Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

26.6.17

Globo na mira do FBI, Bancos na do Dallagnol e blogs de esquerda “perdidinhos”: o “caos” da irracionalidade humana


Globo na mira do FBI, Bancos na do Dallagnol e blogs de esquerda “perdidinhos”: o “caos” da irracionalidade humana


Por Romulus & Núcleo Duro

(...) Essa história de "FBI pegar a Globo" está seguindo o esquema normal de política em D.C.: a agência - no caso o DoJ - capturada pelo lobby.

O Departamento de Estado ainda não deu atenção a isso porque até agora não teve relevância na sua seara.

Detonar a Globo seria um "game change" no Brasil... de décadas!

Qual o interesse dos EUA - enquanto ~Estado~ e não enquanto país onde Time Warner/ Disney são sediadas - em implodir a Globo - o maior obstáculo à esquerda e ao nacional-desenvolvimentismo no Brasil?

Afinal, a direita $EMPRE $E €NT€ND€... £¥NDAM€NT€!

Mas...

A Globo é democrata e os EUA tem hegemonia política republicana atualmente.

A "sorte" da Globo é que o deep-State do Departamento de Estado é democrata.

O "azar" da Globo é que a operação em que ela está metida é... ~mundial~.

Assim, a queda da Globo pode acabar como, “apenas”, um efeito colateral. Tolerado! (...)

*

O "caos" descabelado e embaraçado... mas minimamente "penteado":


I. Blogs de esquerda fazem demagogia enquanto seus leitores deliram com uma “Revolução de Outubro”.

II. FHC e Armínio Fraga dão a senha: PSDB é, apenas, a “pinguela” do 1%.

A “ponte para o futuro” é a... JURISTOCRACIA!

E, mais uma vez, nós avisamos aqui!

III. O estilo “caótico” do blog e o seu alcance, necessariamente, restrito.

IV. “Jeitinhos” e “Jeitões” juristocráticos.

V. BOMBA! Sim, aquela mesmo: a NUCLEAR – os Bancos!

Ainda na mão do Dallagnol “candy crush” (!)

VI. “Lula” – o melhor Presidente que o Brasil ~nunca~ terá novamente??

- O maior ativo político nacional – e internacional!

Mas...

- Esnobado pela “elite” – que, no Brasil, se escreve, necessariamente, entre aspas mesmo.

VII. Atenção: ~fontes~ confirmam a jornalistas nossas deduções sobre o (não) “julgamento” da delação da JBS no STF!

VIII. Sucessão na PF – a rapidinha do... “instituições funcionando normalmente” (!)

IX. Epílogo: a tensão estrutural entre a Juristocracia e a Política no país onde se inventaram os tais dos ~3~ Poderes... hmmm... “independentes” (?) ...

País esse que, inclusive, ~não~ aplica essa ideia!

Algum motivo haverá de existir...


*

Começamos discutindo o “capítulo” anterior:


  

*

I. Blogs de esquerda fazem demagogia enquanto seus leitores deliram com uma “Revolução de Outubro”

Ciro: Obrigado, Romulus. AGORA eu entendi essa porra desse julgamento...

Maria: Eu também agradeço! Só mesmo quem entende do riscado pra explicar esse novelo de juridiquês contraditório que rolou nesses 3 dias! Mas gostei mesmo foi do comentário ao Prof. Afrânio, com um certo analista suíço pronto a gritar Dracarys pra botar fogo nessa porra toda oferecendo um colchãozinho na sala pra Cassandra, ambos prontos pra dizer “Eu avisei!” enquanto Troia arde.

Romulus: Pois é. O jeito é gritar "Dracarys" junto, porque gritar contra não adiantou nada ate aqui, né...

É "Cassandra" mesmo: a gente vê Troia queimando nas visões e NINGUEM acredita, ninguém faz nada...

Muitos não entendem ou – pior! – fazem que não entendem (!)

Inclusive nos blogs de esquerda!

O leitor DES veio avisar que PHA continua na campanha "delenda Gilmar/ Temer!"...

Pouco se lhe dando o que vem depois:

publicado 23/06/2017
Já ligou para o senador Flexa Ribeiro, Gilmar?
CONVERSAAFIADA.COM.BR


Nassif também continua com toda carga contra o Gilmar.

Gente, o FUX virou - ou melhor: foi virado - literalmente da noite para o dia!

Não é difícil Toffoli e Moraes abandonarem um barco que afunda (Gilmar) - se realmente der sinais de que vai afundar.

Os dois - e ainda Fachin - cortaram pros 2 lados nos seus “votos” (aspas).

Não se comprometeram com nada.

Todos os tolos que tão dando que tá "6x1" para a "delação valer" são isso mesmo: tolos.

Não entenderam nada.

Ou, ao menos, não querem que as pessoas entendam.

O placar está, na verdade, 3 x 3 x 1 (!)

3 - não pode anular.

3 – muro.

1 - pode anular.

O que está em 7x0 é Fachin como relator.


Vejam estes comentários ao último artigo, lá no Blog:

DES: A esquerda alucina, de repente volta a confiar resolutamente no STF. No Vilas Boas, e no Barroso. Fachin é o herói da vez, depois de Herman na semana passada, e Barroso na outra, Carmen Lúcia e Barbosa...
O PHA e o 247 tão na onda suicida, dizem que diretas não são possíveis e querem a queda de Temer pra ontem.
O pessoal tá perdido ou tá de sacanagem, querem ver as entranhas de Temer e Gilmar custe o que custar.
2018 após isso tudo, quero ver arrumar um emprego de mais de 1900 reais saindo da faculdade. Aposentar com o salário corroído e corroendo...
Catástrofe total. O Barroso apoiando o que tá apoiando, usando historinha de empregada do vizinho e a esquerda batendo palmas, e ainda falam de diretas. Comemoram uma vitoria numa comissão e ao mesmo tempo lutam para ser renovado o rolo compressor das reformas, é muita safadeza.
E eu aqui tendo que torcer por Gilmar Mendes. Cansei.


Romulus: Burro PHA não é. Não tinha visto ainda. Fui lá olhar e é estarrecedor o Barroso voltar a ser o "herói" de quando foi nomeado. Daqui a pouco é o Nassif elogiando também. Ok... ambos são (multi) processados pelo Gilmar. Eles têm todos os motivos para odiar o cara - que todos sabemos que não presta.
Mas política - e jornalismo! - não se faz com o fígado.
Queria muito saber como eles vão se virar no day after.


YorkshireTea: Seria maravilhoso se todos eles se fodessem. Só que, do jeito que as coisas estão - e do jeito que está difícil acontecer alguma coisa que preste -, a gente já fica contente com pelo menos a metade deles se fodendo.
O que é bom pra Globo SEMPRE é péssimo para o país. O problema é que, neste momento, o que é ruim para a Globo também é ruim para o país.
Quer dizer, estamos fodidos. Então, fodido por fodido: PUTAKIPARYS!!!!


Romulus: A disputa é entre o ruim e o pior ainda. No caso, o que é bom para a Globo é o "pior ainda" para o país.
Você realmente acha que algo de bom - para o povão e para a esquerda - pode sair da implantação da Juristocracia Mercadista Global?
Política se faz olhando pra frente.
Não para trás.


YorkshireTea: Acho que não me expressei direito.
O que quis dizer é que estamos entre Cila e Caríbdis. Você está afirmando que, com a Globo, teremos a ascensão completa da Juristocracia Mercadista (Global)? Ué, do outro lado (LaVaCu), não é Juristocracia Mercadista também? Você acha que a Globo não consegue cooptar a LaVaCu em dois tempos (mesmo se, neste caso, a Globo perca - o que acho muito difícil)? O que a Globo quer é brecar a LaVaCu, congelar o tempo. De preferência com a prisão do Lula (a LaVaCu "boa"). Só que, depois da denúncia do Josley, a LaVaCu não tem outro jeito senão fazer o que não queria fazer: ir atrás do PSDB. A LaVaCu não tem como voltar atrás sem se desmoralizar ainda mais. Uma coisa que parece que não estamos levando em conta é a quantidade de coxinhas "isentões" que, agora que o Aécio apareceu peladão no meio da praça, estão putos da vida e não vão aceitar que a LaVaCu pare só no Lula (não que eles queiram ir atrás do PSDB, mas querem ir atrás do Aécio, porque estão "indignados"). A grande cagada desses santarrões da política e da mídia é que criaram um cuervo medonho (a LaVaCu e o "respeitável" público moralista seletivo, mas que também não tem como fingir que o Aécio não tá peladão) que está com muita fome. E o problema - tanto para a Globo quanto para a LaVaCu - é que o Aécio *dificilmente* não vai ser preso e, se for, abre o bico plumado em dois tempos.
De qualquer maneira, seja com a vitória da Globo seja com a vitória da LaVaCu, o PT e as esquerdas se fodem. Para mim, só tem uma saída: a explosão completa do sistema. Aí, *talvez*, a carcaça podre de quem realmente manda ficará exposta ABERTAMENTE para quem ainda acredita que pensa com a própria cabeça (a classe média).
A turma gosta de contar aquela piada: "Quando o deus criou o Brasil, fez uma terra maravilhosa, sem furacões, terremotos, vulcões..." Aí, o outro diz: "Espera só até ver o povinho que ele vai colocar lá." Para a piada fazer sentido, deveriam trocar "povinho" por "classe média". Aqui, só uma guerra civil. Enquanto a classe média não se foder didaticamente, não teremos futuro.
Gostaria de entender a sua posição. Você está dizendo que devemos seguir o conselho de Circe, fugir de Caríbdis (Globo) como o diabo foge da cruz e ficar mais perto de Cila (LaVaCu) nessa travessia? E quais as consequências disso? NB: Não estou dizendo que devamos fazer o oposto.
Em tempo: Você afirma que, em política, tem que se olhar para a frente. Mas, como você faz isso quando os seus oponentes são visceralmente GOLPISTAS? Não tem como simplesmente esquecer o que aconteceu e deixar pra lá. E outra: como fazer um acordo (se é que você está incluindo o PT/esquerdas nesse acordo) com quem você sabe de antemão que vai te dar umas vinte facadas e uns trinta tiros nas costas, além de mais dez marretadas na cabeça? Acordo você faz com adversário. Com inimigo (desse tipo), não tem como fazer acordo.
E, de mais a mais, Acordão (incluindo o PT) acho que não sai. Acho muito difícil.
Estou muito, muito, muito desanimado.


Romulus: Agora entendi onde está o descompasso.
Você deve estar um tempo sem nos ler.
No nosso modelo, Globo e a (vanguarda da) Juristocracia (da qual faz parte tanto o MPF "raso" - CWB - quanto o alto - PGR) estão (incidentalmente) unidos no objetivo de consolidar a tutela da classe política.
O que se traduz, neste momento, em ELES controlarem a sucessão.
Tanto de TEMER quanto de JANOT.
Idealmente colocando tanto Rodrigo Maia na Presidência quanto o candidato do Janot - Dino - na PGR.
A "escolha" - neste momento (não necessariamente no futuro) - é entre Globo-Juristocratas vs. Classe Política.
O polo "pro-política" não é integrado apenas por políticos. Inclui, ademais, polos de resistência pro-política dentro do Judiciário - como Gilmar Mendes e Lewandowski.
Da mesma forma, no polo pro-Juristocracia-Midiática há políticos "anti" (rsrs) política, como Marina Silva, Rede, Miro Teixeira, Joaquim Barbosa...
Onde você consegue enxergar uma oposição entre os interesses - ~NESTE~ MOMENTO! - da Globo e da Lava a Jato (seja CWB, seja BSB)??


YorkshireTea: Acho que a minha confusão é porque (na minha cabeça) CWB quer(ia) salvar Aécio e o PSBD a qualquer custo, e o PSDB, hoje, (ainda) é PMDB (Temer). E o abraço dos afogados criou (ou deve ter criado) um curto-circuito em CWB depois que o J jogou a BS no ventilador e pegou os emplumados de CWB no contrapé. Há, me parece, uma cisão clara entre os interesses de BSB (cai Temer e Aécio, e BSB posa de "isentona") e CWB ("salva" Aécio e, por tabela, Temer, e prende o Lula). Globo e BSB, neste momento, estão juntas.
Gilmar, claro, quer: a) cortar as asinhas do MPF (só vale até Lula), pois no poleiro só tem lugar para um pavão; e b) salvar Aécio (PSDB) + Temer (PMDB) e o sistema. Mas não acho que o Gilmar esteja fazendo isso porque ama a democracia (torta) e quer salvar os políticos da Juristocracia. Gilmar é só uma outra vertente da Juristocracia (a regida por ele mesmo).
Ganhando um (Globo+BSB) ou outro (Gilmar+"x"CWB) o PT e as esquerdas estão fodidos.
Para mim, o melhor (o menos ruim) cenário é com o Aécio preso e delatando deus e o mundo (e ele tem muita coisa pra contar), pois isso enfraquece CWB (escancarando a seletividade curitibana). BSB não é menos seletiva, mas não teve escolha.
O que é pior? Estar fodido e mal pago ou ser mal pago e fodido?
1) Aécio e Aécia devem, também, saber muitos podres sobre a Venérea Platinada (VP).
2) O movimento de Joesley também pegou a VP no contrapé, ou não pegou?
Para você, qual seria o cenário menos ruim? Não o ideal. Acho que, em relação ao ideal, a maioria de nós está de acordo.


Romulus: Taí: a gente vê diferente.
1) Sim, a JBS implodiu o "isentonismo " de Curitiba. Isso foi algumas rodadas atrás. O prejuízo já foi realizado por todos os atores: PGR (denunciando e "querendo" prender); Globo (batendo no JN); e CWB - batendo nas redes sociais (Dallagnol e Carlos Fernando) no Senado por, num 1o momento, não afastar Aécio; Classe politica - "afastando" (aspas) Aécio num 2o momento.
Os CWB boys não têm nenhum apreço pessoal pelo Aécio. Ele era meio, não fim.
Sim, eles têm laços com o PSDB.
Mas PSDB ≠ Aécio.
2) "Delação do Aécio" - contra o PSDB - não existe!
As pessoas se esquecem de QUEM negocia delação.
Só entra o que interessa.
E PSDB - ainda como meio e não como fim - não interessa (no conjunto!) à PGR.
Cadê os processos contra o Serra, Aloisio, FHC, etc.?
3) Não, o movimento da JBS NÃO pegou a Globo de surpresa.
Pegou, sim, os jornalistas, o JN, etc.
Não os Marinho.
Eles já sabiam e foi a eles que o Joesley vazou o áudio, para forçar Janot a aceitar a delação e o Fachin a homologar.
"Delação do Aécio" - contra a Globo - tampouco existe!
Pela MESMA razão.
Agora entendo por que você queria gritar "Dracarys".
Aceita: fora uma revolução de outubro ou a detonação da bomba nuclear pelo Dallagnol, "the house always wins". A Banca sempre ganha.
Podem jogar alguns bois de piranha para as hienas - como Aécio. Ou, no limite, Temer. Não acredito, pois ter ainda a "caneta" ajuda ele a costurar-se ~dentro~ do acordão. Fora da Presidência, é claro.
A escolha é entre (1) Juristocracia Global Financista ou (2) Política Financista - num segundo momento também Global (quando a Globo for enquadrada).
A diferença é que em (1) não existe a possibilidade de (A) costurar Lula e (B) reformas ~mitigadas~ dentro do acordão.
Em (2) sim: para (A) e para (B).
O "cenário menos ruim" parece claro, não?
Infelizmente, a base da esquerda insiste em ver (1) e (2) como iguais.
Não são.
E falar em "Diretas", "Governo Lula 3 com guinada à esquerda", "Banca na cadeia", etc. é puro wishful thinking.
Ou bravata (Boulos).
Zero possibilidade de ocorrer.

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O poder de fogo eleitoral da esquerda - NÃO DE LULA! - HOJE é isso aí: 20%, at best.
Isso anula a opção "Revolução de Outubro".
Fora as opções (1) e (2) - e a de "Revolução" - existe a opção ZERO:
- O Dallagnol detonar a bomba nuclear e "desistir do Brasil, indo-se embora para Orlando", como ele ameaçou nesta semana para o Escoteiro-guy.

Quem faz política com o fígado, olhando para trás e não para frente, fala "Dracarys", né?

Mas que "Dracarys" é esse?
Na REMOTÍSSIMA - tendendo a zero - hipótese de o Dallagnol conseguir bypassar o "Poder real" - o 1% global - e detonar a bomba nuclear, aceite:
- os banqueiro NÃO vão para a cadeia - sabem demais.
- sequer vão ficar pobres.
Podem deixar de valer 10, 15 bi, mas têm, ao menos, centenas de milhões de DÓLARES ~fora~ do Brasil.
- Sim, a classe média pode se foder, sim...
(X) com liquidação de bancos e um "haircut" em depósitos, para além do Fundo Garantidor;
ou
(Y) com um "corralito", podendo sacar só R$ 500,00 por mês.
Mas...
O mais provável - conhecendo o Brasil - é...
(Z) um Novo PROER, dobrando a dívida pública e fazendo a austeridade de hoje parecer o tempo das vacas OBESAS.
Quem vai pagar a conta, em qualquer dos casos, mais do que a classe média (que, ainda por cima, vai ficar mais pobre "em dólar" com a implosão do Real), serão os POBRES. Sempre eles.
Primeiro com a implosão da economia, destruindo os seus empregos; eles NÃO tem poupança... nem que seja para sacar "só 500 por mês". E, em segundo lugar, com a HIPER austeridade que se seguirá.
Tente separar a torcida e o wishful thinking da análise.
Veja a História do Brasil.
O que é mais provável de acontecer??

Ser "de esquerda" é querer destruir o capital e a classe média?

Ou é ter a ~solidariedade~ como valor mais precioso do que a "liberdade" (aspas!), privilegiando, no cálculo político, os interesses dos despossuídos?

Repito: política não se faz com o fígado.
Faz-se olhando para frente, não para trás.


Ciro:

A pesquisa do poder360 é devastadora em relação ao encolhimento tanto da esquerda quanto do centro.

A direita está aí para ficar... não mais disfarçada, mas aberta mesmo:

Petistas ainda mantêm fatia de 17% de simpatizantes
Tucanos têm voto certo de apenas 6% dos entrevistados
Opinião sobre a operação Lava Jato é favorável para 79%
25% dos brasileiros se dizem de direita; 18% de esquerda

http://www.poder360.com.br/wp-content/uploads/2017/03/opera-5862-868x644.jpg


Ato em apoio a operação Lava Jato, em frente ao Congresso Nacional.
Sérgio Lima/Poder360 - 26.mar.2017

22.jun.2017 (quinta-feira) - 13h23
atualizado: 23.jun.2017 (sexta-feira) - 3h32

Candidatos de partidos tradicionais são rejeitados pela metade do eleitorado brasileiro, segundo a pesquisa DataPoder360. Se a eleição de 2018 fosse hoje, 47% dos entrevistados não votariam de jeito nenhum em 1 candidato do PSDB. A rejeição para 1 candidato do PT é de 50%.

Aqueles que disseram votar com certeza em 1 candidato petista não chegam a 1/5 do total dos eleitores. A fidelidade ao PT é de 17%. O desempenho do PSDB é ainda pior. Apenas 6% dos entrevistados responderam que votariam com certeza em 1 candidato tucano.
A pesquisa DataPoder360 foi realizada de 17 a 19 de junho de 2017. Foram entrevistados 2.096 brasileiros e brasileiras com 16 anos de idade ou mais, em 217 municípios. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia neste arquivo a íntegra da pesquisa DataPoder360.

sdb-pt


A alta rejeição atinge em cheio o establishment político formado por PSDB, PT e PMDB. Conforme o DataPoder360 publicou nesta 4ª feira (21.jun.2017), a avaliação do governo de Michel Temer (PMDB) é negativa para 75% dos eleitores.

Desde a redemocratização, esses partidos se revezam à frente do Executivo, com exceção do governo Collor-Itamar (1990-1994). As siglas têm o maior número de senadores e deputados no Congresso Nacional.

A rejeição aos partidos tradicionais pode ser atribuída em parte ao avanço da operação Lava Jato e ao instrumento da delação premiada. A força-tarefa é apoiada por 79% dos eleitores e só 13% disseram ser contrários à operação.

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No entanto, quando questionada sobre o Poder Judiciário, a maioria dos entrevistados não respondeu positivamente. Segundo o DataPoder360, 46% têm uma opinião negativa, contra 23% dos eleitores que avaliam bem o Judiciário.

http://www.poder360.com.br/wp-content/uploads/2017/06/v2-carmen-lucia-opiniao-judiciario-1-1024x930.jpg


POSICIONAMENTO POLÍTICO

DataPoder360 perguntou aos eleitores: “Você se considera uma pessoa mais à direita, ao centro ou à esquerda?”. A direita foi escolhida por 25% dos entrevistados. É mais do que aqueles que se identificam com a esquerda, 18%. O centro é a preferência de 23% do eleitorado. Pouco mais de 1/3 não soube ou não respondeu (35%).

osicionamento-politico


Zeca: Será encolhimento ou volta, porque a população sempre foi conservadora? Excetuando a aposta em Lula, que levou consigo o PT ao cume, só se votava em massa na esquerda como “anti-ditadura”, “anti-massacre em Volta Redonda”, etc. Ou me engano?

Ciro: O "piso" da esquerda era mais alto. Em torno de 25%. E do centro bem mais alto (boa parte da direita não ousava dizer seu nome... normal, num país em que a Constituição é basicamente incompatível com um programa "de direita". O encolhimento do pensamento de esquerda é evidente, fruto do esgotamento natural de muito tempo no poder (além do "fracasso" do governo Dilma).

Zeca: Verdade. O centro era muito alto. Vide Centrão. O esgotamento também se dá pelo porrete diário na mídia. Ninguém aguenta apanhar dois anos e meio inteiros do jeito que o PT e a esquerda apanharam. Uma hora o corpo desaba

Ciro: 2 anos e meio? Eu diria que 13 anos direto. A diferença é que nos últimos 2 anos e meio apanharam e não entregaram nada à população para compensar...

Zeca: Sim. Pensei nisso... antes de 2014, tinha a blindagem dos bons resultados,

Ciro: Já tinha perdido a blindagem em 2013. Em termos de apoio popular, Dilma teria perdido a eleição de 2014.

Agora... eles vieram com Aécio, né?!

Zeca: Não tinha outro. Será que o Campos decolaria?

Ciro: Nunca vamos saber, mas com certeza teria meu voto.

Zeca: Malafaia derrubou a Marina e o "leviana" derrubou o Aécio.

Ciro: Marina se autodestruiu, eu diria. Lançou "programa" numa eleição que não passou de puro marketing.

Abriu porta para a desconstrução pelo Goebbels Santana por um lado e pelo "Marina é PT, mensalão e roubalheira" do outro lado.

Mas "arrisco" dizer que se ela tivesse ido ao segundo turno, ganharia da Dilma.

Romulus: Isso se ela não fosse a Marina e tivesse alguma resiliência, né? Não conseguiu reagir a nenhuma desconstrução.

*

II. FHC e Armínio Fraga dão a senha: PSDB é, apenas, a “pinguela” do 1%.

A “ponte para o futuro” é a... JURISTOCRACIA!

E, mais uma vez, nós avisamos aqui!

Ciro: Vamos supor que Armínio Fraga está preocupadíssimo com a eleição de Lula em 2018...

22/6/2016
Para ex-presidente do BC, decisão do Tribunal Superior Eleitoral de manter o presidente Michel Temer no cargo agravou ainda mais esse quadro
VALOR.COM.BR


Essa entrevista do Armínio Fraga, publicada no ~Valor~, deixa ainda mais claro o panorama “político” (aspas) preferido - vs. o temido! - pela Finança.

I.e.: primeira opção é a instalação da Juristocracia (Lula condenado, então não precisamos derrota-lo).

A segunda é, não dando, tentar derrota-lo... nas urnas...

Armínio está em pânico com o "Fica Temer" e com o Meirelles não entregar resultados de curto prazo.

Ele acha que não vai haver recuperação e que Lula acaba ganhando.

Diz que a chance de uma "solução Macron" é mínima.

Quando a gente lê...

- ... a opinião do Armínio Fraga, considerando fortemente a opção juristocrática, você claramente conclui que a "juristocracia é a salvação da tecnocracia econômica".


Romulus: EXATO!!!

Pelo menos aqui por essas bandas, onde liberalismo econômico ~não~ ganha eleição.

Se não ganha nem proporcional (qual o deputado que se elegeu com bandeira de “vamos privatizar e liberalizar tudo”?)...

- ... que dirá ganhar eleição majoritária!

Isso porque tanto a esquerda quanto a direita – assim como a população! – adoram e (são viciados) em... Estado.

Ora, nada mais natural: o Brasil moderno ~é~ uma invenção do Estado!

Foi montado em que que Vargas, a partir de 1930, industrializou e urbanizou o país??

Foi em vista desse obstáculo “cultural” contra a implantação plena do liberalismo econômico no Brasil que desenvolvemos a tese CENTRAL do blog, publicada ainda no ano passado.

Qual?

- Ora, a do “Moro Globeleza” - porta-bandeira do estandarte do Tio Sam em Patropi”!

  


Não satisfeito, ainda linko esse “Moro Globeleza” no final de CADA artigo que sai aqui no Blog.

Isso porque tenho CERTEZA da sua extrema relevância para pautar ações no curto prazo SEM perder de vista as implicações - de longo prazo! - da disputa atual entre juristocratas e políticos.

Mesmo que sejam Temer e Gilmar...

E aí...

Bem...

E aí ficam PHA, Nassif, Fernando Brito, DCM, etc. brincando com fogo pagando de neo-isentões que são "contra tudo o que está aí".

Como podem “esquecer” (?) a regra de ouro do Brizola, que tanto simplifica a vida de quem tem compromisso com o Brasil mas está com preguiça de pensar??



Como eu falei láááááááááá atrás, ainda em Novembro do passado:

- PSDB é "pinguela".

- A "ponte para o futuro" da tecnocracia econômica ~é~ a JURITOCRACIA.

- O sonho de consumo de todo tecnocrata econômico é ter uma "democracia" (aspas!) à la União Europeia: vota-se, apenas!, para ouvir discurso no Parlamento...

- Isso porque quem manda e edita as normas reguladoras é um corpo de tecnocratas –concursados! – da burocracia da UE. Totalmente unaccountable diante do poder político e plenamente capturados culturalmente pelos lobbies que “regulam” (aspas!)



(...)

(III). Como chegamos aqui (1)
A demonização da política logra pouco a pouco o seu intento: um grau ainda maior da já alarmante alienação da população brasileira, alheia a tudo e a todos nas instâncias do poder.

A população está:

(i) Saturada da política e dos políticos, todos “farinha do mesmo saco”; e portanto...

(ii) dessensibilizada/anestesiada diante dos sucessivos fatos políticos; e portanto...

(iii) indiferentecínica.

– Tanto faz como tanto fez...

*

(IV). Patrimonialismo versão millennial

E assim, sem o contrapeso mínimo das urnas – magrinhas, magrinhas, coitadas... – e de bases eleitorais atentasativas e mobilizadas, fica mais fácil ainda impor a agenda dos lobbies dos diversos setores da economia em prejuízo do todo da sociedade. Trata-se da versão millennial do velhíssimo patrimonialismo... lá do Weber e do Raimundo Faoro, lembram?

Se o Estado mínimo e a “privataria” não passam no teste das urnas, dá-se golpe, todos (já) sabemos.

Mas isso não significa que antes, durante e depois do golpe não se possa aproveitar a estrutura existente do Estado em favor de certos interesses particulares, não é mesmo?

(a) Como?

– Com a autoridade devidamente “capturada" pelos lobbies (regulatory capture).

(b) O entrave:

– O poder político... “essa gente” eleita que “não entende nada da parte técnica”, escolhida de 4 em 4 anos por “gente que entende menos ainda!”. Imaginem: a maioria deles não tem nível superior, não passou por disputados concursos, não tem pós-graduação no exterior... sequer frequenta colóquios bacanas dos stakeholdes todo mês, ora!

(c) A solução:

– A busca cada vez maior de independência – em face desse tal “poder político” – dos órgãos do Estado judicantes, com poder de polícia e reguladores.

Notem que “coincidência”:

– Não parece muito mais fácil implementar essa agenda independentista num contexto de (i) desgaste da classe política, (ii) vácuo de poder, (iii) déficit de representação e (iv) cinismo da população, culminando numa democracia sem vigor, abatida pela indiferença e caracterizada por baixas taxas de votação?

Evidente que sim!

Resistir à sanha independentista quem haverá de?

(d) Exemplo de captura?

– A famosa porta-giratória (revolving door), que faz o diretor do Banco Itaú (e antes desse o do Bank Boston e antes desse o do George Soros e antes desse...) virar Presidente do Banco Central do Brasil. Apenas para amanhã voltar ao Itaú (e congêneres...) com o passe ainda mais valorizado.

(e) Sonho de consumo dos independentistas?

Escrever “em pedra” a pretendida independência diante da sociedade e de seus representantes eleitos.

Como?

Com leis de boa governança que consagrem essa "independência" – aliás, “boa governança” segundo quem mesmo, hein?

Mandatos fixos de diretores e presidentes... indemissíveis pelo poder político...

– Oh, glória!

Sim, “independência”...

Mas, impertinente que sou, ouso perguntar:

– "Independência" de quem, cara-pálida? Do Itaú – da ida e da volta da porta-giratória – é que não haverá de ser, não é mesmo?

Banco Central é apenas o exemplo mais evidente, em um Estado cuja metade do orçamento foi capturada por rentistas. Mas isso se repete em todos os segmentos econômicos regulados pelo Estado: CVM, CADE, SUSEP, ANVISA, ANP, ANA, ANAC, ANTAQ, ANATEL, ANEEL, ANS, ANTT... ou nos segmentos em que o Estado atua através de estatais (Petrobras, BB, CEF, Eletrobrás...).

E não apenas...

O Supremo não autorizou juízes (!) a embolsar cachês pagos por palestras sem que o seu valor tenha de ser tornado público? Aliás, bota – caché – nisso... nunca uma denominação foi tão adequada!

Para além de “cachês” – escondidos – por “palestras”, que dizer de cursos no exterior pagos por “terceiros generosos” (quem?)? Dentre os quais até mesmo interesses estrangeiros, incluindo governos que não o nosso?


- Captura do regulador?

- Conflito de interesse?

- Risco moral do regulado (moral hazard)?

- Abuso de poder de mercado dos regulados?

- Ineficiência do mercado viciado?

- Busca de renda por quem é “amigo do rei” (rent seeking)?

Será tudo isso preocupação de marxista radical?

Ou até de quem leu os manuais de Economia (bastante) ortodoxos e que crê – de coração – no capitalismo?

Digo, o capitalismo verdadeiro: com seus “mercados competitivos”, livre entrada de novos competidores e livre saída de empresas ineficientes.

Está aí a telefônica "Oi" para não nos deixar esquecer de como o "capitalismo" (entre aspas mesmo) e seus "riscos" (novas aspas...) “funcionam” (mais ainda...) no Brasil.

E isso não é tudo:

Trata-se apenas de uma das modalidades de captura das autoridades, na classificação proposta por Engstrom. No caso, a captura material. Além (a) da porta giratória e (b) da propina, essa modalidade engloba também (c) os “célebres” financiamentos de campanha e (d) a ameaça de boicote econômico-financeiro ao Estado em caso de “desacordo” com o lobby.

Soa familiar?

Pois é...

Segundo o autor, todas essas sub-modalidades equivalem em alguma medida a corrupção política. Ou melhor: corrupção da política.

Já a captura não material é mais sofisticada: pode ser também denominada “captura cognitiva” ou “cultural”, na qual o regulador – e/ou o juiz e/ou o procurador! – começam a pensar da mesma maneira que o lobby!

- “Lobby”?

- Seria esse apenas o privado?

- Por que não se incluiriam aí também governos estrangeiros?

- Ou terceiros “generosos” querendo iluminar o pobre Brasil de sabedoria?

A assimilação da catequese advém (i) da proximidade (indevida?) entre lobby e autoridades; bem como (ii) da embalagem bonita do “presente” que “generosamente” é dado.

- Aliás, “presente”... será presente de grego a troianos ávidos e ambiciosos?
- Troianos antes circunscritos por uma fronteira, digo, muralha, que impedia o ato de generosidade de se realizar?

- Hmmm...

Saga homérica ou não, chega-se finalmente ao ponto em que as autoridades são pautadas – agora já involuntariamente, na fronteira entre o seu consciente e inconsciente – pelo lobby catequizador.

Exemplo 1:

O lobby já entrega o trabalho pronto – bonitinho e até com grife de banca chique! Assim, como não haverá de prevalecer a lei do menor esforço, tão bem resumida por dois comandos: “Ctrl + C” / “Ctrl + V”?

Algo a ver?

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E aqui?

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Exemplo 2:

Em tática mais sofisticada ainda, e de longo prazo, o lobby, através do financiamento de pesquisas, colóquios entre pares e lisonjas – tais como premiações – consegue estabelecer – não a sofridas marretadas mas a deleitáveis queijos, vinhos e “verdinhas” – o “consenso científico” em determinado domínio técnico.

Mas notem bem: não qualquer consenso científico, aleatório... trata-se de um consenso científico específico: aquele que o lobby tem por “certo”... aquele para chamar de seu.

Aliás, como acadêmico não posso deixar de me perguntar:
– Se o ponto de chegada já é pré-estabelecido na saída, há que se falar ainda em “cientificidade” para esse “consenso” (olha as aspas aí de novo...).

Pois é... também digo que não.

A maneira como o credo neoliberal impregnou – mediante generosos financiamentos – os maiores centros do conhecimento econômico, do final dos anos 70 até a primeira década do século XXI, é o exemplo de manual (textbook case) dessa tese.
Para quem comungava do credo: dinheiro, fama e glória.

Para quem o criticava: penúria, opróbio e ridicularização.

Fácil chegar a um “consenso” (aspas) “científico” (de novo...) assim, não é mesmo?

Foi preciso a maior crise econômica e a maior recessão desde os anos 30 para que esse “santo graal” caísse no chão e se estilhaçasse. Mas não sem deixar profetas atrasados na Periferia do mundo, ignorantes da (nova) “Boa Nova” do Centro.

Lisonjas... lobby... captura não material... corrupção da política...

Algo a ver?

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(exemplos - infelizmente - não exaustivos)


Ciro: E olha esta entrevista do FHC, como o “tio louco” que desce do sótão para atrapalhar a civilidade mandando a real...

23/6/2017
Tucano ainda criticou a decisão da Justiça…
VALOR.COM.BR

SÃO PAULO ­ Numa palestra para executivos e funcionários de uma empresa médica em São Paulo, o ex- presidente Fernando Henrique Cardoso criticou a decisão da Justiça Eleitoral que absolveu o presidente Michel Temer, voltou a defender a ideia segundo a qual o pemedebista deveria convocar a antecipação das eleições, elogiou os militares por seguirem a Constituição e afirmou aos presentes que eles devem estar preparados para enfrentar o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas.

Depois de fazer uma explanação sobre a crise e a possibilidade de Temer não conseguir terminar o mandato, FHC mencionou o petista. “[Alguns dizem] ‘Ah, mas tem o Lula’. O Lula está por conta da Justiça. Eu não vou antecipar, não sei o que a Justiça vai fazer. Suponhamos que a Justiça diga que o Lula não fez nada. Ele é candidato –o único candidato possível do PT. Só resta vencer na urna. Ou então dar golpe. Eu sou contra golpe. Só resta vencer na urna. Só que não tem jeito. Preparemo-nos para isso. Para vencer”, afirmou.

O evento foi promovido pela empresa Alta, de medicina diagnóstica, no luxuoso hotel Palácio Tangará, zona sul de São Paulo. A mediação coube ao jornalista Merval Pereira, do jornal “O Globo”. A um participante que perguntou se Lula mantém chance de ganhar mesmo com todas as acusações, FHC afirmou que tem autoridade para falar do petista porque já venceu eleição contra ele duas vezes. Foi então aplaudido pela plateia.

“Não acho que Lula seja não derrotável”, disse. Para o tucano, Lula “não representa hoje o que ele representou, a esperança”. O petista venceu a eleição de 2002, disse, porque “penetrou na classe média e no dinheiro”. O dinheiro volta para quem estiver na frente, disse, mas a classe média dificilmente voltará a apoiá-lo, completou.

A questão principal para derrotar Lula, conforme FHC, é achar quem irá concorrer contra ele. “Acho que o problema está no azul”, afirmou, em referência ao segmento que nas últimas eleições votou contra candidatos petistas. “Tem de criar um centro progressista democrático moderno”. Ele defendeu que seja alguém que “fale com o povo” e saiba lidar com o Congresso e com a burocracia. Importante também, acrescentou, estar conectado com as novas tecnologias e ter capacidade de transmitir uma mensagem que sensibilize os mais jovens.

Embora não tenha sido mencionado nominalmente, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), não ficou de fora da análise do ex-presidente. Um político moderno precisa ter “uma coisa que eu não sou capaz de fazer”, disse, sacando o próprio celular e mostrando o aparelho para a plateia. “Isso aqui está no meu bolso, não está na minha alma. O mundo hoje tem isso aqui na alma. Pega qualquer um. Por que o prefeito de São Paulo está fazendo algum sucesso? Ele [se dedica] para isso o dia inteiro. Ele fez, mudou alguma coisa? Não vi. Mas aqui ele sabe”, reforçou, mostrando o celular.

Ao falar da conjuntura, FHC afirmou que não inventou a expressão “pinguela” para ofender Temer. A pinguela, segundo ele, significa atravessar até as eleições de 2018. “Mas eu não sei se a pinguela vai aguentar. Eu preferia que aguentasse. Por que? Porque se não aguentar... As pessoas só têm no Brasil de hoje uma bóia, que é a Constituição. Por sorte, o general comandante das Forças Armadas, do Exército, tem declarado repetidas vezes que o caminho é a Constituição, que não há atalhos. Ele tem razão. Fora da Constituição, no estado que está o país, pode vir um aventureiro e tomar conta”, alertou.

O ex-presidente também mostrou-se crítico à decisão do Tribunal Superior Eleitoral de absolver Temer. “[O TSE] Surpreendentemente disse que não houve abuso de poder econômico depois de ter mostrado que houve. E usou
como argumento ‘como é que um colegiado de sete pessoas vai derrubar um presidente que está lá pelo voto de milhões?’. O argumento é forte. Mas então você tem de recusar de plano qualquer ação, porque aí você não pode julgar, só o povo”, disse. “Mas isso já são águas passadas, já decidiu”.

Ele falou também sobre a denúncia que Rodrigo Janot, chefe do Ministério Público Federal, deve apresentar contra Temer na semana que vem. “Tem uma coisa que é inédita: o procurador-geral da República, baseado na Polícia Federal, se dispõe a mover uma ação contra corrupção contra o presidente da República”, disse. “Isso nunca houve. Uma coisa gravíssima.”

Na sequência, o tucano lembrou que Getúlio Vargas se suicidou quando, pressionado pela chamada República do Galeão e uma série de inquéritos militares, percebeu que seu irmão estava “envolvido em confusões” e que o chefe da quadrilha era Gregório Fortunato. “Bom, não quero que Temer se mate”, disse, para risos dos presentes. “Prefiro outra coisa”.

Foi então que repetiu que o pemedebista deveria “chamar as forças políticas e propor antecipar as eleições”. FHC não explicou, porém, que dispositivo constitucional poderia ser usado por Temer para seguir essa trilha. Ele saiu do evento sem falar com os jornalistas.


Romulus: FHC é outro – esse pela direita... – que não sai de cima do muro.

~Profissionalmente~!

Nessa entrevista cada um lê o que quer.

Quem quer "diretas" lê "diretas".

Quem quer "Juristocracia" lê "Justiça vai decidir sobre Lula".

Quem quer uma força política "PSDB"-like lê "Doria", "celular" e "recriar centro progressista democrático moderno" (só faltou FHC exemplificar, novamente!, com "En Marche! - Macron" desta vez também!).

Como você disse no outro dia, Ciro, FHC vê no “En Marche!”/ Macron o que ele ~acha~ que o PSDB "era" (aspas!) na origem.

Ciro:

- Romulus, não assuma que as pessoas são racionais.

- Nem eu, nem você (embora você mais do que eu), nem o PHA, o DCM, o Nassif...

- Lembre-se do cara conduzindo o elefante: na realidade há ilusão de que o cara conduz o elefante. O elefante vai para onde quer. Mas ESCOLHE ir para onde o cara em cima dele diz. Na hora que escolhe não ir... ka-boom!

- O “cara em cima” é a racionalidade, o elefante - somos nós.

E essa é a grande diferença entre os elefantes e os cavalos... não trate como cavalo quem é elefante. Os persas tentaram, não deu certo.

PS: EU SOU TOTALMENTE ELEFANTE!

😜


Romulus: Só discordo quando você diz que eu sou mais racional que você!

A minha gastrite está aqui - de volta com força total nesta semana - pra me lembrar que eu não sou NADA racional.

Ou: que só consigo fingir bem.

Aliás, nem isso: só finjo melhor que a média.

Nassif chega agora a dizer que "o Min. Barroso teve um ~belo~ embate com Gilmar" no julgamento da delação da JBS (!)

Lava Jato proporcionou, junto à cobertura de mídia,…
JORNALGGN.COM.BR

😒


Maria: A questão é que você pensa 3 ou 4 jogadas adiante, os outros, só a próxima. E, nessa, é difícil tirar o leitor da sua compreensão imediata. Se até a gente precisou de você explicar o melê, imagine o leitor "comum". Este odeia o Gilmar com razão e quer porque quer que o Aécio seja preso, porque isso é "justo" e não é "ético" o que "eles tão fazendo"...

É compreensível e é humano.

Como a sua tia querendo saber quem era o bandido e quem o mocinho no arranca rabo Renan x STF!

[Romulus: de novo - está no artigo “Moro Globeleza” – não por acaso o post-símbolo do blog!]

Já acho ótimo que alguns estejam dizendo que a briga é Judiciário x sistema político inteiro, e não contra os “políticos corruptos que estão lá”.

Então, o problema não é que todo mundo, exceto você, é imbecil.

O problema é você escrever para uma pequena elite "que importa" e depois cobrar dos outros, que escrevem pra gente comum, "não perceberem" o que esses poucos iluminados estão começando a entender com sua ajuda!

Ciro: Acho isso sobre o PHA. Ele não faz análise, ele faz política. O que ele pensa e o que ele escreve são coisas absolutamente distintas.

Romulus: Sim, e ele é GENIAL no que faz! E necessário!!

Ciro: Agora...

Já o Nassif...

Sinceramente não entendo qual é a dele.

Ao fazer "xadrez" Nassif se propõe a fazer análises - só que cada vez estão menos ~analíticas~.

Romulus: E cada vez mais “editoriais”, digamos.

Maria, não estou falando do leitor.

Se "NEM" (aspas! (*)) A CARMEN LUCIA "entendia" o que os Ministros do STF falavam em seus “votos”, como que o leitor comum ia entender??

(*) Entender é obvio que ela entendia: eles não queriam dizer NADA mesmo. Apenas, cabia a ela a infeliz tarefa de traduzir o que “queria dizer” (?) aquele "nada", para contar os votos.


Acho que foi dos julgamentos mais patéticos e farsescos que já vi no STF. E olha que a concorrência é duríssima, hein.

Mas...

Como falava, a questão é que PHA e Nassif não são burros.

E fazem jornalismo ~e~ politica, em alguma medida.

Não entendo que salvação eles veem nesse neo-isentonismo de esquerda.

Se é para ganhar like/ share/ publicidade, beleza.

Quer dizer...

Beleza até a casa cair pegando fogo, né?

Como disse pro comentarista do blog: NADA que venha da Juristocracia MERCADISTA Global pode ser bom.

Nem para o povão, nem para a esquerda!

Adianta ser "popular" hoje e... morrer amanha?

Maria: "Amanhã todos estaremos mortos!"

Hoje o que a gente faz é conversar com o leitor. Cada um escolhe o seu.

Você, "aquele que importa".

Eles, o cara comum, que vai acompanhando e pode mudar de opinião com o jornalista ~depois de amanhã~ quando a previsão de Cassandra virar fato comentado ali na esquina.

Só isso!

Romulus: Você pode falar isso do PHA. Como o Ciro disse, ele faz política – magistralmente!

Pensa uma coisa, fala outra.

Já o Nassif tem um público um tanto mais elitizado.

Ok, não chega a ser o meu publicozinho "crème de la crème" querido do coração... rs

Mas são pessoas menos binárias que o leitor médio.

Nassif dizer que houve "um belo embate" entre Barroso e Gilmar é o fim da picada!

Ali houve um embate entre um que quer dar TODO o poder à Juristocracia e outro que disse que acima da Juristocracia ficava, ao menos!, a Constituição e o Direito. Querendo, na verdade, dizer “a política” (de direita, é claro!)

"Belo embate"?!!

"Amanhã estaremos todos mortos", sim...

Mas...

Os 2 - PHA e Nassif - tem netos!

Ciro: DRACARYS...

Romulus: Nós que não temos filhos, Ciro, devíamos parar de nos preocupar tanto, sabe...

Ao que parece, a gente se preocupa com o longo prazo mais do que quem tem filhos e netos!

Maria: Se o que vale é esgrima verbal em juridiquês, viva o "belo embate!

Você pode ~traduzir~...

~Eles~ não tem obrigação de saber!

Então dizem o que o leitor pode digerir.

E vão fazendo jornalismo e política com sucesso, cada um do seu jeito.

E isso sem criar um novo "dilema do prisioneiro" em família, explicando o que Cassandra denuncia quando Troia estiver em chamas...

Ciro:

E existe sempre a opção de que Nassif e PHA possam achar que realmente a democracia é meio overrated e uma tecnocracia seria melhor.

(Nassif não faz muita questão de esconder isso, já disse várias vezes que é necessário uma "modernização" dela)

Não duvido nada disso.

O problema é ~qual~ tecnocracia se instalaria...

Não é a que eles querem, com certeza!

Mas se for para ser assim, prefiro ~eu~ que ~me~ arrumem uma grande dose de “Melange” que ~eu mesmo~ viro ‘o’ Deus-Imperador e conduzo através da presciência a humanidade pelo caminho dourado...

Prometo!!

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Maria, além da satisfação de Nassif e PHA de verem o seu arqui-inimigo (Gilmar) encurralado e fugindo da cena (mesmo se esse seu arqui-inimigo seja um aliado de ocasião ~neste~ momento), há essas outras razões que a racionalidade não explica.

Romulus: Entender eles entendem... não por eles próprios necessariamente, mas pelas fontes, que traduzem para eles.

Certamente o Nassif falou com seus amigos do MPF “canhoto”, como o Aragão, Wiecko, etc.

PHA também terá as suas fontes no meio jurídico.

A questão, portanto, não se coloca em termos de compreensão (ou não).

Mas sim de o que eles ~escolhem~ fazer com a informação.

O que parece que escapa a todos eles - e não escapa a quem lê o nosso Blog – é...

- ... o irmanamento dos gêmeos xifópagos da "NOOCRACIA":

- JURISOCRACIA; e

- TECNOCRACIA ECONÔMICA ("liberal" (com aspas)-mercadista (sem aspas)-globalizante).

- Políticos de direita são só a "pinguela" até o 1% chegar nesse "Estado" dos sonhos, livre de política.



(…)


Noocracia
La noocracia es un sistema social y político que está basado "en la prioridad de la mente humana", según Vladímir Vernadski. (…) En este contexto, el sistema político resultante será referido como una noocracia.
Etimología
La palabra se deriva del griego 'nous', Gen. 'noos' (νους) significado 'mente' o 'intelecto', y 'kratos' (κράτος), 'autoridad' o ' poder'.
Historia
Sócrates ya sugirió este sistema. El primer intento de aplicar esa política es tal vez el sistema de Pitágoras, "ciudad de los sabios", que planteaba desarrollar en Italia junto con sus seguidores, el orden de "mathematikoi." (…)
Según la definición de Platón, noocracia se considera como el sistema político del futuro para toda la raza humana, sustituyendo a la democracia ("la autoridad de la multitud") y a otras formas de gobierno. La aristocracia de los sabios (consultar: Sofocracia), tal como la definió Platón, es un sistema noocratico.

(…)

- "Democracia" não é ~ditadura~ da maioria.

- É, na verdade, o ~governo~ da maioria, ~com~ o respeito às minorias e aos indivíduos.

“Problema” estrutural:

- ~Sempre~ haverá a tensão entre, de um lado, o impulso do Judiciário rumo à "Noocracia Juristocrática" e, do outro, dos ~2~ Poderes Políticos, Executivo e Legislativo, rumo à ~ditadura~ da maioria.

Ora, não é por outra razão que o sábio Montesquieu propôs a separação entre os Poderes!

Reconheceu que ~apenas~ o Poder pode colocar freios no... Poder!


Ciro:

- Romulus, lá em cima substitui (aspas!) “Mercadista (sem aspas)” por “FINANCISTA” que fica bem mais preciso.


Romulus: Crítica aceita. Vamos então à nova fórmula, porque vale a pena repetir:


- O irmanamento dos gêmeos xifópagos da "NOOCRACIA":

- JURISOCRACIA; e

- TECNOCRACIA ECONÔMICA ("liberal" (com aspas)-financista-globalizante).

- Políticos de direita são só a "pinguela" até o 1% chegar nesse "Estado" dos sonhos, livre de política.


Como maravilhosamente resumiu o Ciro outro dia...

- ... um Estado em que "política" (com aspas mesmo!) - se limita a decidir se "bicha"/ "criolo"/ "vadia" tem mais ou menos direito.

(viva o "progressismo" (só) identitário!)

Ou seja: onde só se escolhe - CNTP! - entre Hilary/ Bill Clinton’s e George (pai)/ George (filho)/ Jeb Bush’s.

(Sim, eu sei... em 2016 "deu ruim" lá na "matriz", né...)

Maria: Mas é exatamente disso que se trata, quando se "esquece" o que significa o neoliberalismo. Só sobra a opção progressista ou reacionária no plano dos ~valores~, daí o "identitário"! É só esse o debate pra eles. Mas Sanders, ou o Occupy wall street diziam outra coisa. E na rua, não?

Dorotea: Concordo que o PHA faz política. Na mosca, Ciro.

Maria: Ora, ora!

E aqui se faz o quê, Dorotea??

Quando Romulus escreve pro seu "público de elite", o "que importa", porque pode mudar as coisas "por cima", graças às instituições a que têm acesso, o que mesmo é isso?

Ciro: To gripadaço (imunidade baixou com todo esse stress), aí eu reli o "God-emperor of Dune".

É fascinante a premissa.

O imperador Presciente vê que a humanidade está estagnada e fadada à extinção e decide, para evitar isso, dar à humanidade diversos milênios de profunda ordem e paz - para gerar revolta o suficiente capaz de ressuscitar o ímpeto criativo e revolucionário nos humanos que acontecerá quando inexoravelmente ele for derrotado.

O "caminho contra a extinção" passa pelo povo gritar “DRACARYS” contra ele e levar o império à guerra civil e caos total.

(e desculpem a nerdice).

Maria: (o “God-Emperor of Dune” gritando, indiretamente, Dracarys para evitar o marasmo decadente da humanidade...)

Portanto, vamos torcer pro Etchegoyen substituir o Villas-Boas?

Ou melhor seria logo o Mourão?

Aliás, por que mesmo vocês discordavam do João Antônio algum tempo atrás?

(aquele que queria gritar “Dracarys” porque... “uns 5 anos sob o golpe dá para aguentar”)

Romulus: O Ciro falou, apenas, que a "premissa do livro era fantástica".

Não disse que o plano dele ~era~ fazer como o "God Emperor of Dune" e gritar “Dracarys”.

Aliás...

Ainda n'outro dia o Ciro disse que pessoas como ele e eu temos de resistir à tentação de querer ser... "God-Emperors of Dune" (!)

Ao que eu disse “amém”, acrescentando "aurea mediocritas"... melhor o "devagar e sempre" da - por definição - ~medíocre~ democracia...

Não lembra??


Romulus: (...)

Aliás...

Obras de ficção que todo mundo que gosta de política deveria ler/ver: Duna; Game of Thrones; House of Cards.

Ciro: Duna então é ótimo para pessoas que nem eu e o Romulus...

Porque a nossa vocação para ser “imperadores-deuses” tipo Leto Atreides é imensa....

Ainda bem que ninguém vai nos eleger... 😂

Maria: E alguém "elege" deus ou imperador?! 😂

Romulus: Pai, afasta de mim esse cálice! 😂

Como digo sempre: abaixo o perfeccionismo filosófico!

Não troquemos o certo pelo duvidoso...

Fiquemos com o ~seguro~...

Com o “devagar e... (ao menos...) ~sempre~” do...

- ... “governo da ~maioria~”!

– Por definição...

- ... ~medíocre~!

Sim, medíocre...

Mas...

Quando pensamos duas (três, quatro... “n”) vezes:

- Aurea mediocritas...

- The truth lies somewhere in the middle…

- Nem 8 nem 80…

- Nem tanto ao mar nem tanto à terra…

- Devagar com o andor que o Santo é de barro...

- ...

Não é mesmo??


Dorotea: Eu acho que Nassif e PHA estão perdidos.

Você está superestimando a capacidade analítica deles.

Estar no meio da fogueira é bem complicado.

Conheço muitos outros cientistas políticos, economistas , etc. - ou seja, pessoas bem formadas e de resto muito capazes - que estão desorientados.

Aqui no RS a esquerda segue a máxima do Brizola "se a Globo for ..." mas, de uma hora para outra, apoiar o Gilmar é para deixar qualquer um maluco.

Sem a visão do todo, como você propõe, fica muito difícil.

Maria: Dorotea, o que acho que estão superestimando é a capacidade analítica deles próprios, não dos outros, porque manifestamente não podem ser todos imbecis, não?

Dorotea disse a palavra mágica: apoiar o Gilmar ~de uma hora pra outra~ é dose!

Romulus: Não, Maria...

Quem disse justamente que PHA e Nassif ~NÃO~ são burros fui eu.

Lá em cima!

E o Ciro concordou ao dizer que o PHA faz "política" (magistralmente!) - no sentido de dizer uma coisa para consumo externo diferente da que pensa.

Sim, ~nós~ também fazemos politica... para o "crème de la crème".

("gourmet"? “Premium”? “Diferenciada” (argh!!))

Mas o nosso "fazer política", nesse pequeníssimo universo de leitores, consiste justamente em DIZER EXATAMENTE O QUE PENSAMOS.

- E TEMEMOS!!

Afinal, Cassandra ~grita~ e ~arranca~ os cabelos vendo Troia queimar nas suas visões...

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*

III. O estilo “caótico” do blog e o seu alcance, necessariamente, restrito

<< Aviso do Editor>>

Começa a seguir uma discussão no seio do Núcleo Duro sobre:

(1) o estilo “caótico” do blog e, em consequência, o seu alcance restrito;

(2) a ilusão da “racionalidade” nas “escolhas” (?) humanas;

(3) andorinha que não ~consegue~ não levar a sua gotinha – inútil, coitada... – contra o incêndio na floresta. Mesmo que possa morrer no caminho. Seja queimada, seja esgotada... e numa luta perdida desde a partida.

Quem quiser seguir para a continuação da análise desta última rodada do “jogo” aperte “Ctrl + F” e procure o próximo <<aviso do editor>> e leia a partir daí.

OBS: “Nenhum Chihuahua foi ferido na produção deste artigo”.

Como verão a seguir, não há papas na língua no Núcleo Duro e tampouco medo de divergências. Discutimos acaloradamente e, por vezes, até com certa aspereza.

Problema nenhum: todos fazemos tudo isso também em... ~família~, não fazemos?

E nem por isso deixamos de ser família e nos amarmos, certo?

“Intimidade é uma merda”, diz o povo...

Mas há de ter lá as suas vantagens também, não é mesmo?

*

Ciro: O "elefante e condutor de elefante"...

Maria: Como Cassandras ou God-Emperors?

Com que eficácia?

Ganham o que com isso?

A satisfação do próprio ego com a própria "honestidade intelectual"?

No campo da política??

Agora conta outra, porque esta não tá pegando mais...

Ciro: Maria, não é questão de achar eles "burros".

É achar que o elefante não vai ser conduzido pelo carinha em cima dele.

E eu faço o mesmo diversas vezes, então sou tão "burro" quanto eles.

Racionalidade é overrated.

E às vezes intuição é mais importante.

(aliás, uma das coisas que eu mais respeito no Lula)

Maria: Ciro, agora sim estamos de acordo: é a racionalidade que é overrated nesse joguinho!

Ciro: E às vezes, alegria de pobre é ver o Gilmar se ferrando.

Se a analise é que já tá "resolvido" (e é bem possível que já esteja, que a Juristocracia já ganhe - DEMOCRATICAMENTE (!) - a parada), então só resta rir do Aécio sendo preso e do Gilmar sendo humilhado.

Depois a gente chora pelo Lula preso também e finge que as coisas não estavam relacionadas.

E digo “democraticamente” porque, para ficar na minha metáfora da República Islâmica do Irã - quem botou o Aiatolá no poder foi... O POVO!

Maria: PHA e Nassif fingem que as coisas não estavam relacionadas ou não se deram conta mesmo?

E isso faz deles seres humanos piores que os racionais superdotados que vão dizer: “Eu já sabia”!?

Romulus: Maria, estou tentando mas não estou seguindo o seu argumento.

Você – interpelando a Dorotea – ~também~ não nos "acusou" (aspas porque a “acusação” é maravilhosa!) de, assim como PHA e Nassif, ~também~ fazemos política nos dirigindo a "quem interessa e toma as decisões"?

E agora fala em "satisfação do próprio ego", "ganhar o que com isso" e termina desdenhando: “honestidade intelectual no campo da política? É melhor contar outra".

Decida-se:

- Nós, no blog, dirigindo-nos a "quem interessa" – por faltar-nos escala, à qual nem teríamos como ambicionar, pela nossa forma/ mensagem – estamos ou não estamos fazendo política??

Acho que essa "maldita" palavrinha - "política" - comporta varias definições, não??

E vários meios ~diferentes~ de (tentar) fazê-la.

Não??

Já “seres humanos piores” (?) que os “racionais” (??) “superdotados” fica 100% por sua conta.

Ciro: Maria, ao falar “depois a gente chora pelo Lula preso também e finge que as coisas não estavam relacionadas” eu estava falando de mim mesmo.

Por exemplo, hoje o Celso mandou um "fatality" no Temer na Folha.

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Para poder mandar esse "fatality" ele tem de chamar a “Época” de... "revista respeitável".

Eu fiquei FELIZ DA VIDA!

Não porque a “Época” seja respeitável, mas porque eu adoro ver o Temer pagando mico.


  

Agora...

Óbvio que a mesma "revista respeitável" vai celebrar a condenação do Lula pelo Moro como a coisa mais maravilhosa do mundo.

E o Celso, para poder dar o “fatality” no Temer, reforçou a “respeitabilidade” (aspas!) da "revista respeitável".

E ~eu~... retuitei (!)

Sabendo (racionalmente) disso (!!)

Sou ~eu~ quem vai chorar e fingir PARA MIM MESMO que não sabia...

Porque rir do Temer, ~hoje~, é mais importante...

(pro elefante)

Romulus: Emoji perfeito pra você então, Ciro.

Porque já tem riso e choro ao mesmo tempo:

😂
VOCÊ é o meu elefantão querido do coração!!

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Maria: Romulus...

Se estão "fazendo política" aparentemente sem grande resultado, só me ocorre que será pela satisfação de ter tido a honestidade de dizer: Eu avisei! E haja ego na parada!!

Romulus: Gente...

Pois quem vai falar "eu avisei" – de novo! – sou eu mesmo:

- "Eu já sabia" que aquele sua resposta ao Piero dizendo que, "a partir daquele momento, nunca mais ia questionar o estilo do Romulus, e tal" tinha prazo de validade.

Já teve tantos cavalos de pau em cima de cavalo de pau nessa crítica - que vai e que volta - que é impossível eu ficar mais cético quando você dá (?) - de novo - o braço a torcer.

*

~PAUSA~

- Voltemos duas semanas atrás, para entender a referência acima:

(isto aqui seria publicado autonomamente no Blog como “Que porra é essa? – Vol. 3” quando o noticiário acalmasse... mas é aquilo: o noticiário ~nunca~ acalma, né?? (suspiro))


































Piero: Beira o inacreditável. Não estão vendo qual é o precedente que o Benjamin quer criar? E o que a mídia ganha? Como ele disse, "só os índios isolados não viram...". A imprensa então vale como prova? Que Gilmar é Gilmar, sabemos. Que Temer é isso aí, também. Mas péra lá. Tão dando uma de Luciana Genro?

Romulus: No próprio site tem a "explicação" do precedente a ser criado: a 4a foto.

Inacreditável é pouco!

Ciro: Minha impressão é que o 247 partiu para o tudo ou nada com Temer uma vez que o acordão acontece nos moldes da gravação - "DELIMITA TUDO ONDE ESTÁ" (entenda-se: prendam apenas petistas). Então partem para a radicalização para poderem ser também incluídos posteriormente na nova ordem. Importam "precedentes republicanos"? Golpismo não é exclusividade da direita.

Romulus: O pior é que o Nassif está operando na mesma lógica. Juntou o "Fora, temer!", que dá like/share/page view, com o problema pessoal (processos) com o Gilmar. Porque o Brasil é secundário, né...

Nos artigos ~dele~ ainda há algumas ressalvas.

Mas no blog em geral a pauta é "simplista" anti-Gilmar e anti-Temer pra dar visualização.

Como no resto da blogosfera.

Estamos mal servidos em termos de comunicação.

Se já não bastasse o Cartel Midiático, os "alternativos" anseiam, “em dema$$$ia”, por like/share/page view.

Idem as "personalidades" das redes sociais “de esquerda”, que têm muitos seguidores...

Ora, têm e querem... mantê-los, é claro!

Como, no caso, nem o PT dá uma posição clara, por motivos óbvios, fica ainda mais difícil.

Mas confesso:

É duríssimo ver no feed do Facebook esquerdistas glorificando Lava a Jato, Herman Benjamin, Procuradoria, PF que "dá 24h" para Temer responder, Barroso que “humilha Gilmar”...

Mas...

O Fernando Brito, no Tijolaço, ao menos ~hoje~ “acordou”:

9/6/2017
Só uma coisa pode ser mais preocupante para a…
TIJOLACO.COM.BR


João Antônio: Ontem o DCM também foi mais realista e atacou esse circo do Benjamin no TSE.

Acho que foi no DCM.

Eu li algo nesse sentido ontem.

Romulus: Não foi o "DCM", João Antônio - foi o comentarista DES, que frequenta o nosso Blog, e escreveu um comentário refletindo em parte a discussão que rola no nosso Blog, em formato mais "convencional", "palatável" para o leitor médio, e postou na seção de comentários do DCM.

Ai, surpreendentemente, vários leitores começaram a dar voto positivo a essa mensagem indo contra o “senso comum de esquerda”.

Como resultado, o DCM pegou o comentário dele, editou, tirando a parte em que ele batia na “estupidez” (?) dos blogueiros progressistas, e publicou - para surpresa dele.

Ele comentou isso lá no Blog. Deixou o link pra essa publicação no DCM lá na seção de comentários do nosso artigo:

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E aí voltamos à velha questão de "tamanho"/estilo "caótico" dos meus posts vs. "alcance limitado".

Eu respondi a ele que não faço uma "versão simplificada" de cada artigo porque já me falta tempo.

Mas que se, novamente, ele quiser fazer esse serviço, eu aplaudo!

E ainda publico no Blog!

Minha resposta pra ele:

A velha questão do "estilo caótico"/tamanho.

Se eu tivesse tempo, escreveria sempre um "segundo artigo", com um resumo sumaríssimo, em estilo convencional, dos meus artigos longos e "caóticos".

Sei perfeitamente que o jeito como escrevo aliena muita gente. Mas é a maneira que encontro de melhor transmitir o pensamento. E, indo além, de transmitir como o pensamento se forma. Em vez de dar, de cara, as (~minhas~) conclusões, a serem “adotadas” pelos leitores, numa doutrinação.

Para o resultado político prático, sei que alienar uma maioria é ruim.

Mas, do outro lado da moeda, terminei com um público seletíssimo.

Sim, isso é elitista. Mas, ao mesmo tempo, é essa ~elite~ que, com o seu feedback de altíssimo nível, me faz ir "além" na sequência.

*

Como disse, se me sobrasse tempo, tentaria atingir os dois públicos, com artigos distintos.

Mas não me sobra.

Se ~você~, por exemplo, quisesse escrever artigos/comentários como esse (muito bem escrito) que você publicou no DCM - menores, estilo "clássico" - seria ótimo!

Poderíamos subir para o blog.


Piero: Bom, eu acho o seguinte:

O blog é uma ilha de inteligência no meio de um mar revolto.

Seu suposto "caos" é uma enorme virtude, por uma série de motivos, entre os quais porque:

(1) a estética obriga ao leitor a perceber que estamos no meio de processos não-lineares: são planos e linhas em descontinuidade que se atravessam, às vezes correm em paralelo.

Assim é a política, economia, etc.

Por isso não vejo que o objetivo do blog seja "formar opinião", no sentido de uma baixa-pedagogia, mas sim "chocar opinião", inclusive no interior das próprias publicações; e

(2) sua estética valoriza a ideia, cada vez mais abafada na rede www, de "hipertexto".

Por isso, que já não é pouco, creio que o blog não é feito pra "dar notícia".

Ele é, por ou sem querer, uma máquina de subversão da notícia, ou, se quiser, sobrecodificação dela.

E, se é assim, é de se esperar que não vá para "milhões", mas vá para quem importa.

Deixe a ressonância chegar, pois ela também será parte de uma energia sem controle.

E mais: não há estruturas de comunicação à "garganta profunda", que é o objetivo final de toda "mídia" (nunca a palavra esteve tão certa: a mídia se tornou nada mais que um suporte, um meio de gravação e propagação, como um K-7 ou um CD-R); estamos aqui no império da análise, e de onde a intuição pode levar.

E "só" com isso já houve "n" furos adiantados pelo Blog, não?

Então, o que penso, é "mantenha isso, Romulus.

Maria: Piero, eu fui das primeiras a comprar briga com o Romulus por conta do "caos" do texto (e os primeiros eram ~mesmo~ caóticos em termos gráficos, fonte, corpo, imagem rsrs) em função da divulgação da informação e da análise e da perda de audiência no GGN, que eu achava politicamente importante manter.

Ele bateu pé, criou o Blog pra não ficar na dependência do Nassif e seguiu em frente.

Paciência, pensei, é uma postura elitista, mas cada um faz suas escolhas (você sabe que as minhas estão nos antípodas disso).

Mas de vez em quando surgia um tema cabeludo que exigia mesmo reflexão e teoria e, na medida do possível, entrei nessa, como no caso do desafio da Giselle de fazer Nietzsche explicar teoria política.

Você trouxe o Clastres e ficou sensacional.

Editei e foi pro blog.

Mesma coisa agora sobre a ação performática e partido. Mas seu comentário vai muito além! É verdadeiramente inspirado!

Jus-ti-fi-ca o "caos" para além de qualquer iniciativa política agitprop, como fazem os blogs "alternativos".

E você demonstra por que é e ~deve continuar~ sendo uma ilha de reflexão da mais alta qualidade, inclusive pela parceria com o núcleo duro.

Deve ter baixado o santo quando você escreveu, porque estava iluminado e ficou sensacional.

Então, daqui pra frente e pra todo o sempre, I hereby the undersigned juro jamais voltar a comprar qualquer briga com Romulus sobre estilo e caos.

Quanto ao resto não dá pra jurar, porque ninguém é de ferro...rsrs.

Mas esta é uma proposta de PAX PERPETUA com o blog e seu autor. OK, Seu Rom? Haha

Ciro: Toda vez que o Romulus reclamava para mim de boicote dos seus artigos, não publicados, eu dizia pare ele que era natural... o formato era "pouco profissional". Mas eu entendo que ele, como eu também, não temos disposição para articular as ideias de forma jornalística tradicional.

No final acho que ele tomou a decisão certa, eu pelo menos tenho muito mais liberdade para soltar o lado cínico-pessimista-irônico que acaba inclusive sendo uma forma de "coping mechanism" para lidar com a realidade política.

E por isso que quando eu vejo gente "chupando" o blog acho natural, e até positivo. As ideias são maiores que os autores.

Romulus: Eu também acho ótimo!

Quero mais é que levem pro povão (bem... como se blogosfera de esquerda chegasse ao povão, né...).

Só acho caído não darem a fonte.

Não por vaidade ou necessidade de reconhecimento.

Se fosse isso, faria o texto "certinho", de maior amplitude "comercial", e estaria publicando no blogs maiores que vira e mexe me convidam.

O que me deixa puto é que muitas outras pessoas "seletas" (elitismo de novo...) poderiam estar chegando ao blog se todo mundo que pega material aqui desse a fonte.

Maria, também adorei a descrição do Piero. Tô pensando até em abrir um Vol. 3 do "Que Porra é essa?!" só por causa dele! Kkkkk

No mais, como concordo com a leitura dele do estilo e os seus benefícios, não tem risco de ~eu~ mudar não.

Mas confesso que achei legal esse "filhote" do nosso post, como disse o DES, ter ido parar no DCM para o "grande público".

Piero: Mas vai mesmo! Eles estão lendo, isso já tá mais que óbvio. Pena que muitas vezes o pessoal não é honesto e não diz a fonte...

*

Fim da ~PAUSA~

~Voltemos~ ao futuro.

(que repete sim o passado, seu Cazuza!)

Quer dizer... voltemos ao Presente!

*

Ciro: Maria, eu não tô fazendo política nenhuma.

Minha contribuição aqui no Blog é basicamente analisar, torcer e RIR.

O que eu vejo é que existe uma força que hoje em dia é POPULAR e democraticamente majoritária PELA JURISTOCRACIA.

Eu aponto que isso levará a uma futura erosão da institucionalidade democrática (assim como não deve ter faltado quem, mesmo na direita, apontasse para onde levaria o golpe militar, mas isso não impediu os Lacerdas da vida de acharem que o poder ia sobrar para eles).

Existe também uma resistência minoritária entre a população porém muito grande entre a classe política, que quer se manter relevante e dominante - por isso a possibilidade de acordão é real.

Eu torço pelo acordão porque acho que é a melhor opção tanto em curto quanto em médio quanto em longo prazo.

Agora...

Se o povo quer fazer a “revolução xiita”, eles vão acabar fazendo a revolução sim...

E teremos o aiatolá!

E depois a gente vê o que vai conseguir fazer...

(e obrigado pelo sofá na Suíça 😜)

Romulus: Pois ~agora~ não só "não" estamos fazendo política - ao contrário do que você mesma, Maria, disse 3 comentários acima (!) - como o que quer que estejamos fazendo não traz "grandes resultados".

Sim, porque certamente o que VIARIA O JOGO DO GOLPE seria ~eu~ virar ~mais~ um “quebrando tabus” da vida (!)

Mas mais patético ainda por ter uma fração do seu alcance em Nos. absolutos de likes/ shares !

Mas tem mais...

De fato, nessa sua perspectiva, como a minha honestidade intelectual me impossibilita SIM de escrever aquilo no que NÃO acredito (Ex.: “não existe déficit da Previdência!”), melhor eu "ir cuidar do meu jardim" como sugere o Weber, né??

Ganharia eu, ganharia o jardim também.

E, ademais, todos os habitantes (muito) negligenciados desse meu jardim, sabe...

Mas o problema é o que o Ciro já apontou: não somos racionais.

A racionalidade me mandaria esquecer um lugar chamado Brasil e curtir as delicias do primeiro mundo.

Mas eu sou o elefante também, né...

E pior de tudo: como você constata, "sem grande resultado" (!!)

Quer mais elefante que isso??

Você ainda acrescenta: "~se~ (!) estão ‘fazendo política’ aparentemente sem grande resultado, só me ocorre que será pela satisfação de ter tido a honestidade de dizer: Eu avisei! E haja ego na parada!!"

Bom, vou fazer ~exatamente~ como a Carmen Lucia no STF:

Vou pedir para você organizar, de forma sumária, o seu "voto":

- O condicional "se" é retórico ou realmente há dúvida?

Fazemos ou não politica no blog?

- Na sua visão, vale ou não vale a pena continuar com o estilo "caótico", em artigos enormes, que só fala à elite ~sim~, mas que permite "explicar" (minimamente) a realidade (também) ~caótica~ e assim, em alguma medida, prever próximos movimentos?

Rezando para, por milagre da “deusa internet” - ou seria por “trapaça de malandro”, seu Zé Pelintra?, chegar aos olhos de “quem interessa” e, pregando uma peça no destino – e no “desejo juristocrática da ~massa~ por aiatolás” (como coloca o Ciro) – adiar o “inevitável” (?)?

Nem que seja apenas um pouco mais?

Esse comportamento – de “andorinha contra o incêndio da floresta” – é tão ~irracional~ quanto...

- ... REZAR!

- Tem alguma coisa mais ~humana~ do que isso??

Ou é melhor ~eu~ ir “cuidar do meu Jardim” weberiano?

Sim, porque...

Emular blogueiro demagogo não só seria patético como a minha honestidade intelectual me impediria ~sim~.

É uma não-questão.

A escolha é entre escrever como eu escrevo ou ir cuidar do jardim.

Como sou irracional, já tomei a decisão.

E foi a ~errada~.

Ou melhor: sequer tomei a decisão!

(errada...)

Ao menos não ~racionalmente~.

Maria: Questionar o estilo não é o mesmo que discordar do argumento. É o caso aqui. Não estou preocupada com o seu ceticismo (em relação à promessa de não mais criticar o estilo). Disse e repito que sim, é política o que vai no blog. E pela aflição e a gastrite por não estar sendo ouvido, pelo jeito não é "boa política". O Ciro ao menos disse que preferia "rir agora" e ver depois o que se pode fazer com a república islâmica quando chegar a hora. Não é o mesmo que piorar a gastrite já. Daí por que o argumento do ego. Que, pelo jeito, continua mal. Que pena!

Romulus: Pois esta Carmen Lucia aqui também pede para clarificar "Não é o mesmo que piorar a gastrite já. Daí por que o argumento do ego. Que, pelo jeito, continua mal. Que pena!"

Lógica:

(1) ~Eu~ não consigo rir do Aécio preso.

(2) ~Eu~ não consigo ir cuidar do jardim, como ~deveria~ (muito!) ir fazer.

Portanto, silogisticamente, subsumindo (1) e (2), ~não~ existe, na realidade ~irracional~, "não piorar a gastrite".

De novo: é uma não questão.

Isso porque eu ~não~ sou racional.

Sou elefante.

Como todos os demais.

*

<<Aviso do Editor>> (2)

Pronto!

Acabou (?) a discussão sobre estilo “caótico”/ alcance limitado do Blog e irracionalidade humana.

Voltemos, pois, à análise desta rodada do “jogo”.

*

IV. “Jeitinhos” e “Jeitões” juristocráticos

Ciro: Vamos supor, entretanto, que Gilmar ganha mesmo quando perde:

23/6/2017
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar…
NOTICIAS.UOL.COM.BR


Dorotea: Essa redistribuição é por sorteio?

Romulus: "Sorteio" – com aspas mesmo.

Aí é que entra aquele meu tuite no artigo anterior: Odebrecht financiando "campanha" não é conexo à LJ...

Mas...

FI FGTS "é" (!).

E aí, por isso, JBS também "é" (!)






*

V. BOMBA! Sim, aquela mesmo: a NUCLEAR – os Bancos!

Ainda na mão do Dallagnol “candy crush” (!)

Romulus: Dica do Zeca.

A medida provisória que dá ao Banco Central poderes…
M.FOLHA.UOL.COM.BR

DE BRASÍLIA
23/06/2017 17h52

eltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato
Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato
Theo Marques/Folhapress

A medida provisória que dá ao Banco Central poderes para celebrar acordos de leniência com pessoas físicas ou jurídicas do setor financeiro será alterada a pedido da força tarefa da Lava Jato.

Representantes do Ministério Público Federal e do BC se reuniram nesta sexta-feira (23) em Curitiba (PR).
Ficou acordado que, "nos casos que envolvam a apuração simultânea de ilícitos administrativos e penais, haja coordenação entre os órgãos", segundo nota divulgada pelo BC. Para isso, será feita alteração na proposta original por meio de emenda.

"O objetivo foi estabelecer diálogo sobre o tema, com vistas em eventual aprimoramento da redação da MP 784, em especial quanto a aspectos de natureza penal", diz o BC em nota.

A avaliação no governo, segundo a Folha apurou, é que a MP foi apressada para centralizar as investigações na esfera administrativa do BC, minimizando o impacto de eventuais revelações de crimes no sistema bancário.

A medida vem sendo defendida há tempos pelo BC, e havia sido desenhada inicialmente como um projeto de lei, prevendo também os aspectos penais dos processos.

O assunto só avançou, entretanto, através de medida provisória, depois que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o operador Lúcio Funaro sinalizaram fechar acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal.

Procuradores consideravam que, com a medida assinada pelo presidente Michel Temer, e que ainda será apreciada pelo Congresso, a leniência de instituições financeiras ficaria restrita ao Banco Central e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Há duas semanas, um dos coordenadores da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, classificou a MP como "uma legislação para atingir um objetivo que não é sequer republicano".

Lima participou do encontro desta sexta, junto com os procuradores Deltan Dallagnol, Roberson Pozzobon e Athayde Ribeiro Costa.

Também estiveram presentes os diretores do BC Sidnei Correa Marques e Isaac Sidney, além do procurador-geral da instituição, Cristiano Cozer.


Pode dizer muita coisa...

(ruim pro acordão e boa pra juristocracia)

Mas pode não querer dizer nada...

(banca ganhando tempo pra contra-atacar levando os Curitiba Boys no bico enquanto isso)

O diabo, como sempre, está nos detalhes.

Mas...

De qualquer forma...

Negociar – seja “de verdade”, seja “de mentirinha” – uma MP com os ~rasos~ (em todos os sentidos!) de Curitiba e não com o PGR é um ~péssimo~ sinal!

Em QUALQUER hipótese!

- É ~esse~ PGR que o Nassif diz que "recuperou o protagonismo"?! rs

Vocês estão entendendo??

- 2 ~Diretores~ do BC vão de BSB a CWB...

- ... “negociar”!

E não o contrário!

Quem representa o MPF na negociação é o Dallagnol...

- ... e não o Janot!

Ou seja: os Curitiba Boys continuam esticando a corda amarrada no pino da bomba nuclear em que estão sentados em cima!

O cenário fica muito incerto, Ciro.

Como observamos acima sobre nós mesmos, os seres humanos são irracionais.

No entanto...

É muito difícil – não seria “impossível”? – prever movimentos de um ator - Dallagnol - que, além de irracional, é burro e despreparado...

Mas...

- CHEIO de INICIATIVA!

Mais que isso:

- Um zelote 100% auto-justificado pela auto (além da hetero)-doutrinação (cheia de “double-think” e "newspeak" Orewlliano) duplamente missionária:

(1) Missão moral-religiosa do “bem contra o mal”;

(2) Missão ético-social-político-institucional da “Juristocracia contra a Política”.



Romulus: (...)

Como “coincidência” (aspas) pouca é bobagem, descobri por estes dias o original do veto absoluto ao "burro com iniciativa":

(…)

General Freiherr von Hammerstein-Equord, the present chief of the German Army, has a method of selecting officers which strikes us as being highly original and peculiarly un-Prussian. According to Exchange, a Berlin newspaper has printed the following as his answer to a query as to how he judged his officers: “I divide my officers into four classes as follows: The clever, the industrious, the lazy, and the stupid. Each officer always possesses two of these qualities.

Those who are clever and industrious I appoint to the General Staff. Use can under certain circumstances be made of those who are stupid and lazy. The man who is clever and lazy qualifies for the highest leadership posts. He has the requisite nerves and the mental clarity for difficult decisions.

But whoever is stupid and industrious must be got rid of, for he is too dangerous”.


- Né?!!

😬 😬 😬


Dorotea: Já estou aprendendo a raciocinar partindo desse critério. Pensei a mesma coisa. Você precisa ter paciência com os lerdinhos... Haha

Romulus: Dorotea, fico MUITO feliz com esse seu relato!

Pois é EXATAMENTE isso que eu busco com o Blog: ensinar a "raciocinar partindo desse critério".

Como?

Simplesmente tentando reproduzir um pouco do caminho que ~eu~ mesmo faço vendo o noticiário.

Caindo no clichê "meritocrático" bobinho, eu quero "ensinar a pescar"... não "dar o ~meu~ peixe".

~Eu~ não quero ser indispensável...

Eu quero é autonomizar...

Uma manada de leitores "caóticos" por aí!

Para voltarem aqui com os peixes ~deles~, diferentes do meu!

Como disse lá na abertura: o "caos" descabelado e embaraçado... mas minimamente penteado.

Separado aqui em "mechas" - momentânea e artificialmente! - para, depois, trançarmos tudo junto de volta. Mas agora conhecendo onde cada mecha se cruza... com esses cruzamentos não mais escondidos em "nós" por baixo da superfície.

Pegando a mesma cabeça e o mesmo cabelo... duas pessoas diferentes conseguirão fazer tranças exatamente iguais??

Ciro: Só uma coisa a dizer sobre Dallagnol e Bancos: estamos fodidos!

Romulus: É o que eu tava falando. O cenário fica muito complicado de fazer previsão. Porque a gente se aproxima do momento em que os atores podem ir pro tudo ou nada.

E até mesmo ~sem~ saber que estão fazendo isso (!)

(Alô?? “Dallagnol” (!) + “Coordenador” (!!) + de uma “Força Tarefa” (!!!) + de... “Dallagnois” (!!!!) = Ka-booooom!!
Sim ou com certeza??)

E quando um lado vai para o tudo ou nada, o outro é levado a ir também.

Porque ou se dá xeque mate ou se leva.

Lembram-se do artigo anterior, onde mencionamos que o Dallagnol desabafou com o Escoteiro-guy, dizendo que - dependendo do STF - ele “desistia de vez do Brasil e ia pra Orlando”?

O que impede Dallagnol de, antes de comprar a passagem - só de ida! - para a Disney, detonar a bomba nuclear no Brasil??

Ciro:

Do ponto de vista do BACEN, obviamente foram para lá porque é lá que a delação do Palocci tá sendo negociada.

Romulus: E-xa-to!!

O protagonismo do Janot foi recuperado sim...

Mas foi só nas colunas do Nassif (!)

Ciro: Acho que os Bancos já fizeram hedge (de alguma forma) para se livrarem e o Palocci só ficar com Lula na mão.

Romulus: Mas tem as pessoas físicas

Elas que cometem crimes!


A questão é a seguinte: no Direito brasileiro PJ não tem responsabilidade penal - só em questões ambientais (uma norma excepcional esdrúxula).

Isso ocorre até no nobre intuito de ~não~ blindar as pessoas físicas dos acionistas controladores/ administradores de eventuais crimes cometidos “pela empresa”, repassando tudo para a PJ.

Que nem um marido passando os "pontos na carteira de motorista" para a esposa, sabe...

Então...

As ~PJs~ dos Bancos só re$$$pondem ao BACEN mesmo, porque são sujeitas apenas às sanções ~administrativas~.

Vocês vejam, p.e., que o acordo da PGR é feito com o...

- ... JOESLEY!

Não com a JBS...

O Joesley conseguiu passar a multa para a holding da familia, a J&F.

Não conheço os detalhes, mas acho que é um direito que o assiste.

Análogo a perguntar "posso escolher entre pagar com cartão, cheque ou dinheiro?"

Isso porque a J&F é de titularidade das mesmas pessoas que tem que pagar a multa: os irmãos Batista. Não é empresa de capital aberto.

Pelo que li por alto, o Joesley até tentou passar a multa pras subsidiárias – risco para o qual eu e o Ciro apontamos em artigo aqui no Blog.

Mas o Janot deve ter lido (rsrs) e quem vai pagar é a J&F mesmo.

(O que não deixa de ser vantajoso em termos tributários. Os irmãos ~não~ pagam IR como pessoa física, já que a renda deles vem de dividendos, isentos. Já a J&F paga IR...
Mas sobre o ~lucro~!
Como o valor da multa, parcelado em 20 anos, vai ser lançado contabilmente na coluna do passivo, diminuirá os resultados, reduzindo, com isso, o lucro. E, por fim, o montante (absoluto) de IR a ser cobrado da empresa.
Responde pra mim:
- É “legal” (com duplo sentido mesmo!) ser rico, né??)

Isso tudo para dizer que esses Bancos que estão procurando o MPF estão preocupados com:

(1) executivos; e

(2) acionistas controladores...

-  indo para... a cadeia!

- igualzinho ao Marcelo (herdeiro) e aos 77 executivos da... Odebrecht.

Aí vocês me perguntam:

- Tem risco de deixarem...

- Olavo Setúbal, Trabuco, herdeiros do Aguiar, Safra, Esteves, Dantas, etc. ...

- ... 2 anos em prisão ~preventiva~?

- Em Curitiba??

Eu digo que o risco é próximo de zero.

Mas...

No Brasil, com Dallagnol's e cia., nunca é zero mesmo, né...


Ciro: E essas pe$$oa$ fí$ica$ estão agora neste momento preparando uma delação... "seletiva”, é claro...

Que incluirá Lula, Temer, Aécio e todos os suspeitos já condenados no auto da fé da Globo.

E essas pe$$oa$ se safam.

PS: Isso é achismo, não é informação privilegiada não.

Romulus: Quem é o chefe da “OrCrim” (sic)?

É o político (e não o empresário) de novo?

O Lula?? rs

Setúbal é preposto? rs

Do Sapo Barbudo?? rs

Ciro: “Tadinho, foi extorquido pelos políticos e PRECISOU pagar”, sabe...

Derramei uma lágrima aqui.

Ou isso ou essa visita do BACEN foi só para fazer os garotos de bobos (não é difícil) e convence-los das ótimas intenções da augusta, incorruptível e mui independente autoridade monetária brasileira... tranquilizando-os com relação à MP.

(e foram eles, lá em Curitiba, que começaram a gritar contra a MP. De repente é só damage control mesmo).

PGR não gritou, quem gritou foram eles.

Romulus: Pois é.

Foi minha hipótese alternativa.

Não temos como saber qual a correta.

Como observamos quando tratamos da MP e da sua “constitucionalidade”, quem pode entrar com ADIN é o Janot.

Não os Curitiba Boys.

O “temor” do BACEN não é “de direito”...

É “de fato”!

Chama-se: Pa – loc – ci!

Ou melhor: não é nem o Palocci, já que, seguindo o curso “legal” (aspas!), Palocci será abortado no tocante a Bancos.

A preocupação – que deveria ser compartilhada por todo mundo com cérebro no Brasil – é com o curso ~ilegal~ (aqui sem aspas!)...

Com uma ~ameba~ sentada em cima de uma... bomba nuclear!

- Alô, BACEN!

- Alô, Golpistas (originais)!

Dica – gratuita – do tio Romulus:

- Favor deixar pronta a minuta de anistia das pessoas físicas para ser votada numa madrugada na Câmara, caso necessário! rs

Aliás...

“rs”??

Só se for de nervoso, né?

E mais:

Quem poderia escandalizar ~essa~ votação da madrugada, salvando o sistema bancário – e, por tabela, a economia brasileira??

A Globo é que não vai ser...

Dallagnol vai ficar sozinho!

Nem mesmo o Antagonista vai rolar, já que a dona é aquela Corretora (picareta) Empiricus...


Mas...

Como disse...

Tá ficando imprevisível pra quem não sabe os bastidores.

E quem tem acesso a fontes ou não sabe processar ou tá ocupado com vendetta contra o Gilmar.

Ciro: Bem, uma coisa a gente sabe:

- A banca vai ganhar.

Romulus: Sim... “the house always wins”!

Pergunto:

- O que alinha Globo/ Direita política/ Curitiba/ Finança (Armínio)?

Romulus: L...

Ciro: LAGOSTA!

Ah, não!

É outro fruto do mar...

Romulus: Se especularmos sobre termos de um hipotético “Acordão” ~com~ Curitiba dentro...

- Dallagnol pode pedir pra não reverem a sentença do Lula no TRF/ STJ/ STF??

- E assentarem que o PowerPoint é fonte máxima do Direito brasileiro?

*

VI. “Lula” – o melhor Presidente que o Brasil ~nunca~ terá novamente??

- O maior ativo político nacional – e internacional!

Mas...

- Esnobado pela “elite” – que, no Brasil, se escreve, necessariamente, entre aspas mesmo.

Ciro: Agora...

Voltando ao PHA e Nassif...

É bem possível que eles já tenham “arriado” a carta Lula na mesa de barato.

PHA já faz isso não é de hoje, inclusive.

De fato, até eu já "arriei" o Lula...

Acho que ele não tem viabilidade: embora possa se eleger, não pode governar.

Romulus: Se ainda havia alguma veleidade, caiu quando a "delação do Emílio" foi explorada por todos - e pelo PSOL - como "verdade jornalística" (!)

Só que...

Aí...

De novo... (!)

O Lula teimou em ~não~ morrer politicamente!

- Pááááááááá!

Nem na articulação nem na densidade eleitoral!

- Pááááááááá!

Passaram-se alguns dias do Emilio Odebrecht e todos “ficaram” (aspas!) lulistas de novo.

😂


Ali se viu claramente ~quem~ espera apenas uma janela de oportunidade para ~também~ enfiar a sua faquinha no “Imperador Cesar”.

(“Cesar” lá de Garanhuns, sabe...)

Ciro:

Se eles partem do princípio de que um governo Lula (independente do próprio Lula!) é também uma opção DRACARYS...

Romulus:

- Dracarys duplo!

- A base que acha que "Lula agora tem que fazer muito mais, c@#@lh0!".

- E os 50% que odeia Lula e vai querer o Dracarys ~literal~!

- Ka-boooooom!

- Duplo!

- Ou será ao quadrado?!


PHA é Ciro Gomes há décadas.
Ciro: E Nassif é um "Dilma 1... melhorada, mas a principio aquilo mesmo".

Esse é o meu maior problema com o Ciro Gomes.

Não acredito na política econômica dele.

Mas tá difícil porque não acredito em política econômica de ninguém...

Romulus: Qual é?
A política dele?

Ciro: Deixa eu catar...

É um neo-desenvolvimentismo ~pseudo~ realista.

GUILHERME EVELIN
21/01/2016 - 08h00

De volta à parceria com Ciro Gomes, o ex-ministro diz que a distribuição de benefícios patrocinada pelo PT se esgotou e prega um projeto voltado para os “batalhadores” emergentes

Em setembro de 2015, o filósofo Roberto Mangabeira Unger, alegando problemas de saúde na família, pediu demissão do cargo de ministro de Assuntos Estratégicos do governo Dilma Rousseff e voltou para os Estados Unidos e para seu cargo de professor na Universidade Harvard. Mangabeira não desistiu, porém, de influenciar os rumos da política nacional. Voltou a se filiar ao PDT para se engajar no projeto de uma nova candidatura presidencial do ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, a quem já assessorou em duas tentativas anteriores, em 1998 e 2002, de chegar ao Palácio do Planalto. Mangabeira acredita que o esgotamento do ciclo “nacional-consumista”, como ele batiza o modelo de desenvolvimento patrocinado pelo PT, abre espaços para novas alternativas políticas.

(...)

ÉPOCA – Qual é seu diagnóstico da crise?

Mangabeira Unger – Estamos vindo de um período histórico em que as bases de desenvolvimento do Brasil foram a popularização do consumo de um lado – uma espécie de nacional-¬consumismo – e a produção e exportação de commodities, de produtos primários pouco transformados, de outro lado.  A agropecuária e a mineração pagaram a conta do consumo. Nesse período do nacional-consumismo, construímos no Brasil uma espécie de condomínio de rentismos. A massa pobre embaixo recebe o dinheiro das transferências sociais – essas, sim, justificadas, porque resgatam as pessoas da pobreza extrema. No meio, as corporações da classe média recebem suas prebendas. Em cima, os ricaços são beneficiários dos juros da dívida pública e do crédito subsidiado dos bancos públicos. E todo mundo fica satisfeito, aplacado, cooptado. As circunstâncias do mundo viraram e inviabilizaram a continuação desse modelo. Nós precisamos agora de outra estratégia.

ÉPOCA – Qual seria essa estratégia?

Mangabeira Unger – Essa lógica de cooptação, paga pela riqueza natural, mata o país e não faz o essencial, que é providenciar instrumentos para o dinamismo brasileiro. Agora, precisamos de uma lógica de empoderamento. O grande atributo do nosso país é sua extraordinária resiliência, uma vitalidade assombrosa. E nossa tragédia histórica é negar instrumentos à maioria dos brasileiros para transformar essa vitalidade em ação construtiva. Qual é o ator mais importante no Brasil hoje? É uma pequena burguesia empreendedora mestiça que está surgindo no Brasil profundo. Andei o país todo, Estado por Estado, e essa pequena burguesia empreendedora, que nós chamamos de emergentes, é apenas a linha de frente. Atrás dela, vem uma multidão de trabalhadores ainda pobres, porém já convertidos a uma cultura de autoajuda e iniciativa. Chamamos de batalhadores, porque são pessoas que trabalham dia e noite. Às vezes, têm dois ou três empregos. Não acreditam em política e em partidos políticos, não têm instrumento político. Mas eles, os emergentes, já estão no comando do imaginário popular e são a vanguarda do povo brasileiro. O projeto que eu estou defendendo é um projeto para eles, baseado em oportunidades econômicas e capacitações educacionais e que não pode ser operado dentro dos limites de nosso nacional-consumismo. Exige algo diferente: a democratização do lado da oferta, e não apenas da demanda. Uma grande diferença entre democratizar a oferta e democratizar a demanda é que a democratização da demanda se pode fazer só com dinheiro, enquanto a democratização da oferta exige reorganização, inovação institucional.

ÉPOCA – E como se faz essa democratização da oferta?

Mangabeira Unger –  A preliminar é resolver a situação fiscal do Estado. E aí há uma convergência com a pseudo-ortodoxia que campeia no Brasil, o fiscalismo financista. Há um imperativo preliminar de realismo fiscal, mas esse imperativo tem de ser entendido e abraçado à luz de dois princípios. O primeiro princípio é uma visão de seu objetivo. O objetivo não é ganhar a confiança financeira, submeter a definição de nosso rumo aos interesses e aos preconceitos do rentismo financeiro. O objetivo é o oposto. O objetivo é assegurar que o governo e o país não dependam da confiança financeira para avançar. E a realização desse objetivo é mais importante que a gastança pública como meio de recuperar a economia, esse keynesianismo vulgar que praticamos no Brasil. O segundo princípio é que o realismo fiscal não se pode efetivar apenas focando os 10% do Orçamento que são gastos discricionários. Esse é o debate que temos tido no Brasil. Aí não há ajuste. O ajuste só pode ser realizado se tratarmos dos mais de 90% do Orçamento do Estado que são gastos obrigatórios.

ÉPOCA – Se o senhor concorda que a questão fiscal é urgente e precisa ser resolvida, por que é tão crítico do documento do PMDB?

Mangabeira Unger – Há muitos pontos de contato ali, mas o silêncio sobre as bases de uma estratégia de desenvolvimento muda completamente o sentido daquelas afirmações. Não é só que o documento seja incompleto. É que, na falta do mais importante, aqueles compromissos com o saneamento fiscal ganham um significado completamente diferente. Uma coisa é julgar que a rearrumação fiscal por si só gera confiança financeira, a confiança financeira produz investimento e o investimento traz crescimento. Isso é uma condição necessária, porém muito longe de ser suficiente. É apenas a porta de entrada de um novo projeto de país, mas não é o projeto de país. Defendo, por exemplo, há muitos anos, uma reforma da Previdência com a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria. A repactuação do condomínio de rentismos implica sacrifício para o país. Mas o sacrifício só será legitimado e, portanto, só será aceito e executado se ele for visto como a contraparte de um projeto de democratização de oportunidades. O país não aceitará o sacrifício em troca de nada, só porque é do agrado dos bancos ou do rentismo financeiro disciplinar fiscalmente o Estado. O acerto fiscal tem de ser entendido no bojo de um projeto maior, que interesse à maioria. Na falta disso, esse acerto fiscal necessário será desmoralizado e diminuído como de fato vem acontecendo.

(...)


Acho que isso aí resume.

É difícil porque a princípio concordo com quase tudo, o problema é não acreditar que consigam.

E que possam foder tudo tentando.

Mas talvez seja o meu pessimismo...

Romulus: Se o próximo Presidente fizer um “Lula 1” Palocciano e entregar o enterro da juristocracia, já será um novo Churchill!
Ciro:

Eu queria muito que o Lula fosse viável politicamente...

Porque...

- ... a única solução viável é ACORDO...

– Internacional!

(quem melhor que o Lula??)

- Qualquer solução "local" não será viável.

- E o Ciro Gomes acredita em soluções ~locais~.

*

VII. Atenção: ~fontes~ confirmam a jornalistas nossas deduções sobre o (não) “julgamento” da delação da JBS no STF

Zeca:

23/6/2017
Portal PARAIBA.COM.BR
PARAIBA.COM.BR

Romulus: Olha aí, galera.

Mais um CQD.

Primeiro veículo mainstream a registrar o que eu disse.

A contagem de votos tá esquisita na reportagem (só teve 7), mas isso não importa.

O que importa é que as ~fontes~ no Congresso - que sabem das coisas - perceberam que não se decidiu nada com os votos "confusos" (SQN).

E veem brechas.

O leitor Marcelo Xavier fez uma observação indo na mesma linha no blog:

(1) Abre-se a possibilidade de rescisão à la carte no Pleno, dependendo do freguês. Assim como a “anistia” de facto ao caixa 2 do Janot – “seletivas” ambas, claro!;

(2) Barroso estava muito exaltado pra quem estava "ganhando".

Se alguém vir alguma análise do julgamento do STF em termos também "não convencionais" - como a minha e a daí de cima - coloquem aqui, por favor.

Zeca, como você chegou a esse jornal da Paraíba?

Na verdade, é uma reprodução do “Painel” da Folha!

Zeca: Procurei a notícia, pois tinha visto no UOL. Só que tiraram... o UOL sumiu com a matéria!

Romulus: Ih, gente! Alguém copia e cola o texto todo aqui? Tô no cel. Pra garantir, sabe... ¬¬

Zeca: Aqui, o original:

23/6/2017
PAINEL.BLOGFOLHA.UOL.COM.BR

Reação de políticos ao rumo do debate no STF indica que futuro das delações ainda está em aberto

Quem ri por último - A recepção calorosa dos políticos ao desenrolar do julgamento sobre a validade da colaboração da JBS recomenda uma leitura mais atenta dos votos de cada ministro. Deputados, senadores e integrantes do governo não esboçaram preocupação com o placar de aparente derrota por sete a zero no STF. As nuances expostas no debate sobre a viabilidade de uma ampla revisão das colaborações no momento da sentença mostram que a decisão sobre o futuro das delações está em aberto.

Olhai além - Nas contas de um integrante do Supremo que analisou o teor das manifestações de seus colegas, hoje são cinco votos a três contra a possibilidade de, ao fim de um processo, um acordo de delação ser alterado ou ser até mesmo anulado por sentença do plenário do STF.

Nebuloso - O voto de Alexandre de Moraes — que aparentemente acompanhou o relator da Lava Jato, Edson Fachin — foi visto como contraditório. Quem defende que não haja espaço para revogar acordos encontrou brechas na fala do ministro.


Ciro: Mais uma:

23/6/2017
PODER360.COM.BR


Romulus: Estamos na trilha certa!

Piero:

Houve um fortalecimento da posição do…
BLOGDOKENNEDY.COM.BR

(...)

Mas ainda ocorrerá na próxima quarta-feira um debate sobre a possibilidade de haver mudança significativa no acordo de delação premiada na hora da sentença, após um exame mais detalhado das provas pelo ministro relator e pelo colegiado do Supremo.

O ministro Marco Aurélio Mello falou no risco de os magistrados do STF se tornarem “garotos-propaganda” das delações. O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que, se o colegiado se deparar com uma nulidade clara, com um problema na delação, o magistrado deve ter o poder de mudar o acordo. Os dois têm razão.

Há formas de se verificar a eficiência do que o delator contou. Se ele diz uma coisa e não prova, é óbvio que o Supremo tem o dever de cancelar o benefício. Se ele afirma algo e não é bem aquilo, delata um crime menos grave do que apontado inicialmente, exagera como forma de defesa, também é dever relativizar o alcance do benefício.

Ou seja, o STF deve estabelecer que, na hora da barganha, deve se dar crédito à avaliação do Ministério Público de que valem a pena o acordo e os benefícios então negociados. Isso dá segurança jurídica ao instrumento da colaboração.

Mudar o acordo na hora da sentença não significa produzir insegurança jurídica, mas fazer justiça se essa alteração for necessária. A segurança jurídica não é para o delator, é para toda a sociedade. Do contrário, uma mentira ou um exagero do delator para diminuir sua culpa e aumentar a do acusado poderiam ser premiados. Teríamos, então, uma mentira premiada ou um exagero premiado.


Romulus: Fontes confirmando a nossa dedução!

Já temos Painel da Folha, Poder360 e Kennedy Alencar... mesmo com o UOL tentando sumir com a pauta! rs

*

VII. “FBI investiga o esquema FIFA”!

Peraí...

Isso quer dizer que a Casa - ~Marinho~ - caiu?!

Calma!

Segurem os fogos, pois não necessariamente...

Aliás, é muito improvável que a Casa – Marinho - caia!

(já desta vez...)

Romulus: Olha ai, gente. Para a Globo, mais do que nunca, as sucessões de Temer e de Janot são TUDO ou NADA:



  

João Antônio: esse é um dos elementos principais há certo tempo: Janot garante a Globo contra o FBI. Fico na espera que temer ficando até outubro coloque um PGR desvinculado do Janot e da Globo que acabe a Lava Jato e entregue a Globo ao FBI.

Romulus: Se acabar a LJ não tem por que entregar a Globo.

Por que destruir o que se pode cooptar com verba da SECOM?

Logo a Globo... uma máquina tão eficiente de manipulação da informação e do mercado de opinião!

Quem mais tem essa expertise no Brasil??

Nomeando-se alguém de fora da órbita da Globo para a PGR, diminui-se muito o poder de fogo dela.

Uma coisa é ficar gritando “Dracarys” em editorial....

Outra coisa é poder contar com o material bruto da "novelização/ candy-crush" da LJ para fazer "reportagem" ~editorializada~ TODO DIA.

E não joguem pedra em mim:

- Como não pode passar uma “ley de médios” naquele Congresso, o Lula faria mesma coisa em 2018!

(como fez em 2002!)

Dorotea: E como o Temer não é tão "republicano" quanto foi a Dilma e sua entourage, é óbvio que eles vão escolher alguém de fora da órbita da Globo.

Romulus: Se Temer se mantiver até lá!

E com condições "políticas" (sic) de pesar na escolha!

Porque o Janot tá no cangote dele com as denúncias no STF.

Fatiadas, claro!

(C – A – N – D - Y    C – R – U – S – H !)

Por Helena Chagas
junho 23, 2017, 12:00
OSDIVERGENTES

Também foi um revés a notícia de que Janot vai fatiar sua denúncia, pelo menos em três, o que obrigaria o Planalto a passar por três vezes pelo teste do plenário da Câmara, onde tem que ter votos ou ausências de 172 deputados para arquivar a denúncia e evitar um afastamento.


João Antônio: 3 meses de puro atrito.

Ciro:

25/6/2017
Impasse acontecerá caso não haja sinalização da liberação das verbas para o socorro ao Rio até o fim desta semana
ODIA.IG.COM.BR|BY JORNAL O DIA

Comentário:

O governo Temer não pode dar certo...

Porque Piccianis podem derruba-lo por ele não fazer o Meirelles obedece-los...

E Meirelles pode derruba-lo se ele fizer o que Piccianis querem...

Leve isso para todos os outro níveis...

Austeridade, 7% de popularidade e denúnciaS do JANOT na manga...

São coisas incompatíveis.

E por isso que a juristocracia vai acabar prendendo... Picciani!

Zeca: Tá com viagem marcada. Ou já embarcou:

Wanderley Nogueira | 23 de junho de 2017 |
BLOGJP.JOVEMPAN.UOL.COM.BR

Advogados americanos de Ricardo Teixeira informaram as autoridades dos Estados Unidos que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai viajar para os NY com o objetivo de “colaborar com as investigações do FBI”.
A previsão dos defensores de Teixeira é que a viagem Rio/Miami/NY ocorra nos próximos 15 dias.


Patricia: Olha os fatos até agora: CBF delatada é o fim da Globo. Dallagnol denunciado por esquema de palestras sobre investigação em curso. Senador que arquiva cassação de Aécio porque afinal “o inocente caiu numa armadilha”. Aí tem o PRG que quer denunciar o temerário. E o que acontece com tudo isso?

João Antônio: as duas mudanças principais do ano: PGR e comando da PF nos próximos 3 meses. O resto deve se manter como antes.

O melhor nesse cenário seria se Temer, para salvar-se a si e aos seus aliados no Congresso, indicasse um PGR e um comando da PF desvinculados da Globo e dos tucanos, de modo que tanto acabasse com a LJ quanto tirasse a cobertura da Globo contra o FBI.

Nessa condição, a aliança Globo-EUA meio que fica inviabilizada. Além de inviabilizada a aliança com os parlamentares, reduzindo a eficiência do núcleo do golpe.

No entanto, o Temer é fraco até para ser golpista e pode não saber fazer o enfrentamento necessário. Tome-se o julgamento no TSE como antecedente.

Maria: Você esqueceu um 3o. comando importante: o do Exército, quando Villas-Boas sair. Como é um homem de bem, consta que está se segurando enquanto o Temer estiver no governo. Seria uma irresponsabilidade deixar a escolha de seu substituto em mãos temerárias.

João Antônio: o "Estado profundo tucano" precisa entrar em ruína para ser substituído por qualquer outra coisa em 2018, mas de preferência por uma burocracia popular. Antes já entrar em colapso agora que enfrentar grupos unificados e fortes depois de 2019 novamente.

Maria: “Burocracia popular”?? Concordo que a tucano-cracia precisa virar ruinas mesmo, mas que diabo de substituição seria essa?

Romulus: Gente, não se iludam.

Essa historia de "FBI pegar a Globo" está seguindo o esquema normal de política em D.C.: a agência - no caso o DoJ - capturada pelo lobby.

O Departamento de Estado ainda não deu atenção a isso porque até agora não teve relevância na sua seara.

Detonar a Globo seria um "game change" no Brasil... de décadas!

Qual o interesse dos EUA - enquanto ~Estado~ e não enquanto país onde Time Warner/ Disney são sediadas - em implodir a Globo - o maior obstáculo à esquerda e ao nacional-desenvolvimentismo no Brasil?

E isso tanto quando a esquerda está na oposição, dificultando a sua ascensão, como quando está no governo, freando a "radicalização" (rsrs) das políticas à esquerda.

Os EUA têm interesse - no máximo - em enquadrar a Globo - no dia em que isso se fizer necessário.

Ninguém sabe o que acontece no Brasil no dia em que não houver mais Globo.

Fora a hipótese improbabilíssima de se conseguir transferir todos os seus meios - com o atual poder de fogo intacto! - para um Rupert Murdoch, qual a vantagem para os EUA em detonar os Marinho?

Vamos separar a análise de torcida e do que sabemos ser o "certo".

Privilegiemos o que tem mais ~probabilidade~ de acontecer.


A direita $EMPRE $E €NT€ND€... £¥NDAM€NT€ !


A queda da Globo - se for atingida - vai ser gradual, com sua decadência. Natural e/ou incentivada pelo governo de turno.

E repito o que disse acima: com um "Lula 3" seria, no máximo, assim também.

Temos um aliado de peso: a era!

Convergência digital.

O "x" da questão é o que vai ficar no lugar da Globo no mercado de opinião.

Já adianto: não vão ser os "blogs progressistas"... rs

Ciro: A gente deve se lembrar que a Globo é democrata (em termos partidários - o alinhamento dela é centrista - para o padrão dos EUA)...

Os EUA têm hegemonia política republicana atualmente.

A "sorte" da Globo é que o deep-State do departamento de Estado é "centrista", democrata.

O "azar" da Globo é que a operação em que ela está metida é ~mundial~.

É "acabar" com a FIFA.

Agora...

Mesmo que estoure (e possivelmente vai estourar) quem é que vai noticiar aqui?

E quem é que vai (não) processar??

Ou seja, a probabilidade é que tudo continue como antes no quartel dos Abrantes.

E se mudar, mudará para pior.

Dorotea: E quem sabe, nessa ameaça de apontar rabos presos um do outro, o Império comece também a espichar o olho para o 'negócio de notícias', assim como fez em relação ao petróleo e à carne...

Se não os principais promotores dessa barafunda, são os grandes aproveitadores das atuais circunstâncias.

Por que para eles não seria interessante a Globo passar para o leque do Rupert Murdoch?

Eles não ficariam igualmente garantidos com a frenagem da esquerda brasileira?

Não vejo isso como tão improvável.

Romulus: Sim, mas...

Transferir a Globo para um Murdoch tem um "custo de transação" enorme:

- Mudar a lei (com toda a resistência de A a Z na sociedade que isso provocaria);

- Convencer os Marinho a vender; e

- Por um preço que o Murdoch aceite pagar.

(e não pelo que os Marinho “acham” (?) que vale)

Notem: não há advogados mais fiéis dos interesses americanos no Brasil que os Marinho!

E há DÉCADAS!

Mexe-se em time que está ganhando?

Concordo com o Ciro: se a Globo cair, será efeito colateral da caçada ao esquema FIFA em nível ~global~.


Aliás...

- “Global”??

Opa!!


Sobre o arquivamento da investigação sobre Aécio no Senado:

Por Andrei Meireles
junho 23, 2017, 20:15
OSDIVERGENTES

(...)

O tempo passa, o mundo gira, e o Conselho de Ética sob a batuta de João Alberto continua igual. Nessa sexta-feira (23), ele simplesmente arquivou a representação contra Aécio Neves, gravado por Joesley Batista em uma conversa pra lá de comprometedora. Diz ele que não havia provas. Vai além. “O que vi foi uma grande armação contra Aécio Neves”. Pedido de grana, entrega de malas com dinheiro, tudo gravado, não significam nada.


*

VIII. Sucessão na PF – a rapidinha do... “instituições funcionando normalmente” (!)

Zeca: Sobre a sucessão na PF:

POR FERNANDO BRITO
24/06/2017
TIJOLACO.COM.BR

Tania:

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, criticou neste…
WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR

Em reunião de 15 minutos com sindicalistas nesta quinta (22), o ministro da Justiça, Torquato Jardim, anunciou que fazem parte de seus planos promover…

Um dos nomes cotados para assumir o cargo ocupa o segundo posto na hierarquia da PF, o delegado Rogério Galloro, apontado por seus pares como um policial de perfil mais político.

A indicação de Galloro para o cargo foi feita pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), segundo a Folha apurou.

Foi adido da PF nos Estados Unidos.

Piero: opa!!!

Giselle: Apesar de ser o governo Temer, é um absurdo um Ministro não conseguir mudar um subordinado!

*

IX. Epílogo: a tensão estrutural entre a Juristocracia e a Política no país onde se inventaram os tais dos ~3~ Poderes... hmmm... “independentes” (?) ...

País esse que, inclusive, ~não~ aplica essa ideia!

Algum motivo haverá de existir...



Sebastião: Bom-dia, Romulus. Dia desses estava lendo "O Juiz e a democracia - O Guardião das promessas", de Antoine Garapon. Traduzido do original: "Le Gardien des Promesses", por Maria Luiza de Carvalho. Editora Revan. Rio de Janeiro, 1999, 2ª edição, maio de 2001.

E fiquei "pensando cá com os meus botões": será que esses juízes, do nosso "STF", já leram essa obra-prima?

Veja aí um trecho desse primor:

Autorizar o Poder

A distinção entre o poder e a autoridade é anterior à teoria moderna da separação dos poderes. "Ela se origina em plena Idade Média. Desde o século XIII, tanto na Inglaterra, como no continente europeu, o rei era, regularmente, envolvido em questões resolvidas pelos juízes que decidiam em seu nome. Portanto, ele podia ser julgado, contestado, condenado; seus atos podiam ser invalidados. O corpo judiciário é assim habilitado, até certo ponto, a censurar o corpo político. O imperador de Roma nunca fez sua defesa diante de seus prefeitos, nem o califa diante de seus cádis. E se na Europa medieval essa distinção parece tão natural, se essa inovação surpreendente não é objeto de qualquer controvérsia, é porque o poder dos juízes emana de uma dupla delegação: a do rei, como autoridade suprema, mas também a de Deus, diante de quem eles expõem sua consciência." 8 Portanto, no modelo político clássico, as duas funções - poder e autoridade - se confundiam no Estado; hoje, entretanto, elas são distintas. Essa desagregação da função de julgar e do poder do governo está inscrita no destino das sociedades democráticas. Pede-se à justiça para autorizar a vida democrática, para provê-la de autoridade. A justiça deve incumbir-se de refortalecer o poder. Ao juiz é atribuída a função de legitimar a ação política, estruturar o sujeito, organizar os laços sociais, dispor as construções simbólicas, certificar a verdade.

Na concepção clássica da separação de poderes, os organismos devem ser especializados e independentes uns dos outros, de forma equilibrada, a fim de garantir a liberdade. O poder judiciário é objeto de uma contradição que é o ponto fraco das democracias: são-lhe confiadas, idealmente, duas funções antinômicas - aplicar as decisões tomadas pelos outros poderes e controlar esses mesmos poderes -; porém, ele só pode exercer uma delas. Ao mesmo tempo, ele não pode aplicar a lei sem apreciar seu conteúdo e sem controlar-lhe a constitucionalidade. A independência absoluta dos poderes não existe, ou então chegar-se-ia à paralisação total. Se o juiz se restringe à aplicação da lei, ele não pode, evidentemente, desempenhar um papel de contrapoder e, reciprocamente, para reter os outros poderes ele deve gozar de uma certa autonomia política."

- (8): R. Jacob, "L'Europe: une culture judiciaire commune", Cahiers de l'IHERJ, Paris, p.9.
- Fonte do texto: O Juiz e a democracia O Guardião das promessas, de Antoine Garapon. Traduzido do original: "Le Gardien des Promesses", por Maria Luiza de Carvalho. Editora Revan. Rio de Janeiro, 1999, 2ª edição, maio de 2001. Páginas 177 e 178.

Abraço.


Romulus: Muito interessante!!

Faz sentido ser uma obra francesa: na França o Judiciário não é um ~Poder~. Ele é "apenas" autoridade, garantida pelo... Poder.

Em última análise, o Presidente da República, nos termos da Constituição.

O controle de constitucionalidade pelo Conselho Constitucional - onde, em geral, há ex-políticos e NÃO juízes/ juristas de carreira! - é feito PREVIAMENTE.

Se o Parlamento quiser aprovar um projeto de lei apesar de um parecer do Conselho apontando para a sua inconstitucionalidade, ele é soberano.

Isso tem vantagens e desvantagens.

(entendam melhor essa questão lendo o artigo que linkei acima, a respeito da “noocracia”)

Sebastião: vantagens aos parlamentares (apenas)?

Romulus: não... na salvaguarda do poder político contra tendências juristocráticas.

Na França, juiz NÃO pode dizer que uma lei é “inconstitucional” e não a aplicar!

Repito: tem vantagens e desvantagens.

O problema de fundo é o mesmo, lá e cá: a tal da tensão estrutural – esperada... diria até “almejada”! – entre a tendência juristocrática do Judiciário vs. as tendências, dos Poderes Políticos, ao populismo e/ou arbítrio e/ou a tratorar os direitos das minorias.

Achar o equilíbrio – aqueles tais dos “freios e contrapesos! – é que são elas...

Arrisco dizer que o Brasil, na sua “curva institucional” histórica, encontrara o ponto mais próximo do equilíbrio justamente na Constituição de 1988 (!)

E na prática constitucional subsequente.

STF e MPF conquistaram, ambos, independência de fato, para além da de direito.

Com isso, muitas vezes não hesitaram em investir contra o Executivo e o Legislativo de turno.

Às vezes “para o bem”, às vezes “para o mal”...

Contudo...

Como constatamos hoje...

Esse desenho institucional de 1988 ~não~ era “a prova de... idiotas” (!)

Tivemos, no Brasil, a famosa “tempestade perfeita”: derrubou ~todo~ o edifício institucional brasileiro, duramente erigido a partir do rescaldo da ditadura civil-militar.

Mas também...

Com um “alinhamento de planetas” de tal natureza...

Não tinha como não termos o nosso... INFERNO astral!

Haja “talento” individual neste time:


Vamos falar de "conjunto da obra"? Pode vir quente que eu estou fervendo! E sem medo de dar nomes aos bois: os "culpados” por “isso tudo que está aí...”

Por Romulus

Como já disse por aqui, uma obsessão minha é o desenho institucional do Estado. Especulo sempre sobre a sintonia fina que o torne mais funcional, estável e que permita o desenvolvimento e a inclusão. Idealmente, esse desenho deve ser “à prova de idiotas” – foolproof, como dizem os gringos – que eventualmente ocupem os cargos no topo dessa estrutura.

Em geral isso cabe aos famosos "freios e contrapesos" e à tomada de decisões em colegiado.

Tudo isso está de alguma forma no desenho institucional da Constituição de 1988 e no nosso acquis político-institucional infraconstitucional.

Sim, está lá... mas foi pouco! Definitivamente não somos foolproof.

Nossas instituições – e a ordem constitucional de 1988 – não resistiram à combinação fatal de:

(ordem dos fatores não altera o produto)

1) Eduardo Cunha dono do Congresso.

(...)

2) Janot na PGR.

(...)

3) Dilma presidente.

(...)

4) Os 11 do STF.

(...)

5) Temer vice-presidente.

(...)

6) FHC como mentor da oposição institucional.

(...)

7) A segunda geração do baronato da mídia.

(...)

8) Coringa: demais atores.

E por quê coringa?

Porque, diferentemente dos precedentes, o ocupante individual da liderança não fez diferença na atuação institucional desses atores. Agiram como se esperaria deles em condições normais de temperatura e pressão.

E quem são eles?

(i) Os “gringos”. Tanto o capital, o produtivo mais o improdutivo, como o aparelho do Estado por trás deles.

(ii) Os rentistas locais. Aí incluída também “Indústria” de “industriais” do naipe de Paulo Skaff.

(iii) Outros setores econômicos e sociais com representação política fisiológica. Aquela que responde bem aos incentivos e desincentivos do varejo do “toma lá, dá cá”. Penso, principalmente, na base socio-econômica da “bancada BBB”: Boi, Bala e Bíblia.

(iv) As Forças Armadas. A liderança omitiu-se na troca de um projeto de desenvolvimento nacional por esse outro, claramente de re-colonização do país e de re-primarização da sua economia. Nada que se possa censurar em demasia. Poderia ter sido diferente? Seu papel político-institucional é reduzido. Para o bem e para o mal. Afinal, ainda purga os pecados dos 21 anos sob o seu golpe.

(v) A classe média urbana.

Aqui, abro uma exceção: antes só falara de indivíduos que lideravam instituições ou, neste item “coringa”, também de certos grupos coesos. A classe média, em certa medida heterogênea, com interesses difusos e até divergentes, está longe dessa condição.

E por que abro a exceção?

Porque a classe média é uma “questão prévia” a esse debate: anima os tais indivíduos que encabeçam as instituições. Seja porque pertencem a ela, seja porque convivem com ela, seja porque a têm como público-alvo.

E o que dizer sobre a classe média?

Bem, muito já se falou sobre o seu caráter conservador e a sua contrariedade com ter de dividir espaços, antes exclusivos, com os ascendentes da “Classe C”. Dessa forma, não causou surpresa o seu posicionamento durante o processo que vivemos.

Contemplem! A imbecilização em massa patrocinada pelos irmãos Koch e pelo Olavo de Carvalho. Vivam os grupos de whatsapp e as correntes e hoaxes daquela tia que é meio crédula demais!

Talvez surpreenda – pelo menos a mim – o nível elevado de “midiotização” de que padece. É certo que não perde com o desmonte do SUS e da escola pública. Isto é, não perde diretamente. Pois terá sim de encará-lo. Nem que seja tendo de lidar com os infortúnios das empregadas domésticas. Bem como o de todos os demais prestadores de serviço de que dispõe (porteiro, vigia, manicure, cabeleireiro, motorista...).

São perdas indiretas...

E diretamente? Não há nada?

Evidente que sim. A classe média certamente perde com:

(a) o sucateamento das universidades públicas e o fim do fomento à pesquisa, com bolsas e estrutura;

(b) o fim dos concursos públicos (e dos reajustes do funcionalismo);

(c) a política econômica – monetária, fiscal e cambial – voltada aos interesses dos rentistas: juro alto / crescimento baixo / sobrevalorização do câmbio / tributação da produção, do consumo e do trabalho e não da finança / política fiscal pró-cíclica;

(d) a reforma da previdência e a precarização das relações de trabalho. Certamente não serão os pobres, com sua atividade econômica informal, os maiores afetados com as “reformas”.

(...)

Não podemos desprezar, nesse fenômeno de “midiotização” acentuada, nem (a) a atuação dos barões da mídia, já mencionados acima, nem (b) algo novo: as redes sociais e as duas bolhas estanques. A “azul” e a “vermelha”.

Como escrevi em outro post, falando sobre o “efeito bolha”, contribuiu decisivamente para a atual polarização (“A” vs. “anti-A”) e radicalização (“É ‘A’ ou nada!” vs. “É ‘anti-A’ ou nada!”).

Isso no Brasil e no mundo.

O outro lado da moeda foi o derretimento e desaparecimento do “centro” político.

E o que era esse “centro”?

O poder moderador que compunha com a parte vencedora, no embate entre os opostos. Assim, dava-lhe governabilidade e estabilidade, evitando o golpismo do lado perdedor, ou seja, as saídas fora da institucionalidade.

Da mesma forma, ao requerer uma moderação do discurso e das ações do polo vencedor, o “centro” coibia excessos, contribuindo ainda mais para a estabilidade intrínseca do sistema.

Hoje essa dinâmica desapareceu.


No Brasil e no mundo.




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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.

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