Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

7.1.18

Sergio Moro & Dario Messer, o doleiro: o elo “perdido” - e explosivo - ligando Lava Jato e Bane$tado


Sergio Moro & Dario Messer, o doleiro: o elo “perdido” - e explosivo - ligando Lava Jato e Bane$tado


Segundo fonte nossa na comunidade de inteligência europeia, os “operadores” do enterro do escândalo do Banestado – de longe o maior caso de corrupção de todos os tempos: mais de 134 bilhões! De dólares! – teriam recebido 0,8% desse montante para operacionalizar o “desmonte”. Por óbvio, entre os “coveiros” necessariamente se encontravam membros do Judiciário. Os “operadores jurídicos” do “enterro” também teriam, portanto, entrado no rateio desse butim.

Ou seja: 0,8% dos 134 bilhões de dólares.

Nada menos que 1.072 bilhão de dólares!

Vale lembrar que o juiz Sergio Moro, na qualidade de juiz de instrução, presidia as investigações então.

De maneira “inusitada”, o maior doleiro do Brasil, Dario Messer, foi então “poupado”.

Segundo matéria da Folha de São Paulo da época do escândalo do “Mensalão”, Messer teria enviado ilegalmente ao exterior ao menos USD 1 bilhão – somente de 1998 a 2003!

Isso mesmo: Polícia Federal e MPF encontraram movimentação de (ao menos) USD 1 bi! E isso apenas durante 5 dos longos anos da carreira do doleiro, que herdou o “negócio” do pai – esse último já quase centenário.

(e foragido; provavelmente no Uruguai)

Vale lembrar que, assim como no caso “Banestado”, apesar de novamente denunciado, Dario Messer, “estranhamente”, mais uma vez passou ileso – quase incógnito – pelo “Mensalão”.

Ironia: no “Mensalão”, mais uma vez, os nomes “Messer” e “Moro” voltam a se cruzar. Ainda que tangencialmente. Isso porque o juiz paranaense participou, como assistente, do julgamento no STF. Diz-se mesmo que teria chegado a redigir votos da Ministra Rosa Weber. Inclusive aquele, escandaloso, que condenou José Dirceu – sem provas – sob a alegação de que “a doutrina [a literatura jurídica] assim permite”.

[nota: apenas segundo esse ghost writer!]


Em 2015, no início da Lava Jato, Messer muda-se para o Paraguai. Nesse país, muito próximo do atual Presidente, goza de “santuário”.

Pergunta:

- Terá sido Messer alertado por alguém da Operação Lava Jato a fazer essa sua mudança – repentina – para o Paraguai?

- E a também, ao mesmo tempo, despachar parentes próximos para Israel?

A mudança de endereço de Messer para o Paraguai é, contudo, apenas parcial: visa apenas a proteger a sua pessoa. Isso porque embora no Paraguai resida, o centro de suas operações continua sendo o Uruguai. País esse que serve de base das operações da família Messer desde os tempos do pai de Dario, Mordko Messer. É certo, contudo, que segue sendo fácil supervisionar as operações do Paraguai, uma vez que um voo entre Assunção e Montevideo leva pouco mais de 1h. Reuniões presenciais, a salvo de interceptações, não seriam tão fáceis caso Messer tivesse seguido a família rumo a Israel, certo?

Chegamos então a 2017 e a novo escândalo: o FIFAgate. Mais uma vez Messer é “estranhamente” poupado. Para além de menção solta na imprensa esportiva, não houve nenhum destaque para o fato de representantes da gigante Nike terem mencionado o nome de Messer em depoimento ao FBI, nos EUA, em agosto de 2017.

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Notem que, ao longo dos anos, Messer seguiu operando sem ser incomodado pela Justiça americana – seja no Brasil, seja no Paraguai. Vale lembrar que no país de residência atual, o Paraguai, até base militar americana há!

Há indícios, segundo nossas fontes, de que, em troca do salvo conduto de que goza, Messer seja informante das agências de inteligência americanas. Ainda mais atuando no que os americanos sempre consideraram um local “sensível” para o fluxo de dinheiro frio: a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai. Com parentes abrigados em Israel, possivelmente a “cooperação” também se estenda à inteligência do país.

Aliás, vale ressaltar que parentes de Messer se mudaram para Israel (justamente!) no mesmo ano em que Messer partia para o Paraguai: 2015. Largaram para trás, no Brasil, carreiras promissoras no mundo da finança. Sim, na finança, é claro. Afinal, diz o ditado que “um fruto não cai longe da árvore” (que o gerou), não é mesmo?

Homem bomba, Messer é o maior pesadelo de Sergio Moro. Fonte primária nos revela, por exemplo, que nas reuniões de cúpula da Odebrecht, ainda no início da Lava Jato, dizia-se que havia alguém que, com muita facilidade, poderia parar Sergio Moro em dois tempos.

Não outro que...

- ... Dario Messer!

E é neste ponto que a narrativa de lá, da Odebrecht, casa com o que ouvimos de fontes nossas na inteligência europeia: para além de convicções “ideológicas” e cooptação financeira via “palestras”, o que teria tornado Sergio Moro um “operador” dos interesses americanos no Brasil seria o fato de o juiz, já havia muito, ser refém da inteligência americana. Afinal, os americanos têm também em seu poder o dossiê “Banestado”. Possivelmente, inclusive, em virtude da parceria com o próprio Dario Messer. Assim, desde o início da Lava Jato, conseguem empurrar Sergio Moro no sentido que determinam.

Isso explicaria, por exemplo, o esforço “heterodoxo” e (extremamente) artificial para trazer denúncias de corrupção na Petrobras, empresa sediada no Rio de Janeiro, para Sergio Moro, no Paraná. Usaram para tanto um velho conhecido, também de Banestado: Alberto Yousseff.

Mera coincidência?

Yousseff que, figurinha carimbada no submundo dos doleiros, pode até mesmo ter sido plantado no “esquema” que rolava na Petrobras. Isso porque, bastante antigo, era de conhecimento não apenas da classe política como também de todo submundo de “operadores” e doleiros. Um círculo, afinal, bastante restrito, em que todos se conhecem. “Operam” ora concorrendo ora, inclusive, em consórcio, quando as operações são grandes demais.

Como sabemos todos a esta altura, com direito inclusive a vazamentos para o Wikileaks, o “esquema” na Petrobras também era de conhecimento de outro ator chave nessa história toda:

-  A inteligência dos EUA.

Sim, a mesma que alimenta – e dirige – Sergio Moro.

E foi assim, através da “fortuita” (?) – e claramente marginal! – participação de Yousseff num esquema de décadas, que a jurisdição sobre a Petrobras (“carioca”) foi atraída para alguém que os americanos já tinham no Bolso: Sergio Moro, o juiz do Paraná.

Pensem comigo:

- De repente, as múltiplas estadias de Moro nos EUA – após o enterro do caso Banestado – podem ganhar um novo significado, não é mesmo?

Os tais cursos de “treinamento” em “lavagem de dinheiro”, para além da fachada – que provavelmente até existia, deviam contar “ademais” com, digamos... hmmm... “cadeiras” e “créditos” suplementares – clandestinos! – ministrados pela inteligência americana.

A propósito, vale lembrar que mesmo hoje, num mundo em que não há como garantir sigilo absoluto de comunicações remotas (nem mesmo de chefes de Estado), as mais que frequentes idas de Sergio Moro aos EUA sempre chamaram a atenção do público atento ao noticiário da Lava Jato. O álibi de “palestras” – pagas não se sabe por quem... – pode perfeitamente mascarar o verdadeiro objetivo: o recebimento, seguro, de instruções. Bem como de “dicas”, documentos e gadgets de espionagem.



(como, por exemplo, aquele que, em um par de horas apenas!, triou e degravou o grampo – ilegal – na conversa entre a Presidente Dilma e o Presidente Lula?
Quando, na sequência, o “juiz” Sergio Moro entregou – ilegalmente! – o seu login e senha no sistema da Justiça Federal ao jornalista Matheus Leitão, filho da também jornalista Miriam Leitão, para que Matheus, no lugar de Moro (!), fizesse o login e baixasse o áudio, para que esse fosse, ato contínuo, transmitido ao vivo na Globonews, causando grave perturbação da ordem pública?
Inclusive com “populares” (sic) cercando o Palácio do Planalto e ameaçando invadi-lo?)


*

Anta-gonista: sabe de nada!

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(rs)

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Janot: “a Lava Jato era muito maior do que nós

Lembram daquele diálogo entre Rodrigo Janot, então Procurador Geral da República, e o ex-Ministro da Justiça (e Subprocurador) Eugênio Aragão que precedeu o rompimento entre ambos?

Quando Aragão “mandou a real” sobre a sua grande decepção com a parcialidade (político-midiática) com que o outro tocava a Lava Jato em Brasília?

Reproduzo, aqui, as palavras do próprio Aragão, em carta aberta a Janot:


Da última vez que o abordei sobre esse assunto, em sua casa, o Senhor desqualificou qualquer esforço para salvar a indústria da construção civil, sugerindo-me que não deveria me meter nisso, porque a Lava Jato era “muito maior” do que nós.


[Romulus: isso depois de Janot regressar de viagem aos EUA de “cooperação”!]


(...)

Os meus eram os contatos sólidos que tinha no governo pelo meu modo de pensar, muito próximo ao projeto nacional que se desenvolvia (...).

(...)

Diferentemente do Senhor, não fiquei calado diante das diatribes políticas do Senhor Eduardo Cunha (…).

(…)

“A Lava Jato é maior que nós”?
Esta não pode ser sua desculpa. Tamanho, Senhor Procurador-Geral da República, é muito relativo. A Lava Jato pode ser enorme para quem é pequeno (…).


[Romulus: “pequeno” como um quinta-coluna, Aragão?
Como alguém que se dobra a chantagens do Império, em vista de “deslizes” do passado?]






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A cigana falou: "maktub, Sergio Moro"



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P.S.: a mesma fonte da inteligência europeia nos fez um alerta. Disse que, baseado em informes que recebera, embora estejamos mais seguros na Suécia e na Suíça, respectivamente, Wellington e eu deveríamos ficar “atentos” às nossas “rotinas”. Isso porque os fortes interesses que temos contrariado, que ao fim e ao cabo ultrapassam o território brasileiro, não têm muitos escrúpulos.

Torno público esse “toque” que recebemos de fonte confiabilíssima para, primeiramente, mais uma vez, dizer que não nos intimidarão. Em segundo lugar, porque é assim que se lida com ameaças: expondo-as à luz do dia. Dessa forma, caso Wellington ou eu tropecemos na rua, todos já saberão quem colocou o pé no nosso caminho.

Por fim, devo confessar que tenho tido problema é para acordar Wellington de manhã, para o trabalho. Isso porque o danadinho tem dormido que nem um bebê! (rs)


Cerrem as fileiras, companheiros!

Minha gente, o jogo em 2018 será ainda mais pesado do que eu já temia...

Pelo que vemos, parece que não é só em Curitiba que Cunha é chefe, não!

*

Aceito como elogio?

Sempre otimista, tomarei a “resposta” da dobradinha Moro/ Cunha [mais: Messer e seus “parceiros” de fora do Brasil] como um elogio ao nosso trabalho (100% não remunerado até aqui!), no Duplo Expresso.

Compreendo:

- A liberdade de que Wellington e eu gozamos vivendo na Suécia e na Suíça, respectivamente, bem como nossas parcerias com coletivos “undergound” de jornalistas investigativos estrangeiros, “hacktivistas”, juristas e autoridades (sem rabo preso!) estão incomodando.

Muito.

*

Para o bem ou para o mal, confesso que sou vítima da... “síndrome de Gabriela”!

Gabriela he! meus camaradas
Eu nasci assim, eu cresci assim
Eu sou mesmo assim
Vou ser sempre assim
Gabriela, sempre Gabriela!

*

“Cassandra” avisa: olho no “dossiê” que vem por aí

Alguma dúvida de que estão, neste exato momento, fazendo uma devassa nas nossas vidas?

Para quê?

Tentando achar “algo”, ora.

“Algo” a que sejamos... hmmm... “sensíveis”, digamos...

Algo que nos dobre...

Que nos traga à “razão” (sic), sabe?

*

Foi mal, galera!

Vai ser difícil... muito difícil!

(rs)

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Só tem medo de morrer quem é mal resolvido quanto à vida que levou. Certo, Zé Alencar?


Mas pouco adianta, na luta, morrer sem levar uma porrada de inimigo junto, certo?

Por isso, Deus abençoe os HDs externos – off-line!

Espalhado por 2 continentes!

Os antivírus e firewall envenenados, bem como os VPNs duplos!

(e os “hacktivistas” que nos apoiam!)


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Em vídeo: Duplo Expresso estreia 2018 com bomba - o elo Sergio Moro/ Dario Messer, o doleiro







- Áudio no Soundcloud:





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Bônus (1) - Casos Banestado vs. Lava Jato: um mesmo juiz, dois resultados completamente diferentes

Tudo começa quando um juiz ainda em fase inicial de carreira conduz uma investigação que tem como objeto um grande esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas operado por doleiros que atuam no interior do Paraná, próximo da região de tríplice fronteira. Em seguida é criada uma força-tarefa cujo resultado da investigação consegue produzir ações penais contra 631 acusados.

Estamos falando do caso Banestado, o maior esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro da história brasileira, que ocorreu no fim dos anos 90 e teve o juiz federal Sergio Moro à frente das investigações. Apesar do farto volume de provas colhidas contra grandes construtoras, grupos empresariais de mídia – dentre os quais a Rede Globo/ família Marinho – e personalidades do mundo político e empresarial, o caso foi encerrado de forma inexplicável na passagem do governo FHC para o de Lula.

Diferentemente da operação Lava Jato, no caso Banestado o juiz Moro não teve interesse em celebrar acordos informais de cooperação internacional nem fazer uso abusivo de vazamentos seletivos com a cobertura espetacular da mídia. Mesmo porque a Globo, por motivos óbvios, nada noticiava sobre o caso Banestado.

Tampouco os casos de lavagem de dinheiro resultaram em conduções coercitivas e prisões preventivas em série. A fraca atuação do juiz contribuiu efetivamente para a absolvição da maioria dos investigados por conta das prescrições e apenas alguns envolvidos de hierarquia menor chegaram a cumprir penas, brandas.

Não é verdade que a operação Lava Jato seja a “maior operação de combate à corrupção da história brasileira”. No caso Banestado, as remessas ilegais para o exterior atingiram a cifra de 134 bilhões de dólares, ou 433 bilhões de reais em valores atuais. Segundo trabalho conduzido pela perícia técnica da Polícia Federal, 90% das remessas foram ilegais e tinha origem em ações criminosas.

No caso Banestado a atuação do juiz Sergio Moro teve como resultado final poucos indiciamentos, sendo que boa parte deles puderam contar com a morosidade da Justiça e o instituto da prescrição a seu favor. Ou seja, muitos empresários, agentes públicos e doleiros que hoje são processados na operação Lava Jato já poderiam ter sido sentenciados no passado. Por causa da prevaricação e da “condescendência” de alguns agentes públicos, contudo, ficaram impunes para novamente praticar crimes.

Novamente: diferentemente da operação Lava Jato, o caso Banestado foi praticamente ignorado pela mídia. Isso pode ser explicado pelo fato de a investigação ter descoberto várias contas CC5 em nome de grandes empresas brasileiras de mídia, dentre as quais a Globo. Baseados na praça do Rio de Janeiro, os Marinho eram eles próprios clientes do doleiro Dario Messer, que conduzia suas operações de lavagem e evasão de divisas.

Para quem não é do mercado: as contas “CC5” foram criadas em 1969 pelo Banco Central para permitir a estrangeiros não residentes a movimentação de dinheiro no Brasil. Essas contas também eram o caminho para multinacionais remeterem lucros e dividendos ou internar recursos para o financiamento de suas atividades. Por dispensarem autorização prévia do BACEN, as CC5 viraram o canal ideal para a evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Uma vez estourado o escândalo Banestado, a operação abafa para encerrar de vez os trabalhos de investigação começou em 2001. Durante esse período, milhares de inquéritos foram abertos em todo o País. Contudo, nenhum político importante ou dirigente de grande empresa foi condenado de forma definitiva. A maioria das empresas envolvidas conseguiu negociar com a Receita Federal o pagamento de impostos devidos e, assim, encerrar os processos tributários e penais abertos contra si.

Em relação às empresas de mídia que usaram as contas CC5 para praticar evasão de divisas e lavagem de dinheiro, não se tratou apenas da Globo e dos Marinho. A quebra dos sigilos bancários revelou que o Grupo Abril fez uso frequente das contas CC5, tendo movimentado um total de 60 milhões de Reais. Já o Grupo SBT, do empresário Silvio Santos, movimentou 37,8 milhões de Reais segundo a investigação.

Se na esfera judicial o caso Banestado teve o seu fim escrito pelas mãos do juiz Sergio Moro, no Parlamento a apuração conduzida pela CPI do Banestado teve o mesmo destino. De maneira totalmente inabitual, essa Comissão Parlamentar encerrou os seus trabalhos sem sequer votar a minuta de relatório final!

Explica-se: o esquema das CC5 pegava de A a Z do sistema político, embora em proporções bastante diferentes. O maior implicado, evidentemente, era o PSDB. Afinal, desde 1994 o partido tomara conta da máquina federal bem como de várias máquinas estaduais relevantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Isso sem contar grandes municípios. No que tange ao PT, que acabara de chegar ao poder na esfera federal, o partido administrara até ali algumas prefeituras relevantes, como a de São Paulo, bem como os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Acre. Portanto, embora com graus bastante diferentes de exposição ao escândalo das CC5, ambos, PSDB e PT, acabaram atuando no sentido de enterrar, o mais breve possível, os trabalhos da investigação.

O que se viu nessa CPI foi a tentativa de se proteger os cardeais de ambos os partidos, bem como de blindar aliados citados na investigação. Por fim, registre-se que o encerramento da apuração se deu em dezembro de 2004. Já no ano seguinte, em 2005, surge o “escândalo” seguinte, o caso do “Mensalão”. Na prática, em termos editoriais, tratou-se de uma tentativa bem-sucedida da Globo de fazer “subir a pauta”, sepultando de vez o interesse em se investigar as contas CC5. Afinal, como dito acima, esse sistema fora utilizado pelos próprios irmãos Marinho para retirar dinheiro “frio” do grupo, como caixa dois, do Brasil.

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Bônus (2) - Como Dario Messer, o doleiro de estimação dos Marinho, lavou para a Globo o dinheiro proveniente do patrocínio da Nike

Chegamos agora à investigação iniciada pelo DoJ (Department of Justice) dos Estados Unidos que apura o escândalo de corrupção envolvendo a FIFA e outras entidades ligadas ao Futebol. No dia 18/08/2017 quatro executivos da gigante esportiva Nike prestaram esclarecimentos ao FBI sobre a relação da empresa com as diversas confederações pelo mundo.

Segundo os depoimentos, vários clubes brasileiros e federações de futebol foram apontados como participantes do esquema de pagamento de propinas. Também delataram a participação de doleiros no esquema, dentre eles: Oscar Frederico Jager, Favel Bergaman Vianna, Lisabelle Chueke, Henrique José Chueke, Antonio Oliveira Claramunt, Raul Henrique Srour, Benjamin Katz, Alberto Youssef e...

- ... Dario Messer.

A investigação dos EUA sobre a corrupção na FIFA revelou que o contrato de USD 160 milhões da CBF com a Nike, assinado em julho de 1996, rendeu pelo menos USD 15 milhões de dólares em propina ao ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira. O acordo foi intermediado por José Hawilla, então agente de marketing da CBF e sócio da Globo em empresas de comunicação. Pelo contrato, a Nike passaria a ser o fornecedor exclusivo de material esportivo da CBF por dez anos.

De acordo com a Justiça dos EUA, havia um esquema de propinas que envolvia a maior parte dos negócios internacionais no futebol. O contrato da CBF com a Nike foi assinado por Teixeira (CBF), José Hawilla (Traffic/ Globo), e quatro representantes da Nike. A CBF transferiu um percentual do valor dos pagamentos à Traffic. Segundo o FBI, a Nike concordou em pagar à Traffic USD 40 milhões, fora os USD 160 milhões estipulados no contrato. Este ajuste financeiro de USD 40 milhões não aparecia no contrato e teria sido lavado com ajuda de doleiros. Dentre eles, Dario Messer, o doleiro dos Marinho.

Segundo o Ministério Público dos EUA, J. Hawilla (o sócio da Globo) pagou a Ricardo Teixeira da CBF metade do dinheiro que ganhou no negócio de patrocínio, totalizando dezenas de milhões de dólares, como propina. A Nike, por sua vez, afirmou em nota oficial que a denúncia da Justiça dos EUA não indicou que a empresa estivesse ela mesma envolvida em conduta criminosa.

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Bônus (3) – 2017/ 2018: Dario Messer, o doleiro da famiglia Marinho, é novamente protegido por Sergio Moro

No presente, a mídia e a Lava Jato (em Curitiba e no Rio de Janeiro) tentam clara operação de diversionismo, atribuindo à personagem “Juca Bala”, um bagrinho, “protagonismo” (sic) nos diversos esquemas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas investigados. Ora, enquanto isso Dario Messer, o maior doleiro/ lavador do Brasil, segue operando tranquilamente no Paraguai, (deliberadamente!) fora do radar das autoridades brasileiras.

Em depoimento aos investigadores da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, o doleiro Vinicius Borin contou que Vinícius Claret, o tal “Juca Bala”, recebia o dinheiro do esquema da Odebrecht no Uruguai. Preso naquele país desde março, Juca Bala chegou recentemente ao Rio de Janeiro, acompanhado de muita “fanfarra”: sua chegada produziu muito barulho na grande mídia.

Evidente: Globo - e associadas anãs - cumprem, assim, a parte que lhes cabe na tática (concertada) de diversionismo.

Ora, até as pedras do Cais do Valongo sabem que “Juca Bala” chega ao Rio com trato já combinado: fechará (mais um!) acordo de “delação camarada” com os procuradores da Lava Jato. Não fosse assim, não teria, por livre e espontânea vontade, desistido (!) de se opor na Justiça uruguaia ao pedido de sua extradição para o Brasil.

A esse respeito, vale lembrar algo que antecipamos no Duplo Expresso no fim do ano passado: tratava-se de pedido de extradição meramente “cenográfico”, destinado a ser plantado – na mídia – pelo juiz Marcelo Bretas, aquele subprojeto de Sergio Moro vindo da Baixada Fluminense. Bretas buscava, assim, proteção nas instâncias superiores do Judiciário, uma vez que diversos desembargadores são clientes do esquema do qual Juca Bala faz parte. Bretas nada mais queria do que colocar uma faca no pescoço de desembargadores e de certos Ministros de Tribunais Superiores, inclusive do STF.

(pergunta: quem são os cariocas “eshperrrtosh” no STF, hein?)

Juca Bala usa como fachada dos negócios uma loja de surfe em Punta Del Leste, a Paddle Boards Uruguay, a fim de justificar o padrão de vida que leva naquele rico balneário. O esquema operado por ele é similar ao de outros esquemas de lavagem de dinheiro no Brasil, que consiste em fazer chegar até os locais indicados pelos clientes cédulas de real, euro ou dólares, transportadas por carro forte a depender do volume.

Até aí a narrativa veiculada na grande imprensa é verídica. Fica faltando apenas um pequeno “detalhe”, (diligentemente!) sonegado pela dobradinha Globo/ Lava Jato:

- Juca Bala nunca foi o cabeça do gigantesco esquema de lavagem e evasão de divisas em que trabalha!

- Ele sempre foi apenas um preposto de Dario Messer, esse sim o maior doleiro do Brasil.

- E, por “coincidência”, um antigo conhecido do juiz Sergio Moro.

– Bem como, evidentemente, de seus “amigos” na inteligência dos EUA.


Eis metáfora esclarecedora:

- Se Dario Messer fosse o “bicheiro”, ou seja, o banqueiro do jogo do bicho, o tal “Juca Bala” não passaria de um dos seus (modestos) “apontadores”!

– Sim, apontadores: aqueles cidadãos, humildes, que ficam sentados em banquinhos espalhados pelas esquinas do território do bicheiro. E que passam seus dias a tomar nota dos jogos de quem resolve “fazer uma fezinha”.

- Repito: Messer & Juca Bala – o bicheiro e o apontador!


A primeira vez em que Messer apareceu no radar da Justiça brasileira foi no escândalo do Banestado, como grande operador na remessa de divisas via contas CC5. Naquela oportunidade, teve “sorte” e conseguiu se safar. Não sem a ajuda de uma investigação judicial “malconduzida”, que só “logrou” chegar a alguns cabos e sargentos da hierarquia da lavagem de dinheiro. Ficaram de fora generais do esquema criminoso, bem como as empresas e autoridades que dele se serviam.

Nascido no bairro chique do Leblon, no Rio de Janeiro, a família de Messer tinha passagem prévia pelo Paraguai. Dario conseguiu obter assim, sem muita dificuldade, a nacionalidade daquele país.

Proximidade com o poder: o atual Presidente do Paraguai, Horácio Cartes, refere-se a Mordko Messer como o seu “segundo pai”. Trata-se, evidentemente, do pai de Dario. Num trocadilho inteligente, o jornal paraguaio ABC Color chamou Dario Messer de “gran hermano” de Cartes. Usou essa expressão no lugar “hermano mayor”, que seria a tradução correta para “irmão mais velho”. O uso de “gran hermano”, ou, em português, “grande irmão”, indica o verdadeiro papel que Messer exerce no Paraguai:

- A eminência parda.

- Dario Messer (dir.) e o Presidente do Paraguai, Horácio Cartes, visitam Jerusalém.
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Dario Messer possui, portanto, grande influência na política do país vizinho. Circula, ademais, com grande desenvoltura nos meios financeiros e empresariais paraguaios.

A história da relação entre Cartes e o clã Messer teve início nos anos 1980. Mordko Messer, o patriarca, deu apoio moral e financeiro a Cartes quando o político tentava se defender de acusações de evasão de divisas.

- Bem... digamos, “no mínimo”, evasão de divisas, sabe...
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Passada a “turbulência”, Dario Messer passou a gozar de grande “prestígio” junto ao presidente Cartes.

*

Partida súbita: logo que tiveram início as investigações da operação Lava Jato, Dario Messer transferiu sua residência para o Paraguai. Despachou, ademais, parentes próximos para Israel.

A história se repete?

Da mesma forma que sumira da investigação no caso Banestado, que morreu na jurisdição de Sergio Moro, o maior doleiro do Brasil em atividade – e operador predileto do maior conglomerado de comunicações do país, a Globo – passa incólume diante daquela que se autointitula “a maior investigação de corrupção de todos os tempos”, a Lava Jato.

Trata-se, em realidade, do segundo maior...

- ... acobertamento da história dos crimes do colarinho branco do Brasil.

Perde, evidentemente, para o maior acobertamento: o caso Banestado: 134 bilhões... de dólares!

Lembrem: com direito, segundo nossa fonte na inteligência europeia, ao pagamento de "pedágio" de 0.8% desse total para que as investigações fossem "descontinuadas".

Ou seja: 1.072 bilhão!

Repito: de dó-la-res!

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Extras

QUA, 22/11/2017 - 20:42
ATUALIZADO EM 23/11/2017 - 07:16
JORNAL GGN

(Luiz Augusto França, Marco Bilinski e Vinicius Borin são peixes graúdos no mundo das empresas offshore. Os procuradores só cobraram dos três a multa de R$ 3,4 milhões de reais. Estima-se que receberam comissões da ordem de 96 milhões de dólares)

(...) é estranho também que os procuradores da república de Curitiba tenham omitido da delação o doleiro por trás das maiores operações realizadas pelo grupo (Odebrecht): Dario Messer.

Em sua delação, Vinícius Borin aponta o que seria o caminho do dinheiro sujo da Odebrecht. Borin diz que a Odebrecht fazia transferências para offshores dos sócios do Meinl Bank, incluindo ele próprio, e estes, depois de ficar com a comissão de 2%, encaminhavam os valores para empresas do advogado Rodrigo Tacla Durán no exterior. Este remetia os recursos para Vinícius Claret, o Juca Bala, no Uruguai.

Juca tem uma loja de surf em Punta Del Lste, a Paddle Boards Uruguay, mas é só fachada. Ele é conhecido por suas operações de lavagem de dinheiro no Brasil. Juca Bala tem um esquema que faz chegar até o endereço indicado cédulas de real, transportadas por carro forte.

O esquema foi descoberto na investigação envolvendo ex-governador Sérgio Cabral. Tacla Durán nega participação nesse esquema, mas sabe que ele existe. E mais: ele tem provas Juca Bala não é o cabeça do esquema. Ele trabalha para Darío Messer, apontado como o maior doleiro do Brasil e antigo conhecido do juiz Sergio Moro. Messer apareceu no escândalo do Banestado, como grande operador, mas conseguiu se safar.

Messer nasceu no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, e seu pai é paraguaio — por isso, ele tem cidadania paraguaia. No país vizinho, tem grande influência política. Seu pai foi amigo do atual presidente,  Horácio Cartes. O combativo e influente jornal ABC Color, de Assunção, publicou reportagem sobre essa proximidade.

A relação entre os 2 viria dos anos 1980. O pai de Darío Messer, Mordko Messer, teria acolhido Cartes “afetiva e economicamente” quando o político tentava se livrar de acusações de evasão de divisas naquela década. Hoje, segundo o jornal, Darío Messer é como um irmão para Cartes, conhecido também HC. Messer, por sinal, depois que estourou a Lava Jato, teria transferido residência para o Paraguai.

O nome de Messer não aparece na Lava Jato, da mesma forma como sumiu do caso Banestado, que morreu na jurisdição de Moro. Estas são linhas de investigação que devem ser perseguidas para conhecer efetivamente o submundo do caixa 2 no Brasil. O que está na superfície é glamouroso.

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26/12/2017
DCM

(...)

Luiz Augusto França, Marco Bilinski e Vinicius Borin são peixes graúdos no mundo das empresas offshore. Os procuradores só cobraram dos três a multa de R$ 3,4 milhões de reais. Estima-se que receberam comissões da ordem de 96 milhões de dólares.

Borin contou que Vinícius Claret, o Juca Bala, recebia o dinheiro do esquema no Uruguai. Preso naquele país desde março, ao lado do sócio Cláudio Fernando Barbosa, o “Tony”, Juca chega ao Rio de Janeiro essa semana, sob escolta da Polícia Federal, para fechar um acordo de delação com os procuradores da Operação Calicute, versão da Lava Jato no Rio.

Entenda o papel dele:

Em sua delação, Vinícius Borin aponta o que seria o caminho do dinheiro sujo da Odebrecht. Borin diz que a Odebrecht fazia transferências para offshores dos sócios do Meinl Bank, incluindo ele próprio, e estes, depois de ficar com a comissão de 2%, encaminhavam os valores para empresas do advogado Rodrigo Tacla Durán no exterior. Este remetia os recursos para Vinícius Claret, o Juca Bala, no Uruguai.

Juca tem uma loja de surfe em Punta Del Leste, a Paddle Boards Uruguay, mas é só fachada. Ele é conhecido por suas operações de lavagem de dinheiro no Brasil. Juca Bala tem um esquema que faz chegar até o endereço indicado cédulas de real, transportadas por carro forte.

O esquema foi descoberto na investigação envolvendo ex-governador Sérgio Cabral. Tacla Durán nega participação nesse esquema, mas sabe que ele existe. E mais: ele tem provas de que Juca Bala não é o cabeça do esquema. Ele trabalha para Dario Messer, apontado como o maior doleiro do Brasil e antigo conhecido do juiz Sergio Moro. Messer apareceu no escândalo do Banestado, como grande operador, mas conseguiu se safar.

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Artigos anteriores:

4.1.18


(Falso!) moralismo por grana: Moro & “DD” – reféns de Eduardo Cunha – sequer são originais!

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(Falso!) moralismo por grana: Moro & “DD” – reféns de Eduardo Cunha – sequer são originais!

Por Romulus Maya

A comunidade do nosso Blog continua debruçada sobre os esqueletos que tem Sergio Moro no seu armário curitibano...

“Esqueletos” esses que tornaram Moro (mais um) refém de...

- ... Eduardo Cunha!

Sim, Cunha...

A “eminência (mais do que nunca...) parda” que – justamente hoje, vejam só! – “volta à mídia”...

3.1.18


Como Eduardo Cunha "opera" Sergio Moro - e como ambos, juntos, "operam" a imprensa

Por Romulus Maya

Folha de São Paulo (sempre ela) plantou na sua edição de hoje “entrevista” (sic) com Carlos Fernando dos Santos Lima. Nela, o Procurador - e também a Folha, é claro - tentam lançar um certo "balão de ensaio"... uma tentativa de “vacina”... um “álibi jurídico-estratégico” para “explicar” (sic) as (obscenas!) vantagens que a Odebrecht comprou das mãos da Máfia de Curitiba.

Problema: o tal "álibi" ensaiado pela dobradinha Carlos Fernando/ Folha é (flagrantemente) tosco demais para ser crível!

Quer dizer...

Ao menos para nós aqui no Blog...

E, é claro, também para o - mui esperto - Eduardo Cunha!

2.1.18

Como Eduardo Cunha colocou Sergio Moro no bolso

 Publicado 28/12/2017 - 21:38 
 Atualizado 2/1/2018 - 0:49 
Como Eduardo Cunha colocou Sergio Moro no bolso
Por Romulus Maya
- Eduardo Cunha - o rei dos dossiês: sua coleção começa com aquele produzido pela Kroll em 2015 sobre as “e$tripulia$” da “panelinha de Curitiba”, à época da notória advogada Beatriz Catta Preta.
- Operador das antigas, Cunha contaria ainda com outro sobre o caso Banestado.
- É bastante, mas isso não é tudo. Tendo em mãos o dossiê da Kroll e do Banestado, o ladino Eduardo Cunha conseguiu mais um trunfo – e, desta vez, com a ajuda decisiva (involuntária) do PT:
- “Operou” o PT na “CPMI da fábrica de delações” para adquirir a alavancagem final de que precisava sobre Sergio Moro;
- Instruiu os seus homens na Comissão, Carlos Marun à frente, a aprovarem a oitiva de Rodrigo Tacla Durán, requisitada pelos parlamentares do PT.
- De posse do depoimento explosivo, Cunha “presenteou” Sergio Moro com a “inesperada” (?) exclusão do mesmo do relatório final. Mediante a contrapartida da manutenção do status de “preso” fake, “clandestino”, de Cunha. Bem como a limitação do total das suas condenações ao “diminuto” (diante de sua ficha corrida) caso do campo de petróleo em Benin.
- Tudo isso conduziria à “liberdade” precoce de Eduardo Cunha. Não da cadeia (onde já não estava), mas da condição de “clandestino”, aquele que não pode ser visto circulando por aí.

Prevaricadores: há 1 ano Lava Jato esconde corrupção de juízes e procuradores


Prevaricadores: há 1 ano Lava Jato esconde corrupção de juízes e procuradores
Todos vimos nesta véspera do Ano Novo (abismados!) a tentativa de (nova!) chantagem por parte de Eduardo Cunha sobre juízes e procuradores da Lava Jato. Chantagem essa "prestimosamente" transmitida pela Folha de São Paulo, na forma de "notinha" publicada por Jânio de Freitas.

E - pasmem - prontamente retransmitida por blogueiros "progressistas". Esse Eduardo Cunha...

Contudo, vale lembrar que não é só Cunha quem tem o dossiê "propina no Judiciário/ MP". A Odebrecht, para arrancar o “acordo” de "delação dos 77 executivos" mais a (suprema!) "leniência" para a empresa, também deu um “tira-gosto”. Encaminhou à PGR, no ano passado, uma amostra das propinas pagas a juízes e procuradores.

Prevaricando, Fachin esconde tais denúncias há 1 ano!

Também prevaricando, Rodrigo Janot, o ex-PGR, já fizera antes uma “filtragem” da “amostra” fornecida pela Odebrecht.

“Amostra” essa portanto, dada a sua origem, também já “filtrada” anteriormente pela própria Odebrecht! Tal processo de "filtragem" vem sendo feito, desde o início da (alegada!) “investigação” que ela “sofre”. É diligentemente levada a cabo pela direção da empresa em conjunto com o departamento de TI. À frente do "desmonte"Maurício Ferro, cunhado de Marcelo Odebrecht. Justo ele, livrado por Sergio Moro & "DD" até mesmo de investigação - que dirá então de denúncia, julgamento e apenamento!

Hmmm...


(A esse respeito, conforme prometido, publicaremos relato de fonte de dentro da Odebrecht ainda nesta semana. A fonte revela os bastidores desse “esquema” Odebrecht/ “DD”/ Moro de “investigação” combinada.
O que deveria resultar – ato contínuo! – na prisão em flagrante de TODOS os envolvidos, por óbvio.
Por obstrução da Justiça, falsidade ideológica e fraude processual continuada.
Aliás, antes disso ainda devemos publicar prova DOCUMENTAL desses crimes por parte de Moro, “DD” & Procurador Roberson “PreçoBom”.
Aguardem!
Mas vale lembrar: como a PF também está no esquema, qualquer cidadão pode - e deve - dar voz de prisão diante de um crime em flagrante!
A esse propósito, parece que vai ter uma penca de "cidadãos" lá em Porto Alegre, no próximo dia 24/1...
Todos eles doidos para exercer esse e outros direitos - e deveres! - cívicos, sabe...)


“Fachin prevaricando”?

Por falar em Ministro relator da Lava Jato no STF...

E essa investigação da Aeronáutica sobre o acidente que vitimou o Min. Teori Zavascki que não acaba nunca (e permanece sigilosa), hein?


Vale lembrar que até um jovem Governador de Estado (!) que ameaçava os interesses da Odebrecht com denúncia de corrupção da empresa já foi assassinado, nos anos 90 – em plena São Paulo!

31.12.17


Ratos se entendem? Folha transmite chantagem de Eduardo Cunha ao Judiciário


Folha transmite chantagem de Eduardo Cunha ao Judiciário: ratos se entendem pro Réveillon?
Segue fazendo estragos a exposição que fizemos no Duplo Expresso do arranjo Judiciário/ Eduardo Cunha para que esse não permanecesse preso, mas sim... hmmm... “clandestino”, digamos, Brasil afora. Mais: “clandestino” – i.e., (apenas!) sem poder ser visto circulando por aí – também por tempo reduzido.
A coluna de Jânio de Freitas de hoje, 31/12!, na Folha de São Paulo veicula, sem muita sutileza, uma certa “notinha” que teria vindo diretamente do... “cárcere” (sic!).
O conteúdo?
– Nova ameaça de Eduardo Cunha ao Judiciário: a revelação da – muito bem escondida até aqui – corrupção de juízes e procuradores.
A fonte de Jânio?
– “Amigos do ‘preso’”.
(que não está preso!)
Não me atreveria a querer dar lição a esse decano do jornalismo político brasileiro, a quem tanto aprecio e admiro. Mesmo porque há evidente interesse jornalístico no conteúdo da tal “notinha”.
Entretanto, há que se manter sempre o cuidado para não se deixar pautar pela fonte, certo?
Bem...

Se já é assim em circunstâncias normais...

Que dirá quando a tal da “fonte” é não outro que...
- ... Eduardo Cunha!

- Que tenta, assim, manter a chefia da Lava Jato!

(conquistada, também, com chantagens e dossiês!)

30.12.17


Ratos caem (fora!) do navio: Folha segue implosão de Moro, “DD” & Odebrecht


Ratos caem (fora!) do navio: Folha segue implosão de Moro, “DD” & Odebrecht
Por Romulus Maya
Uma semana depois, a Folha de São Paulo volta a registrar – mesmo que com toda a discrição – os fortes indícios de fraude na “investigação” (combinada!) Odebrecht/ Lava Jato.
Por solidariedade profissional, recomendamos aos “colegas” do PIG - e, surpreendentemente, também da blogosfera! - que acelerem o cronograma de desembarque do... “Titanic”. Isso porque faltam agora apenas alguns dias para publicarmos o relato que desmascarará, de vez, a Lava Jato.
Presente de Ano Novo para Moro & “DD”?
Que nada: presente para o Brasil!

26.12.17


Curitiba: depois de chantagear Aécio/ Gilmar (via Globo) alvo agora é Rodrigo Maia (via Folha)



 Atualização 26/12 (2)  do artigo "'Quadrilha'? Folha, Moro, 'DD' e Odebrecht tentam 'vacina' após serem desmascarados", de 25/12/2017.

Depois da Folha (22/12), veio o Globo (23 e 24/12), depois o Estadão (25/12) e agora (26/12) o círculo se fecha, novamente com a Folha:


Curitiba: depois da Folha, Estadão passa recibo de que a casa ("construída" pela Odebrecht!) caiu!


 Atualização 26/12 (1)  do artigo "'Quadrilha'? Folha, Moro, 'DD' e Odebrecht tentam 'vacina' após serem desmascarados", de 25/12/2017.

Depois da Folha é vez de o Estadão...
... soltar, em conluio com a Lava Jato, uma tentativa de "vacina" (tabajara!) - e em pleno Natal! (rs):

25.12.17


“Quadrilha”? Folha, Moro, “DD” e Odebrecht tentam “vacina” após serem desmascarados

 Publicado 25/12/2017 - 13:58
 Atualizado 26/12/2017 - 12:06 
 
“Quadrilha”? Folha, Moro, “DD” e Odebrecht tentam “vacina” após serem desmascarados
Por Romulus Maya
Em associação (criminosa?) ao jornal Folha de São Paulo, os Procuradores de Curitiba (“DD”, “PreçoBom”, Carlos Fernando e demais comparsas) e a Odebrecht correm para fazer “hedge” (*), às vésperas do Natal!, depois das revelações (bombásticas!) feitas no programa Expresso da Manhã, do Blog O Cafezinho, ao longo da semana passada. Principalmente nas emissões dos dias 18 e 20/12/2017, linkados abaixo.

[(*) “Hedge o que é?
A estratégia do hedge consiste em assumir uma posição comprada ou vendida em um (...) investimento, visando minimizar ou eliminar o risco”.
Tradução para o presente caso: venda “Lava Jato” correndo! “Papel” se tornou tóxico!]

Não adianta, “DD”... a casa JÁ caiu!
Saiam vazados, você e seus comparsas, para o Consulado Americano!
Mas, coração mole, recomendo uma vez mais:

24.12.17


Chantagem de Moro/ Globo sobre Gilmar: Eduardo Cunha (e traidores!) articulam prisão de Lula? E "caixinha"?

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Chantagem de Moro/ Globo sobre Gilmar: Eduardo Cunha (e traidores!) articulam prisão de Lula? E "caixinha"?
Por Romulus Maya
No artigo de ontem, “Traição: Moro & “DD” rifam Aécio (e até Huck!) para abafar Tacla Durán – e via Globo!”, identificamos tentativa de chantagem – clandestina! – da dobradinha Globo/ Lava a Jato para cima de Aécio Neves.
Supusemos que o alvo da pressão seria, na verdade, Gilmar Mendes, que vem tomando decisões contrárias aos interesses da meganhagem da Lava Jato. Sabem da proximidade entre Gilmar e Aécio e tentam chantagear o Ministro ameaçando detonar o Senador mineiro – o que, convenhamos, diferentemente de o que ocorre com o ex-Presidente Lula, não seria lá muito difícil.

23.12.17


Traição: Moro & “DD” rifam Aécio (e até Huck!) para abafar Tacla Durán – e via Globo!

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Traição: Moro & “DD” rifam Aécio (e até Huck!) para abafar Tacla Durán – e via Globo!
- Flagrante: acossados, Moro e “DD” chantageiam (clandestinamente!) Aécio (e até Luciano Huck!), via Globo (opa!), para tentar abafar rojão #TaclaFuraBolha!
- Inútil: esse “pedido” de resgate desesperado foi pescado por amigo esperto e, na sequência, analisado aqui no Blog.
- Provável recado de Moro, “DD” e demais membros da “panelinha de Curitiba” – passado pelos “solícitos” irmãos Marinho:
“De mafiosos para mafiosos, por intermédio de famiglia mafiosa:
- Aécio, ou você nos salva do #TaclaFuraBolha mexendo os seus pauzinhos no STF e no Congresso, como fez para safar a si mesmo em outubro último, ou jogamos a (sua) merda no ventilador.
- Já que fala tanto com o seu ‘brother’ Gilmar Mendes, como vimos pelos grampos, mande ele parar – imediatamente – de conceder decisões em nosso desfavor, como a proibição de conduções coercitivas, determinada por ele nesta última semana.
Senão...
Já sabe...
- Último aviso, capisce?
Ass.: ‘DD’”.
- Burrice em Curitiba não tem limite: repetindo o erro crasso de Janot, no desespero, abrem fronts concomitantes à esquerda e à direita. Perguntem a Hitler se isso acabou bem...
- Burrice (ou cooptação) na chamada “mídia alternativa” tampouco é pequena: estão todos servindo de bucha de canhão de Sergio Moro & “DD”: repercutem o instrumento da chantagem! Nem ao menos se perguntam sobre o “inusitado” de “DD”, via Globo!, atacar um político do PSDB!
- Até quando? Ai, ai... tá puxado demais, Brasil!

20.12.17


Dobradinha Cunha/ Moro intimida jornalista – e até mesmo parlamentares da oposição?



Infiltração? As (diversas!) articulações em favor da dobradinha Cunha/ Moro... no “nosso” (?) campo!


Infiltração? As (diversas!) articulações em favor da dobradinha Cunha/ Moro... no “nosso” (?) campo!


🤣 O (literalmente!) “inacreditável” artigo de Nassif em defesa de... Eduardo Cunha - e Sergio Moro!

Confesso: estou perdido em algum lugar entre o choque e...


- ... o rolar no chão de tanto rir!


Juro! Quase entrando em convulsão!

E não é para menos, minha gente!

Alertado por um intrigado observador da política nacional, leio o “inacreditável” – literalmente, no caso! – post que Luis Nassif publicou hoje mais cedo em seu Blog.

Mais abaixo, o meu comentário.


(feito publicamente lá mesmo no GGN.
May God bless printscreen!)

18.12.17



16.12.17



Fator Tacla Durán: quem barra depoimento bomba é tabelinha Moro-Eduardo Cunha!


Fator Tacla Durán: quem barra depoimento bomba é tabelinha Moro-Eduardo Cunha!



Por Romulus Maya, para O Cafezinho

- Casa caiu: advogado de Lula faz "live" bomba com Tacla Durán. E (pior!): Moro & "DD" já passaram recibo - "molhado"!



- Dr. Cristiano Zanin protocola recurso no TRF contra a mentira deslavada de Sergio Moro, que diz “desconhecer” o endereço de Tacla Duran na Espanha, para não o ouvir. Para “bombar” (literalmente!) esse recurso, Zanin anexa vídeo em que já toma o depoimento de Tacla Durán. E diante de um tabelião! Ui!

- Moro & “DD”, no desespero, passam recibo (das calças sujas) e vazam “denúncia” (fajuta!) contra Tacla, aos 47 do segundo tempo, à sua assessoria de comunicação. Digo, ao site “Anta-gonista”!

- Publicaram – às 22h de uma sexta-feira! – uma “denúncia” (rs) contra Tacla Durán. Escrita – e assinada! – pelos Procuradores da gangue do “DD” – na própria sexta-feira 15 de dezembro!!

- Entenderam? O desespero é tanto que até “DD” & Moro se viram forçados a parar de tentar tapar o sol com a peneira: eles mesmos contribuem agora, também, para a (gloriosa!) hashtag #TaclaFuraBolha, citando-o na “imprensa” (sic)!

- De novo: às 22h! De uma sexta-feira!

- A casa caiu em Curitiba! De vez!

- E mais: não se surpreendam se “DD” e Moro "esquecerem" toda a (mui!) rica “carreira” do notório Eduardo Cunha! Não se surpreendam, tampouco, se, como resultado disso, Cunha sair da “cadeia” (?)... e num futuro bem próximo!

- Explico: quem negociou, pessoalmente!, com o próprio Moro!, a retirada das referências ao “amigo pessoal” (sic) do “juiz” (?) Sergio Moro, Carlos Zucolotto, e a Tacla Durán, do Relatório final da CPMI da JBS foi o mesmo...

Tchan-tchan-tchan-tchan!

- ... Eduardo Cunha! - o chefe da Lava Jato! 






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