Voto distrital (aspas!): o golpe dentro (do golpe) do “Parlamentarismo” (mais aspas!)
👉GUERRA GLOBO VS. TEMER: EXEMPLO MAIS ILUSTRATIVO DA TRAGÉGIA BRASILEIRA👈— rommulus_ (@rommulus_) July 20, 2017
Por Romulus
A Globo nunca fica c/perdedor!https://t.co/fn5nPFhA8G pic.twitter.com/7mdkT51Ltl
*
Parte III aqui.
*
Trata-se de golpes casados:
- O “pai de todos os golpes”, o “Parlamentarismo à brasileira”;
(ver Parte II)
e...
- O seu filho dileto, primogênito: o voto distrital.
*
Para explicar o quão antidemocrático o voto distrital pode ser, recorremos a dois países que adotam o sistema há séculos e que tiveram eleições gerais recentemente:
- Reino Unido; e
- França.
*
Notem bem: as distorções antidemocráticas desse sistema já são flagrantes nesses dois países “bacanas”... do G7...
No Brasil dos “Golpismos”; “Jeitinhos e Jeitões”; e de “Carteiradas Institucionais”, o potencial de distorções descrito deve ser elevado à ~enésima~ potência!
*
(Originalmente publicado em 9/6/2017)
IV.1 A "maravilha" que é o voto distrital para a “demo”-cracia - #SQN!
Alô, deputado Vicente Cândido (do PT!), relator da Reforma Política, que anda falando em "voto distrital misto":
Notem bem:
- No total de votos, os Conservadores tiveram apenas ~2.4~ pontos percentuais a mais que os Trabalhistas - 42.43% vs. 40.03%.
- E, no entanto, os Conservadores têm ~8.6~ pontos percentuais a mais de cadeiras (!): nada menos que ~56~ (!) deputados! Quase 10% da Casa (650 deputados no total).
Portanto, basta os Conservadores convencerem os 10 (!) deputados "Unionistas" da Irlanda do Norte - protestantes favoráveis à ~união~ com Londres e ~não~ com a República da Irlanda! - a formar governo (o que não é nada difícil, dada a sua afinidade) que se tem maioria no Parlamento (!)
Ora, e por que os Trabalhistas não se insurgem contra esse sistema??
Porque, embora ele beneficie os Conservadores - com o desenho arbitrário e cal-cu-la-dís-si-mo dos distritos eleitorais (*), ele prejudica ~mais~ ainda os partidos menores.
Dessa forma, o "clube dos 2 grandes" se acerta para manter o bipartidarismo de ~fato~, mesmo que um ganhe mais do que o outro nesse jogo.
Distorções:
- Os Liberais Democratas tiveram ~7.32%~ dos votos totais, mas vão terminar com ~1.8%~ (!) dos Deputados eleitos (12 de 650).
- Já os Nacionalistas Escoceses, com um "Distritão" bem definido (*) - a Escócia!, tiveram ~3.04%~ dos votos totais, mas vão terminar com ~5.4%~ (!!) dos Deputados eleitos (35 de 650).
((*) imaginem, no caso brasileiro, um... "Partido do Sul"!)
Sabem como isso se explica?
Simples: com o desenho "safado" de cada um dos distritos eleitorais, de forma a aumentar ou diluir a representatividade dos apoiadores e dos opositores, respectivamente, do grupo político no poder.
“Gerrymandering”
In the process of setting electoral districts, gerrymandering is a practice intended to establish a political advantage for a particular party or group by manipulating district boundaries. The resulting district is known as a gerrymander (/ˈdʒɛriˌmændər/); however, that word can also refer to the process. The term gerrymandering has negative connotations. Two principal tactics are used in gerrymandering: "cracking" (i.e. diluting the voting power of the opposing party's supporters across many districts) and "packing" (concentrating the opposing party's voting power in one district to reduce their voting power in other districts).
In addition to its use achieving desired electoral results for a particular party, gerrymandering may be used to help or hinder a particular demographic, such as a political, ethnic, racial, linguistic, religious, or class group, such as in U.S. federal voting district boundaries that produce a majority of constituents representative of African-American or other racial minorities, known as "majority-minority districts". Gerrymandering can also be used to protect incumbents (!).
O John Oliver explica isso tudo muito melhor:
Ciro: Não se deve confundir de forma alguma a particularidade da Inglaterra com um movimento global, Senador Lindbergh!
- Na Inglaterra a "Marine Le Pen" ganhou (!)
O nacionalismo triunfou sobre o globalismo no momento em que passou o Brexit.
As duas alas centrais majoritárias dos grandes partidos saíram derrotadas do referendo e fez-se a escolha pela radicalização - tanto a direita com May quanto a esquerda com Corbyn (radical no sentido inglês, claro).
O desgaste imediato de um governo desastroso da direita "radical" aliada à pior campanha de todos os tempos (com níveis de sincericídio que empalideceriam qualquer Marina Silva) levou a uma APARENTE “vitória” da esquerda (no sentido de negar a maioria absoluta à direita), aliado também ao não surgimento de nenhuma "terceira via" e talvez a maior operação de voto tático de todos os tempos (!) (ver abaixo (*)) - que num sistema parlamentarista de voto distrital é o único voto realmente útil: o ressurgimento do bi-partidarismo natural que o distrital acaba acarretando.
Claro que "e se..." não conta, mas imagino que se o candidato trabalhista fosse mais “palatável" não teria apenas negado a vitória ao adversário, mas teria conseguido ~vencer~.
(*) Campanha pelo voto tático na internet:
This site shows which way you should vote on 8th June to prevent the Tories from getting into power again
TACTICAL2017.COM
Exemplo da movimentação de campanha no Reino Unido:
- O lema ~não~ era “eleger Corbyn” - o lema era “PARAR OS TORIES” (!)
Para isso, basta colocar o CEP e descobrir em quem você, eleitor, deve votar:
Romulus: extrapolação muito fácil:
Além de “Gerrymandering” a dar com pau...
- Quem mais acha que, com voto distrital, as eleições no Brasil vão se resumir a “coloque o seu CEP aqui” para, alternativamente:
(a) “barrar esses Petralhas ladrões”
#CadeiaNeles
Ou...
(b) “barrar esses Tucanalhas privateiros”
#CadeiaNeles
🙋 🙋 🙋
"Minorias" e pautas/categorias específicas (ecologia/ educação/ saúde/ Cultura/ movimento negro/ LGBT/ mulheres, etc.) elegendo deputado?
- Nunca mais!
Alô, Deputado Vicente Cândido!!
- Vamos chamar uns cientistas políticos para bater um papinho??
*
Maria: Gerrymandering, OK, concentrar ou diluir votos across districts. Mas como é feita a ~distribuição~ dos candidatos nos distritos para permitir isso? Onde, como ou por quem é decidida essa distribuição?
Romulus: Cada partido indica o seu candidato por distrito.
Maria: Ok, quem indica os candidatos por distrito é o partido. Mas quantos? Um só ou vários, dependendo do tamanho do distrito? Estou tentando entender concretamente como se concentra ou dilui voto, além do desenho do distrito.
Romulus: O sistema distrital - por definição - torna a eleição de deputado em ~majoritária~. Cada distrito elege ~1~, e apenas 1, deputado.
Logicamente, cada partido só indica 1 candidato por distrito.
E o deputado se torna o “representante da ~Paróquia~” em Brasília.
Por exemplo, o nosso querido Paulo Pimenta, o deputado mais votado do Rio Grande do Sul, só poderia receber agora votos no ~seu distrito~ - Santa Maria. Ninguém de Porto Alegre poderia votar mais nele.
Outros exemplos:
(Fala agora o futuro Presidente da Câmara dos Deputados, em 2019)
Concedo a palavra ao nobre deputado (vitalício!) do 57o Distrito ($$$) – Jardins, Pinheiros, Moema, Campo Belo, Itaim/São Paulo-SP – o Exmo. Sr. ...
- Fernando Henrique Cardoso (!)
(alguém inelegível em majoritária, mas que é colocado, por isso mesmo, no que se chama de “distrito seguro”, onde é ~impossível~ elegerem o candidato do PT - qualquer que seja o candidato do PSDB! E qualquer que seja o candidato do PT também: podem ser os “finos” Suplicy ou Haddad, que vão perder do mesmo jeito!)
Na sequência a palavra será concedida ao nobre deputado do 89o Distrito ($$$) – Leblon, Ipanema, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea, São Conrado (mas sem a Favela da Rocinha!! Gerrymandering, lembram??)/Rio de Janeiro-RJ – o Emo. Sr....
- Jair Bolsonaro (!)
Por isso que as minorias somem.
Em cada distrito, vira um “referendo”: “A ou B”.
Ou melhor: “A ou anti-A”!
Não tem espaço para C, D, E, F...
(negro, mulher, gay, ecologista, professora, médica...)
Maria: Ah! O truque é transformar em majoritária! Agora faz sentido!
Romulus: É diferente do "distritão".
No “distritão”, cada ~Estado~ vira um grande e ~único~ "distrito eleitoral”, como já é hoje.
Mas...
(e esse é um “mas” enorme!)
- ... onde são eleitos os mais votados ~individualmente~.
O "distritão" é igual ao sistema atual, mas piorado:
- Acabam os Partidos!
Isso porque em SP, p.e., entrariam os 70 mais votados ~individualmente~ no Estado – o “distritão”.
Não haveria mais a figura do "puxador de votos".
Distorção sim, mas que pode ser “do bem” ou “do mal”:
- E.g., Enéas/ Tiririca/ Maluf/ Suplicy/ Jean Wyllys/ Bolsonaro/ Ciro Gomes.
Não seria mais possível “carregar”, com votação expressiva, uma “bancada pessoal”. Levar para Brasília correligionários menos votados, que não chegaram, sozinhos, ao quociente eleitoral.
Sequer haverá mais essa tal “votação expressiva”.
Isso porque o máximo de votos possível de cada deputado passa a ser o número de eleitores do ~seu~ distrito. Nada mais do que isso.
Parece lindo, né?
"Democrático"...
Mas...
"70 mais votados" em SP = 70 que receberam mais grana!
A infame “bancada do Cunha”, em vez de "100", seria de "400" (!)
Olha aí a quem interessa o “distritão”:
Cunha, Picciani e o PMDB eram a “cara” do “distritão” sim...
Mas em 2015!
Em 2017, a “nova” (velha...) “cara” do “distritão” é o Dep. Miro Teixeira, da (caiu na...) “REDE”, de...
- Marina Silva! (Itaú)
Sim, Miro Teixeira...
- ... o deputado da Globo!
Da Coluna de Tereza Cruvinel no Brasil247:
Reforma política: Partidos bichados agora querem “distritão”
1 de Junho de 2017
Antes do estouro da delação da JBS, que atingiu em cheio Michel Temer e Aécio Neves (PSDB-MG), ferindo também grandes partidos como o PMDB e o PSDB, tudo se encaminhava, no Congresso, para a aprovação de uma reforma política que tinha como pilares o voto em lista fechada e o financiamento público de campanhas. Com o repique da crise política, o ambiente mudou. Agora a tendência é aprovar o “distritão”, sistema pelo qual são eleitos os mais votados em cada estado. Proposta de emenda constitucional do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), neste sentido, obteve ontem o apoio de mais de 350 deputados. Em entrevista ao 247, o relator da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), fala desta mudança do vento e das perspectivas de aprovação da reforma.
Brasil 247 – Há três semanas, havia um quase consenso em torno de seu parecer sobre a reforma política, que propunha o voto em lista fechada e o financiamento público de campanhas. O que mudou e por quê?
Vicente Cândido - A disposição mudou realmente. Uma semana antes de vir a público a delação da JBS, tivemos uma reunião na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com a presença do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, e dos presidentes dos dez maiores partidos. Naquela reunião ficou bem encaminhada o seguinte acordo: faríamos uma transição adotando a lista pré-ordenada nos pleitos de 2018 e 2020 e depois adotaríamos o sistema alemão, adaptado às condições brasileiras. (Nota da entrevistadora: o sistema alemão combina o voto distrital com o voto proporcional. Ao votar no partido de sua preferência, o eleitor determina quantas cadeiras cada sigla terá no Parlamento. E ao votar nos candidatos distritais, escolhe os ocupantes das vagas). Na semana seguinte estourou o escândalo da Friboi e isso espalhou um certo pânico entre os grandes partidos hoje atingidos por denúncias de corrupção, a começar do PSDB, que já havia assimilado o sistema de lista. Agora estão dizendo que será muito difícil, para partidos que estão com sua imagem arranhada, enfrentar uma eleição no ano que vem com o sistema de lista fechada. Neste sistema, como se sabe, o eleitor vai escolher um partido, ao votar em sua lista de candidatos, e não um candidato individualmente. Então, está havendo este recuo em relação à proposta da lista, em favor da proposta de adoção do “distritão”.
247 – De quem mesmo é o recuo?
Cândido – PSDB, PMDB e demais partidos que temem sofrer um grande encolhimento de suas bancadas, se tiverem que ir para a campanha com um sistema em que o partido terá grande visibilidade, tornando-se objeto de escolha. Aí entram PP, PSD, todos estes... Eles acham que o “distritão” será um sistema mais conveniente para as condições da disputa de 2018.
247 – Então, por favor, explique aos nossos leitores-eleitores o que vem a ser mesmo o “distritão”...
Cândido – Tomemos, por exemplo, o caso de São Paulo. O estado constituiria um grande distrito eleitoral. São Paulo tem direito a 70 cadeiras na Câmara dos Deputados. Serão eleitos os 70 candidatos mais votados, que farão campanhas individuais, sem contar com o puxador de votos (papel que no outro sistema cabe ao cabeça da lista) ou com o voto em legenda. Serão 70 campanhas diferentes. O problema é que este sistema é incompatível com o financiamento público de campanhas. E como é sabido, não existe ambiente para o restabelecimento do financiamento por doações privadas.
247 – Por que a incompatibilidade?
Cândido – Veja o que acontece. Em 2014, tivemos 22.300 candidatos a deputado federal em todo o país. Por mais desestimulante que seja hoje o ingresso na carreira política, em função de todos os escândalos de corrupção, fundamentalmente ligados ao financiamento de campanhas, eu creio que teremos pelo menos 15.000 candidatos em 2018. O financiamento público será impraticável se tivermos que dividir os recursos do fundo eleitoral com 15 mil candidatos. Teremos que garantir recursos também para as campanhas de candidatos a deputados estaduais, a governador, senador e presidente da República. Estimando que o fundo eleitoral venha a contar com R$ 2 bilhões de recursos públicos, mais uns R$ 600 milhões de doações de pessoas físicas, e uns R$ 500 milhões do fundo partidário, disporíamos de algo em torno de R$ 3 bilhões. Este montante é absolutamente insuficiente num país em que uma campanha para deputado custa pelo menos R$ 5 milhões. Com a lista, cada partido emprega sua verba no financiamento da campanha de uma lista em que estão todos os seus candidatos. Antes, estes grandes partidos resistiam à proposta dizendo que a lista favoreceria o PT. Com o fim do financiamento privado de campanhas, aderiram à lista porque só com ela o financiamento público seria viável. Mas agora estão recuando porque não querem se apresentar ao eleitorado defendendo partidos que estão com a ficha suja. Entretanto, como resolver o problema do financiamento? Com recursos públicos, ele só é viável se as campanhas forem baratas, o que só é possível com o voto distrital ou com o voto em listas.
247 – E qual é a saída que está sendo apontada?
Cândido - Este é o exercício que teremos de fazer nos próximos dias. Os defensores do “distritão” vão ter que dizer como seriam financiadas as campanhas neste modelo. Tivemos conversas preliminares, mas não surgiu nada de concreto, ficando este debate para um momento posterior. Mas teremos de dizer aos eleitores brasileiros como serão as campanhas, quanto custarão e como serão distribuídos os recursos públicos. Na minha opinião, era este o momento de fazermos uma reforma política para valer, mudando radicalmente a cultura política que tantos males já nos causou. Era hora de fortalecermos os partidos e de trocar as doações de empresas pelo financiamento público, com uso responsável destes recursos. Ou seja, fazendo campanhas austeras e curtas e disputas isonômicas. Nos próximos 15 dias teremos que encontrar respostas para estas questões.
247 – Por que nos próximos 15 dias?
Cândido – Porque precisamos aprovar esta reforma política até o final do semestre, deixando algum tempo para o Senado, onde ela terá que ser votada até o final de setembro. Eu creio que até o dia 25 de junho poderemos votar na Câmara, dependendo do acordo que conseguirmos firmar. Ainda há tempo.
Volto eu, Romulus:
“Distritão”??
- Corram para as montanhas!!
(e de lá comecem a guerrilha maoísta... porque ~bancada~ de esquerda no Parlamento, via eleição, NUNCA mais!)
*
Ciro: Existe em alguns países distritos que elegem mais de um congressista, e aí os partidos em geral escolhem lançar o número de candidatos viável para conseguir se fazer representar - seria como a eleição de senador hoje nas vezes em que elegemos 2 senadores.
Ainda é uma majoritária, mas com duas vagas.
Romulus: Atenção! “número viável” ~não~ necessariamente quer dizer o número total de vagas disponíveis no distrito!
No meu exemplo do “Distrito ~Gourmet~ do FHC”, da “gente diferenciada”, imaginemos que há duas vagas disponíveis.
Nesse caso, seria ~pior~ para o PT lançar o Suplicy ~e~ o Haddad como candidatos.
Isso porque os eleitores “centristas” podem se dividir em chapas híbridas: “FHC + Haddad” ou “FHC + Suplicy”.
Como todo mundo de direita, ~maioria~ no distrito, votará numa chapa “puro sangue” hipotética – e.g. “FHC + Serra” – a divisão dos ~centristas~ entre os ~2~ candidatos do PT asseguraria a vitória da chapa “puro sangue” tucana!
E isso independentemente de a minoria de esquerda no distrito votar, também em bloco, na chapa "puro sangue" vermelha: "Suplicy + Haddad".
Ora, é mi-no-ria!
A única chance de eleger ~alguém~ de esquerda nesse distrito seria, com o lançamento de apenas ~1~ candidato, concentrar todos os votos "híbridos" dos centristas nesse candidato ~único~.
Ciro: Outra distorção do sistema distrital é que muitas vezes se calcula que um partido tenha tamanha hegemonia eleitoral sobre os demais que se prefere não lançar candidato (e gastar recursos) tentando virar o distrito.
Assim, acontece um fenômeno interessante de se ter uma eleição em que só há um candidato (!)
Decisão imposta pela realpolitik dos partidos, mas que ilustra perfeitamente a distorção intrínseca ao sistema distrital, que é impedir a minoria local de se fazer representar no parlamento.
Nos EUA, em boa parte das disputas para o Legislativo estadual acaba não havendo opção. E a eleição torna-se uma ~mera~ formalidade... destinada a sacramentar a "eleição" de um... candidato único!
Paroxismo:
Quando você alia o Gerrymandering (que cria hegemonias políticas locais) com o imperativo econômico dos Partidos de só gastar recursos onde é possível ganhar, pode-se chegar a situações como a da Geórgia em 2016, em que 80% (!!!) dos assentos legislativos estaduais não tiveram disputa, porque havia candidato único. (!!!)
Hiper democrático, né?
Romulus: Alô, Vicente Candido! (2)
Ciro: As eleições "sem concorrência" também são extremamente comuns para os DA (district attorneys - Procuradores locais) e para juízes na maioria dos Estados que os elege nos EUA.
Mostra o quão importante é o "acordão" dos partidos na nomeação e manutenção de um Procurador.
O pessoal da Lava Jato adora imitar os EUA, mas acho que não ficariam muito felizes em terem de enfrentar eleições...
Inclusive em "chapa" (informal) com candidatos - partidários... Oh! - ao Executivo e ao Legislativo!
*
(Originalmente publicado em 13/6/2017)
IV.2 O "pai de todos os golpes", tramado por Gilmar, FHC e... Marina Silva (!): a França é o Brasil amanhã?!
Dias antes da eleição, Patricia me socorre:
Partidos de esquerda e de direita na França temem 'tsunami' Macron na eleição legislativa https://t.co/qQZ4n3VSXH— CartaCapital (@cartacapital) June 10, 2017
1- BR ñ tem me deixado falar da eleição legislativa na França. Quer fazer um texto pro blog, @LiberteRouge ?? https://t.co/A1cesiru2m— rommulus_ (@rommulus_) June 10, 2017
2-Tenho 1 artigo p/publicar sobre Trump vs. Macron na historia do acordo climático de Paris, mas BR ñ me deixa! 😪😪😪https://t.co/R3goJlI9Ol— rommulus_ (@rommulus_) June 10, 2017
Ansioso pela continuação do baile, que ainda está longe de acabar, esta semana o DJ subiu o som. E aí @rommulus_ quem dança nessa festa?Abs— Wagner (@wagnerlibar) June 10, 2017
Bem, talvez atualização sobre "baile do acordão" saia amanhã e ñ hj.— rommulus_ (@rommulus_) June 10, 2017
Mta coisa. rs
To aqui ralando, galera!
Aguardemhttps://t.co/oVAAMiom7M
Sim, estou sim pegando no pé de veículos e jornalistas "de esquerda" - ou, ao menos, lidos pela esquerda - que... https://t.co/pUd5Ilm6hl— rommulus_ (@rommulus_) June 10, 2017
👉NOVO FENÔMENO: OS "ISENTÕES" DA ESQUERDA🤔— rommulus_ (@rommulus_) June 10, 2017
Vocês já conheciam o "isentão" colunista de política do Cartel... https://t.co/6BSrdHmt2c
1-Ñ sei como vc consegue!— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
To me informando melhor agora!
Melenchon pra variar falando mais q a boca, incinerando o filme.
FN dinamitado.
2-Galera do PS e do LR todos migrando pro EM! e De repente Macron vai ter maioria no congresso! Olha só o que dizem as pesquisas!— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
3- Vou fazer uma lista de tópicos e publicar no face!— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
Mas comparado ao Brasil, a França dá até sono.
né?? rs https://t.co/tuDcPz3ic8— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Engraçado esse titulo da CartaCapital, no 2o turno diziam que ele ganhava a eleição mas o congresso nunca ia por ele, Agora a maré virou?— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
1-Critica ao artigo da CartaCapital: logo no 2o turno das eleições, ninguém falava q MAcron teria a maioria no parlamento, ele ñ tinha gente https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
2-Mas desde q Macron foi eleito, no dia seguinte, alguns candidatos inusitados apareceram: @manuelvalls tava facinho. Mas o EM! recusou. https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
3-siglas:— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
EM! En Marche! de Emmanuel Macron presidente eleito
PS Parti Socialiste
LR Les Republicans
FN Front National https://t.co/5GCJjt6q1R
4-Manuel Valls foi 1o Ministro de Hollande, candidato à presidencia pelo PS. Humilhado pelo EM ele é candidato sem legenda e sem concorrente https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
5-Vários seguiram o ex. de Valls e largaram os respectivos partidos p/ aderir ao EM. cujos ministérios foram formados p/ centro e a direita. https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
6-Então quando a CC fala q são gente nova. Não é bem assim, mta gente q não conseguiu ser eleita em 2012, 2014 aderiu ao EM agora! https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 10, 2017
7-a esquerda se dividiu ainda mais. Icones criaram seus proprios movimentos: Christiane Taubira, Anne Hidalgo. E Hamon pos eleicoes. https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
7- 577 zonas eleitorais elegem 577 deputados. Essa zonas são delimitadas pela demografia: cada área com ± 108.000hab escolhe 1 deputado https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
8-Se um candidato conseguiu mais que 25%dos votos, ele é eleito se não; todos q tiveram acima de 12,5% passam ao segundo turno https://t.co/5GCJjt6q1R— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
1-Eleito,Macron ñ tinha nem gente suficiente pra se candidatar às 577 zonas eleitorais. 1 mês depois o EM pode ter a maioria, eficiência?— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
Possibilidade disso no BR é a REDE(!)— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
"Td mundo entra lá. Faz MAIOR maioria legislativa d tds tempos(!)"
"Lindo" né?https://t.co/7X1Dqvj7Aq
2-Cont.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
REDE é um partido hj capaz d articular forças "extra-políticas".
P/ menos é "nd" o suficiente p/ isso.https://t.co/IyCeTmTEI4
3-Do msm jeito q "En Marche": se espremer ñ sai nd de dentro (!)— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Mas é + dificil isso no BR pq ñ é distrital.
4-Deputados dependem mais dos partidos para se elegerem do que onde é distrital, como na França.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
2-ñ só varios candidatos dos partidos tradicionais (PSeLR) aderiram ao EM, mas o PS já disse q ñ vai fazer oposição ao governo.— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
E p/isso, como discutimos no blog, foi necessário derrotar - DE FORMA "HUMILHANTE" - a ala esquerda do PS, de Hamon. https://t.co/rl8QHQZdRl— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
3-mesma coisa para os LRs q ficaram perdidos pq varios membros do partido agora fazem parte do governo de Macron? Mas e rotulos e etiquetas?— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
4-Como pode o presidente q foi ministro do governo do partido socialista nomear o 1o Ministro e varios outros do partido da oposição?— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
5-Esse governo do Macron é o q mesmo @rommulus_ ? Extremo centro? Tendendo ao extremo liberalismo: reforma do trabalho, da previdência...— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
6-Macron tem o "Ponte p/ o futuro" francês. C/maioria no Congresso ele aprova tudo o q quiser e se ñ conseguir ele já tem a solução:— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
7- O vote par ordonnance é um tipo de autorização q o executivo pede ao legislativo pra poder legislar sobre uma determinada materia!— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
8-vote par ordonnance é tambem conhecido como cheque em branco assinado pelo legislativo pro executivo aprovar o q quiser— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
É equivalente francês à "Lei Delegada" no Brasil.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Já Art. 49 (III) da Constituição francesa é o equivalente deles à nossa Medida Provisória. https://t.co/NPGhBPoZvk
9-A unica oposição q Macron enfrenta hj é o FN e a extrema esquerda q se esfarelou em vários pequenos movimentos.— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
"Esquerda da esquerda esfarelada abrindo 1 avenida para gov da Direita"— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
QUANTAS VEZES já vimos esse filme?
Em qts línguas??
😪😪😪 https://t.co/6bEcmCiuxT
10-o q resta dessa oposição a Macron está sendo destruida pela midia: deixa o cara trabalhar! É pelo bem do pais— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
E claro papel da MÍDIA.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Levou Macron no colo na presidencial.
Faz o msm agora.
Inclusive ajuda, c/narrativa, a transformar PS e LR em farofa https://t.co/lGtLd1jyWf
👉ESQUERDA PERSISTE NO ERRO DE FOCAR EM ELEIÇÃO DE PRESIDENTE E ~ESQUECER~ CONGRESSO! 🙄— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
"Insistência no erro tem... https://t.co/ts39pwihFS
Já desisti.Vamos ficar nesse loop..Eleger um presidente *salvador* com bancadas *do boi, da bala, da Bíblia*.. Sem futuro..😣— Lais Borges (@VBF2016) June 11, 2017
*
Dia da eleição: resultados e análise
1-Simbólico: MAIS DA METADE da população ~não~ foi votar na eleição legislativa. Tds esperavam - viva Mídia! Viva institutos d pesquisa! - + https://t.co/egUiqsSegT— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
#legistatives2017 L'abstention estimée à 50,2%, contre 42,78% en 2012 (Ipsos/Sopra Steria pour franceinfo) https://t.co/JlexpPQ42B pic.twitter.com/PIKeFnhdOH
2- 1 lavada do Macronismo.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Pq deixar d ir à praia no domingo?
Quem entende d eleição sabe qnto"expectativa d vitória"(e derrota!)é important
3-Cm comentamos, descasamento em 1 més entre eleição p/Presidente e p/Legislativo faz c/ q resultado da 1a seja já digerido +— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
4- p/políticos / Mercado / eleitores - antes da 2a.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Isso faz c/ q 2a eleição seja um "3o turno": 1 referendo da 1a.
5- Ainda mais num sistema de voto distrital, em q a eleição vira uma ~majoritária~ entre "o candidato do Macron" e todos os demais.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
6-Decisão é: "deixamos o ~garoto~ trabalhar ou atrapalhamos?".— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Isso tem pros e contras do pto de vista democrático-representativo +
7- vs. governabilidade/estabilidade.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Evidentemente, bombardeio midiático neste mês foi: "deixa o garoto trabalhar!".
E colou.
De novo!
O fato de ser nada ajuda né? Para motivar alguém a se opor, tem que se opor a alguma coisa...— Ciro d'Araujo (@cirodaraujo) June 11, 2017
#legislatives2017 La République en marche en tête des estimations à 32,2%, devant LR-UDI (21,5%), le FN (14%) et la France insoumise (11%) pic.twitter.com/gOkESVnU4q— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
1-Distorção d voto distrital vs. proporcional.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Melénchon tem + votos q PS.
Mas PS deve eleger bancada 2x maior.
Msm processo prejudica tb FN https://t.co/5OvMvGaM03
#legislatives2017 Le FN recueille 14% des voix et raterait son objectif de former un groupe parlementaire https://t.co/c0BWpZYXpF— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
1-C/distorção, msm c/14% e 11% dos votos respectivamente, FN e Insubmissos ñ podem formar bancada individualmente. https://t.co/ca8gmsIEej— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
2- E, assim, ter representatividade na Mesa, comissões, colégio de líderes, etc.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Hipótese remotíssima - p/lado d @JLMelenchon +
3-ñ de @MLP_officiel! - seria formar"bloco"d oposição a @EmmanuelMacron.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
D repetnte c/quem sobrar do LR e PS de oposição a Macron.
#legislatives2017 LREM recueille 32,2% des voix et obtiendrait entre 390 et 430 sièges (Ipsos/Sopra Steria) https://t.co/YEXLXw5Wkb— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
4- Ambos os partidos históricos foram completamente absorvidos p/Macronismo.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
De 650 deputados no total Macron ja elegeu 390 (!) - inédito!😱😱 https://t.co/geJrRiNfrK
5-resultado q pode facilmente chegar a 430 no domingo q vem, dps do 2 turno: mais "referendatário" ainda, se isso é possível.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
#legislatives2017 "Les électeurs patriotes doivent massivement se rendre aux urnes dimanche ", Marine Le Pen (FN) pic.twitter.com/XDAmRzPqdB— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
6-Paradigma: @MLP_officiel vai p/2o turno contra candidata do Macronismo.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Em distrito do "rusty belt" da FR!
MLP sai c/45% e outra c/20%. https://t.co/In5eUvtysS
— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 12, 2017
Imagina se fosse o FN se ñ iam contestar a eleição legislativa? Ela ñ foi bem definida e fica a cargo da interpretaçao do momento!
Como sempre: a guerra de narrativas.— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
Quem tá no colo da mídia sai sempre na frente. https://t.co/4MGIYArmEy
7-Paradigma-2: @JLMelenchon termina c/metade d votos da presidencial!— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Adivinha?
"Insubmissos" dividios em + d 1 candidato no MSM distrito(!)
8-"Balcanização" da esquerda: @benoithamon lança novo "movimento".@MartineAubry @Anne_Hidalgo @ChTaubira tb!— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
É ≠ em ALGUM país do MUNDO?😱😱😱
Paradigmático(2) cont.: @JLMelenchon se vangloria d resultado dos Insubmissos "s/ter feito alianças" (!)— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Bate no outro polo de oposição: +
"FN só divide soc."— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Mas...
Descreve c/ precisão "fenômeno" do Macronismo nesta votação:
"Maioria d circunstância: cresceu cm cogumelo depois da "chuva"...— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
(dilúvio!)
... e alguns raios de sol apenas".
(o "nada" do @cirodaraujo)
E @LeaSalame~alegremente~tb"descreve"fenômeno:— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
"ñ tem mais onda ~azul~ ou ~vermelha~:
-Agora onda é ~violeta~(!)"
"Violeta" = a 1 PMDB!
😂
E o branco foi parar onde, hein Lea?? PQP resultado muito perigoso. Os franceses ñ vão bem poder dizer: é golpe— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
Exato!— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Foi "golpe". rs
Mas soft coup: do Mercado e da Mídia.
~Compraram~ a eleição inviabilizando tds concorrentes do Macronismo. https://t.co/QGX1ALtuLa
#legislatives2017 "Attention dans vos décisions à ne jamais permettre l'élection d'un député du Front National" J-L. Mélenchon (FI) pic.twitter.com/eH5NYd8d1b— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
E, cm disse, fustiga FN.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
~Ele~ é "oposição humanista e ecológica".
MPL?"~continua~ o diabo".
Macron?"Nosferatu".
PS?"Pelego"#ChequeEmBranco https://t.co/XyLVdZt5hl
— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Porta-voz do Macronismo diz q "caras novas farão leis d 1 jeito ≠"
If only...🤥
Nunca teve"renovação"na História da humanidade antes né??
🙄😒😬 https://t.co/T41d0mMLMn
"Ces nouveaux visages feront sans doute la loi d'une façon différente que ce qui s'est fait ces dernières décennie" Benjamin Griveaux LREM pic.twitter.com/iJ4Kn11tgU— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
🔴 #Législatives2017: @CCastaner loin devant avec 44,04% des voix dans la 2e circonscription #AlpesdeHauteProvence https://t.co/HAByO4lwtP pic.twitter.com/wLeZV0Hu2A— La Provence (@laprovence) June 11, 2017
1-@CCastaner, porta-voz do gov, debate resultado na @France2tv— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Ensina algo q td mundo q quer discutir política deve entender: + https://t.co/oeGQRjqGSh
2-Não... "vida ~ñao~ é justa".— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Aceitemos q doi menos.
Sim, ñ é nd "meritocrático" (aspas!)...
Mas...
3- Escolher 1 porta-voz BONITÃO...— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
-... ajuda sim!
Na política cm em td + na vida!
Usar "hallo effect", q psicologia explica, é ~esperteza~!
4-Pragmático, Khrushchev sabe disso.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Escolhe Yuri Gagarin.
Ñ colega + qualificado.
Mas feio!
"Aparecerá no mundo td"https://t.co/GGr860OTwi
#legislatives2017 Christophe Castaner, porte-parole du gouvernement, en position favorable dans les Alpes-de-Haute-Provence (44%) pic.twitter.com/LwnOajAa46— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
5-O "bonitão" enfrente 1 "insubmisso" no 2o turno.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Quase já eleito. https://t.co/mfWLe1WjOG
"Bandas" d resultado p/partido. Mínimo e máx. dps do 2o turno: https://t.co/FobM1FX9nv— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
#legislatives2017 Première projection des estimations en nombre de sièges à l'Assemblée nationale (Ipsos/Sopra Steria pour @franceinfo) pic.twitter.com/Hd3bWFy5eM— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
Analista: "C'est ju jamais vu"— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
É msm?!
Vejo td eleição...
- ... no Irã(!)🤔
E tb no BR:
-de 85, c/"PMDB do Cruzado"
-de 94, c/PSDB "do Real"🤔 https://t.co/FobM1FX9nv
Olho esse grafico eu sento e choro. É q da pra fazer.— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
Digno de "eleição" na África. https://t.co/x6vx0wDQVq— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Galera largou a eleição. Pessoal desencanou, como vc disse vitoria da midia— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 11, 2017
1-Exato.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Cabe auto-crítica dos esquerdistas.
Na FR cm no BR maioria das bases é queixo de vidro.
Toma 1 porrada e vai "cuidar da vida". https://t.co/sauaaMF7dw
2-Luta política ~não~ é prova d tiro.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Ñ é 100m rasos.
Macron foi 1 @usainbolt ~dopado~ (mídia+Mercado).
E arquibancada "foi embora p/casa".
3-Esquece provas dos "fundistas": Legislativas.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
E MARATONA:
- luta política de 5 anos!
Falta educação política.
Lá e cá.
Política ≠ Eleição!
Clóvis de Barros nos fez decorar: Política é a característica exclusivamente humana de alterar o inexorável.— Ravanelli (@1914sepdesign) June 11, 2017
Não conhecia.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
LINDO!! https://t.co/1hZpGorwNK
Neste sentido ela é uma esperança.— Flávia Feijó Voltei (@FlaviaFeijo_) June 11, 2017
Da qual querem nos livrar. https://t.co/v2QkP0ESXV
O inexorável hoje (no mundo todo) são as ditas ~Reformas da austeridade~ é só com a - odiada - política, conseguiremos mudar.— Ravanelli (@1914sepdesign) June 11, 2017
Amém! https://t.co/8G1gIR9HEm— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
A voté ! pic.twitter.com/xHEsiU2431— Aurélie Filippetti (@aurelifil) June 11, 2017
Deputada, porta-voz d @benoithamon na presidencial ELIMINADA no 1o turno!— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
2o entre Macroniano/FN.
Diz na TV:
-"Difícil sobreviver a TSUNAMI" https://t.co/jiRFcE5uqd
Sempre me passou boa impressão: seriedade e boa intenção.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Diz q esquerda some do parlamento ~hj~.
"5 anos difíceis".
Mas ideais sobrevivem. https://t.co/jiRFcE5uqd
"Il y a une belle mobilisation pour LREM, mais c'est un échec global de la démocratie en France" Christophe Castaner #legislatives2017 pic.twitter.com/QuqJsJn2kF— franceinfo (@franceinfo) June 11, 2017
Realista, porta-voz diz q, apesar da mobilização dos macronistas, é 1 fracasso ~global~ da democracia na FR qnd mais da metade ñ vai votar. https://t.co/nVFqfcaeZL— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Législatives : À Paris, NKM joue sa survie politique contre En Marche ! https://t.co/yX6fVmVUiD via @Valeurs— Sixtine (@SixtiD) June 9, 2017
Il faut que l'on ait des voix libres et indépendantes à l'Assemblée nationale selon Nathalie Kosciusko-Morizet @nk_m #legistatives2017— Sixtine (@SixtiD) June 11, 2017
1-Centrista dentro da Dir., qualificada, @nk_m sempre vota d forma independente.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Às vezes a favor do gov d Esq contra orientação partidária. https://t.co/jGdIH158BN
3-Dsd início, ainda antes d Macron ganhar 2o turno, acenou p/ele.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Disse ser "compatível" c/Macron.
Mas q ñ seria"En Marche"mas independente.
4-Mas Macron ñ quer debate.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Ou independentes.
Resultado: colocou um desafiante no distrito dela.
Ou ~adere~ ou morre.
5-Diz: https://t.co/BN3O15Khrd— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
— Sixtine (@SixtiD) June 11, 2017
6-Ou seja: "mão estendida ≠ bater continência" pic.twitter.com/3nOL8qfmB9— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
"On a perdu 5 ans avec François Hollande, on ne peut pas en perdre 5 de plus. On ne doit pas tout bloquer."— N. Kosciusko-Morizet (@nk_m) June 11, 2017
7-Vejam sua moderação:— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Msm agora, c/Macron querendo elimina-la, critica próprio partido p/oposição por default de iniciativas de Hollande. https://t.co/nPPqurijMK
Souhaite-t-on voir des voix libres et indépendantes à l'Assemblée nationale ? #NKM #circo7502 #legistatives2017— Sixtine (@SixtiD) June 11, 2017
8-Mas pergunta: não queremos ter vozes livres e independentes no Parlamento? https://t.co/iU0ZVUigUq— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
— Benoît Hamon (@benoithamon) June 11, 2017
S/confirmação ainda @France2tv diz q @benoithamon teria sido eliminado no 1o turno (!)😱— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Foi vocal crítico d"Macromania" neste mês d campanha https://t.co/HYOH6QhcgU
Cont.— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Ou seja: ñ voltou atrás nas críticas da presidencial.
Fez-se portanto alvo.
Do PS ~aderente~ e d Macron.
Aparentemente abatido.
Triste
*
Dia seguinte: confirmação dos resultados e mais análise
1-Nos. atualizados hj:— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
Distorção/distrital: c/ 32% dos votos no 1o turno, Macronismo pode terminar c/ 70% (!) das cadeiras no Parlamento😱 https://t.co/gpoIS3x7ch
— France 2 (@France2tv) June 11, 2017
#Legislatives2017 : La dernière projection en fourchette de sièges de l'Assemblée Nationale à l'issue du 1er tour.
LREM : 415 à 455 sièges pic.twitter.com/xjxh2sZ2IX
Voici les résultats définitifs des #Législatives2017, ainsi que notre article avec tout ce qu'il faut retenir : https://t.co/NbaTBit6e2 pic.twitter.com/Np6kKjIMQP— franceinfo (@franceinfo) June 12, 2017
2-Lembrando q MAIS DA METADE dos eleitores ficou em casa diante do "inevitável" q a mídia lhes vendeu no último mês. https://t.co/FqxyAvnMpL— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
3-Analista agora/@France2tv:— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
"Democracia pacificada;😒
há 1 consenso na sociedade;😒
quem ñ foi votar já tinha aceitado Macron em sua cabeça"😒
sao 6 /47milhoes! Percebe o q faz a diferença? Se o conselho constitucional quisesse poderia-se contestar a eleicao! menos da metade votou— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 12, 2017
E sabe quem votou menos de tds?— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
Os pobres!
Daí a "baixa" votação no FN/FI
Deu agora na FR2. https://t.co/K0BYQJhGr7
4-Já eu chamo de "ditadura perfeita do Séc XXI":— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
França de 2017 é o México do PRI.
Mídia/ Mercado/ Institutos pesquisa compraram eleição.
Melhor definição impossivel!— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 12, 2017
Confirmado:— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
C/ 23%, Hamon ficou em 3o.
Não foi ao 2o turno p/ 80 (!!!) votos.
Percebem como o "inexorável" vendido p/mídia foi ~CAPITAL~? https://t.co/gzY9fSX7xc
Voici les résultats définitifs des #Législatives2017, ainsi que notre article avec tout ce qu'il faut retenir : https://t.co/NbaTBit6e2 pic.twitter.com/Np6kKjIMQP— franceinfo (@franceinfo) June 12, 2017
5-Distrital (2): c/ 14% dos votos no 10 turno, FN pode acabar c 1 (!) deputado dps do 2o: 0,15% !! https://t.co/FqxyAv6byd— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
6-Já Macron, c/32% pode acabar c/ 455: 70% !!— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
Ou seja: c/pouco + q o dobro de votos, Macron pode terminar c/ ~467~ vezes mais deputados!!😱😱😱
Interessante notar cm mídia ressalta q FI passou a ser "1a força de Esq.", na frente do PS.— rommulus_ (@rommulus_) June 12, 2017
Claro: FI - "radical" - ñ ganha majoritária!
François Ruffin q é candidato unico da esq. Novo na politica esta em 2o contra o adv EM antigo PS q perde há 3 eleicoes.— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 12, 2017
O EM so mudou as etiquetas e como ninguem lê o q tem no conteudo da embalagem, passa— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 12, 2017
O slogan novo na politica só cola no EM ta vendo como o marketing eleitoral é uma merda?— LiberteRouge (@LiberteRouge) June 12, 2017
Bora, lutar, macacada!— rommulus_ (@rommulus_) June 11, 2017
Nada de desânimo.
Olha o quanto já andamos:
CANTO DAS TRÊS RAÇAS - CLARA NUNES https://t.co/nmrUM5Yzi2 via @YouTube
*
Parte III aqui.
* * *
- E no Twitter:
*
Achou meu estilo “esquisito”? “Caótico”?
— rommulus_ (@rommulus_) October 7, 2016
Que p... é essa? Ora, essa p... é 'Romulus', por... o próprio!
No @JornalGGN
Onde apanho d tds p/ estilo "caótico"https://t.co/hGK8TVWABe pic.twitter.com/T72gQvOM3W
R O M U L U S br: "Q po##@ é essa?" vol. 2: metalinguagem - análise política entre millennials e babyboomershttps://t.co/7UkLN0ZJgQ pic.twitter.com/mMJ23IHx5w— rommulus_ (@rommulus_) December 5, 2016
— rommulus_ (@rommulus_) June 26, 2017
👉GLOBO na MIRA do FBI,
BANCOS na do DALLAGNOL
E BLOGS de ESQUERDA “PERDIDINHOS”: o “CAOS” da IRRACIONALIDADE👈 ...https://t.co/5mwn7FcS3y- pic.twitter.com/X9VNSpxr6O
*
Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você? https://t.co/eqM6oWdFBt pic.twitter.com/kYlIV93ael— rommulus_ (@rommulus_) December 6, 2016
*
Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário