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Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

23.11.16

Anistia ao Caixa 2 e oportunismo na política


Anistia ao Caixa 2 e oportunismo na política


Por Romulus





Nota:

Na postagem refiro-me à anistia ao <<caixa 2 eleitoral>> ... não a <<propina>>: o enriquecimento pessoal do político corrupto em troca de favores ilícitos de empresas corruptoras!

No popular:

<<Recebeu a grana na PJ ou na pessoa física??>> 

Da mesma forma, se o dinheiro doado via caixa 2 provém de atividade criminosa - como evasão fiscal por parte das empresas doadoras - tampouco defendo que a anistia abranja a atividade criminosa original.

*

Não sei vocês, mas eu prefiro outra Erundina...

A mais antiga, menos demagógica...

Aquela que, corretamente, se insurgia contra a negação (e demonização) da política:



A diferença relevante não é a tintura no cabelo...

É a mensagem:



Tenho dúvidas se a Erundina prefeita eleita em 88 contra o cerco da direita, a Erundina que resistia ao boicote e à sabotagem na Prefeitura de SP, e, voltando ainda mais para trás, a Erundina assistente social na periferia, reconheceria a si na Erundina de hoje.


Será que aprovaria mensagens demagógicas como a da postagem no Facebook de ontem?

Ou aprovaria o cálculo político mesquinho de - diante da maior reação conservadora desde 1964! - lançar-se candidata à Prefeitura em 2016, dividindo de forma dramática o voto da esquerda, tão somente para fazer recall para a eleição de deputada daqui a dois anos e para puxar a votação do seu partido para a Câmara de Vereadores?

Será que aquela Erundina daria força a esta mensagem aqui de baixo:



???



Saudades da Erundina autêntica e não demagógica:


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Atualização 24/11:



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Achou meu estilo “esquisito”? “Caótico”?

- Pois você não está só! Clique na imagem e chore suas mágoas:


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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também. 





4 comentários:

  1. Um mês e meio antes das eleições, quase perdi um amigo, Celio Turino, dizendo pra ele exatamente tudo o que você escreveu aqui.

    Esse maravilhoso gestor cultural do MinC, responsável pelo programa dos Pontos de Cultura, sempre foi, no entanto, de uma candura quase insuportável com relação à política. Envolvido até o pescoço na campanha da Erundina, dizia que era preciso aproveitar a oportunidade para fortalecer a criação de um novo partido de esquerda "pela base".

    Voltar mais de 35 anos pra trás, como se o PT não quisesse, lá no seu início, fazer a mesma coisa, ou melhor, não tivesse feito isso! De todo modo, nas circunstâncias daquela eleição, por acaso era hora de falar em criar um novo partido??

    Agora, se no caso dele eu ponho a minha mão no fogo por sua visão angelical e burra da política, dá pra acreditar quando o grupo da Erundina que se alia ao Psol diz a mesma coisa? Ali só tinha cobra criada, que sabia muito bem o que estava fazendo...

    Aquele seu volume III da série unidade de direita / conflito de esquerda está cada dia mais atual.

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    1. Pois é.
      E você sabe como "Cassandra" fica triste e arranca os cabelos (pq vê e não pode mudar seu destino)

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  2. Não sei que raio se abateu sobre nós que agora tudo é pensado em termos de purificação. Só uma sociedade com tendência à esquizofrenia coletiva pode achar que da noite para o dia acordaremos nórdicos, onde a prática e a lei escrita dão no mesmo. Note-se que quando se falou em comissão da verdade o barco afundou. dali ninguém quer fazer nada. E essa visão de "esquerda pura" e "reinventada" é a maior balela: vai jogar fora o patrimônio? Piero

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  3. O Piero tem razão. O animus purificandi que de repente tomou conta de todo mundo é uma insanidade. Só é um pouco menos se for entendido como variante do desejo de punição, na verdade, vingança, que parece dominar a sociedade inteira. A atualização do post é significativa. Mesmo o seu nobre interlocutor está tomado dessa sanha punitiva. Seu argumento jurídico, inteiramente lógico e sensato, não encontra eco no seu desejo de "justiça(mento" contra tudo e contra todos.

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