Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

26.9.17

Acorda, mané: “golpe militar” é pauta da GLOBO! - bastidor da movimentação das FFAA

Publicado 24/9/2017 - 16:49
Atualizado 25 e 26/9/2017 - 04:00
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Acorda, zé mané: “golpe militar” é pauta da GLOBO! - o bastidor da movimentação das Forças Armadas

Por Romulus


E – mais uma vez! – a blogosfera progressista está perdidinha...


Até quando, Senhor?!


*


Lembram daquela fonte do Blog que nos ajudou a ANTECIPAR, meses atrás, a dramática virada no julgamento da delação da JBS pelo STF?


(Virada essa a favor da “pacificação nacional”...
- ... que eu prefiro, aqui no Blog, chamar de “Acordão” mesmo...
Sem nenhum eufemismo!
Ou problema maior!
Não se faz omelete sem quebrar os ovos, não é, Dona Benta??)


Virada essa impondo uma clara derrota à Globo, à “República de Curitiba” e aos “juristocratas” em geral?


(capitaneados, na Corte, pelo Ministro Luis Roberto Barroso)





*


Pois então...


É evidente que, num momento em que as FFAA entram – ou melhor: “são entradas” (!) – elas mesmas na pauta político-midiática, eu buscaria saber o que aquela fonte tem a nos contar dos bastidores.

Segundo o relato que obtive, a “blogosfera progressista” estaria completamente perdida...


(mais uma vez!)


Sendo pautada pela direita e pelo Cartel Midiático...


(mais uma vez! – bis)


Tendo “reflexos pavlovianos” ao ouvir determinada expressão-bicho-papão...


(mais uma vez! – ter
No caso, “Forças Armadas” e “golpe militar”.
Conforme, justamente, o intento desses interesses de direita)


Meramente REAGINDO a uma pauta IMPOSTA, em vez de tentar fazer, ela mesma, a pauta...


(mais uma vez! - quater)


*


Pelo relato da fonte, certos estávamos nós ao alertar, na última sexta-feira, que essa pauta de “golpe militar”/ “perigo fardado” era fake news:





*


INTERLÚDIO:
- CHEGA DE “OPINIONISMO” DE REDE SOCIAL.
PARA FALAR DE UM TEMA, QUE SE BUSQUE QUEM DELE ENTENDE, POR FAVOR!


Lá da seção de comentários desse nosso artigo de sexta-feira:




Fake news contam invariavelmente com o desconhecimento do assunto sobre o qual levanta polêmica. E o trauma dos anos de poder militar tornou as FFAA quase um assunto tabu para a esquerda. “Sabemos” que “são inimigos” e é o que basta.


Assim, causou surpresa a divulgação de uma carta de Moniz Sodré em que, constando o agravamento quase irrefreável do Golpe, dizia que uma intervenção militar por certo já em articulação, vindo ~de fora~ do núcleo de poder, poderia ser uma ~medida de força~ que talvez permitisse ao menos salvaguardar a soberania nacional da sanha entreguista dos fautores do golpe.


A carta, dirigida a Pedro Pomar, com cópia para Leonardo Boff, foi divulgada por este em seu blog.


Entretanto, há também quem tenha dedicado uma carreira acadêmica e toda uma vida de trabalho ao estudo dos militares, frente aos desafios com que nos confrontam, da perspectiva da organização do poder do Estado, a sociedade brasileira e sua história. Alta teoria política, portanto.


E o surpreendente Núcleo Duro do blog trouxe à baila esse tema!


Romulus sugeriu incluir nos comentários mais essa parte do bate bola após a publicação do artigo, inclusive com as indicações bibliográficas, que poderão constituir no futuro uma pequena biblioteca de referência para os leitores interessados...


(...)


Uma resenha sobre (um) livro recente em que vários intelectuais, prestando homenagem a Oliveiros S. Ferreira (melhor analista sobre os militares brasileiros e relações internacionais), analisam seu pensamento e sua obra, traz um resumo exemplar de como entender a presença militar na História brasileira e nossa permanente angústia, como agora, à espera de um golpe.


Este pequeno trecho foi citado no artigo publicado no Blog, há quase 2 meses (“Esfinge fardada: as Forças Armadas e o Brasil do(s) golpe(s)” – 31/7/2017):


Na História brasileira, por não terem podido organizar-se com autonomia e coerência, as classes sociais brasileiras não uniram o País. Transferiram ao Estado as tarefas típicas que lhes deveriam caber – a organização dos consensos, a construção da hegemonia, a modelagem da administração pública, o planejamento do desenvolvimento, a defesa da soberania, em suma, tudo o que poderia configurar um projeto nacional.


Pagou-se alto preço pelas “servidões da infraestrutura”, que dificultaram a comunicação entre os grupos sociais. Abriu-se um vazio político e ideológico, causa de um pesadelo permanente: o da ditadura, das guinadas autoritárias, da democracia imperfeita, da hipertrofia dos vértices em detrimento das bases. Com isso, uma parte da estrutura estatal – os “militares”, mais bem organizados – terminou por agir com maior desenvoltura política.


(...)


Os militares voltaram à caserna, o mundo se transformou, o deus mercado se tornou o ídolo que todos reverenciam, mas nessa nova sociedade líquida ainda não encontramos um modo de resolver o enigma do Brasil que a presença dos militares em nossa história nos legou.


(continua aqui)


*


O QUE DIZ A FONTE COM ACESSO AO COMANDO DAS FFAA:
- FOI JOGADA ENSAIADA MOURÃO-VILLAS BOAS (!)
- MAIS: VOCÊ VAI GOSTAR DELA (!!)


Passemos, pois, ao relato:


  • A fala do Mourão na Maçonaria foi vazada intencionalmente. De comum acordo entre as diferentes “facções” dentro do Exército.


  • Numa composição de conveniência mútua, o recado era específico para o STF. O segundo recado, lembra-se? O primeiro foi o relatado antes, que causou a virada no julgamento da delação da JBS, lembra?


  • Tanto é verdade que o Min. Marco Aurélio, o mais sagaz ali, vestiu a carapuça e rebateu.


  • A mensagem é: as FFAA, a bem da preservação de uma mínima “estabilidade” no Brasil em vez da desintegração nacional, defendem que o “menos ruim” seria Michel Temer permanecer na Presidência até o final do mandato para o qual foi eleita Dilma Rousseff em 2014. Ou seja, até o final de 2018.


  • Não toleram o incêndio político-institucional-econômico promovido pela tentativa de golpe (no golpe) “juristocrático”, com Judiciário e Ministério Público tentando no mínimo tutelar – e no máximo extinguir – a classe política.


  • Essa “juristocracia” ajudou a afundar o país, destruir empresas e fragilizar os interesses estratégicos nacionais. Essa mesma “juristocracia” patrimonialista e corporativista, capturada cultural e ideologicamente, age hoje em conluio com os interesses estratégicos dos Estados Unidos. Inclusive diretamente, por meio das infames “cooperações” (?) internacionais.



(sobre esse tema, da captura cultural e ideológica de segmentos da sociedade brasileira pela ideologia promovida pela Finança e pela sua gendarmerie mundial, o Império (incluindo, com destaque!, os “juristocratas”), ver:
24/5/2017)



  • As FFAA estão profundamente incomodadas. Vide casos como:


(i) prisão PERPÉTUA do almirante Othon;


(ii) o estrangulamento do ProSub;


(iii) a tentativa de lease da Base aeroespacial de Alcântara aos americanos; e


(iv) o plano de venda das golden shares do Estado brasileiro na Embraer e na mineradora Vale, ambas companhias estratégicas!, para consolidar o projeto entreguista de desnacionalização das duas.



(sobre o tema da desnacionalização da Vale e da Embraer, ver:
8/9/2017; e
13/8/2017)



  • Reiterando: o recado é para o STF. Não para a Câmara dos Deputados (que vai votar a denúncia de Janot contra Temer).


  • Pelo visto, diferentemente da vez anterior, o STF não “captou o sinal” das FFAA. Ou, pior ainda, resolveu “pagar para ver”. Aprovou o envio da denúncia à Câmara. E pelo humilhante placar de 10 x 1.


  • Devem estar achando que a Globo vai segurar o rabo deles quando a coisa esquentar. Erro crasso: a Globo NUNCA fica com o lado perdedor. Não existe “fidelidade” no dicionário da família Marinho.


  • Aquele comunicado do Clube Militar, da semana passada, na verdade, não diz nada (ver aqui). A questão, como sempre nesses casos, é o que deixa de dizer.


  • Outra coisa, FUNDAMENTAL: Mourão não agiu por conta própria. Como todos sabemos, há divergências na linha política na alta hierarquia das FFAA (indo da centro-direita à extrema-direita), mas a “provocação” de Mourão contou com o respaldo prévio do Comandantes das 3 Forças!





(Romulus: notem que, como costuma ocorrer em alianças táticas entre RIVAIS, nenhum dos dois perde com a mise en scène diante dos seus respectivos eleitorados no Exército.

Pelo contrário: o contraste pela justaposição dos "opostos" acaba por fortalecer a imagem de cada um, não?

Tratamos, justamente, desse fenômeno APARENTEMENTE paradoxal também na semana passada, ao comentar a dinâmica dos embates Bolsonaro vs. Jean Wyllys, p.e.


21/9/2017)



  • Para antes de o STF julgar a segunda “flecha” do Janot. Pelo visto, o STF cagou e andou. 10 x 1. Estão se achando. Lembrei da famosa frase de Stalin: "Mas quantas divisões militares tem o Papa?"


  • As suas excelências do Poder Judiciário ainda se acham os deuses da nação. Só que não comandam uma única divisão.


  • Outra insider information: o governo MT e BNDES irão desalojar os Batista do comando da J&F. Ponto. Contarão com o apoio das fundações e minoritários. A ordem é prender eles numa prisão de segurança máxima, tipo RDD, como fazem com traficantes e líderes de organizações criminosas. Segundo eles, Joesley rompeu um pacto de silêncio com os políticos. A omertà. Agora irão destrui-lo. Não tem volta.


  • Gilmar manteve Joesley preso. Tentaram coagir os Ministros do STF. Péssimo negócio. Esses Batista são uma espécie de Al Capone do mundo empresarial. Achavam que a tentativa de derrubar o MT seria uma nova “noite de São Valentim”...



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- “Deu ruim”!


  • Vai vir coisa pesada contra o Janot e o ex-Procurador Marcelo Miller também.


  • Isso porque, além de tudo o que já aprontara, Janot saiu da PGR levando consigo muita informação confidencial, que está sendo vazada a conta-gotas. Quer desestabilizar o novo arranjo institucional, com Raquel Dodge à frente da PGR.


  • Ou seja: grosso modo Janot quer garantir a sua impunidade à custa da estabilidade das instituições. Atua, mais uma vez, contra o interesse nacional. Por isso, com toda a razão, a ABIN está de olho em cada passo seu. Note que o site “O Antagonista” está pisando em ovos, mas continua a vazar. Vamos ver o que Dodge fará em relação a isto.


  • Janot será comido. Foi longe demais e deixou muitas pontas soltas. A ABIN não precisa de autorização judicial para investigar os que ameaçam a segurança nacional. Muito menos os centros de inteligência das FFAA.


  • MT não tem que se preocupar com as FFAA. Não estão satisfeitas com a hipertrofia do Judiciário/ MP. Transformaram-se num Leviatã. E “Leviatã” se combate com divisões militares. Simples assim.


  • Não sei se você notou, mas no STF ainda existe uma boa parte que ainda não percebeu que a cortina do teatro está baixando. Está resistindo. Como você costuma dizer, tigre quando sente o gosto de sangue na boca não quer parar mais.



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  • Só que, diante das FFAA, são meros tigres de papel!


  • As FFAA são discretas, mas têm uma ideia muito clara de que toda esta crise política e econômica tem forte contribuição do Judiciário e do MP. Uma dobradinha que sonhou engolir os dois outros Poderes de Estado.


  • Este é o recado. Infelizmente a nossa mídia não sabe (ou faz de conta que não sabe) ler as mensagens cifradas dos militares. Nunca souberam. Mas, além da ignorância, tentam usar o “espantalho fardado” para as suas maquinações políticas (com a Globo à frente).

(Romulus: e a “Blogosfera alternativa” mordendo a isca sempre...
Reagindo como o CACHORRINHO de Pavlov!)



  • A hierarquia e a disciplina são os principais fundamentos das FFAA com respeito à organização interna. No plano externo, uma das missões precípuas das FFAA é, justamente, garantir a estabilidade das instituições. É isso que os jornalistas e analistas políticos não conseguem – ou não querem – enxergar.


  • A estabilidade institucional foi quebrada com o golpe de 2016. Um golpe parlamentar com apoio total do Judiciário. Que não agiu... foi coautor. Agora o Judiciário novamente quer repetir a dose.


  • As FFAA já deram dois recados claros. Não sei se haverá um terceiro.


*


LULA

  • Outra coisa: eles têm plena convicção de que Lula não será elegível.


  • E de que, se for elegível, não vencerá. Não concordo com a segunda hipótese, mas é o que eles dizem. Não sei em que se baseiam.





*


Volto eu, Romulus.


*


O PT – E ALIADOS – NISSO TUDO


Lamentavelmente, observamos os “parlamentares de Facebook” mais uma vez, perigosamente, jogando para a plateia.


Exemplo (um entre muitos):









Felizmente, cabeças lúcidas no PT são mais cautelosas. E não sucumbem a “reflexos pavlovianos”.

(ou ao oportunismo político-eleitoral suicida)


Em algum lugar entre a diplomacia e a política, disse-me uma importante liderança petista:


- Estamos avaliando e recolhendo impressões sobre FFAAS.


- Vamos avaliar a partir da realidade delas HOJE e de sua História.



Outro militante do partido bem resumiu essa orientação, de forma mais direta:


Romulus, o cenário político está muito confuso, vários campos se digladiando, disputando força e espaço tanto ao centro, à direita, organismos internos do Judiciário e inclusive nas Forças Armadas.


A grande questão é a insegurança institucional que vivemos e a falta de força. Nenhuma centralidade ou unidade entre eles... as disputas estão públicas!


A grande mídia joga com um cenário de desordem como se tivesse controle social no caos e não terá. Ninguém terá!


E parte do alto comando das FFAA sabe disso. Custa muito caro uma intervenção. Em todos os sentidos: tanto social como político (Romulus: sem dizer financeiro e de imagem do país no Sec. XXI!). E a grande maioria não respalda essa aventura, o que diminui muito a pretensão de uma parte pequena e inconsequente dos militares.


O Rodrigo Maia também não trabalha com essa hipótese.


Porém, a direita ideológica aplica funcionalmente o tensionamento político dentro dessas relações para negociar e ocupar cada vez mais espaço, que é o real interesse deles. Em jogo está 2018 – ou “um pouco mais à frente” (?).


Mas é óbvio que qualquer coisa pode acontecer: com a radicalização em curso e o descontrole promovido pela grande mídia, estamos com um pavio aceso, rumando para o barril de pólvora!


*


Ficou claro??


*


EPÍLOGO:
- ARMAÇÕES E SIMULAÇÕES POLÍTICAS.
BEM (E MAL!) INTENCIONADAS.
QUAL O SEU POSSÍVEL RESULTADO?
QUEM SE ARRISCA??


Também lá da seção de comentários do nosso artigo de sexta-feira:


vatar


Esse movimento e estado de pânico a que estão levando a classe média carioca fazem parte da continuação do golpe contra o Brasil.


Criam o caos para que a maldita classe média clame pelas FFAAs nas ruas e... no Poder.


Muita atenção nessa hora...


Nos pequenos morros do Leme (bairro nobre do Rio) estão ocorrendo eventuais tiroteios à noite, sem qualquer motivação aparente. Muitos moradores não estão entendendo bem o que, eventualmente, tem ocorrido na região.


Lembrando, ainda, que o tráfico nos morros do Rio se movimenta muitas vezes por acordos políticos com diversos segmentos. Inclusive com o tráfico do colarinho branco e políticos-traficantes.



vatar


"Lembrando, ainda, que o tráfico nos morros do Rio se movimenta muitas vezes por acordos políticos em diversos segmentos, inclusive com o tráfico do colarinho branco e políticos-traficantes"


Bem lembrado!


Assim como, nos anos 80, o tráfico recebeu malas de dinheiro para tocar o terror na reta final da campanha para governador, ao fim do 1o governo Brizola (1985).


Tudo para eleger o "gato angorá", Moreira Franco, no lugar do candidato brizolista, Darcy Ribeiro. Na campanha, Moreira prometia “acabar” com a violência no Rio em... 6 meses de governo (!)


Sim, nós bem vimos... ¬¬


A revelação foi feita pelo insuspeito traficante "Escadinha", o célebre antigo "capo dei capi" da facção criminosa Comando Vermelho.
(devidamente "silenciado" depois disso)


*


vatar


Viu hoje a análise política da semana do Rui Costa Pimenta, do PCO, Romulus?






vatar


Vi, sim.


Acho que ele tá certo em chamar mobilização do campo popular.


Há quanto tempo não esperamos que isso, finalmente, ocorra?


Se o "espantalho fardado" se presta a esse fim, ótimo!


Mas...


(e aqui, um “mas” capital...)


Tem que tomar cuidado pra não virar profecia auto-realizada.


Imagina:


Não era pra ter golpe militar, não...
Mas aí o Boulos, o Stédile, o Rui, etc. colocam o bloco na rua.
E aí a facção golpista no Exército - minoritária - se cacifa internamente, diante do “perigo vermelho” auto demonstrado.


- Que tal??


vatar





vatar
Romulus Mod  2 horas atrás

Gente...
Como que não conhecia esse cara??
Maravilhoso!
Vou colocar esse vídeo no follow up que vou publicar hoje.
Mesmo sem legenda.
Incrível!
Indeed, “everything looks better on TV”, não é mesmo??


*


BTW, "parlamentares de Facebook" (como você diz) e do... PIG?!


iniatura



*

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*

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Atualização (1) - 21:42

Perguntas recorrentes nas redes sociais em resposta ao texto:


"Mas então as Forças Armadas estão satisfeitas com Temer?"

"Aprovam o entreguismo e a queima de ativos do Estado que ele promoveu?"

"Não é contraditório?"


- Meus queridos, política NÃO é binária. Nem linear. Com muito menos razão o seriam relações entre instituições e Poderes de...

- ... Estado!

Certo??

- Mudaram as nuvens no céu?

Pois zera tudo no placar e as cartas são REDISTRIBUÍDAS aos jogadores.

- O desafeto da véspera pode virar "melhor amigo desde pequenininho"...

Já lá pelo café da manhã, sabe...

Ora, por que não?







*

Globo de ventríloquo/ esquerda de títere




Está claro que a Globo quer conduzir o processo. E usar as FFAA como gendarmerie contra...

- ... o povo brasileiro!

Quer, portanto, criar as circunstâncias para isso.

Espertamente, está usando o "espantalho fardado", manipulando um trauma histórico nas esquerdas, para antagoniza-las, de maneira definitiva, com as FFAA.

Como resultado, as FFAA, antagonizadas, caem no colo da...

- ... própria GLOBO!

- Com missão já pré-determinada: fazer o trabalho sujo de repressão social!

*

- Ah-rá!

*

Não é irônico?

A Globo fazendo a esquerda de títere - via "reflexo pavloviano"! - para ficar ainda mais forte na disputa??

Ora, meus caros...

Trata-se do bom e velho diviser pour mieux régner:

- DIVIDIR PARA CONQUISTAR!

*

Bem vindos aos jogos de GENTE GRANDE!

*

*

*

*

Atualização (2) - 25/9 - 02:23


"Prêmio de consolação":

- Se "não" (?) é mais possível ousar um projeto de desenvolvimento AUTÔNOMO, conjugado com soberania nacional PLENA, agarremo-nos então ao "second best" (!)

Isso mesmo: a tradução em ~inglês~ para "prêmio de consolação" (!)

Ou seja, (ao menos) garanta-se a "segurança territorial", num contexto global bastante complicado, integrando-nos como (mero) apêndice ao Império (!)

Sem mais cogitar, é claro, de desenvolvimento autônomo ou... soberania (!)



aria Lucia Montes
Maria A história toda é puro enredo de folhetim, de tanto que é tirée par les cheveux, mas me parece perfeitamente plausível. Militares pensam Estado, instituições, governo, estabilidade. Devem estar pra lá de horrorizados com o caos, mas pra manterem o compromisso ~democrático~ de que política é com os outros - logo, subordinando-se ao poder civil, portanto, nada de "intervenção" - só podem mesmo "mandar recado" ao Judiciário e demais poderes.


É o que torna verossímil o folhetim.


Mas estabilidade não é a continuidade de Temer, quando é seu governo que está rifando a soberania da Nação? - pergunta uma leitora.


Não é contraditório se pensarmos do ponto de vista militar: cooperação, tecnologia, integração a um bloco em tempos de globalização facilitam a defesa (e Israel não os deixa mentir!), ao menos em termos da segurança do território, se não mais de soberania e ~autonomia~ do desenvolvimento nacional.



omulus Maya
Romulus Maya Maria, essa sua observação – do "prêmio de consolação" (“segurança garantida na qualidade de apêndice do Império”) se “não é possível mais manter desenvolvimento ~autônomo~ e soberania plena” – é muito importante!


Você viu os comentários do leitor Clever Mendes ao artigo de 6a feira (o artigo original sobre esse "fake news” do “golpe militar”)?


Lá pelas tantas Clever "descarta" a observação do Tobias, de que não haveria chance de, como aventara o Nassif, adotar-se um tal "modelo chinês" num eventual novo governo militar no Brasil.


Tobias e Nassif falavam de modelo de desenvolvimento econômico. Mas Clever leu a crítica do Tobias como "rejeição filosófica" a uma eventual proximidade com a China por ser um país "comunista". E "refutava o Tobias", então, dizendo que a China era "o país mais capitalista do mundo".


(sei não....)


Não o corrigi quanto ao que queriam dizer Nassif e Tobias, porque o equívoco de interpretação dele me deu a chance de falar de um aspecto interessante, que casa com essa sua observação, e que é relevantíssimo para essa história toda.


Qual seja, a total afinidade cultural, filosófica e histórica entre as FFAA do Brasil e dos EUA.


Não existe - fora Venezuela e Cuba - muitos casos de países do hemisfério, “de repente”, "trocarem" de aliança geoestratégica.


(aliás, quem acabou de fazer isso foi a Turquia, não é mesmo?
Justamente porque os "juristocratas" turcos e os militares de lá, “laicos ocidentalizados”, tentaram dar um golpe pra derrubar o governo de Erdogan, um legítimo representante do que falávamos naquele mesmo artigo:
- "illiberal democracy"/ “democratorship”/ “creeping coup d'etat” – ver "Prólogo (1)" do artigo anterior.
Pois note que Erdogan foi salvo, justamente, pela “dica” do “outro lado” - os russos! - quanto à tentativa de golpe vindoura.
A resposta foi um contra-golpe FULMINANTE, como todos sabemos)


Imagina a complicação – até mesmo de natureza técnica e financeira – de fazer uma “troca de aliança” dessas!


- Que fazer no caso de switch allegiances?


- Jogar todos os equipamentos militares que se tinha até ali, americanos, fora?


- E comprar TUDO de novo dos russos?


(ou, eventualmente, dos “chineses”?)


- Re-treinar todos os usuários?

- Em russo/ chinês?!


Sim, porque, do contrário, como conseguir peças de reposição/ assistência técnica/ treinamento pros equipamentos americanos em caso de rompimento com os EUA?


Vale lembrar que os EUA têm controle ESTRITO sobre a exportação de equipamentos “tecnologicamente sensíveis”, com veto imediato para países “hostis”.


Sendo assim, quem troca de aliança, se não é autônomo tecnologicamente, teria que COMEÇAR DO ZERO o equipamento das suas Forças!


Não é pouca coisa!


*


Mas tem mais que isso, como mencionei na resposta ao comentário do Clever:


- Brasileiros são OCIDENTAIS. Herdeiros da tradição cultural ocidental. Tanto quanto os ~nossos~ ~irmãos~ do Norte (americanos). Os dois povos estão também etnicamente muito mais próximos do que com relação aos chineses.


(e cada vez mais próximos, com o declínio demográfico dos White Anglo-Saxon Protestant – WASP – em benefício dos imigrantes latino-americanos e descendentes.
Incluindo aí... ~imigrantes~ brasileiros!)


Ademais, os brasileiros – e aí entra TODA a (classe média para cima da...) sociedade – estão sob constante assédio dos EUA para “captura cultural”.


(Sobre o tema da “captura cultural”, ver:
‘Operação Condor II’ – judiciário-midiática! – e o alvo-mor: Lula
16/7/2017)


Isso já é assim há muito tempo, claro.


"Hollywood" faz TODA a diferença, não é mesmo?


Mas o assédio é cada vez mais forte...


E mais massivo: somando-se à “velha” Hollywood, agora temos a internet (conteúdo escrito e audiovisual) e streaming banda larga para ver (o dia todo?) Netflix e programas dos youtubbers. Assim, nossos jovens (“nossos” ainda?) são expostos O DIA TODO à cultura (propaganda?) americana.


“Num oferecimento de Google e Facebook”, MONOPOLISTAS (americanos!) no mercado ~virtual~ de bens culturais.


Isso tem reflexos de fácil observação, como a adoção crescente de expressões americanas - sem tradução agora! - pela geração millennial. Principalmente para tratar de temas do seu dia a dia.


Assim, para essa geração, hoje “paquera” se chama “crush”; “sucesso” se chama “hit”; “Fracasso”, "flop"; fotos íntimas, "nude" – e (muitos) etc. mais!


Olha aí: pesquisinha rápida no... Google (!)


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Veja minha resposta ao Clever:


Tobias conhece os caras. Não "ouviu falar". A ascendência americana se dá, como no Judiciário, por captura cultural, ideológica e técnica.


Pouco importa se a China é capitalista. O brasileiro médio NÃO ~sonha~ em imigrar para Pequim. Sonha em imigrar para... MIAMI!


Oficialidade e alta hierarquia das FFAA são funcionários de classe média, com estabilidade e renda independente do desempenho da economia real (funcionários públicos).


Tal qual os juristocratas!


Assim, a tentação cognitiva para o “coxinismo” americanizado é bastante grande.


Afinal, como expliquei meses atrás, estamos em tempos de Globonews e CBN:


https://lh3.googleusercontent.com/wou0eBlfFyAFgE_sJ4bhi4mxvXv8txKHz3LcV9RnKPqkerJYTb5YfMQrtVC0vvpM10NrYTJNcSn1FsVYTuBiK6mEZjPPbn5kFgRMOXybkt202ZByzPJuq-eEVq1Df7yFG9O8hJs
Como Globonews e CBN criaram o “coxinha”…
ROMULUSBR.COM



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Atualização (3) - 26/9 - 4:00


Qual o nível de controle civil e de hierarquia no Exército, segundo este especialista


Do NEXO Jornal:

João Paulo Charleaux
24 Set 2017 (atualizado 25/Set 08h19)
NEXO JORNAL


Antropólogo Piero Leirner fala ao ‘Nexo’ sobre os significados e desdobramentos da fala do general Mourão sobre ‘intervenção’ militar no Brasil


Quatro dias depois de o general Antonio Hamilton Mourão ter falado em “intervenção” militar no Brasil, o Exército divulgou uma nota na qual classificou o assunto como “pacificado”.


Um dia antes, em 18 de setembro, o Ministério da Defesa havia publicado um comunicado no qual garantia reinar “um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia” nas Forças Armadas.


Ambas manifestações contrastaram com o clima de surpresa e de apreensão que ainda podia ser visto sobretudo nos meios de comunicação e nas redes sociais, onde comentários pessoais, análises, artigos de opinião e entrevista punham em dúvida a “pacificação” e a “absoluta tranquilidade” às quais as autoridades civis e militares estavam fazendo referência.


Nos bastidores, antes da publicação de ambas as notas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, havia cobrado explicações do comandante do Exército, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. A medida tinha a intenção de demonstrar que a cadeia de comando estava mantida.


Para o antropólogo Piero Leirner, no entanto, Jungmann “fez besteira”. O professor de antropologia na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) pesquisa desde os anos 1990 a hierarquia militar e sua relação com sistemas de parentesco. Ele considera que, a partir da pressão feita por Jungmann, “Villas Bôas então teve que fechar com Mourão, senão o risco de fraturar ia ser grande – e esse é o pior cenário. No entanto, agora temos uma avenida aberta para quem quiser sair falando ficar à vontade”.


Nesta entrevista concedida ao Nexo por e-mail, no dia 21 de setembro, Leirner disse que “as Forças Armadas fizeram uma espécie de arrumação silenciosa pós-ditadura [1985]”.


Segundo ele, “nenhum dos nomes que apareceu envolvido em tortura [durante a ditadura, de 1964 a 1985] subiu na cadeia de comando. Isso foi um jeito de afastá-los, e ao mesmo tempo de levar adiante um projeto de profissionalização e despolitização das Forças, especialmente do Exército”.


Leirner falou também sobre as teses sobre desmilitarização da Polícia Militar no Brasil e sobre o grau de subordinação real das Forças Armadas brasileiras ao poder civil. Ele também comentou o ponto de vista dos militares em relação a uma sociedade que, desde a redemocratização, se distanciou do debate sobre políticas de defesa.



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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.

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