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Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

10.7.17

Livrando banqueiros, Lava Jato e Palocci armam para PT/Mantega?

Publicado 8/07/2017 - 21:17
Atualizado 10/07/2017 - 15:23
- Matéria do Valor traz confirmações
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Livrando banqueiros, Lava Jato e Palocci armam para PT/Mantega?



Por Romulus


Bate carteira e grita "pega ladrão"?

Palocci parecia ter perdido a principal cartada de que dispunha: os bancos.


Uma “bomba nuclear”!


Que, por certo, ninguém em sã consciência haveria de querer detonar...


O ~primeiro~ movimento para blindar os bancos foi a MP da leniência – secreta! – diretamente com BACEN/ CVM.


E o que sobrou na mão de Palocci então?


Lula e o PT - incluindo Mantega.


“Simples assim”??


Ainda não!


Parece que, agora, testemunhamos o ~segundo~ movimento para blindar os banqueiros.


Agora, nas suas “pessoas físicas” – não protegidas pelos acordos de leniência com o BACEN, que contemplam apenas as pessoas ~jurídicas~ dos bancos.


E...


Convenientemente...


- ... incriminando (ainda mais) petista!


Bingo?!


*


O “Painel” da Folha relata hoje o novo balão de ensaio que a Lava a Jato quer fazer voar na imprensa amiga.


Diz a matéria:


Nas negociações para fechar um acordo de colaboração premiada, o ex-ministro Antonio Palocci sustenta que seu sucessor na Fazenda, Guido Mantega, montou uma espécie de central de venda de informações para o setor financeiro durante os governos petistas.


A sede seria o prédio do Ministério da Fazenda em São Paulo, na avenida Paulista, onde Mantega costumava despachar às sextas-feiras.


Palocci implica o sucessor em um suposto esquema de repasse de informações privilegiadas. Segundo ele, Mantega antecipava dados a respeito de juros e edição de medidas provisórias, por exemplo, que eram de interesse de bancos, em troca de apoio ao PT.


O Nassif expressou seu ceticismo com relação à “narrativa”:


Não tenho motivos pessoais para gostar de Guido Mantega.  (...) Mas não bate bem esta história de Antônio Pallocci, de que Mantega montara uma central de vazamento de informações financeiras.


Pois vou eu aqui formular uma hipótese que daria bastante sentido a essa tal “história que não bate bem”:


- É o "Chefe da OrCrim", Estúpido!


Explico:


Palocci perdeu as principais cartadas de que dispunha. Como comentamos extensivamente no Blog, o ~primeiro~ movimento para blindar os Bancos foi a MP da leniência com BACEN/ CVM.






De lá para cá, Moro, mais esperto que Dallagnol - o que, convenhamos, não é lá muito difícil... - entendeu o sinal:


- A delação de Palocci, "cheia", era um cavalo de Tróia...


- Um pedido de resgate à Finança, exigindo que se desse fim àquilo.


Há alguns dias Moro, inclusive, resolveu fazer pública essa sua percepção do blefe de Palocci, mencionando em despacho o tom de "ameaça" com que Palocci fez a sua "oferta de colaboração".


Assim sinalizou, ademais, que poderia vir a não homologar uma eventual delação.


Provavelmente, por temer que o "too big to fail" entre em campo e enterre o seu atual "auto de fé", a Lava a Jato, assim como enterrou o anterior, o Banestado.


Gato escaldado tem medo de água fria.


E o que sobrou na mão de Palocci então?


Lula e o PT - incluindo Guido Mantega.


Por acaso, isso junta a fome de Palocci (liberdade) com a vontade de comer de Moro/ Dallagnol (Lula e o PT).


Mas...


Para justificar um benefício gordo - como o de Joesley, p.e., Palocci precisa entregar algo também grande.


Com a MP da leniência via BACEN, Palocci já entendeu que será impedido, de um jeito ou de outro, de entregar os banqueiros.


Pelo menos de entregar “muito”...


Que fazer então?


Bem...


“Se não pode vencê-los...


- ... junte-se a eles”?


Mas...


Como aproveitar ainda o que sabe?


E em proveito próprio?


Aqui, uma hipótese:


- Reformulando a denúncia, colocando Mantega (e Lula?) como chefe de uma "OrCrim" - expressão tão ao gosto do MPF.


- "Montaram uma central de vazamentos de informações privilegiadas”, oferecidas a quem pagasse.


Plus: de saída, já garante adicionalmente o tipo penal de formação de quadrilha, certo?


Mas o principal vem a seguir:


- Quem as adquiriu foi, na pior das hipóteses, um “cliente” (“corruptor”).


- E não um...


- ... “mandante”!


- "Chefe de OrCrim" (!)


- Pááááááááá!


Como sabemos todos, ~apenas~ o "chefe da organização criminosa" NÃO pode ser beneficiado por acordo de delação, de acordo com a lei das delações.


Aí em cima eu disse que os banqueiros seriam "clientes" na... “pior” das hipóteses, certo?


E na “melhor”?


Bem...


Na melhor das hipóteses seriam quase "vítimas" - como os "pobres" do Joesley/ JBS e do Marcelo Odebrecht (!)


“Cidadãos honestos, achacados por ‘uma quadrilha instalada no poder’, tendo ‘consentido’ com os ‘achaques’ apenas com a ‘legítima motivação de preservar as empresas de suas famílias, fruto de tanto trabalho honesto... de incontáveis gerações’”.


Ora, se há uma “institucionalização” dos vazamentos, com uma “~central~ de venda de informações privilegiadas” – em vez de aquisições episódicas por compradores ~individuais~, então ~não~ comprar informação que está... hmmm... “disponível no mercado” – inclusive aos concorrentes! – seria algo temerário, não??


Pobres dos banqueiros (!)


Né??


😒


Em resumo, repito:


- É o "Chefe da OrCrim", Estúpido!


Com essa... hmmm... "reformulação" narrativa, Palocci/ MPF estão livrando todo mundo que comprou eventual informação privilegiada da caracterização de ~chefe~ de organização criminosa!


Abrem uma avenida para delações e leniências ~dos~ banqueiros, garantindo-lhes acesso aos benefícios negociados com o MPF. Até mesmo - por que não? - um virtual “perdão judicial”, sem a propositura de ação penal, como no caso do Joesley/ JBS.


Hmmm...


Se non è vero, è ben trovato.


Certo??


*


Aliás…


Essa inversão de papeis na “OrCrim” (sic) parece ser prática bem corrente lá no MPF, olha:





*


Sabem o que essa nova inversão de papeis – by Palocci/ Curitiba Boys - parece?


- Uma "bandeira branca" estendida pela Força Tarefa da Lava a Jato – e por Palocci! – à Finança...


- E justamente no momento em que o cerco contra a Operação vai se fechando em Brasília...


Que timing!


Aliás, assim como a patética tentativa dos Curitiba Boys de convencer (quem?) de que “sabem guardar segredo” sim, sabe...


O meio utilizado para isso?


As mesmas (!) notinhas plantadas na imprensa amiga:


- Folha – com a mesma Monica Bergamo!


e...


- O Globo.


Comentamos isso no último artigo, lembram?





*


Fica a lição:


“Não se metam com a Finança!”


Parece que até os obtusos Curitiba Boys conseguiram aprender isso...


Afinal, nós aqui no Blog já sabemos:


- The house always wins.


- “A banca sempre ganha” (!)


*


A seguir, a íntegra das matérias citadas:




Folha (“Poder”)
MARINA DIAS
DE BRASÍLIA
DANIELA LIMA
EDITORA DO 'PAINEL'
MÔNICA BERGAMO COLUNISTA DA FOLHA
08/07/2017   02h00


Nas negociações para fechar um acordo de colaboração premiada, o ex-ministro Antonio Palocci sustenta que seu sucessor na Fazenda, Guido Mantega, montou uma espécie de central de venda de informações para o setor financeiro durante os governos petistas.


A sede seria o prédio do Ministério da Fazenda em São Paulo, na avenida Paulista, onde Mantega costumava despachar às sextas-feiras.


Palocci implica o sucessor em um suposto esquema de repasse de informações privilegiadas. Segundo ele, Mantega antecipava dados a respeito de juros e edição de medidas provisórias, por exemplo, que eram de interesse de bancos, em troca de apoio ao PT.


De acordo com Palocci, agentes do sistema financeiro tinham acesso antecipada ou privilegiadamente a dados importantes e, assim, podiam se preparar ou mesmo se proteger diante de medidas que afetariam o setor.


Mantega declarou, por meio de seu advogado, que vê̂ a acusação com "estranheza".
De acordo com relatos de quem tem acesso às investigações, o esquema começou no governo Lula, em 2006, e seguiu durante o governo Dilma Rousseff, enquanto Mantega foi ministro, até 2015.


Antes de Mantega, quem ocupava a chefia da equipe econômica de Lula era justamente Palocci. Os dois nunca se deram bem.


LULA E EMPRESÁRIOS


Palocci foi condenado pelo juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em Curitiba, a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo contratos com a Odebrecht na construção das sondas da Sete Brasil e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu.


Mantega, por sua vez, é investigado na Lava Jato e chegou a ter sua prisão preventiva decretada no ano passado –foi liberado em seguida–, acusado de ter pedido ao empresário Eike Batista R$ 5 milhões para saldar dividas de campanha eleitoral do PT.


Como mostrou a Folha em maio, Palocci tenta negociar, no acordo de delação, que sua pena seja cumprida em um ano de prisão domiciliar e que seus depoimentos sejam focados em banqueiros e empresários, além de Lula.


Preso desde setembro de 2016, Palocci tem se dedicado à elaboração dos anexos de sua proposta de acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a força-tarefa da Lava Jato.


Como a delação ainda não foi assinada, pode haver mudança no conteúdo do acordo segundo os principais interesses dos procuradores.


Para dar início às conversas, por exemplo, os investigadores exigiram que Palocci confirmasse informações sobre Lula que estão nas delações de ex- executivos da Odebrecht, principalmente no diz respeito à conta "Amigo", que estaria ligada ao ex-presidente petista. Palocci sinalizou positivamente sobre atender a esta solicitação.


Segundo o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, Palocci operava uma conta propina destinada às demandas políticas de Lula.


Outro episódio que Palocci pode esclarecer, de acordo com os procuradores, é o suposto benefício financeiro obtido por Lula na criação da Sete Brasil, em 2010.


A empresa contratou para construir sondas estaleiros controlados por empreiteiras investigadas pela Lava Jato.


OUTRO LADO


A defesa de Guido Mantega afirma que "causa estranheza" a informação de que Antonio Palocci pretende envolvê-lo em um suposto esquema com os bancos em sua delação premiada.


"Qualquer caixa de agência bancária do país sabe que quem representava os interesses do mercado financeiro era o próprio Palocci" diz o advogado Fábio Tofic Simantob. "Guido Mantega, pelo contrário, assumiu sempre posições que desagradavam os bancos, a ponto de ser demonizado. Não houve pessoa mais execrada pelo mercado do que Mantega. A informação, por isso, não faz nenhum sentido", segue ele.


O advogado faz referência a divergências entre o ex-ministro e os bancos no período em que ele comandou a economia do país, de marco de 2006 a janeiro de 2015.


Em 2008, por exemplo, Mantega baixou uma medida provisória elevando de 9% para 15% a alíquota da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) devida por instituições financeiras.


Num ensaio para o livro "As Contradições do Lulismo", o cientista político e colunista da Folha André́ Singer lista uma série de embates entre Mantega e os bancos. Segundo ele, "enquanto Lula foi conciliador", o governo Dilma decidiu "entrar em combate com frações de classe poderosas", tensionando "o pacto estabelecido com o setor financeiro".


Ele relata, por exemplo, que na era Dilma/Guido Mantega o governo pressionou os bancos privados a baixarem os spreads, diferença entre as taxas que eles pagam quando captam dinheiro e as que cobram quando emprestam.


Mantega dizia que os spreads eram "absurdos".


Em outra medida que desagradou o setor, o Banco do Brasil fez uma redução agressiva nos juros em 2012 e elevou os limites de várias linhas de crédito para empresas e consumidores com o objetivo, segundo relatou a Folha na época, "de acirrar a concorrência com Itaú́, Bradesco e Santander e estimular a economia".


*


As relações de Palocci e do BTG Pactual


SAB, 08/07/2017 - 13:29
ATUALIZADO EM 08/07/2017 - 15:35
Luis Nassif


Não tenho motivos pessoais para gostar de Guido Mantega. Pequeno, mesquinho, inseguro, foi o primeiro Ministro da Fazenda, desde que iniciei a carreira de jornalista econômico, a me colocar na lista negra. Ele e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central.


Mas não bate bem esta história de Antônio Pallocci, de que Mantega montara uma central de vazamento de informações financeiras.


Vamos entender um pouco mais esse jogo.


Desde que se criou o chamado Open Market brasileiro – venda diária de títulos públicos e privados – há vazamentos de informação. No governo Sarney, Maílson da Nóbrega tinha um esquema de vazamento de informações, não apenas no Banco Central, mas na Receita Federal – que dispunha de um índice de correção.


No governo Collor, era comum o presidente do Banco Central, Ibrahim Eris, receber colegas de mercado fora do expediente.


No governo Fernando Henrique Cardoso, sempre questionei a história do vazamento de informações sobre os leilões cambiais para os bancos Marka e Cindam. Pouco antes do estouro, almocei com Salvatore Cacciola, o deslumbrado presidente do Marka. No almoço, ele se vangloriou da equipe de renda fixa que acertava praticamente todos os leilões do BC.


Quando explodiu o escândalo do câmbio, insisti para que analisassem probabilisticamente a participação do Marka nos leilões de títulos do BC: ali estava a jogada, não no câmbio. Para jogar no câmbio, Cacciola se valia de um contrato com a Tendência Consultorias, do próprio Maílson. Para entrar no mercado, o BC dava ordens de comando para a Gerof (Gerência de Operações Financeiras). Era de lá que vinha o insider da Tendências. No dia em que o BC decidiu sair do mercado, não houve ordem alguma. Por isso, Marka e Fonte-Cindam quebraram.


De nada adiantaram os alertas. O máximo que consegui foi um discurso do Eduardo Suplicy chamando a atenção para a denúncia.


Não apenas no BC. Denunciei na época vazamentos na Secretaria do Tesouro Nacional, de leilões de dívidas públicas.


No período Antônio Palocci-Henrique Meirelles na Fazenda e no Banco Central, os índices de acerto do então Banco Pactual chamaram a atenção do mercado. Basta o MPF (Ministério Público Federal) valer-se das técnicas probabilísticas onde elas cabem, e não no besteirol levantado por Deltan Dallagnol.


Não apenas isso. Na ocasião, o Pactual planejava comprar as operações brasileiras da Goldman Sachs. Mas tinha uma enorme pendência fiscal no âmbito do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Se as investigações caminharem na direção do CARF e dos acertos do antigo Pactual nos leilões do BC, encontrará o caminho das pedras.


Não boto a mão no fogo por Mantega-Tombini. Por diversas vezes critiquei o método Tombini, de manter reuniões a portas fechadas com o mercado em São Paulo. Mas se há suspeitos nesse jogo, é o próprio Palocci e o BTBG Pactual.

Nos arquivos da Folha devem estar, ainda, as diversas colunas que escrevi em 2005, até ser impedido de continuar.




*

Atualização (1):




*


Mudar essa lei das delações é necessidade No. 1 assim que surgirem as condições políticas.

Já víramos abusos de monta até aqui:

-
e.g., extorsão usando prisões preventivas perpétuas (e ameaça de fazer o mesmo com filhos/ cônjuges/ pais); condução da delação pelo MP, com fornecimento de listas com os nomes a serem delatados (!) - quando não até mesmo a "narrativa" - by MP! - a ser "delatada"; "retratações" mil quando a primeira versão não cola (ex.: cheque da Andrade Gutierrez com Caixa 2 "para Dilma" que... era na verdade ~nominal~ para Temer (!)); total desproporcionalidade entre benefícios concedidos ao delator/ crimes cometidos por ele/ provas entregues sobre os delatados...

(rol, infelizmente, não taxativo)

E agora, depois de Joesley, Cunha e Palocci/ banqueiros, vemos que a "flexibilidade" do MP na determinação de quem é "o chefe da organização criminosa" beira...

- ... a PREVARIÇÃO!



Como, aliás, já bem pontuara o Min. Marco Aurélio Mello no (não!) "julgamento" (aspas!) da delação da JBS pelo STF:




*


Atualização (2):

A acusação de Palocci não tem lógica nenhuma, exceto:

(1) Vingança.

Sim: Palocci tem razões para querer se vingar de Mantega e de Dilma.

Ademais, seria uma combinação perfeita entre Palocci e o seu cliente preferencial, o “Mercado”:

- Punem o “heterodoxo idiota” por aquilo que todo mundo fez e faz na área econômica do governo;

e...

- Nunca mais ninguém vai ousar ser...

- ... heterodoxo!

(Dupla!) vingança perfeita, não?

Se bobear, ainda "pegam" a Dilma - rainha da heterodoxia... - com um...


- ... "domínio do fato" (!)


(2) Mantega é o bode expiatório ideal porque:

(A) embora a acusação de vazamentos de informação privilegiada seja “esdrúxula”, Mantega pode em algum momento ter de fato tratado de arrecadação eleitoral para o partido – o que não seria ilegal!

(B) Como mencionado acima, “alguém” – que não Palocci ou os banqueiros! - tem de, no final, ser o tal do “líder da OrCrim” na narrativa do MPF.

Mantega seria o candidato mais fácil de "provar" (aspas!). Se fosse Palocci quem tivesse feito exatamente o que ele agora acusa Mantega de fazer, haveria de ter as tais das... "provas"!

(finalmente, Dallagnol!)

Bastaria trocar o nome da fonte do vazamento e dizer que estava em uma outra sala do Ministério da Fazenda: a do (novo!) chefe!

Afinal, Palocci foi defenestrado da Fazenda “apenas” por causa do caseiro Francenildo, lembram?

Mas ainda mantinha influência dentro da estrutura do Ministério.

Tanto assim que se tornou em seguida...

- ... “consultor” (!)

e...

(não menos importante...)

- Articulista - de ECONOMIA! - d’O Globo!

*

“Carcamanos” que se entendam:

(entreouvido na Mooca)

- Rapaz! O cara bateu a carteira e gritou “pega ladrão”!

- Quem? O "italiano"?

- Sim!

- Bateram a carteira do “italiano”?

- Não! O “italiano” que bateu a carteira! E depois gritou “pega ladrão”...

- E de quem que era a carteira?

- Do “italiano”...

- Como assim?! O “italiano” bateu ele mesmo a carteira do “italiano” e gritou “pega ladrão”?

- Sim! Quer dizer... não... quer dizer... olha, é o seguinte: tem mais de um “italiano” e ninguém sabe qual que fez o quê. Fica ao gosto do freguês... escolhe você a versão que você preferir, tá?

- Nossa, que confusão... me deu fome!

- Sério?

- Bora na Cantina da Mamma?

- Ai, não sei se vai dar... a pizza lá tá meio cara e eu tenho que...

- Imagina! Eu te convido!

- ...

- Peraí! Não tô achando a minha carteira!!

- ...

- Ei! Você não teria coragem de...

- PEGA LADRÃO!!



*


Atualização (3): mais reações



























*

Atualização (4):
Todos os leitores do Blog junto comigo: "eu já sabia!"




SEG, 10/07/2017 - 12:51


Jornal GGN:


Após o juiz Sergio Moro dizer que a iniciativa de Antonio Palocci para delatar nomes do mercado financeiro e de meios de comunicação mais parecia uma "ameaça" do que uma verdadeira promessa de colaboração, os procuradores da Lava Jato passaram a demonstrar desinteresse em fechar um acordo com o ex-ministro.


Segundo reportagem do jornal Valor, desta segunda (10), a justificativa dos procuradores de Curitiba para recuar da delação seria que Palocci prometeu entregar provas de corrupção nos governos Lula e Dilma, mas não apresentou nada substancial até agora.


"Pessoas diretamente envolvidas nas conversas com o ex-ministro dos governos Lula e Dilma alegam que ele apresentou muito menos informações e provas do que havia prometido e que, com o que se tem até agora, o acordo de colaboração não é interessante para a investigação."


Outro fator importante, que explica a desvalorização de Palocci, também foi revelado na reportagem. A intenção de delatar divulgada pelo petista diante de Moro, em audiência vazada à imprensa, fez com que bancos e outras instituições financeiras se antecipassem às acusações e passassem a negociar com a Lava Jato em sigilo. Em tese, restaria a Palocci entregar mais detalhes dos bastidores políticos.


A reportagem não citou o interesse dos procuradores em Palocci implicar Lula, mas há notícias de outras pretensos delatores - a exemplo de Léo Pinheiro e Renato Duque - que não viram nenhum acordo prosperar enquanto resistiram em citar o ex-presidente da República em negociações espúrias.


Palocci está preso há mais de 8 meses. Há alguns dias, o juiz Sergio Moro o sentenciou a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.


Ao dar a sentença, Moro disse que a proposta de delação de Palocci soou mais como uma "ameaça" para que antigos aliados o tirem da prisão do que uma "verdadeira" tentativa de colaborar com a Justiça.




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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.

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