Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

9.4.17

Ataque de Trump à Síria: a conspiração (da conspiração, da conspiração, da …)

- Publicado em 7/4
- Atualizado em 9/4

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Ataque de Trump à Síria: a conspiração (da conspiração, da conspiração, da …)


Por Núcleo Duro (& Leonardo Valente)

- Petróleo/oleoduto?

- Cercar a Rússia?

- lobby sionista em D.C.?

- Mise-en-scène?

- Trump ou o “deep State”?

- ... ?




*

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Sobre a ofensiva dos EUA contra a Síria:

1- Tudo indica que a China foi avisada previamente sobre o ataque, especialmente por conta da visita do presidente chinês aos EUA. Seria o protocolo. Resta saber como os chineses vão se comportar.

2- Um ataque unilateral após uma reunião do Conselho de Segurança enterra ainda mais a autoridade carcomida da ONU. O multilateralismo e o projeto de segurança coletiva foram para o brejo, e parece que não tem mais nada que reverta isso. O Conselho de Segurança virou órgão de fachada, é cada um por si, como nos anos vinte e trinta.

3 - Ficou claro agora, mais do que nunca, que Trump ou Hillary, pouco importa. A máquina de guerra estadunidense avança. Só resta saber como os russos vão reagir.

A crise é muito grave, é gravíssima, não há qualquer dúvida sobre isso.




Piero: Bom, como complemento a isso, acabo de ver um post de um amigo (diplomata) com uma notícia do Washington Times (?) em que uma emissária da ONU tem fortes evidências que o ataque com gás sarin partiu dos rebeldes, e não do governo. Se a ONU confirmar essa versão, aí é que o CS vai pro buraco mesmo (porque Trump não vai recuar: e isso, para mim, é a parte da velha estratégia de marketing de guerra: tá ruim em casa, arruma briga fora; além disso, para o americano médio isso "provaria" que Trump não tem nada a ver com os russos [e, se Trump pensou assim, a chance dos seus eleitores também elaborarem esse raciocínio é alta, né não?].

Romulus: Engraçado é que a França sempre foi o país que mais pressionou por uma intervenção internacional conjunta do "Ocidente". Obama e Cameron saíram fora.

E aí...

Bom, e aí que vendo o noticiário aqui - TV pública e privada - da noite pro dia Trump foi de um "bufão folclórico" (sabem como os franceses são esnobes, né?) para um "estadista"... "visivelmente muito sensibilizado pelas terríveis imagens das criancinhas"... quase um ativista de direitos humanos, o pobre!

Mais artificial impossível!

De qualquer forma, parece que a mudança de governo na França em 1 mês retira esse fator:

- Marine Le Pen (já no 2o turno)/ François Fillon (direita)/ Melénchon (esquerda radical) são "pró-russos"; e

- Emmanuel Macron (provável 2o turno) é pró-"Ocidente", mas é mais pragmático e não fala em troca de regime.

*

Nota:

- França - (auto-proclamado) "le pays des droits de l'Homme" - fornecedora de armas para petro-monarquias absolutas "amicíssimas" dos direitos humanos.






*

Pode ser teatro, mas Putin está reclamando, retaliando (suspensão da parceria militar na região) e está chamando reunião de emergência do CS/ONU.

Piero: Bom, "UE" já declarou que "tá bom"...

Putin tinha que chamar. A China vai ser o contrapeso dessa meleca....

E a Alemanha?

Romulus: Berlim - e Turquia e Arábia Saudita e UK - condenaram ataque químico e aprovaram o ataque "preciso" de Trump.

Atualização:

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Marine Le Pen – “amiga” do Putin e que até aqui era só elogios para Monsieur Trump – na TV hoje de manhã condenou intervenção do Trump...

Sinal de Moscou?

Retificação – Macron (provável desafiante da Le Pen no 2o turno):

- Mudança literalmente "da noite pro dia" do candidato Emmanuel Macron.

Ontem à noite (21h-23:30), ao vivo num programa da TV pública totalmente dedicado a ele, posicionou-se como descrevi acima... “pragmático” e sem colocar “Assad tem que sair” como pré-condição (como sempre fez F. Hollande).

Pois menos de 8h depois, hoje de manhã (pós-ataque de Trump) diz:

- "Povo sírio tem um inimigo: Assad". Mas segue defendendo que haja uma coalizão internacional - com "mandato da ONU".

(com russos e chineses no CS/ONU?? ¬¬ )

Piero: aqui na “Bobonews” tá dizendo que governo chinês tá pedindo "calma" rsrsrs

Será que isso não tá coordenado? Eles podem ter pensado: é agora ou nunca que a gente encurrala a Rússia....

Ninguém tá falando do Irã?

Romulus: Tão sim... DE ACORDO COM A VISAO DA FRANÇA, o Irã ficou “mais distante de Assad dentro do Consorcio”.

Fizeram uma declaração dúbia: dizendo que “não acreditavam que era Assad”, MAS QUE “o uso de armas químicas é intolerável”.

Parece que por política interna: o trauma com os ataques químicos de Saddam ainda está muito vivo.


Hoje, evidentemente, condenaram o ataque de Trump.



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Sobre a Rússia ainda, não custa lembrar também da mega "manifestação contra a CORRUPÇAO” da semana passada.

Ai, o timing...

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Piero: Tudo soa como se a engrenagem estivesse começando a andar...

Romulus: Misericórdia!

Ciro: A Rússia foi avisada previamente também pelo que consta.

Romulus: Porque também se não avisasse era proxy de apertar o “botão vermelho”, né...

A Rússia está com todo o território sírio coberto por baterias antiaéreas e antimísseis.

Então “meio que” o Putin, talvez pelo pouco tempo para agir, "deixou" rolar.

Ciro: Deixa o bufão fazer palhaçada...

Piero: Por isso dispararam míssil dos navios, e não foi ataque aéreo, como de praxe...

Romulus: Já agora...






*

- Informe extraordinário:



Romulus:

O especialista, na TV pública francesa, perguntado agora se “há certeza de que foi Assad?”, diz que os serviços de inteligência do Ocidente têm certeza sim porque, diferentemente de gases clorados, como o mostarda, o Sarin é “sofisticado”... e que só o governo Assad teria os meios de produzi-lo.

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Aí eu lembrei dum negocinho (1995)...

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- Olha a carinha deles de “expertise militar, química e logística” ~únicas~:

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*




*

Entendendo o que está por trás conflito sírio

Zeca:

Teste para o futuro da parceria Trump-Putin.

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João Antônio: Essa parceria não é real. E se fosse, o serviço secreto estaria trabalhando pra inviabilizar, então tanto faz. A história do uso de armas químicas é mais uma armação americana e isso já é bem claro.

Zeca: Essa ação americana assusta. Sequer esperaram por provas ou investigações do CS da ONU, como sempre. De novo, a guerra gela.

João Antônio: É o complexo industrial-militar e o serviço secreto. Forças que estão muito além das atribuições presidenciais.

Elaine: Eu aqui nos EUA falei que Putin não financiou esse psicopata do Trump e também teve gente achando que Hillary iria atacar e o Trump não. E agora digo o que?

Zeca: Tenho outra teoria; apenas um pensamento: teriam Trump e Putin insanidade suficiente para matar civis com gás tóxico, em ação para dissimular as relações entre os dois, em função de iminente ação no congresso dos EUA contra Trump ? Loucura né ? mas.....

João Antônio: Sobre o Trump, já falei: vamos olhar seus secretários. Tem uma taiwanesa (sim, que é pra ofender a China) que fazia parte do governo Bush, tem a turma que sempre financia os políticos ligados ao Reagan e aos Bushs... É mais do mesmo, sim.

Significa que o Trump é tipo um Temer mesmo, está lá pra levar a culpa para as ações que a elite americana considera indispensáveis, ainda que pareçam ilógicas para os demais países.




Pra alguns conservadores brasileiros, este ataque foi decisivo. Ou seja: ele queimou totalmente o filme dele no Brasil, e tirando os liberais tipo MBL, a tendência será de virada pró-russa por aqui nos próximos anos.

Valdir: Assistam este vídeo esclarecedor, o que está sempre por trás é o Petróleo.

ENTENDA O CONFLITO NA SIRIA EM 10 MINUTOS
YOUTUBE.COM



Lembrando que o Iraque já está com eles.

E observando o que ela fala o ataque veio do sul, Iraque/Egito? Quase 100% de certeza Iraque:

Algumas verdades sobre a Síria
O que nos conta uma freira que vive em Alepo, e as mentiras da comunicação…
YOUTUBE.COM



João Antônio: Acho que é pior que petróleo. Ucrânia e Síria não tem petróleo. O que estão fazendo é abrindo o caminho pra invasão da Rússia mesmo.

Romulus: João Antônio, na Síria tem a questão do gasoduto ligando OM à Europa para livra-la da dependência do gás russo.

João Antônio: Sim, no estágio em que está não compensaria por isso. Até porque tem as novas reservas no norte da África.

Quando eles recomeçarem a guerra na Coréia do Norte, será petróleo também??

Romulus: rsrs

Sim, ué... petróleo do...

- ...Cáucaso e do Mar Cáspio! rs

João Antônio: O gasoduto pode passar por Israel, por ex. Onde aparece aí no mapa como "cancelado":

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O oleoduto russo já está consolidado. A alternativa americana não é tão boa, especialmente depois da tentativa de golpe na Turquia. Provocar uma guerra que já estava quase resolvida por isso não compensaria muito. O objetivo é maior que esse.

Romulus: sim... um não exclui o outro.

Como você diz, João Antônio...

<<Duas (ou mais) “teorias da conspiração”
deliberadamente combinadas para uma servir de diversionismo à outra,
"pior">>

Sem esquecer do "plus":

- O lobby sionista nos States!

João Antônio Não é só petróleo.

Essas investidas americanas no Oriente Médio são caras demais pra objetivarem apenas reservas decadentes de petróleo e vários países em guerra não possuem petróleo em boa quantidade.

O primeiro alvo da política do Bush pós 11 de setembro foi o Afeganistão, que não tem petróleo.

<<Sim, o objetivo é cercar a Rússia>>

E preparar a invasão, seja através de imigração árabe ou outra estratégia que tenham inventado, se é que não estão dispostos mesmo a uma guerra nuclear.

Elaine:

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João Antônio: E isso aí não foi o suficiente para conter a guerra dos americanos....

Pausa para o humor:

- O PSTU defendeu entrega de armas aos rebeldes sírios pelos EUA (2013).

PSTU.ORG.BR

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Romulus: bom, eles apoiaram e tomaram parte (por mais irrelevantes que fossem) na guerra híbrida contra o Brasil, não foi??

- Ora, estão sendo coerentes! rs

João Antônio: Pior que sim. Apoiaram o golpe no Egito e a tentativa de golpe na Turquia e a revolução na Ucrânia.

Romulus: Qual o emoji aplicável ao PSTU?

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Escalada militar:





- Sala de guerra em Moscou (fotos ilustrativas).






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Esse sabe das coisas:






 

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Internet não perde tempo:




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Dois fronts?






Considerando a visita de Xi... será que não está combinado?

Porque os EUA abrirem dois fronts...

Não faz sentido...

Ou faz?!

Pergunta:

- Quem é que fica num território imenso, entre a Coreia e...

- ... a Síria??



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Os Estados Unidos são hoje para o capital financeiro internacional e para o liberalismo global mais ou menos o que o Sacro Império Romano-Germânico foi para o Catolicismo e para o universalismo, pelo menos até o Século XVII: os garantidores da ordem mundial.

O Sacro Império, governado pelo imperador e pelo Papa, na prática não tinha o controle absoluto sobre os feudos, principados e reinos de seu vasto domínio europeu, mas era a força que sufocava áreas rebeldes e pensamentos divergentes da interpretação católica da Bíblia, e quem operava na manutenção da identidade universalista sobre as identidades locais e nacionais de tantos povos. Ser filho de Deus Pai, e irmão em Jesus Cristo, era imposto, a ferro e fogo, como algo maior do que ser austríaco ou nascido na Boêmia. Identidade única para domínio único.

Os Estados Unidos operam de forma análoga, como uma espécie de meta Estado, que precisa ser forte em estrutura e identidade, mas que necessita que outros Estados sejam cada vez mais frágeis em ambos os aspectos, para que não criem resistência aos preceitos liberais e globalizantes. O liberalismo precisa do Estado, mas não de Estados. Precisa da lei e da ordem favoráveis a ele. Esta é a missão dos EUA que, garantindo a identidade nacional estadunidense, opera no enfraquecimento das demais identidades nacionais, e no fortalecimento de outras identidades globais, especialmente ligadas ao consumo e aos direitos civis e seculares de suposta liberdade. Se o Sacro Império tinha na Bíblia seu material de trabalho para a manutenção do universalismo, os EUA tem a imprensa e sua indústria cultural como instrumentos de manutenção e de ampliação dos valores globais liberais que defende. Para áreas consideradas rebeldes e fora de controle, a receita é a mesma usada não só pelo Sacro Império, mas por todos os domínios anteriores: a guerra.

Foram precisos a Reforma e trinta anos de guerra atroz, que devastou o centro da Europa, para que as identidades nacionais, ainda que sob o pretexto de divisão religiosa, começassem a superar o universalismo e a autoridade papal e do imperador. A partir de 1648, começaram a florescer as soberanias territoriais e a autonomia dos povos como as conhecemos.

Trump assustou as elites financeiras internacionais porque passou a impressão de que seria, no seio do novo Sacro Império, um imperador que não defenderia seus preceitos, e por isso ganhou tamanha inimizade dos oráculos da nova Bíblia. Um defensor do nacionalismo que ameaçava o papel de meta Estado dos EUA e que, no extremo, poderia forçar a substituição deste por outro. Um imperador incapaz de enquadrar as principais áreas rebeldes, China e Rússia (que não querem lutar contra o Capitalismo, mas serem os novos responsáveis por ele, como Lutero e Calvino queriam ser as novas referências do Cristianismo, e não destruí-lo). O ataque contra a Síria, no entanto, por hora deixa a impressão de que estão ensinando o bufão amarelo como ser um imperador. A ver.


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Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como "uma esquerdista que sabe fazer conta". Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.

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