Venda
da Globo a estrangeiro: “analista de mercado” copiou/ colou nossos artigos 🤣
Por
Romulus
Viva
o gênio que inventou o Ctrl “c” + Ctrl “v”, não é mesmo??
18.08.17
RELATÓRIO RESERVADO
(Romulus: a notícia é de agosto, mas só vi hoje, quando me enviaram)
Um relatório produzido por um analista de mercado e obtido pelo RR levanta um cenário até pouco tempo inimaginável: o Grupo Globo vendendo sua operação de TV aberta (public broadcasting). O paper não é de um insider information, mas um documento que levanta hipóteses com base na lógica do mercado. Mas por que motivo o Grupo Globo negociaria sua joia mais valiosa? O analista afirma que, na maioria das economias da OECD, base da sua amostragem, o negócio de public broadcasting é declinante.
O valor de empresas como ABC, NBC e CBS teria caído vertiginosamente. O motivo dessa queda livre é a dificuldade de sustentação dos negócios baseados em receitas de publicidade (“ad revenues”). O raciocínio é simples: as receitas migram para a internet, onde a publicidade pode ser customizada em relação ao consumidor. “Seria uma forma mais focada e eficaz”, enfatiza a fonte. Ou seja, as pessoas estão migrando em massa para a internet porque desejam ter o controle sobre o conteúdo: o que, quando e onde querem assistir (tablet, celular etc.).
A antítese disso tudo seria o public broadcasting, cuja programação mais específica, ficaria restrita a transmissão de esportes, entregas de prêmios etc. Segundo o analista, “no Brasil, esse movimento de transferência ad revenues para a internet está acontecendo com um lapso de tempo. Então, o valor das empresas de public broadcasting ainda se encontra na era pré-internet”. O analista conclui dizendo que o timing da família Marinho vender a emissora de TV é hoje. Destaca que a Globo é um forte gerador de fluxo de caixa, mas que ele já estaria em queda.
Nas demonstrações financeiras, pode se observar que, em 2016, o grupo teve um lucro líquido de R$ 1,95 bilhão, uma boa redução em relação a 2015 (R$ 3,06 bilhões). “A regra de ouro de uma operação de M&A é que o valor da empresa para o comprador é maior do que para o vendedor. Por essa ótica, para alguns players globais a Globo em maior valor do que para os Marinho. Isto porque esses players têm plataformas multimídia de distribuição de conteúdo, que otimizariam tremendamente a operação de distribuição da Globo”.
O RR consultou uma alta fonte da Globo sobre o assunto. A informação bateu e ricocheteou. Disse o interlocutor que não há, nem nunca houve gestão para mudança constitucional em relação ao acesso do capital estrangeiro ao setor de radiofusão – condição precípua para a venda da TV aberta. Informou que a queda do resultado da empresa ocorreu em um momento de crise generalizada, e que, neste ano, ela deve ser revertida. Adiantou que vêm sendo desenvolvidos novos produtos na internet e o aumento da audiência está maior do que há muitos anos. Garantiu ainda que a emissora está investindo na abertura de mais estúdios no Projac. Finalmente, frisou que não existe qualquer ideia, intenção ou plano de venda. Ficam registradas “a versão oficial” e o pensar desejante do mercado.
*
Os artigos publicados no Blog 1 mês antes, analisando os números das demonstrações financeiras da própria Globo, desmentem o “desmentido” da tal “alta fonte da Globo”:
Publicado originalmente em 26/07/2017 - 10:45
Bomba: com corda no pescoço, os Marinho sangram a Globo para partirem para outra!
Por Romulus & “Dom Cesar”
A análise financeira das empresas do Grupo Globo entre 2014 e 2016 é reveladora: nem os Marinho acreditam no futuro da Rede Globo!
As fragilidades financeiras das empresas do Grupo, combinadas com saques bilionários!, na forma de pagamento de dividendos aos irmãos Marinho, indicam que os donos estão, discretamente, partindo para outra (!)
("outra" qual? Será no Brasil??)
E, nessa travessia, só o BNDES – e a publicidade estatal – salvam: sem a receita oriunda do Estado entrando no fluxo de caixa e sem a rolagem da dívida junto ao BNDES – para a qual os Marinho não têm garantia! – a Globo já era.
Por isso, com Temer enterrando a denúncia de Rodrigo Janot na Câmara em agosto, a Globo terá de dar a meia volta mais humilhante de sua história!
Como todos sabemos, desde março passado a Globo foi para o tudo ou nada contra Temer e...
(aparentemente...)
- ... PERDEU!
Como a sua “sobrevivência” (temporária...) no curto e no médio prazo depende totalmente do governo, não restará opção à Globo a não ser voltar a ser “chapa branca”.
Tão chapa branca como na alvorada do Golpe (!)
*
Mas...
Nessa equação de potencial “volta ao equilíbrio”...
Ainda faltam duas variáveis chave:
- A JBS – maior anunciante privada da Globo; e
- Raquel Dodge, a nova PGR.
Algumas perguntas:
- Joesley aceitará a derrota e, junto com a Globo, dará meia volta?
- Quais serão os custos – inclusive penais! – de uma retratação (parcial) do “delator”?
- A ofensiva de Estado contra o grupo JBS cessará, com Joesley entrando – ou melhor: “sendo entrado”! – no “Acordão”?
(“Acordão” esse pela governabilidade! Enterrando de vez a tentativa de golpe noocrático, visando a implantar a “Noocracia (escamoteada!)”/ “‘Democracia’ à iraniana” no Brasil)
- Como parte do processo, Raquel Dodge mostrar-se-á disposta a, em tese, dar um cavalo de pau no legado de Janot na PGR (e, talvez, “cortar na carne” do MPF...), ameaçando rever os benefícios escandalosos concedidos a Joesley, diante das tantas comprovações de que ele mentiu em diversos pontos de sua delação?
- Estará disposta a pagar o custo de imagem de ser percebida pela parte mais esclarecida da opinião pública como... “corredatora do tal do ‘Acordão’”?
Notem: esse “custo” não é lá tão alto...
Isso porque não precisa ser “assumido” publicamente. Basta que Dodge faça as ações contra quem entrou – ou “foi entrado” – no “Acordão” ~não~ andarem.
E, no verso da moeda, “incentivar” a adesão de recalcitrantes fazendo as ações que os envolvem andarem “ligeiras”.
*
A seguir, “Dom Cesar” – pseudônimo daquele executivo amigo do Blog – analisa em detalhes as demonstrações financeiras das Organizações Globo de 2015 para cá.
Seus achados são reveladores.
*
Análise financeira do Grupo Globo entre 2015 e 2016:
- As fragilidades financeiras das empresas do grupo.
Segundo dados divulgados no Relatório da Administração das empresas do Grupo Globo (Globo Comunicação e Participações S.A.) relativas ao ano de 2016, a receita líquida com vendas, publicidade e serviços teve uma redução de 4,4% em relação a 2015. No ano de 2016 as áreas de televisão, mídia impressa, negócios musicais e internet contabilizaram R$ 15,332 bilhões. Em 2015 esta receita foi de R$ 16,045 bilhões.
O item seguinte refere-se ao lucro bruto de R$ 5,280 bilhões no período de 2016, uma redução de 23,25% ao do ano anterior. Esta redução no lucro bruto pode ser explicada como efeito da variação dos custos das vendas, publicidade e serviços que aumentou 9,67% entre 2015 e 2016. No que tange ao resultado operacional líquido do grupo antes do resultado financeiro e dos investimentos (número semelhante ao EBITDA, porém inclui as despesas de depreciação e amortização), tivemos uma redução de 40,06%.
Esta deterioração nos números do resultado operacional líquido das empresas (conforme consta nas demonstrações dos resultados do consolidado), pode ser explicada pelo insucesso na política corporativa de redução de despesas operacionais, eis que as despesas comerciais recuaram módicos 9,05% e as despesas administrativas e gerais apenas 2,74%, diante de um lucro bruto que já havia sofrido uma redução substancial de 23,25%.
Ao avaliar e evolução do lucro antes do IR (imposto de renda) e CSLL (contribuição social sobre o lucro líquido) observou-se uma expressiva redução de 39,18%, variação essa amenizada por causa do resultado financeiro líquido (positivo). Temos aí uma evidência da fragilidade financeira da holding da família Marinho, tendo em vista que o “truque” foi obtido pela elevação dos resultados financeiros, principalmente com a variação cambial e operações de “hedge” (as mesmas que quebraram a Sadia e Aracruz Celulose no ano de 2008).
(Romulus: Notem – a Globo está hedgiada em dólar. No curto prazo, seu interesse financeiro é pela implosão do Real.
Por isso tem apoiado a destruição da economia pela Lava a Jato.
Ademais, em março circularam relatos dando conta de que, nos dias que antecederam o vazamento do grampo de Joesley Batista em Michel Temer, a Globo, assim como o próprio Joesley!, teriam aumentado sua aposta contra a moeda brasileira. Se for o caso, exemplo cristalino de insider trading!)
Do ponto de vista prático, podemos afirmar que a disparada do dólar, provocada pela crise política, evitou que a holding dos Marinho tivesse um prejuízo em 2016 e 2015. Não há como negar que estas empresas do grupo se beneficiaram financeiramente da instabilidade política provocada pelos veículos do Grupo Globo.
Outro aspecto que chamou a atenção foi a abrupta redução no recolhimento de tributos, supostamente obtida por mecanismos de elisão fiscal. Em 2015 as empresas do grupo recolheram R$ 1,224 bilhões, ao passo que em 2016 este montante caiu para R$ 0,653 bilhões, uma redução de 46,61% em apenas um ano. Em termos relativos houve um recolhimento percentual de 28,53% (em 2015) que passou a 25,04% em 2016, sem que houvesse qualquer mudança substancial na política tributária do governo que justificasse tamanha diferença.
Voltando ao tema dos resultados financeiros do grupo, estes funcionaram bem no passado recente. Para o cenário de 2017 em diante para que os resultados positivos se repitam seria necessário que o dólar continuasse a subir ininterruptamente. Ocorre que este cenário é pouco plausível, a não ser que a emissora continue insistindo na agenda da crise política e na contaminação da economia pela crise institucional provocada pelas investigações da operação “Car Wash”.
De outro lado, caso a crise institucional e política seja controlada é forte a possibilidade da moeda norte-americana ter suas cotações estabilizadas, perdendo a tendência de subida, podendo até mesmo vir a cair. Dessa forma, a viabilidade econômico-financeira do Grupo Globo teria que ocorrer pelo lado dos aumentos das receitas e da redução dos custos e das despesas operacionais das empresas ligadas à holding.
(Romulus: como registrado aí em cima, o que se tem observado no período é justamente o contrário: receitas decrescentes e incapacidade de reduzir significativamente custos e despesas operacionais)
É sabido que a maior parte das receitas das empresas do grupo vem da publicidade governamental. O poder da Globo como máquina poderosa de comunicação social é algo que existe no Brasil desde os anos 60, época da ditadura militar. Nesse cenário podemos constatar o quanto a publicidade estatal, que sempre foi a vaca leiteira da carteira de negócios, tornou-se caso de sobrevivência para as empresas do Grupo Globo.
Essa importância torna-se ainda maior à medida que cresce a tendência mundial dos investimentos publicitários se dirigirem cada vez mais para a internet, onde as regras do bônus de volume não mais se aplicam (base de cálculo do faturamento não é mais o investimento bruto, mas o crescimento percentual do total do volume investido pelas agências nos veículos).
O governo recém deposto de Dilma reduziu sensivelmente os valores investidos nas empresas do Grupo Globo, incluindo a Rede de Televisão. Esse foi um dos motivos para a campanha contra o governo. A bandeira de “combate à corrupção” foi mero proselitismo hipócrita. Até porque a empresa já foi flagrada diversas vezes em práticas supostamente ilegais/ criminosas. Para eles era importante derrubar o governo Dilma pois em seguida poderiam empossar aquele que certamente após o golpe voltaria a anunciar pesadamente nos seus veículos, recuperando assim a saúde financeira de suas empresas.
Outro aspecto relevante que é possível observar é que a fragilidade financeira do Grupo Globo levou inexoravelmente a uma fragilidade política. Parte substancial das receitas das empresas dependem dos governos que a cada período de quatro anos são substituídos. Isto cria uma nefasta dependência das receitas das empresas que ficam à mercê da variável política que é imprevisível e incontrolável. Ainda mais no momento atual, onde grupamentos políticos do Congresso avaliam a possibilidade de aprovar a emenda constitucional que insere o sistema de governo parlamentarista.
Tamanha mudança seria péssima para os negócios do grupo, que desde a década de 60 utilizam a gigantesca máquina de comunicação e propaganda para pressionar governos e com isso assegurar sua participação no direcionamento do orçamento público. No sistema parlamentarista esse imenso poder, que hoje se concentra na figura do Presidente da República, seria em muito diluído, reduzindo em igual proporção a possibilidade do Grupo Globo pressionar ou coagir o governo a atender seus pleitos por verbas ou empréstimos governamentais.
(Romulus: a questão de como o Parlamentarismo reduziria o poder de fogo da Globo é detalhado no artigo “Globo vs. Temer: o exemplo mais ilustrativo da tragédia brasileira”)
Conclusão:
- Não resta dúvida de que as empresas do grupo possuem fragilidades de natureza financeira.
- Essa fragilidade financeira acabou levando a uma fragilidade política: total dependência do governo de turno.
- Essa redução de força política deverá, num futuro próximo, reduzir em muito a margem de manobra da família Marinho para continuar pressionando os governos.
A opção pelo Parlamentarismo, ora ventilada no Congresso e por Gilmar Mendes, diminuiria sobremaneira a alavancagem política da Rede Globo.
- Além disso, por conta da constante revolução tecnológica, as empresas precisarão investir pesadamente na atualização de equipamentos e na migração total para plataformas mais modernas.
- Dessa forma, precisará ainda mais de fontes de recursos subsidiados obtidos em bancos estatais, principalmente o BNDES, onde a empresa já possui contratos de financiamento.
Fonte:
*
Publicado 11/7/2017 - 13:33
Atualizado 12/7/2017 - 11:38
Globo desesperada para eleger Rodrigo Maia: precisa de grana do BNDES? Será isso?
Por Romulus
- Conversão da Globo ao “Fora, Temer”: tudo menos civismo.
- O projeto de longo prazo: a tutela da classe política pela dobradinha mídia/ juristocratas – juízes/ procuradores/ policiais federais.
- No médio prazo, o medo: o FBI investiga o esquema FIFA. Sem ter feito o próximo PGR, a Globo passa a contar apenas com mecanismos extremos: “perdão presidencial”, “anistia do Congresso” e dissuasão, com a ameaça de ataques midiáticos ou de impeachment da nova PGR pelo Senado.
- No curto prazo, a corda no pescoço: o endividamento das Organizações Globo junto ao BNDES. Segundo fonte do Blog, os Marinho não estariam conseguindo rolar a dívida desta vez. O problema seria não terem bens para dar em garantia. Nem mesmo as ações na Globo!
- Uai... qual o problema, irmãos Marinho? As ações da Globo não são mais de vocês?!
Lembram da bailarina do Chico?
🎶 Procurando bem, todo mundo tem pereba,
marca de bexiga ou vacina 🎶
Pois é...
Procurando bem, todo mundo tem pereba...
Santo mesmo, imaculado, só no altar de igreja.
A Globo, certamente, está longe dessa condição.
Fora a bilionária sonegação fiscal descoberta anos atrás, parece que há outros fantasmas do passado rondando as mansões dos irmãos Marinho...
*
- Medo do FBI na operação para derrubar a FIFA/ CBF
Os Marinho sempre foram os melhores advogados dos interesses da Finança global no Brasil.
Portanto, não haveria interesse, a priori, dos EUA em fazer a casa (Marinho) cair.
Contudo, como o nosso Ciro comentou semanas atrás, a queda da Globo pode vir como dano colateral de uma operação ~global~ visando ao esquema FIFA.
Pegou os Marinho também?
- “Ora, paciência!”, diriam os gringos, dando de ombros.
Exatamente por isso, para os Marinho, era questão de vida ou morte – literalmente! – fazer o sucessor de Rodrigo Janot na PGR.
Não fizeram por menos: deram tudo de si para garantir que entrasse o candidato do “esquema” Janot, Nicolao Dino, via “dedaço”.
Não deu.
Como sabemos todos, acabou indicada... Raquel Dodge.
E por que esse revés?
Ora, Janot/ Globo abriram fronts demais, partindo para o tudo ou nada:
(i) Para além do PT, estenderam a artilharia para todo o espectro político;
(ii) Abusaram da parceria, com vazamentos em série PGR-Globo visando a constranger os Ministros do STF com “pratos feitos”: “ou homologa ou linchamento no jornal - e na rua!”;
(iii) Com o acúmulo de abusos de toda ordem, conseguiram romper o corporativismo atávico do MPF e alimentar a oposição interna. No final, as candidaturas a PGR de oposição somaram mais que o dobro dos votos do candidato do “dedaço” Janot/ Globo.
Pior: a escolhida, Raquel Dodge, tem bagagem, até aqui, irrepreensível. Antes de eleita, fez promessa ~fatal~ ao estilo “Lava a Jato” de agir:
- Fazer valer a Lei (!)
- "Apenas" isso (!)
Bem... a ver.
A hipótese aventada pelo Xadrez foi a de que o estardalhaço mal planejado em torno da JBS visava encobrir o indiciamento da Globo pela Ministério Público espanhol e pelo FBI, em função da compra da Copa Brasil da CBF de Ricardo Teixeira.
Esta semana, fonte com contato direto com os Marinho confirmou a suspeita. Apenas três membros do grupo – João Roberto Marinho, Ali Kamel e um executivo – souberam do indiciamento da Globo nas investigações poucos dias antes do vazamento das delações da JBS. E a intenção de bater bumbo visou justamente ocultar as repercussões do escândalo CBF.
A exposição dos feitos do grupo de Temer torna impossível manter a pantomima. Tenta-se a gambiarra Rodrigo Maia.
A mídia, especialmente a Globo, enche a bola de Maia e passa a sensação de que a queda de Temer é irreversível.
Joga com uma esperteza típica dos acordos de delação. Dá a impressão de que o governo Temer afunda e quem pular por último no governo Maia, ficará sem lugar no barco.
O jogo das deslealdades políticas funciona assim.
Os jornais levantam o nome do possível presidenciável, Rodrigo Maia.
O presidenciável é aliado do presidente, e não quer passar por desleal. Mas é mordido pela mosca azul, como são todos aqueles que vêm passar à sua frente um cavalo selado muito acima dos seus sonhos mais rocambolescos.
Aí ele fica quieto. Não desmente nem confirma os boatos.
Ao ficar quieto, provoca desconforto nas hostes do presidente. E os jornais começam a difundir as fofocas palacianas.
Aí o presidenciável começa a romper com o presidente com o argumento “como é que eles podem desconfiar da minha lealdade”. E a desconfiança em relação à lealdade se transforma no grande álibi para a deslealdade.
Simples assim.
Indo um passo além, isso significa que...
- Depois perder a PGR, a Globo coloca as suas fichas em ~recuperar~ a “ascendência” sobre a Presidência (perdida com o “tudo ou nada” contra Temer) e o Congresso.
Afinal...
- Presidente concede “perdão”;
e...
- Congresso vota “anistia”.
- Certo?
Depois de não fazer o PGR, a Globo dependeria de... hmmm... “freios e contrapesos” para influenciar os desdobramentos da operação do FBI no Brasil.
Além do seu próprio poder de fogo, midiático, é o Ministro da Justiça – indicado pelo Presidente da República – a Autoridade Central que coordena as cooperações internacionais, nos termos dos acordos com os outros países.
O MPF "esqueceu" essas disposições legais no período Janot...
Com uma legalista na PGR, as cooperações voltarão, necessariamente, a passar pelo Ministério da Justiça.
Em última instância, ademais, sobrariam as cartadas do perdão presidencial e da anistia pelo Congresso. Conjuntamente com a tentativa de dissuasão da nova PGR, com a ameaça de um impeachment – votado pelo Senado.
*
Mas...
O Blog teve acesso a uma versão que dá conta de ~outro~ interesse da Globo em recuperar a “ascendência” sobre a Presidência da República.
Interesse esse na esfera administrativo-financeira, como verão a seguir.
*
- Horizontes temporais da Globo: as preocupações de longo, médio e curto prazo
Lembram daquela fonte do Blog que, há algumas semanas, contou que os Ministros do STF teriam sido enquadrados pelos Comandantes das Forças Armadas, para que parassem de tocar fogo à nação??
Bem...
Se houve ou não o tal enquadramento não temos como saber ao certo...
Mas o que sabemos, com certeza, é que “coincidentemente” de lá para cá o STF deu efetivamente um cavalo de pau.
Voltou o “legalismo” – entre aspas mesmo, por ser de ocasião:
- No último duelo, envolvendo os abusos nas delações premiadas, ganhou a classe política; perderam a PGR e a Globo.
Pois bem.
Volta a fonte ao Blog para contar mais coisa.
Diz agora que há um ~terceiro~ interesse da Globo em eleger Rodrigo Maia.
Recapitulando, os dois primeiros os leitores já conhecem bem:
(i) o projeto, de longo prazo, de tutela perpétua da classe política pela dobradinha Juristocratas/ Mídia – numa “democracia” (aspas) à iraniana;
e...
(ii) a preocupação, de médio prazo, de blindar-se contra a investida do FBI contra o esquema FIFA.
Pois a tudo isso a fonte acrescenta agora um terceiro...hmmm... ¥NT€R€$$€:
(iii) a corda no pescoço, no curto prazo, do colossal endividamento das Organizações Globo junto ao BNDES.
Os Marinho querem rolar a dívida...
Mas esbarram em um obstáculo técnico:
- Não dispõem de bens para dar em garantia!
Eis o relato:
O motivo principal para a Globo decidir rifar Michel Temer é a não rolagem das dívidas financeiras do grupo junto ao BNDES. Na gestão de Maria Silvia este assunto não foi adiante. Parece que agora também não irá, sob o comando do Paulo Rabelo de Castro.
Segundo ele existe um fator impeditivo de natureza técnica, que é a inexistência por parte da Globo de bens a serem dados em garantia para a nova rolagem das dívidas. Parece que o grupo sequer poderia dar ações das empresas como garantia dos novos empréstimos, como fez por exemplo a J&F.
A família Marinho acredita que Rodrigo Maia poderia resolver este assunto da rolagem para eles. Aí a tese do Blog da “democracia iraniana” se sustentaria plenamente, com procuradores e Globo dando a benção ao novo presidente RM, para mais uma vez controlarem o poder e a política nacional, como fizeram nos últimos anos.
Hmmm...
Hipóteses - do Blog, não da fonte! - para esse... “impeditivo de natureza técnica”:
(1) Os Marinho não poderiam dar as suas ações em garantia, empenhando-as ao BNDES, se já o fizeram para outro credor.
Um segundo penhor das ações, chamado de “penhor de segundo grau”, não seria suficiente diante das exigências técnicas da área de crédito do BNDES.
Isso porque ficaria subordinado à satisfação, em primeiro lugar, do credor do penhor original, de “primeiro grau”.
Haveria aqui dois problemas para a Globo:
(A) Revelar a identidade do credor original;
(quem seria?)
(B) Admitir que o endividamento é insustentável, suscitando penhor sobre penhor, sobre penhor, sobre...
(2) Os Marinho tampouco poderiam dar suas ações em garantia se...
- ... as ações da Globo não fossem mais dos Marinho!
- Páááááááááááá!
Ou seja:
Se, a despeito da titularidade formal, já tivessem alienado as ações a um terceiro, num... “contrato de gaveta” (!)
Ora, nada que cause tanto espanto assim...
Afinal:
- Não foi EXATAMENTE isso que os Marinho fizeram, antes, com a NET?
- Alienada ao Carlos Slim em um... “contrato de gaveta”?!
- E “de gaveta”, justamente, porque ia contra a expressa disposição legal, de então, proibindo a propriedade de empresas de cabo por estrangeiros?
- Como sabemos todos, depois a lei foi mudada (com lobby pesado...) para acomodar essa "realidade".
(Ah, Dilma...)
– Assim, a alienação da NET ao Slim foi (“apenas”...) “formalizada”.
(o mesmo com a TVA, alienada também sub-repticiamente pela Abril aos ~espanhóis~ da Telefónica)
Ora...
- Os Marinho poderiam ter feito o mesmo com a Globo, não?
Quem sabe até...
- Com o mesmo comprador, o ~mexicano~ Carlos Slim??
Fica a dúvida...
Ou melhor, ficam as dúvidas sobre o endividamento da Globo junto ao BNDES:
- Qual o principal da dívida?
- Quanto paga de juros?
- Quais os vencimentos?
- Quais foram os bens dados, antes, em garantia pelos Marinho?
- Por que esses mesmos bens não podem ~mais~ ser dados em garantia?
- As ações dos Marinho Globo não podem ser dadas em garantia?
- Em caso negativo, por quê?
E, de repente, a Globo não deve estar mais tão favorável àquele Projeto de Lei que prevê o fim do sigilo bancário para empréstimos do BNDES, não é mesmo??
😉
*
Atualização (1):
Maia mudou lealdade a Temer após encontro com representante da Globo
TER, 11/07/2017 - 10:48
Jornal GGN - Rodrigo Maia (DEM-RJ) vem confirmando que sua postura discreta guarda por trás as articulações para os próximos passos da política nacional: deve abandonar de vez a sua fidelidade a Michel Temer em nome de manter certa estabilidade para os próprios aliados, que hoje dominam o Congresso Nacional.
Além do apoio de grande parte dos que se consideravam aliados de Temer no mundo político...
... a concordância de Maia para a queda do presidente contou com o aval de representantes do mercado e da Globo. Desde um encontro que o deputado teve com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet, no último domingo, o diagnóstico passou a ser certeiro: a queda do atual presidente é irreversível.
O que está em jogo agora é como se dará essa transição até as eleições 2018, quando os próprios parlamentares precisam estar munidos de força política, alianças e, sobretudo, apoio do mercado para as campanhas eleitorais.
Maia é visto como o sucessor ideal porque não almeja, efetivamente, o posto da Presidência da República. Ao mesmo tempo, é discreto e faz tramitar na Câmara os interesses da aliança PSDB, PMDB e DEM, além de outros partidos, sem esbravejar extremismos ideológicos. Assim o apoio, naturalmente, foi quase unânime de todos os segmentos que hoje se encontram levemente rachados entre pró-Temer e fora Temer.
E a comunicação do deputado presidente da Câmara é transparente com o próprio mandatário peemedebista, com quem mantem uma relação de amizade. No último domingo (09), disse a Temer que a sua saída do Planalto já era quase irreversível. Admitiu que seria possível salvá-lo na primeira votação, mas não das seguintes que chegarão à Casa Legislativa.
Em nome do menor desgaste, preferível que parlamentares não sacrificassem toda a imagem de seus partidos para manter o presidente no posto. Entre ambos, apesar de não publicamente informado, a estratégia acertada é a de indicar não um rompimento, mas a continuidade do que se tem hoje no comando do país.
Não à toa, um dos principais partidos aliados, o PSDB, apenas ainda não se decidiu pelo desembarque definitivo do governo porque aguarda a confirmação da aprovação das reformas esperadas, conforme insinuou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (11) descreve que após se encontrar com o presidente da República, Maia foi a um almoço com Paulo Tonet, da Globo, onde também estavam os deputados Benito Gama (PTB-BA) e Heráclito Fortes (PSB-PI) e o ministro Fernando Bezerra Coelho (Minas e Energia).
Todos os políticos haviam se dirigido ao local com carros não oficiais, e permaneceram lá por cerca de cinco horas.
Á Folha, o deputado Heráclito disse que não "teve nada de conspiração" e que o encontro estava "marcado há mais de um mês". "Era para ser lá em casa mas Tonet resolveu fazer na casa dele. As pessoas estão vendo coisa onde não existe. Maia tem sido muito correto", disse ao jornal.
Mas foi de lá que Rodrigo Maia resolveu convidar deputados, ministros e líderes de partido para jantar em sua residência oficial, após a reunião com Temer, e demonstrar uma postura diferente na lealdade ao mandatário.
*
Meirelles foi à casa de Maia enquanto relatório contra Temer era lido
Folha de S.Paulo
Mônica Bergamo
11/07/2017
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e parlamentares de seu grupo mais próximo avaliam que o futuro de Michel Temer estará traçado a partir do tamanho da vitória que o presidente pode ter na primeira votação, no parlamento, para barrar denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal).
NA BOCA DO GOL
Se ela for apertada, Temer correria grande risco de derrota nas próximas votações –Janot ainda apresentará pelo menos outras duas denúncias contra o presidente ao STF, forçando o peemedebista a mobilizar novamente sua tropa na Câmara dos Deputados.
EM BOA COMPANHIA
E o ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, estava na casa de Maia no momento em que o relatório contra Temer era lido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), nesta segunda (10). A justificativa é que ele conversava sobre a crise no Rio, Estado do deputado.
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Aliados de Temer e Maia atuam para minimizar tensão entre o peemedebista e o democrata
Folha de S.Paulo
Painel
11/07/2017
Ponte para o futuro Aliados de Michel Temer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entraram em campo para tentar amenizar o clima de tensão que agora permeia as relações do Planalto com o democrata. Temer ouviu de um de seus ministros que não seria bom, neste momento, alimentar um “ambiente de desconfiança”. Heráclito Fortes (PSB-PI), próximo a Temer e a Maia, diz que “não há nada pior do que dois amigos que brigam”. “Vou continuar trabalhando para que não haja divisão.”
Mantenha perto Os que trabalham para acalmar o ambiente não prezam apenas pela manutenção de laços fraternos entre Temer e Maia. Sabem que o governo não teria fôlego para abrir novo flanco de guerra, desta vez com o deputado que tem a batuta da tramitação das denúncias contra o presidente.
Gasolina Apesar dos esforços, nomes do PMDB mais próximos a Temer já estão com armas em punho apontadas para Maia. Dizem que, se derrubar o presidente, o democrata terá que manter Moreira Franco como ministro de sua cota pessoal, sem as bênçãos da sigla.
Banzo Casado com a sogra de Maia e amigo de Temer há décadas, Moreira tem externado abatimento e cansaço com a agudização da crise. “Nunca fiquei tanto tempo em Brasília. Sou do Rio… Estou há muito sem ver o mar. É isso”, disse.
Leia os sinais Em meio a este clima, haverá troca de guarda no Planalto — não, ainda, no gabinete presidencial. Nesta quarta (12), sai o Regimento de Cavalaria de Guardas, o RCG, e entra o Batalhão da Guarda Presidencial. Eles se revezam a cada seis meses na proteção do Palácio.
Deixa comigo Michel Temer analisou pessoalmente a lista de todos os integrantes da CCJ e os nomes de seus respectivos partidos para definir as trocas que foram feitas nesta segunda-feira (10).
Para a galera Com o gesto, o peemedebista deu uma injeção de ânimo em sua base. Mostrou-se aguerrido.
*
Atualização (2): panorama do endividamento da Globo
Por “amigo do Blog”
Assunto: GLOBO DESESPERADA PARA ELEGER RODRIGO MAIA: PRECISA DE GRANA DO BNDES? SERÁ ISSO?
Para entender melhor a dimensão do problema financeiro de rolagem de dívidas das empresas do Grupo Globo, precisamos voltar para meados de 2004, época em que o BNDES se preparava para ofertar uma linha de crédito de R$ 4 bilhões às empresas de mídia.
Linhas de financiamento para investimentos, compra de papel imprensa e reestruturação de dívidas foram os três itens escolhidos pelo BNDES para criar uma linha de crédito destinada a atender as empresas de mídia. Segundo estudos da Consultoria MS&CR2 - da economista Maria Sílvia Bastos Marques, o setor de mídia acumularia naquela época dívidas de R$ 10 bilhões.
O orçamento proposto pelo banco de fomento estatal seria de R$ 4 bilhões, R$ 2 bilhões menor do que o solicitado no projeto encaminhado pela Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas).
Segundo o estudo da MS&CR2, apenas as Organizações Globo teriam naquele momento dívidas em torno de R$ 6 bilhões, a maior parte delas devido ao retorno negativo dos investimentos em televisão a cabo e internet. Uma Comissão do Senado promoveu amplos debates sobre a proposta de financiamento a ser concedida pelo BNDES e ficou clara a existência de forte divisão entre as redes abertas de televisão.
Enquanto que Globo e Bandeirantes apoiaram a solicitação encaminhada pelas entidades do setor de mídia ao BNDES, as redes Record, SBT e Rede TV! não concordaram com a forma de destinação de recursos públicos para financiar dívidas. Segundo o executivo Denis Munhoz, presidente da Record, o BNDES iria privilegiar as Organizações Globo em detrimento das outras empresas do setor.
Para Munhoz, uma empresa com lucro anual de R$ 600 milhões (lucro estimado da TV Globo em 2003) não precisaria de ajuda financeira. A credibilidade do setor de mídia ficaria comprometida se fosse utilizado dinheiro público para pagar tais dívidas. Seria uma espécie de prêmio à incompetência e a má gestão. Uma linha desejada pelo setor (Record, SBT e Rede TV!) seria a que pudesse financiar investimentos em novas tecnologias.
Sobre o quadro financeiro do setor em 2004, havia um endividamento de cerda de R$ 10 bilhões. No que tange ao faturamento do setor, boa parte dos problemas teve origem na queda dos investimentos em publicidade entre 2001 e 2003. A recessão econômica do país e os investimentos realizados com retorno negativo também impactaram as empresas de mídia.
Parte substancial das dívidas das empresas de comunicação se deve ao fato das empresas terem apostado no crescimento constante da economia e na estabilidade do câmbio a partir dos anos 90. Com isso, acabaram se endividando em dólar para tentar aumentar a capacidade de produção. De acordo com relatórios do BNDES (dados de 2003), 80% das dívidas financeiras das empresas de mídia eram em dólar, o que explica a elevada exposição destas empresas aos efeitos da variação cambial.
Indo para o momento atual, a questão da publicidade do governo federal (que sempre foi importante para as receitas brutas das Organizações Globo) tornou-se essencial para a sobrevivência e sustentabilidade do grupo. Esta importância é ainda maior à medida que os investimentos em publicidade tradicional está se mudando rapidamente para a internet, onde as regras do bônus de volume possuem parâmetros totalmente diferentes e com retorno financeiro muito inferior aos da mídia tradicional.
É sabido que os governos Dilma e Temer reduziram drasticamente os valores investidos nos veículos das empresas do Grupo Globo, em especial a TV. Este foi um dos motivos da campanha sistemática da Globo contra o último governo eleito de Dilma Rousseff. Efetivamente não existiu qualquer preocupação de ordem ética ou moral com a corrupção, até mesmo porque as empresas do grupo adotam e utilizam práticas negociais essencialmente corruptas.
Sobre a guinada das Organizações Globo contra o governo Michel Temer isto se deu pela não efetivação da rolagem da dívida financeira das empresas do grupo junto ao BNDES. Mesmo com a nomeação da economista Maria Silvia Bastos Marques (dona da empresa de consultoria que elaborou os estudos sobre o setor de mídia no passado) para a presidência do BNDES, ainda assim a rolagem das dívidas do grupo não se concretizou (por motivos de natureza técnica), o que levou a troca na presidência do BNDES por outro executivo que saiba “matar no peito”.
Além da necessidade urgente de ter a rolagem de suas dívidas, nos próximos anos, as empresas do Grupo Globo precisarão realizar maciços investimentos na atualização de equipamentos digitais e na passagem para o mundo da internet, e a única fonte de dinheiro barato são os bancos estatais, principalmente o BNDES, que no passado ajudou a família Marinho a evitar o default. Daí surgiu a necessidade de substituir novamente o Presidente da República por outro que faça a rolagem das dívidas financeiras e invista maciçamente nas empresas de mídia do grupo.
FONTE:
publicado em 25 de março, 2004 - 00:00
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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.
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