A barganha do PT com a Finança e os EUA: foi-se o projeto nacional?
A seguir, republicamos texto seminal que saiu aqui no Duplo Expresso em fevereiro deste ano, sob o título “Golpe do Judiciário e invasão americana: por que o PT não dá nome aos bois?”. Sete meses depois nos ajuda a compreender melhor a barganha que o “PT jurídico” e seu expoente Fernando Haddad tentam fechar com a Finança transnacional e o Deep State americano, abdicando definitivamente de um projeto nacional para o Brasil. Projeto ao qual, como se vê, o Partido dos Trabalhadores, dadas as suas contradições ideológicas internas, nunca chegou a ser aferrado. O texto foi elaborado por observador privilegiado, e qualificado, da política nacional. Um economista desenvolvimentista sênior que trabalhou no Governo Lula. Mesmo que se discorde das teses que apresenta, são um excelente ponto de partida para o “que fazer?” de 2018 – e, principalmente, além.
No fim, as (sempre) sábias palavras do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, na sua participação semanal no Programa Duplo Expresso.
Mene mene tekel upharsim: estava escrito na parede. E teve profeta que avisou.
R O M U L U S br.com - política, economia, direito, relações internacionais e coisas que não (?) têm nada a ver com isso tudo aí. Advogado internacionalista. 8 anos exilado do Brasil... Conta na Suíça sim, mas não numerada e (mais importante) sem numerário! Dono da Maya, Chihuahua socialista engajada do Facebook.
Destaque:
Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?
Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...
30.9.18
29.9.18
Exclusivo: Lula recusa encarnar cabo eleitoral “fake” e Golpe salva “PT Jurídico” calando ex-Presidente
Exclusivo: Lula recusa encarnar cabo eleitoral “fake” e Golpe salva “PT Jurídico” calando ex-Presidente
💣 Exclusivo: Lula recusa encarnar cabo eleitoral “fake” e Golpe salva “PT Jurídico” calando ex-Presidente
Por Wellington Calasans & Romulus Maya
Lula não vê como provável, no contexto do Golpe, a hipótese de Haddad vencer a “eleição”. Acreditaria, ao contrário, que o afunilamento na “reta final” da campanha haverá de revelar que Haddad teria sido usado – assim como Bolsonaro – como um cavalo paraguaio. Ambos seriam em realidade instrumentos, deliberadamente ou não, da mais escancarada fraude eleitoral da História: a “vitória” do – sem voto – Geraldo Alckmin.
Ao longo do dia de ontem passou a haver a desconfiança de que, nas entrevistas que fora autorizado a conceder, Lula não interpretaria o papel que esperavam dele: o de cabo eleitoral. Mais do que isso, o de um cabo eleitoral crédulo, estilo Poliana, apto a contribuir para o esforço – notem: “suprapartidário”! – de normalização destas “eleições 2018” (sic). O “PT jurídico” e o Golpe (i.e., a sua face mais ostensiva) passaram a temer que, ao contrário, transparecesse a ideia de que Lula não acredita em uma disputa honesta, em que o PT pudesse, de fato, sair vitorioso.
Uma entrevista de Lula com tal conteúdo – a poucos dias do pleito – seria nitroglicerina pura.
O esforço para apagar tal incêndio potencial foi, uma vez mais, “suprapartidário”. Com uma mão o “PT jurídico” deu – através do “bom policial” Ricardo Lewandowski. E, com a outra, o Golpe (i.e., a sua face mais ostensiva) tirou – com o “mau policial” Luis Fux. No final, na foto saíram bem tanto o “mocinho” como o “bandido”: de novo!
💣 Exclusivo: Lula recusa encarnar cabo eleitoral “fake” e Golpe salva “PT Jurídico” calando ex-Presidente
Por Wellington Calasans & Romulus Maya
Lula não vê como provável, no contexto do Golpe, a hipótese de Haddad vencer a “eleição”. Acreditaria, ao contrário, que o afunilamento na “reta final” da campanha haverá de revelar que Haddad teria sido usado – assim como Bolsonaro – como um cavalo paraguaio. Ambos seriam em realidade instrumentos, deliberadamente ou não, da mais escancarada fraude eleitoral da História: a “vitória” do – sem voto – Geraldo Alckmin.
Ao longo do dia de ontem passou a haver a desconfiança de que, nas entrevistas que fora autorizado a conceder, Lula não interpretaria o papel que esperavam dele: o de cabo eleitoral. Mais do que isso, o de um cabo eleitoral crédulo, estilo Poliana, apto a contribuir para o esforço – notem: “suprapartidário”! – de normalização destas “eleições 2018” (sic). O “PT jurídico” e o Golpe (i.e., a sua face mais ostensiva) passaram a temer que, ao contrário, transparecesse a ideia de que Lula não acredita em uma disputa honesta, em que o PT pudesse, de fato, sair vitorioso.
Uma entrevista de Lula com tal conteúdo – a poucos dias do pleito – seria nitroglicerina pura.
O esforço para apagar tal incêndio potencial foi, uma vez mais, “suprapartidário”. Com uma mão o “PT jurídico” deu – através do “bom policial” Ricardo Lewandowski. E, com a outra, o Golpe (i.e., a sua face mais ostensiva) tirou – com o “mau policial” Luis Fux. No final, na foto saíram bem tanto o “mocinho” como o “bandido”: de novo!
#EuNão: manifesto contra o fascimo-chic que deu certo
#EuNão: manifesto contra o fascimo-chic que deu certo
🤷♂ #EuNão: manifesto contra o fascimo-chic que deu certo
Por Maria Eduarda Freire, Luiz Moreira & Romulus Maya
Quando um movimento político se diz apartidário já é uma construção ideológica. A quem serve o movimento #elenão? O “ele” é uma fulanização que pode ser apontada a qualquer um. Dessa forma, pode ser instrumentalizado por qualquer interesse em disputa que “não” quer perder. Quem ganha com o movimento #elenão? A Rede Globo, o Mercado, e a Direita Fascista digital do MBL.
“PT JURÍDICO”: O FASCIMO-CHIC QUE DEU CERTO: Não é “nós” contra “ele”, mas muito de “nós”, “nele”. O terreno do fascismo já está pavimentado, o “coiso” não precisará fazer nada para que essas “coisas” continuem acontecendo. Deve ser por isso que estarão “todos” juntos, de mãos dadas, “contra” “ele”. NÃO CONTEM COMIGO. #EUNÃO
https://duploexpresso.com/?p=99547
🤷♂ #EuNão: manifesto contra o fascimo-chic que deu certo
Por Maria Eduarda Freire, Luiz Moreira & Romulus Maya
Quando um movimento político se diz apartidário já é uma construção ideológica. A quem serve o movimento #elenão? O “ele” é uma fulanização que pode ser apontada a qualquer um. Dessa forma, pode ser instrumentalizado por qualquer interesse em disputa que “não” quer perder. Quem ganha com o movimento #elenão? A Rede Globo, o Mercado, e a Direita Fascista digital do MBL.
“PT JURÍDICO”: O FASCIMO-CHIC QUE DEU CERTO: Não é “nós” contra “ele”, mas muito de “nós”, “nele”. O terreno do fascismo já está pavimentado, o “coiso” não precisará fazer nada para que essas “coisas” continuem acontecendo. Deve ser por isso que estarão “todos” juntos, de mãos dadas, “contra” “ele”. NÃO CONTEM COMIGO. #EUNÃO
https://duploexpresso.com/?p=99547
28.9.18
Confirmado: caminhamos para maior fraude eleitoral de todos os tempos
Confirmado: caminhamos para maior fraude eleitoral de todos os tempos
Possibilidade de cenário com “empate quádruplo” – ou próximo disso, replicando primeiro turno da eleição francesa de 2017. Nesse caso, restaria à Finança/ Globo/ Juristocracia escolher qual segundo turno prefere. E o vencedor, obviamente. Em leilão reverso: quem dá mais… à Finança. Ou melhor, quem for capaz de criar as condições, no arranjo político de 2019, para que Finança extraia mais. Quem? Alckmin ou Haddad?
Possibilidade de cenário com “empate quádruplo” – ou próximo disso, replicando primeiro turno da eleição francesa de 2017. Nesse caso, restaria à Finança/ Globo/ Juristocracia escolher qual segundo turno prefere. E o vencedor, obviamente. Em leilão reverso: quem dá mais… à Finança. Ou melhor, quem for capaz de criar as condições, no arranjo político de 2019, para que Finança extraia mais. Quem? Alckmin ou Haddad?
A raposa que nos falta em 2018: como Getúlio, malandro, passou todos para trás
A raposa que nos falta em 2018: como Getúlio, malandro, passou todos para trás
Em um dos cenários para o futuro imediato do Brasil possíveis traçados usamos como referência a grande trapaça de que Vargas se valeu para poder estar em posição de dar o bote na República Velha em 1930. Contudo, fatos anteriores à etapa “nacional” de Vargas, ainda no RS, dão conta, igualmente, da capacidade que tinha de sublimar as pulsões oriundas da vaidade e do ego, permitindo que “camuflasse” a sua genialidade de todos. E assim, por não darem muito por ele, ficou livre para se acercar. E armar os seus botes, todos eles fatais.
Em um dos cenários para o futuro imediato do Brasil possíveis traçados usamos como referência a grande trapaça de que Vargas se valeu para poder estar em posição de dar o bote na República Velha em 1930. Contudo, fatos anteriores à etapa “nacional” de Vargas, ainda no RS, dão conta, igualmente, da capacidade que tinha de sublimar as pulsões oriundas da vaidade e do ego, permitindo que “camuflasse” a sua genialidade de todos. E assim, por não darem muito por ele, ficou livre para se acercar. E armar os seus botes, todos eles fatais.
27.9.18
Haddad: um desastre na Comunicação (testado e reprovado)
Haddad: um desastre na Comunicação (testado e reprovado)
Em 2013, com apenas 11 meses com Haddad à frente da Prefeitura de SP, querendo ajudar, o jornalista Rodrigo Vianna (Rede Record; Blog “Escrevinhador”) elencou graves deficiências políticas e administrativas, especialmente no que toca a comunicação, que iam ficando bastante aparentes já ali. Tivessem sido corrigidas, tempestivamente, talvez Haddad não tivesse legado à política brasileira, com o seu fracasso, a figura de João Dória.
Pobre Brasil: esta, a (pretensa) “civilização” a enfrentar a “barbárie”…
Quem haverá de nos defender?
O Cabo Daciolo, “Nação Brasileira”?
Rir para não… desesperar!
Em 2013, com apenas 11 meses com Haddad à frente da Prefeitura de SP, querendo ajudar, o jornalista Rodrigo Vianna (Rede Record; Blog “Escrevinhador”) elencou graves deficiências políticas e administrativas, especialmente no que toca a comunicação, que iam ficando bastante aparentes já ali. Tivessem sido corrigidas, tempestivamente, talvez Haddad não tivesse legado à política brasileira, com o seu fracasso, a figura de João Dória.
Pobre Brasil: esta, a (pretensa) “civilização” a enfrentar a “barbárie”…
Quem haverá de nos defender?
O Cabo Daciolo, “Nação Brasileira”?
Rir para não… desesperar!
25.9.18
“Civilização contra a barbárie”: a versão 13.0 do Golpe
“Civilização contra a barbárie”: a versão 13.0 do Golpe
Índice:
(I). “Civilização contra a barbárie”: a versão 13.0 do Golpe
(II). Desfechos possíveis para o “Golpe 13.0”
(III). Como a “Mensagem ao Partido”/ “PT Jurídico” tomou a sigla de Lula; e o que isso prenuncia de um governo Haddad
(IV). Como evitar o golpe militar já depois do Carnaval
(V). Resumo audiovisual
Índice:
(I). “Civilização contra a barbárie”: a versão 13.0 do Golpe
(II). Desfechos possíveis para o “Golpe 13.0”
(III). Como a “Mensagem ao Partido”/ “PT Jurídico” tomou a sigla de Lula; e o que isso prenuncia de um governo Haddad
(IV). Como evitar o golpe militar já depois do Carnaval
(V). Resumo audiovisual
24.9.18
23.9.18
Finança joga Bolsonaro ao mar – e nós avisamos!
Finança joga Bolsonaro ao mar – e nós avisamos!
Aos poucos vão se somando novos indícios de que a hipótese levantada pelo Duplo Expresso há uma semana pode estar mesmo se concretizando: o (zero vírgula) 1% global, que patrocinou junto com o Deep State americano o Golpe no Brasil, não quer Bolsonaro na presidência.
Mas quem ele quer?
E quer Bolsonaro onde?
As duas matérias dedicadas ao tema na revista The Economist ajudam a responder essas perguntas.
Houve muito provavelmente algum grau de coordenação entre a revista, dos Rothschild, e a campanha de Haddad. Possivelmente essa última fora informada antes de que a matéria jogando Bolsonaro ao mar seria publicada. Inclusive sobre o conteúdo da mesma, opondo (ultra) “liberalismo” e protofascismo. Isso porque…
Aos poucos vão se somando novos indícios de que a hipótese levantada pelo Duplo Expresso há uma semana pode estar mesmo se concretizando: o (zero vírgula) 1% global, que patrocinou junto com o Deep State americano o Golpe no Brasil, não quer Bolsonaro na presidência.
Mas quem ele quer?
E quer Bolsonaro onde?
As duas matérias dedicadas ao tema na revista The Economist ajudam a responder essas perguntas.
Houve muito provavelmente algum grau de coordenação entre a revista, dos Rothschild, e a campanha de Haddad. Possivelmente essa última fora informada antes de que a matéria jogando Bolsonaro ao mar seria publicada. Inclusive sobre o conteúdo da mesma, opondo (ultra) “liberalismo” e protofascismo. Isso porque…
21.9.18
20.9.18
19.9.18
18.9.18
Mourão/ Bolsonaro empenham-se para não haver risco de… ganharem?!
Mourão/ Bolsonaro empenham-se para não haver risco de… ganharem?!: Leituras divergentes – ou nem tanto – a partir de um mosaico de sinais contraditórios emitidos pelos “gorilas” fardados. Afinal, tal tipo de confusão é típico de ataques híbridos.
17.9.18
Cassino Brasil: por que, depois de escondido, Bolsonaro volta à mídia
Cassino Brasil: por que, depois de escondido, Bolsonaro volta à mídia
Pois eis que a Finança, igualmente cortejada pelos gorilas e pelo Plano B, parece estar namorando a ideia de casar-se com ambos, adotando conformação de tal bigamia que lhe permitisse extrair os maiores retornos. E com os menores riscos. Inclusive de imagem:
– O Plano B na Presidência, tão sitiado e disposto a fazer “concessões” (mais para “convicções”) quanto Dilma Rousseff em 2015.
– Com os gorilas providencialmente fungando no seu cangote, na qualidade de chefes da oposição. E líderes, em potencial, de um novo golpe.
Note-se que esse desenho é bom para todos eles: (i) a Finança consegue o que quer; (ii) os gorilas conseguem poder – e sem responsabilidade; e (iii) o Plano B, “legitimado pelo voto”, consegue o álibi para dar seguimento à “Ponte para o Futuro” de Marcos Lisboa et al.: “se a gente não der para eles por bem, vai dar por mal – golpe militar!”. Ainda, com a caneta na mão, o Plano B terá facilidade para cooptar a ala fisiológica do PT (abstêmica desde 2016), bem como a “Blogosfera (dita) progressista”. Ambas seriam encarregadas de amansar – e passar vaselina – nas bases.
O fantasma Bolsonaro/ Mourão seria, assim, o pé de cabra com que o Plano B – e a Finança – manteriam o Brasil arrombado. Note-se que ambos já se escolheram, reciprocamente, como “adversários” (aspas). Estão, na verdade, mais para duas faces da mesma… moeda.
Pois eis que a Finança, igualmente cortejada pelos gorilas e pelo Plano B, parece estar namorando a ideia de casar-se com ambos, adotando conformação de tal bigamia que lhe permitisse extrair os maiores retornos. E com os menores riscos. Inclusive de imagem:
– O Plano B na Presidência, tão sitiado e disposto a fazer “concessões” (mais para “convicções”) quanto Dilma Rousseff em 2015.
– Com os gorilas providencialmente fungando no seu cangote, na qualidade de chefes da oposição. E líderes, em potencial, de um novo golpe.
Note-se que esse desenho é bom para todos eles: (i) a Finança consegue o que quer; (ii) os gorilas conseguem poder – e sem responsabilidade; e (iii) o Plano B, “legitimado pelo voto”, consegue o álibi para dar seguimento à “Ponte para o Futuro” de Marcos Lisboa et al.: “se a gente não der para eles por bem, vai dar por mal – golpe militar!”. Ainda, com a caneta na mão, o Plano B terá facilidade para cooptar a ala fisiológica do PT (abstêmica desde 2016), bem como a “Blogosfera (dita) progressista”. Ambas seriam encarregadas de amansar – e passar vaselina – nas bases.
O fantasma Bolsonaro/ Mourão seria, assim, o pé de cabra com que o Plano B – e a Finança – manteriam o Brasil arrombado. Note-se que ambos já se escolheram, reciprocamente, como “adversários” (aspas). Estão, na verdade, mais para duas faces da mesma… moeda.
15.9.18
O traço comum entre Tancredo, Lula, Bolsonaro (e outros!): “Vice Lobisomem” vs. “Vice Pirigueti”
O traço comum entre Tancredo, Lula, Bolsonaro (e outros!): “Vice Lobisomem” vs. “Vice Pirigueti”
O Brasil de 2018 periga viver uma militarização do regime de exceção, ainda que dissimulada. Trata-se, com efeito, do pior dos mundos: desta feita os “gorilas” fardados são, além de tudo, entreguistas!
Como revelamos no Duplo Expresso de ontem, temos administrado há meses relatos, vindos de fontes em agências de inteligência estrangeiras, sobre planos para a inoculação de agentes tóxicos nos – poucos – quadros nacionalistas brasileiros que restam. Imaginem o nosso desespero.
Tanto com relação a Lula como a Bolsonaro, golpeados pelos respectivos Vices na semana que passou, o Duplo Expresso avisou. E com meses de antecedência. Para eles não há mais tempo. Para outras lideranças, esperemos que sim. Isso porque, tal qual Cassandra, é sem nenhum regozijo que vimos a saber o que haveria de acontecer – sem, contudo, poder evitar o pior. Muitas vezes, tal qual a amaldiçoada princesa troiana, resta apenas arrancar os cabelos e rasgar as vestes, enquanto Ílio queima ao fundo.
Aconselhamos aos (poucos) nacionalistas que restam: sigam a tática Requião – “Vice Lobisomem”!
O Brasil de 2018 periga viver uma militarização do regime de exceção, ainda que dissimulada. Trata-se, com efeito, do pior dos mundos: desta feita os “gorilas” fardados são, além de tudo, entreguistas!
Como revelamos no Duplo Expresso de ontem, temos administrado há meses relatos, vindos de fontes em agências de inteligência estrangeiras, sobre planos para a inoculação de agentes tóxicos nos – poucos – quadros nacionalistas brasileiros que restam. Imaginem o nosso desespero.
Tanto com relação a Lula como a Bolsonaro, golpeados pelos respectivos Vices na semana que passou, o Duplo Expresso avisou. E com meses de antecedência. Para eles não há mais tempo. Para outras lideranças, esperemos que sim. Isso porque, tal qual Cassandra, é sem nenhum regozijo que vimos a saber o que haveria de acontecer – sem, contudo, poder evitar o pior. Muitas vezes, tal qual a amaldiçoada princesa troiana, resta apenas arrancar os cabelos e rasgar as vestes, enquanto Ílio queima ao fundo.
Aconselhamos aos (poucos) nacionalistas que restam: sigam a tática Requião – “Vice Lobisomem”!
14.9.18
13.9.18
11.9.18
10.9.18
9.9.18
Não sangra! Eis o “milagre” do novo (Jair) “Messias” (Bolsonaro). Seus “evangelistas”? Globo e… Blogosfera (!)
Não sangra! Eis o “milagre” do novo (Jair) “Messias” (Bolsonaro). Seus “evangelistas”? Globo e… Blogosfera (!)
Poxa, família Bolsonaro: nos ajudem a ajudar vocês!
– Filho de Bolsonaro apresenta, 2 dias depois!, a tal “camisa”. Agora devidamente “ensaguentada”. E também “perfurada”, é claro.
– Probleminha No. 1: “facada”, se houve, não pegou na palavra “Brasil”, na camisa. Se pegou, foi abaixo. E à esquerda. De toda forma, bem distante do espaço entre as letras “A” e “S” da palavra “Brasil”. Sim, nós sabemos, Bolsonaros: não teria o mesmo efeito dramático se o “esfaqueado” não fosse o “Brasil”, não é mesmo?
– Probleminha No. 2: não há a formação, em nenhum momento, de pregas em forma de raios com centro no local da suposta “estocada”, como deveria ocorrer em virtude da pressão de um golpe na “entrada”. Tampouco, na “saída”, a faca puxa o tecido.
Tirem a prova no vídeo em câmera lenta e ampliado.
*
Embora não seja possível “profetizar” resultados imediatos para a “novela” do “Messias exangue”, e sua “paixão”, já é possível observar o caráter pós-moderno de seu enredo e elencar algumas peças soltas que serão encaixadas nos próximos dias.
Poxa, família Bolsonaro: nos ajudem a ajudar vocês!
– Filho de Bolsonaro apresenta, 2 dias depois!, a tal “camisa”. Agora devidamente “ensaguentada”. E também “perfurada”, é claro.
– Probleminha No. 1: “facada”, se houve, não pegou na palavra “Brasil”, na camisa. Se pegou, foi abaixo. E à esquerda. De toda forma, bem distante do espaço entre as letras “A” e “S” da palavra “Brasil”. Sim, nós sabemos, Bolsonaros: não teria o mesmo efeito dramático se o “esfaqueado” não fosse o “Brasil”, não é mesmo?
– Probleminha No. 2: não há a formação, em nenhum momento, de pregas em forma de raios com centro no local da suposta “estocada”, como deveria ocorrer em virtude da pressão de um golpe na “entrada”. Tampouco, na “saída”, a faca puxa o tecido.
Tirem a prova no vídeo em câmera lenta e ampliado.
*
Embora não seja possível “profetizar” resultados imediatos para a “novela” do “Messias exangue”, e sua “paixão”, já é possível observar o caráter pós-moderno de seu enredo e elencar algumas peças soltas que serão encaixadas nos próximos dias.
7.9.18
6.9.18
“Es-fake-ado”: quantos gumes tem a faca de Bolsonaro?
“Es-fake-ado”: quantos gumes tem a faca de Bolsonaro?
Anotemos algumas sincronicidades, já que o velho Tancredo nos ensinou há muito que, em política, não há coincidências. Numa mesma semana: (i) Bolsonaro e seu guru, Paulo Guedes, reúnem-se com os donos da maior fábrica de dramaturgia – e fake news – da América Latina, a Rede Globo; (ii) a disparada de Lula nas intenções de voto é tamanha, que Ibope e Datafolha decidem esconder os resultados de suas respectivas pesquisas. Em reflexo, o “mercado” desaba; (iii) Temer – e a Lava Jato – dão o beijo da morte no rival de Bolsonaro na direita, Geraldo Alckmin; (iv) Bolsonaro, na véspera do 7 de setembro!, quando são esperadas paradas (de) militares em todo o Brasil, é “esfaqueado”. Veste camisa – verde e amarela – com os dizeres “meu partido é o Brasil”; (v) já precificando a performance de Bolsonaro, o “mercado” vai à euforia no encerramento antes do feriadão.
O pior de tudo é constatar que, definitivamente, no Brasil atual não há mais espaço para a sutileza. Na distorção provocada pela vida que se “vive” em pixels e likes, paradoxalmente hoje apenas a canastrice, o overacting, a caricatura, é crível!
Anotemos algumas sincronicidades, já que o velho Tancredo nos ensinou há muito que, em política, não há coincidências. Numa mesma semana: (i) Bolsonaro e seu guru, Paulo Guedes, reúnem-se com os donos da maior fábrica de dramaturgia – e fake news – da América Latina, a Rede Globo; (ii) a disparada de Lula nas intenções de voto é tamanha, que Ibope e Datafolha decidem esconder os resultados de suas respectivas pesquisas. Em reflexo, o “mercado” desaba; (iii) Temer – e a Lava Jato – dão o beijo da morte no rival de Bolsonaro na direita, Geraldo Alckmin; (iv) Bolsonaro, na véspera do 7 de setembro!, quando são esperadas paradas (de) militares em todo o Brasil, é “esfaqueado”. Veste camisa – verde e amarela – com os dizeres “meu partido é o Brasil”; (v) já precificando a performance de Bolsonaro, o “mercado” vai à euforia no encerramento antes do feriadão.
O pior de tudo é constatar que, definitivamente, no Brasil atual não há mais espaço para a sutileza. Na distorção provocada pela vida que se “vive” em pixels e likes, paradoxalmente hoje apenas a canastrice, o overacting, a caricatura, é crível!
Bomba! Temer a Haddad: você e eu não somos lá tão diferentes assim…
Bomba! Temer a Haddad: você e eu não somos lá tão diferentes assim…
Bomba! Temer a Haddad: você e eu não somos lá tão diferentes assim…
Bomba! Temer a Haddad: você e eu não somos lá tão diferentes assim…
5.9.18
Em choque, Globo não consegue decifrar estratégia de Lula
Em choque, Globo não consegue decifrar estratégia de Lula
Resumo político do Duplo Expresso de hoje. Mais o comentário de “Nota Bene”, membro sagaz da comunidade Duplo Expresso, sobre: (i) “Em choque, Globo não consegue decifrar estratégia de Lula”; e (ii) “Ala do PT que defende Plano B também tem tática bem definida: saturação no assédio moral a Lula”.
Resumo político do Duplo Expresso de hoje. Mais o comentário de “Nota Bene”, membro sagaz da comunidade Duplo Expresso, sobre: (i) “Em choque, Globo não consegue decifrar estratégia de Lula”; e (ii) “Ala do PT que defende Plano B também tem tática bem definida: saturação no assédio moral a Lula”.
4.9.18
3.9.18
1.9.18
“Bom policial, mau policial”: TSE revelou querer “Plano B”. Em “‘eleição’ normalizada”. E aí?
“Bom policial, mau policial”: TSE revelou querer “Plano B”. Em “‘eleição’ normalizada”. E aí?
O resultado da encenação que o Brasil – e o mundo, neste caso – testemunharam ontem era esperado por todos. Afinal, todos lêramos, com antecedência, a sinopse do espetáculo. No entanto, como em outras etapas determinantes do processo do Golpe, que é continuado e gradual, certas adaptações, improvisos e lapsos – em cima daquele roteiro há tanto traçado – acabaram por revelar bem mais do que os produtores do espetáculo gostariam de entregar.
O timing era fundamental. E os agentes trabalharam bem. Assim como na antevéspera do registro da candidature de Lula – e Vice! –, a dobradinha Golpe + agentes (“da” vítima) agiu para impor o Plano B a Lula e ao PT. Ontem tentaram repetir a dose com uma reprise da operação “choque e terror” (shock and awe) – devidamente combinada com o outro lado.
Há entre os agentes (“da” vítima), inclusive, alguém que vendeu a alma por uma cadeira no STF. Ontem, presente no Plenário do TSE, entregou mais uma parcela da mercadoria. E a entes bem mais terrenos que “Mefistófeles”, digamos.
O resultado da encenação que o Brasil – e o mundo, neste caso – testemunharam ontem era esperado por todos. Afinal, todos lêramos, com antecedência, a sinopse do espetáculo. No entanto, como em outras etapas determinantes do processo do Golpe, que é continuado e gradual, certas adaptações, improvisos e lapsos – em cima daquele roteiro há tanto traçado – acabaram por revelar bem mais do que os produtores do espetáculo gostariam de entregar.
O timing era fundamental. E os agentes trabalharam bem. Assim como na antevéspera do registro da candidature de Lula – e Vice! –, a dobradinha Golpe + agentes (“da” vítima) agiu para impor o Plano B a Lula e ao PT. Ontem tentaram repetir a dose com uma reprise da operação “choque e terror” (shock and awe) – devidamente combinada com o outro lado.
Há entre os agentes (“da” vítima), inclusive, alguém que vendeu a alma por uma cadeira no STF. Ontem, presente no Plenário do TSE, entregou mais uma parcela da mercadoria. E a entes bem mais terrenos que “Mefistófeles”, digamos.
Assinar:
Postagens (Atom)