Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

27.12.16

É Natal! Paz na Terra aos homens de boa vontade?, ou, Sobre Feras e Anjos

Por Maria


É Natal! Paz na Terra aos homens de boa vontade?,  ou, Sobre Feras e Anjos
Chegamos exaustos ao fim de um ano de desastres inimagináveis da democracia, com consequências mais que sombrias para o destino da nação e do povo brasileiro. Alguém tem ânimo para festas? No entanto, é Natal. Um símbolo de esperança, a nos dar forças para resistir e continuar a luta.
Num balanço do ano que finda, uma tragédia nos alerta que, mesmo em meio ao horror, pode haver lugar para a esperança, a solidariedade e o amor. O massacre em uma boate gay em Orlando pode nos servir de guia para esmiuçar seu indesejável avesso, a cultura do ódio. Hoje presente em todo o mundo, ela está na raiz do golpe de Estado que se empenha em desmontar o país e as conquistas de seu povo.
Sobre feras e anjos. É disso que falamos. Mas esta é uma reflexão sobre o amor, a que nos convoca o espírito natalino. Promessa de um renascer, afirmando a esperança no triunfo da Vida.

É Natal! Paz na Terra aos homens de boa vontade?

25.12.16

Acaba, 2016!! - George Michael morreu! :-O

Acaba, 2016!! - George Michael morreu! :-O





Aqui, com o clipe que melhor espelha a estética clean dos anos 90, na era das supermodelos. Clipe icônico que consta como o que mais foi veiculado pela MTV em sua história. Minha geração cresceu vendo Cindy Crwaford nessa banheira...



Baladão dor de cotovelo preferido das "Antena 1 light FM" da vida:



Lembrança da infância nos anos 80:



Reencontro agora?



Outra parceria... essa, com a rainha do soul hip hop:



Saindo do armário musicalmente. Ou: fazendo uma ~ caipirinha ~ de um limãozão por que passou:



E, porque ainda é Natal:


*

Álea da vida (e da morte)

Adivinhem qual a música natalina que, por coincidência, o DJ resolveu tocar no alto da montanha em Innsbruk no dia 11 de dezembro - primeira parada da minha viagem pela Europa Central e do Leste?


Obs: adivinha o que - ou melhor: "quem(s)" - tá dentro daquela bolsa??



24.12.16

Globo quer tirar com a nossa cara?? Pois vai tomar é no meio da cara dela: advogados de Lula vão sambar na cara do Moro por nossa conta!


Globo quer tirar com a nossa cara?? Pois vai tomar é no meio da cara dela: advogados de Lula vão sambar na cara do Moro por nossa conta!



Por Romulus


To eu tranquilamente me preparando para entrar no banho pré-Ceia de Natal aqui em Praga (de novo: neste mês estou em viagem pela Europa Central e do Leste) quando me chega um desafio.


“Desafio”?


Bem, na verdade mais para (tentativa de) deboche...


Leitores me mandam isso aqui:




De nariz tapado, clico no link:


23.12.16

Mãe Cassandra "prevê" até destino de "terrorista"

Mãe Cassandra "prevê" até destino de "suspeito" de terrorismo


Por Romulus

Esta é para quem gosta de teoria da conspiração.

Postagem de dois dias atrás no Facebook:



Notícia de agora há pouco da Deutsche Welle:



Repito:

- Não digo que seja false flag ou inside job.

- Mas foi tudo muito esquisito, não?

- O problema é que com o ciclo de notícias de 24h (24 hour news cycle) e mobilizações instantâneas via redes sociais, as autoridades têm de dar uma resposta - e dar um fim! - rapidamente ao problema.

- Assim, surgem bodes expiatórios, "casualmente" já fichados pelos serviços secretos e que "casualmente" (2) esquecem suas carteiras com seus documentos (cartão de visita?) nos locais dos atentados (!).

P.S.: notaram o coração na postagem da Deutsche Welle? Pois isso é o de menos! Vocês não imaginam os comentários... de "isso que é polícia que sabe lidar com bandido" e "só falta liquidar o Cesare Battisti" para baixo.

Trump: mais um estelionato eleitoral?

Trump: mais um estelionato eleitoral?

Se sim, não é do tipo pelo qual a esquerda mundial rezou não...




22.12.16

Pedalada fiscal francesa, implosão do Brasil, Cinema e a era da mediocridade: "caos" diretamente da Cracóvia



Pedalada fiscal francesa, implosão do Brasil, Cinema e a era da mediocridade: "caos" diretamente da Cracóvia


Por Romulus

Estou aqui tranquilamente descansando no quarto do hotel na Cracóvia - foto acima... ao lado do "globeleza"; neste mês estou viajando pela Europa Central e do Leste - com a TV ligada no canal de notícias France24*, quando vejo na tarja na parte inferior da tela uma pequena notinha:

- Parlamento francês acaba de aprovar retificação do orçamento de 2016.

(*France24 - a resposta francesa à CNN. Um dia escrevo o porquê de só conseguir assistir ao noticiário em francês hoje em dia. Americanos - e brasileiros - nem pensar!)

Mas peraí...

Como assim??

Falta só uma semana pro ano acabar!

A Dilma ter feito isso no final de 2015 - enviar projeto de Lei ao Congresso revendo a lei orçamentária - não foi uma das causas para o "impeachment"?

Curioso, vou ao google catar a notícia:

20.12.16

Bate bola II - de papo de amigos a comentário de blog

Bate bola II – de papo de amigos a comentário de blog

Por Romulus, Ciro, Giselle, Piero & Tania


Romulus - Reações?
Vamos discutir aqui nesta thread.
Mais tarde subo o bate-bola integral como post separado. Ficou MUITO bom.


Placar em Brasília: Classe Política 1 x 0 Globo/Moro - Ou: cai o acento e o “acórdão” do STF vira um grandessíssimo “acordão”. ...
ROMULUSBR.COM|POR ROMULUS & MAYA
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Uau
8 de dezembro  16:03 – 9 de dezembro 18:20
Triste


Giselle Ficou ótimo! Essencial a questão contra-intuitiva, quem sabe agora percebem algo.


Ciro - Ficou muito bom. Também é fundamental ter pontuado que todo mundo detesta a atual institucionalidade, mas qual vai ser a que vai vir por aí? Será melhor? Pior do que tá, fica - Tiririca é um estalionatário eleitoral...


Piero - ah, mas e o Moro? Nessas, penso que cada vez que o STF perde ele no fundo dá um sorriso...


A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sorrindo, multidão


Ciro - Moro é o Ayatolá da revolução togada. O supremo juiz guardião da constituição sagrada recebida por Deus (no caso, harvard) e nunca escrita. O mentor de uma nova escola de hermenêutica e jurisprudência nesse Talmud-Sharia que transformaram a constituição (cada rabino e iman decide o que acha que a lei é, independente do texto). Proponho que seja chamada "Escola Moral de Hermenêutica". Moral de relativo a Moro, novamente.


Piero - muito boa!


Ciro - Mas ontem ele realmente ganhou perante a opinião pública. E talvez tentar desmoraliza-lo agora seja a pior estratégia. Já virou maior-do-que-ele mesmo.


Ciro - Quem perdeu feio ontem foi Janot. Deve-se lembrar que Teori votou pelo "puxadinho-repuxadinho". Teori, aquele que relata a LJ. Possibilidade de "um grande acordo nacional, com o supremo e tudo" ficou maior. Agora alguém vai bancar perante a opinião pública ou vão temer a guilhotina?


Ciro - A revolução é sempre muito linda nos livros de história. Na vida real acho q eu prefiro a estabilidade.


Piero - Mas parece que o Janot tá articulando mais uma ofensiva, via java-jato...


19.12.16

Bate-bola: de papo de amigos a comentário de blog

Bate-bola: de papo de amigos a comentário de blog...

por Romulus, Ciro, Giselle, Maria




Romulus E Maya Vermelha OBS: quem de vcs vai ser o 1o a postar no blog?? rs


Ciro - eu to escrevendo, mas tá difícil.


Romulus E Maya Vermelha vc vai ver que com o exercicio fica facil.
Eh q nem malhar


Ciro - quero escrever sobre PMDB e PSDB. PMDB = senhores feudais antigos. PSDB = senhores feudais novos. Rentistas da terra x rentistas dos juros


Romulus E Maya Vermelha adorei a premissa!


Ciro - ou, a retaguarda vs a vanguarda do atraso, pode ser.


Romulus E Maya Vermelha pois eh... vc ja tem ate citaçao ilustre entao. "Vanguarda do atraso" vs. "atraso da vanguarda"


Maria - Beleza,Ciro, to louca pra ver.


Giselle - Ansiosa!


Maria - Era de uma coisa como essa que, mutatis mutandi, eu senti falta lá atrás, no post sobre as elites. Como eu penso a formação delas em Portugal (e no Brasil) a partir do Faoro e do patrimonialismo, senti que ficou demais no registro só do atraso, sem passar pelo vanguardismo que fez construir o primeiro império mundo afora ainda no século XVI. Aí fica meio parecido com a leitura das elites de Pernambuco que até hoje lamentam a expulsão dos holandeses. Ah! se ao menos eles, e não esses portugueses atrasados, tivessem ficado aqui, o Brasil hoje seria outra coisa... Passion capitaliste oblige, n´est-ce pas?






Ciro - Total


Ciro - Os esquemas de captura privada de "aluguéis, privilégios e cartórios" são os mesmos, só muda a forma da hereditariedade.. O antigo senhor feudal cobrava um pedágio para você passar pela terra dele. O novo senhor feudal constrói uma estrada (com dinheiro do governo) e cobra pedágio de você. Aí ele ganha o pedágio e ganha também nos juros que ele cobra do governo. (afinal de contas é ele quem emprestou o dinheiro para o governo emprestar para ele). É um feudalismo ainda mais pernicioso.


Maria  - Só acho que um pouquinho de tensão de contradições e de dialética não faria mal pra ninguém. Senão fica só nas 2 faces da mesma moeda do atraso. Mas afinal, foi com o atraso "feudal" patrimonialista que Portugal construiu o império e foram as elites 'vanguarda do atraso' que, grosso modo, fizeram a modernização no Brasil. Então, cabe perguntar, "atraso" em relação a quê, cara pálida? Ai fica igual à avaliação pernambucana? Um modelo implícito de "bom" capitalismo fica aí intocado? Não era melhor mostrar que a gente "é" essa contradição, essa "metamorfose ambulante", com as suas 2 caras, e não só o produto da "evolução" de um mesmo "feudalismo" atrasado que "não deixa" a gente ser capitalista? Nos anos 70, 80, esse era o grande tema de debate dos economistas marxistas...


Maria - Esses, os marxistas, eu estudei todos, mas aí meu problema com eles é que tudo era capitalista desde sempre, porque produzia mercadoria pra exportação (ou melhor, apropriação da Coroa portuguesa).  Então a escravaria africana não importava em nada, porque também era mercadoria? Então a cultura - essa sim feudal - dos combates de cristãos e mouros que até hoje estão na cultura popular, também não contava pra nada? Aí eu prefiro ficar com o Darcy Ribeiro, porque são essas contradições, com toda sua carga de violência e proximidade afetiva nas relações privadas (o "homem cordial" do Sérgio Buarque) que construíram O Povo Brasileiro, e é o que faz, do Brasil, Brasil. Cada um de nós, brasileiros, tem na mão a chibata do feitor, e de cada um de nós é o lombo escravo, índio ou africano, que leva a chibatada.


15.12.16

Dissonância cognitiva generalizada: a força propulsora da crise brasileira


Dissonância cognitiva generalizada: a força propulsora da crise brasileira


- Como a miopia da classe média e da elite (econômica e do funcionalismo) nos leva à ruína.

Por Ciro & Romulus

CIRO:
(foto acima)
Governo temer esperando a poeira da odebrecht baixar...

ROMULUS:
Hahaha
Me conta como tá essa coisa aí!
Não tô conseguindo acompanhar em trânsito!

[Romulus: este mês estou em viagem pela Europa Central e do Leste



Este post foi subido rapidinho do Café Gloriette - viva o wi-fi liberado! - no Palácio de Schönbrunn (trigêmias na foto com o Palácio ao fundo)]

CIRO:
bem.. como começar

ROMULUS:
Eles conseguem segurar pra fazer indireta?

13.12.16

Onde estamos na disputa pelo Estado brasileiro: o bate-bola do núcleo duro


Onde estamos na disputa pelo Estado brasileiro: o bate-bola do núcleo duro


Por Romulus & núcleo duro

Conforme prometido, reproduzo, abaixo, o bate-bola do núcleo duro durante o julgamento do STF na semana passada e depois.

Sim, eu sei: com atraso.

Peço desculpas a todos, mas estou viajando pela Europa Central e do Leste este mês. Assim, as postagens serão mais “sumárias”.

Vai ver que tem gente que vai até preferir! (rs)

Muuuita coisa boa no bate-bola da semana passada - e para além do conflito Legislativo vs. Judiciário.

Destques:

- Análise de onde estamos na disputa entre os dois “projetos” de Estado: a (moribunda) “Nova República” de 1988 e o Reino Oligárquico-“meritocrático” dos Concursados Unidos do Brasil, montados na Globo;
- PEC 55 e o conflito distributivo;
- Reforma da Previdência;
- O desafio da luta política atual, para além da demagogia;
- Os “40 anos no deserto” até chegarmos a uma nova Constituição e uma nova institucionalidade – sem Moysés de guia!

Recomendo fortemente a leitura!

9.12.16

Conflagração social anunciada e esperada por Ciro

Nassau William Sr foi um economista que viveu no século XIX.  É famoso por criar a Teoria da abstinência que define os juros como compensação intertemporal (teoria que ainda é ensinada nos manuais de introdução a economia hoje em dia pela ortodoxia quando se diz que o juros são a recompensa que um agente recebe por "adiar" o seu consumo permitindo que outro agente realize tal consumo no presente). 

Também é infame por uma citação com relação a Grande Fome Irlandesa de 1845-1849.  A citação é que a fome, causada por catastrófica perda de lavoura da batata, é que esta "não matará mais do que um milhão de pessoas, e isso não será o suficiente para resolver." (livre tradução minha, a citação original é: ""would not kill more than one million people, and that would scarcely be enough to do any good").

Parece que o projeto da reforma da previdência foi idealizado por um sucessor espiritual de Nassau William. 

Hoje abro meu twitter e vem "patrocinado" pelo governo federal através do @PortalBrasil um vídeo sobre o impacto da reforma da previdência em quem já está aposentado.  Diz obviamente que nao há impacto, mas que é necessário para que se mantenha pagando o benefício atual.  Ou seja, está se contando para a avó e para o avô que, para garantir o benefício a eles, os netos não poderão mais se aposentar tal é a dureza da proposta enviada que surpreendeu muitos - admito que me supreendeu.  Trata-se de uma idéia bastante criativa, reformar a previdência acabando com ela.

A estratégia de venda da reforma então é partir para um "conflito generacional".  Não vejo como isso possa dar certo uma vez que a narrativa vendida pela coalizão do impeachment é era que "o governo roubou" e que "basta tirar o PT que vai tudo melhorar".  Não consigo imaginar a senhora pensonista comprando a versão de que seu sua pensão depende de seu neto ter de trabalhar 49 anos, especialmente dado o atual nível de desconfiança institucional (nós avisamos...). Imagino que o governo esperava passar a reforma num período já de recuperação econômica, recuperação essa que não veio e não virá.

Isso vindo de um governo cujos expoentes todos se aposentaram jovens e com salários elevados soa como: "Seu neto vai pagar a MINHA aposentadoria".

A viabilização política dessa reforma depende de que o aparato de segurança do estado não seja afetado por ela - pelo menos não no primeiro momento.  O governo está apostando suas fichas na convulsão social - já conta com isso.  Mesmo sendo o aparato de segurança o responsável por boa parte do deficit (especialmente nos estados que contarão com regras AINDA mais duras do que as lançadas uma vez que o déficit na previdência militar é ainda maior), já se discute no nível estadual de forma séria a redução de benefício para os servidores já aposentados.  Como o STF agora decide o que o mercado quer (isso ficou evidente ontem), não imagino que a inconstitucionalidade de tal proposta seja um problema.  Não tem sido para tanta coisa...

Não estou aqui fazendo um julgamento de mérito sobre a aposentadoria especial do militar, especialmente a do policial. Estou simplesmente apontando que o impacto contábil da retirada dos militares é ainda mais alto nos sistemas de previdência estaduais que no sistema federal.  Isso significa que os demais servidores terão de compensar tal impacto com regras ainda mais draconianas.  Também aponto que isso significa que o governo (tanto nas esferas federais quanto estaduais) está se preparando para a guerra.

Acompanho as redes sociais dos movimentos de servidores aqui no RJ.  É assustador para quem tem alguma preocupação com a manutenção da institucionaldidade o nível de conflagração, especialmente dos servidores da segurança pública.  Não sei se apenas retira-los da reforma será o bastante para baixar a exaltação de ânimos. Deve-se lembrar que policiais muitas vezes são casados com professoras, e tem filhos que estudam nas escolas públicas.

O desenho então é, bala de borracha, spray de pimenta, bomba de gas lacrimogêneo por toda parte.  Até inevitavelmente morrer alguém.  E as balas que seguirão não serão de borracha - e ninguém pode prever o que acontecerá.

O total colapso institucional está próximo, e só não vê quem não quer.  Talvez seja agora, talvez seja quando apresentada a futura "reforma trabalhista" que o mercado quer acelerar a qualquer custo.  A tentativa de "ajuste gradual" está rejeitada pelo mercado que redobrou a aposta num "ajuste rápido, intenso e curto".  O problema é que tal ajuste poderá ser rápido e intenso, mas nada nos garante que será CURTO, muito pelo contrário.

Revoluções são uma coisa muito bonita - nos livros de história.  Eu não gostaria de viver uma, até porque em geral muita gente acaba morrendo.  E não existe botão de "reset" da institucionalidade

8.12.16

Placar em Brasília: Classe Política 1 x 0 Globo/Moro



Placar em Brasília: Classe Política 1 x 0 Globo/Moro


- Ou: cai o acento e o “acórdão” do STF vira um grandessíssimo “acordão”.

- Decifrando o julgamento no - e do! - STF ontem. E as reações a ele.

- Bônus de peso: fim de-fi-ni-ti-vo e inapelável do discurso “instituições estão funcionando normalmente”...

- ... VIVA!

Por Romulus & núcleo duro

O julgamento de ontem se encaixa no grande esquema do “golpe no golpe”: a luta da dobradinha mídia-Judiciário para subjugar completamente a classe política.

Ou, como temos dito aqui no blog, a tentativa do Reino Oligárquico-“meritocrático” dos Concursados Unidos do Brasil de suplantar, no comando do Estado, a Nova República de 85-88.

Bem... ao menos, o que restou da Nova República depois do desmonte deste ano.

O que ficou provado ontem?

– Que Mídia e Judiciário juntos podem muito – juntos à classe política tiraram até mesmo Presidente da República eleita! Mas ainda não podem tudo.

Ontem, o pouco que resta da institucionalidade de 88 e do poder que a sustenta mostraram que ainda respiram. Mesmo que com a ajuda de aparelhos...

Globo e Curitiba boys botaram o bloco na rua pedindo a cabeça de Renan.

Com um blefe: a ADPF no STF.

Blefe encampado, endossado, pelo Supremo, nas figuras do Min. Marco Aurélio Mello, autor da Medida Cautelar que afastava Renan, e do Min. Barroso, o preposto do bloco mídia-Judiciário no STF e, não por acaso, o pai espiritual daquela ação.

Mas, como dissera o meu amigo Ciro na véspera, o poder político, nas pessoas de Renan Calheiros e dos integrantes da Mesa do Senado, chamou o blefe.

Pagaram para ver.

E, ao final, viu-se que os que blefavam – a Globo e o Judiciário – não tinham mais que uma trinca de 2 nas mãos.

Mas com que moeda a classe política – Renan e os seus – pagou para ver?

- No plano político...

<<rasgando definitivamente o discurso do “as instituições estão funcionando normalmente”>>

Ou seja, peitaram o STF, secundado pela Globo, com um ultimato:

- (ainda) somos nós ou o caos. Deal with that! (“lidem com isso!”)

- No plano econômico, em entendimento com Jorge Vianna e o PT...

<<dizendo (apenas dizendo...) que a PEC 55 não seria aprovada>>

Ou seja:

- (ainda) somos nós ou o caos. Deal with that! (2).

Todos nós já sabemos o resultado do “pega”:

- O STF amarelou.