de segurança, e aí vem... Jungmann!!

E Maia dizendo que não chamou exército e Jungmann dizendo que sim!

Por um momento revivi, para o meu horror, 31 de março de 64! E isso tem a ver com a lógica do jogo duro e da repressão, que pode entornar o caldo de um momento pra outro.

João Antônio: A questão é a duração.

Quanto tempo pode durar em um cenário de franco colapso acentuado? Se menos de 5 anos, não há risco. Se mais de 10 anos, então é problemático.

Chegou o momento enfim de desmoralizar as FFAA.

Os comandantes deveriam saber que a hierarquia nas FFAA só se mantém quando a tropa confia no seu general!

Romulus: Parênteses: Jungmann agora deu entrevista à radio bandeirantes refugando:

"Maia pediu mesmo a Força Nacional.
Mas...
Tem muito pouca gente aqui em BSB, sabe...
Tem uma ~porrada~ descendo a... ~porrada~ (opa!) lá no RJ...
Pela gente, né!!
Então...
Por isso que pensei em dar uma ligada casual pros generais, sabe...
Pra galera das ~Forças~ Armadas dar uma... ~força~!
(opa, que hoje eu tô demais, meu Grão-Mestre Temer!)
Entende, pessoal?
Coisa trivial, pô...
‘Falta de contingente’, saca??
Já podemos falar de outra coisa agora?"


Ou seja: parece que...

<<o cartucho FFAA pode ter sido...
- ... queimado na largada!>>

No vídeo ao vivo do Dep. Paulo Pimenta, vejo os partidos de esquerda todos valorizando muuuito o episódio...



- Como tinham que fazer mesmo!

Até com uma inédita "retirada do plenário", já que Maia se recusou a suspender a sessão (ao contrario do Senado e até do... STF!).

Constatação:

"Intervenção militar" é, de fato, como arsenal nuclear: não é para "explodir"... é para ~dissuadir~ !

Não dissuadiu?

Perdeu a serventia.

Simples assim.

Repeteco:


Arma de destruição em massa


Registre-se que na França se chama essa faculdade de dissolução (do Parlamento pelo Presidente da República) de...

- ... "a bomba nuclear".

Como com as armas de destruição em massa reais, a hipótese de dissolução do Parlamento pelo Presidente deve servir de dissuasão...

Não se almeja, efetivamente, a sua utilização, dados:

- (1) o alto risco de a cartada acabar sendo um tiro no pé; e

- (2) o inevitável traumatismo político-institucional, mesmo em caso de uma vitória do Presidente.

(com a provável radicalização da oposição derrotada)

Assim, como bons mecanismos de dissuasão, as “bombas nucleares” – reais ou “políticas – visam a facilitar "compromises".

Ou seja:


- Acordos mínimos, com concessões recíprocas, para vencer impasses políticos.


Repeteco: (2)


Lição de M. Thatcher a Temer


– Grão-Mestre do Golpe, deixe-me humildemente oferecer uma liçãozinha de política.

Cortesia de Margareth Thatcher:

>> Ter poder é como ter reputação de moça honesta. Quem realmente tem, não precisa afirmá-la. Quem precisa é porque não a tem.

Olha, não nutro nenhuma simpatia pela Baronesa... mas tenho que admitir que sua síntese é perfeita.

Aliás, por falar na Baronesa Thatcher, por coincidência na semana passada a TV francesa retransmitiu a sua recente cinebiografia, “The Iron Lady”. Recomendo que o Sr. veja o filme.

Se lhe falta tempo, com tantos ativos do Estado para operar agora, limite-se a assistir os últimos 20 minutos. Tratam da sua derrocada.

Por favor, contenha o seu choque:

– Thatcher caiu traída por seus próprios aliados! Oh!

E por quê?

Porque não soube a hora de parar o avanço ultra-liberal. Seu poll tax, imposto a ser pago – com a mesma alíquota! – por todos os cidadãos, independentemente da renda, foi a gota d’água. Imagine o Sr.: do indigente ao bilionário... a mesma taxa!

Todo mundo do Partido Conservador quis sair de perto da “Dama de Ferro”, que virara então Dama de Césio137. Rebelaram-se. E a “vencedora da Guerra Fria” foi avisada – em Paris, onde celebrava a vitória – que tinha caído.

Mas não é por nada não... recomendo o filme apenas por interesse artístico: a atuação premiada de Meryl Streep.

Não tem nada a ver com a desvinculação do piso do INSS ao salário mínimo. Nem tampouco com a previsível reação de 5 mil e tantos prefeitos – mais importantes cabos eleitorais de parlamentares, como o Sr. bem sabe – diante do congelamento das receitas para saúde e educação em níveis mínimos históricos por 20 anos.

Esqueça tudo isso!

Foco na Meryl!

Ah...

E, por favor, tire-me uma dúvida depois:

– A Baronesa Thatcher era moça honesta ou poderosa?
Não a vi afirmar de si nem uma coisa nem outra. Em momento algum do filme... nem mesmo quando estava prestes a cair, imagine o Sr.!

*

Por favor, deixe a sua interpretação aqui nos comentários mesmo, Grão-Mestre.

Não darei outro meio de contato...

Meu email pessoal eu guardo apenas para gente honesta.

Ou poderosa!

https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEidNnUaiWOdHjXCxxyAzK8DUr9hiYD5A5XCKOwZXXtQeo2wXTZl9CjVbI9HkKv-F7xsfqrx_uHzO-uvKuO0SMoiA7Sy5NcJEKfKNMNBPcVex0hBEUD3l2ltwjE5QLawLXE0uFeRd6PRuFIMKKGhzmMKED-cof7VCGANpFcl6Oo5=


Sem a cartada das FFAA, que ao que parece era um blefe, uma bravata (porque não seguram o tranco) o PMDBismo fica ainda mais débil.

Isso é bom?

É ruim?

- Depende de pra que lado que cai, ora!

Na verdade, ~ninguém~ vai esperar pra ver:

- Depende de pra que lado esses restos vão ser ~puxados~ !



Depois da luta de boxe impossível aí de cima, mais uma metáfora (é assim que a minha cabeça funciona):

Se Temer já tava morto desde 4a passada, hoje, 7 dias depois!, o cadáver foi ~cremado~.

Mas...

Temos q ver pra onde que o vento vai empurrar essas ~cinzas~, sabe...

Pode empurrar pro Leste, mas tb pro Oeste.

Como saber?

A gente espera pra ver?

Ou tomamos a iniciativa de pegar elas logo e colocar no ~nosso~ jarro?

*

"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer", já cantava o Geraldo Vandré.

E cada um tem uma versão pra chamar de sua de "fazer a hora", né??

*

Desconfio, quase com certeza absoluta, de que quem escuta muito essa música, como o meu caro Arkx, tenha uma definição oposta de o que seria "fazer a hora" em relação à minha nas atuais circunstancias.



*

Pergunta:

João...
<<você fala que "se for até 5 anos
dá pra aguentar”...
E que “mais de 10 não".
-Belê!
E vai ter assembleia?
Pra 200 milhões votarem
em favor dessa sua moção?
Ou é o Rui Costa Pimenta, do PCO
- “supremo comissário do povo” -
quem vai decidir?>>


P.S.: segundo Jungmann o pedido - é óbvio! - foi feito por telefone.

Ou seja: como desconfiava a "cartinha" do Maia para Temer, com o providencial registro por escrito de que Maia “não tem nada a ver com isso” é...

- ~Pós-datada~ !

Estadão on Twitter
TWITTER.COM

Ninguém nunca saberá o que Rodrigo Maia de fato falou para Temer.

(a não ser que o “AGR” Janot, o ~Araponga~ Geral da República, tenha – providencialmente! – grampeado Temer mais uma vez e, na sequencia, vaze mais esse áudio, vital para a Republica!)

Mas...

- Importa o que Maia realmente disse no telefone?

Se Maia pediu FFAA, se arrependeu e largou Temer sozinho.

Ou seja:

(desculpem: mais uma metáfora... porque é assim que a minha cabeça funciona)

<<Os dois – Temer e Maia –
tavam sozinhos num elevador.
Alguém ~peidou~.
O elevador chega ao térreo.
Tem um monte de gente pra entrar.
Aí um deles...
- o peidorreiro ou não? –
aponta para o outro e grita:
"cara, como você tá podre!
Que falta de educação!"

Basicamente isso que aconteceu.

Ciro: Complicador:

<<sempre podem ter ~os dois~
peidado juntos!>>


Ciro: Maia deve estar tão acuado, falando tão fino, que deve estar quase chegando ao tom de voz do Senador Randolfe (!)

Romulus: Pois é, Ciro...

<<Se alguém(s) peidou(aram),
agora já borrou(aram)...
a(s) cueca(s) mesmo!>>

rsrs

Ciro:

Janot não tentará terceiro mandato de procurador-geral da República
Oito subprocuradores-gerais da República são…
WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR

HOJE eles resolvem isso?!

Romulus: Como a gente vinha dizendo aqui no blog, Ciro.

"Tá fora de moda ~farda~ no plenário da Câmara".

<<Nenhum politico
- o que inclui o STF! –
se habilitou a segurar...
esse tranco!>>

<<Isso é ótimo:
- Essa bravata...
esse befe...
essa espada de Dâmocles...
- ... acabou!>>


A direita perde alavancagem...

Perde o poder de barganha com base na alusão a essa bravata.

<<De bônus:
Jungmann se queimou!>>

Antes era um Ministro "indemissível" - o que nunca deve existir!

Só se nomeia quem se pode demitir!

O outro indemissível – que anda muito “saidinho”, flertando – através da imprensa! – com os articuladores do “golpe no golpe” é...

- ... o Meirelles!

Ciro: Falta demitir esse (e vai acabar acontecendo, nem que seja para botarem um Armínio Fraga da vida no lugar)



Romulus: Mas, como disse, essa bravata acabou hoje.

<<"No STF só tem frouxo"
(e também na Câmara e no Senado),
como disse um certo Lula...
grampeado por um tal de Moro...
Pois eu digo:
Graças a Deus por essa frouxidão!>>

Se nenhum dos 3 poderes tem culhão para bancar um pedido de intervenção das FFAAs, então pra ter golpe militar só como 64 mesmo... com tanque na rua tomando a iniciativa e formando uma junta de governo.

(no lugar dos “frouxos”)

Alguém vê esse cenário?

Eu não.

O argumento "instituições funcionam normalmente" é importante demais, demais, demaaaais..., no Brasil!

Isso porque a hipocrisia e o formalismo fraudulento são o esporte nacional!

Veja-se que o próprio Jungmann ~terminou~ o seu anuncio de convocação das FFAA...

- .... ~com essas palavras~ !

E mais...

Sobre Jungmann se queimar, isso fortalece quem, além dele, tem boa interlocução com as FFAA.

(talvez direta com o ~Presidente~? Sem intermediário??)

#Jobim

- “Tchau, Tasso”?

"Carmen Lucia"??

<<"Henrique Meirelles”??
~GAY~ semi-assumido...
No país que mais mata gays
e travestis"??
Interlocução com as FFAA?!
HAHAHAHAHA
Conta agora a do papagaio,
Merval Pereira!!>>


(To na Suíça, Meirelles...
Vem me processar por difamação que eu te tasco é um beijo lascivo, seu lindo!
P.S.: Isso porque, sorry, mas “eu sei o que você fez no verão passado”...
Ex-colega de escritório de alguém um tanto indiscreto, digamos assim...
P.P.S.: Eu A-DO-RA-RIA que o Brasil fosse um país em que um gay semi-assumido pudesse ser o Comandante em Chefe das FFAA!
Mas...
Desculpa: esse não é o Brasil!
E mais: as bases que sustentaram socialmente o golpe fazem questão de que esse ~não~ seja o caso!
Abraço solidário, Meirelles!
#StopHomophobia, né??)


Ciro: FHC candidatíssimo:

OGLOBO.GLOBO.COM

*

Humor: teoria da conspiração ~tabajara~

Romulus: De repente, Ciro, como o Janot, Temer e Jungmann (e Maia?) também seriam...

- Agentes duplos??

- Infiltrados?

- O objetivo secreto seria fazer essa “gente morena (mas) indolente” tirar a bunda do sofá no domingo e ~lotar~ as manifestações por "Diretas Já"??

Sim, porque...

- Nada como o argumento (agora imagético!!) de "64 de novo não!!" para convencer quem ainda estava em cima do muro, né?

Ciro: Tipo.. até o Globo (!) tá dando:

OGLOBO.GLOBO.COM

Armas de fogo!!

POLÍTICA.ESTADAO.COM.BR

O comandante do Exército, general Eduardo da Costa Villas Bôas, afirmou nesta quarta-feira, 24, que o clima no comando da instituição e no Palácio do Planalto é de "choque" e "muita insegurança". As declarações do militar foram dadas a jornalistas em referência à crise no governo motivada pelas denúncias contra o presidente Michel Temer feitas com base nas delações dos empresários da JBS.

"Clima de consternação, de choque e de preocupação. Muita incerteza e muita insegurança até que as coisas se definam", disse o general, que deu uma palestra sobre defesa nacional na Fundação Fernando Henrique Cardoso (PSDB), na capital paulista, ao lado do ex-presidente da República.

O comandante comentou ainda o decreto do presidente Michel Temer nesta quarta-feira autorizando o uso das Forças Armadas na capital federal até o dia 31 de maio, após manifestações causarem confrontos em Brasília e provocarem depredação e incêndio em alguns ministérios. O militar garantiu que as Forças Armadas iriam agir respeitando a Constituição e garantindo a democracia.

"Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de preservar a ordem. Ficamos em uma situação de expectativa caso algo fuja ao controle", disse Villas Bôas.


E a GloboNews admite o sadismo:

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Romulus: Pois é...

<<o argumento "baderneiros"...
foi pelo ralo.
Lembra muito o argumento...
- ... "subversivos!", sabe... ¬¬ >>


Ciro: “mamãe, tô internacional!”


Conflict News (@Conflicts) | Twitter
TWITTER.COM




Romulus: Opa... “fama” mundial!

Tá com destaque no telejornal da TV pública francesa também!

“Certeza” agora que essas reformas e o austericídio são vistos pela banca internacional como muito “sustentáveis”... “consenso” na sociedade brasileira... e vieram pra ficar “20 anos” (!)

rsrsrs

Ciro, você, sempre com muita pertinência, fez a pergunta do ~bilhão~ (ui!) para todo o mercado financeiro:

- Comprou dólar como o Joesley, amigo?

- Não??

- Então sifu!!

(e eu vou rir pacas daqui do meu Franco Suíço de vocês, operadores!)


Ciro:

EPOCA.GLOBO.COM

Romulus: “Delação do Rocha Loures”??

Ele vai entregar quem?

O Temer??

Ah...

- Agora vai: Temer vai cair!

Ih, peraí um pouquinho...

“Temer”?

Aquele senhorzinho septuagenário golpista, de triste memória?

- Móóóór-reu, uai!

(rs)

Mas sério...

Se a PGR aceitar essa delação ~EU~, na pessoa física, vou baixar aí no Brasil para entrar com o pedido de impeachment do Janot!

Motivo?

“Desvio de dinheiro público”

- Compra, com o dinheiro público de...

- ... mercadoria inútil!

~Mais~ delação contra Temer?

Se precisa, então é porque Janot é um INEPTO!

E tem que ser impeachado do mesmo jeito!

Maria: Bom, eu ia fazer um longo comentário, respondendo ao João Antônio, mas os fatos falaram por mim!

A dinâmica da radicalização empurra para a repressão e a violência e o resultado é esse horror que se está vendo.

O Estado de exceção, temporário ou não, para o bem ou para o mal, está decretado até 2a. ordem.

E as FFAA estão no limite do desgosto e da impaciência.

Marco Aurélio disse que esperava não ser verdade a notícia.

A crise está longe do fim, que, no entanto, deve vir rapidamente, antes que o pior aconteça, obrigando as FFAA, contra (ou não!) o que dizem expressamente defender, tomar por conta própria a iniciativa de garantir, sim ~alguma ordem~ minimamente sob o império de alguma lei.

João Antônio: uma outra perspectiva: a entrada das FFAA invés de solucionar a crise, agrava. Não apenas isso: as próprias FFAA são levadas para o interior da crise, se deslegitimam perante o cidadão comum como último bastião da defesa da pátria, da moralidade e do modo de vida da população. Como disse antes: um general sem tropa é um nada de general.

Maria: Não concordo, João, mas respondo em seguida. Por ora, um artigo do Emir Sader que leva água pro seu moinho do movimento ascensional da resistência. Bom pro Romulus refletir também. Volto abaixo.

BRASIL247.COM

João Antônio: Emir recoloca o fator de longo prazo ao recontar a história e combina com as reivindicações do momento nesta história.

Mas é só o ponto de partida. Aqui nesta discussão a análise de longo prazo avançou consideravelmente mais.

Maria: Concordo, mas é o curto prazo, o amanhã, que hoje me parece a urgência maior.

Não tenho a impressão de que o partido do Estado, Globo/PRG etc. esteja liquidado, até porque o Temer, sim, está para cair a qualquer momento, e nada assegura a vitória do "partido do Congresso", se o nosso lado "radicalizar" para não aceitar nada nem ninguém exceto Diretas Já e fim das reformas.

Porque algum governo há de ter quando o Temer cair.

E como não existe governo sem chefe e Diretas Já não pode ser um decreto para amanhã, é urgente aceitar o Jobim para se ganhar 30 dias de discussão sobre o que fazer em seguida.

Lula não apoiar nem vetar Jobim é a visão política correta de estadista, porque sem isso os militares assumem o governo, já que o poder odeia o vácuo (e aí tudo pode acontecer, inclusive a rearticulação, senão dos atores, pelo menos dos interesses do "partido do Estado").

Romulus: perfeito! É exatamente dessa rearticulação direita PSDB / direita PMDB e similares / Juristocratas (STF/PGR) / Globo que eu falo.

“Radicalizar”, como propõe o João, é jogar a classe política ~extra~PT e satélites no colo da dobradinha Juristocratas/Globo – por falta de alternativa!

Repetindo-me:

Você acha muito difícil Janot/Globo/ e a direita na política se recomporem?

Só porque “estão de mal” nesta semana??

Ora, é num estalo!

Sai Temer e o Brasil "volta aos trilhos"!

Com a Lava a Jato continuando a tutelar a política, no caminho para a Juristocracia.

Mas com uma promessa solene à direita:

- Voltemos a 2015: lawfare só com o PT!


*

- <<Temer joga “bomba nuclear”... mas no próprio pé! 24/5: o dia em que o Golpe foi derrotado>>
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Achou meu estilo “esquisito”? “Caótico”?


- Pois você não está só! Clique na imagem e chore as suas mágoas:


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(http://jornalggn.com.br/blog/romulus/que-p-e-essa-ora-essa-p-e-romulus-por-o-proprio)


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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.

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