Destaque:

Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

13.2.18

“Pobre” (rica!) Sra. Eduardo Cunha: antes jet-setter globe-trotter; agora nua, agachada sobre espelho, em busca de celular na vagina (!)

“Pobre” (rica!) Sra. Eduardo Cunha: antes jet-setter globe-trotter; agora nua, agachada sobre espelho, em busca de celular na vagina (!)

Por Romulus Maya, para o Duplo ExpressoPublicado 11/fev/2018 – 16:48
Atualizado 12/fev/2018 – 2:45
Não sei quanto custou a Eduardo Cunha plantar tal “notinha” na imprensa lavajateira, visando a corroborar a “narrativa” (rs) de que estaria mesmo “preso” no Paraná… mas passemos ao objeto do título do artigo:
“Pobre” (rica!) Sra. Eduardo Cunha:
Antes jet-setter…
Globe-trotter…
Pois agora fica ela lá…
Nua!
Agachada sobre um espelho!
Em busca de celulares enfiados na sua vagina/ ânus (!)
Quantas vezes a – cruel! – carcereira a faz tossir, esperando que logo caia dela um iPhone-X de 512 gigabytes??
Como celebremente disse o xará do meu parceiro Wellington Calasans, o Duque de Wellington:
– Quem acredita nisso acredita em qualquer coisa!
– Do (sempre chic) Mies van der Rohe, da Bauhaus: “menos é mais”, Curitiba!
*
Só agora tive tempo de comentar mais uma “notinha” plantada pelo esquema Cunha-Moro na imprensa (amiga) para, como ensinou Goebbels, tornar uma mentira “verdade” repetindo-a mil vezes.
Como os espectadores do Duplo Expresso bem sabem, Cunha não estava preso em Brasília. Apresentamos, em dezembro passado, convicção + provas. De maneira inusitada, fomos ajudados, inclusive, por jornalista do grupo Globo, nessa tarefa de jogar luz sobre a situação “prisional” – só que não – do ex-deputado:
Aliás, vale lembrar, por oportuno, trecho do artigo “Exclusivo: Carmen Lúcia é prensada por militares (entreguistas) para que degole Lula” (4/fev/2018):
Na dúvida (sobre se é brava ou covarde), peçam para (Carmen Lucia/ STF), tão “altiva”, fornecer o prontuário do “detento” (😉) Eduardo Cunha, por exemplo. Quando o requisitamos, fomos informados de que “o prontuário estava sendo preparado”.
Piada pronta: prontuário não “se prepara”, uai!
Ou (já) existe…
Ou…
– … não existe!
Certo, “Carminha”?
*
Depois da ampla repercussão do artigo “Fator Tacla Durán: quem barra depoimento bomba é tabelinha Moro-Eduardo Cunha!” (16/dez/2017), decisão colegiada (!) do STF (!) pôde “finalmente” ser “executada” (?), depois de semanas no limbo. Assim, Cunha “foi transferido de volta” (?) para o Complexo Médico Penitenciário de São José dos Pinhais. Diferentemente da Papuda ou da Carceragem da PF em Brasília, trata-se de unidade prisional totalmente “aparelhada” pelo “esquema Moro”. Dessa forma, informações sobre quem lá está – e  quem, de fato, lá não está – não vazam com facilidade. Ideal, portanto, para “presos cenográficos”, VIPs, que tenham em seu poder os dossiês que contam os podres de Sergio Moro (Banestado/ Dario Messer + “panela de Curitiba”/ Zucolotto + …).
Para evitar que haja testemunhas de seus “passeios”, Cunha sempre foi “mantido” (?) em “cela exclusiva” (na Barra da Tijuca, no Rio? Na Península dos Ministros, em Brasília? No… ?).
Caso único na Lava Jato!
Mas…
Pobre Cunha: tal privilégio foi agora inapelavelmente “revogado”!
– Ficamos a saber, dias atrás, via “notinhas” plantadas por Lauro Jardim, no Globo, e pelo site Poder360, que Sergio Cabral passará a ser o companheiro de “cela” (?) de… Eduardo Cunha!
Cabral é outro sobre quem o esquema Moro resolveu aspergir esse seu valioso “pó de pir-lim-pim-pim”…
Prontamente pôde “voar” para essa verdadeira “Terra do Nunca” do Brasil austral – para bem longe dos vazamentos que alimentavam manchetes escandalosas dia sim, outro também. E que, assim, desmoralizavam os “juristocratas” – “cheios de marra”:

  • Expectativa:

  • Realidade:
Sergio Cabral – ex-governador e padrinho político do atual – mantinha, obviamente, influência sobre o presídio em que estava, no Rio de Janeiro. Daí os numerosos registros de “regalias”.
Ajudados, também, por vazamentos vindos de funcionários – além de tudo habitantes do (failed State) Rio de Janeiro de hoje, que não guardam lá muita estima por esse seu ex-governador – e ex-patrão!
Ou seja, não havia como “moralizar” a situação prisional de Cabral no Rio. Tampouco como blinda-lo contra “vazamentos”. Os constantes registros de “regalias” – com grande repercussão na imprensa – trouxeram, assim como no caso da revelação da (não!) “prisão” de Cunha, grande dano à imagem da operação que “está a limpar o Brasil da corrupção” (rs) e que “pune a todos de forma igual, independentemente de filiação partidária” (rs).
A solução foi a relatada:
– “Pó de pir-lim-pim-pim”!
– Aspergido pela fadinha Sergio Moro!
– Na sequência, “voo” (?), sem escalas, direto para a “Terra do Nunca”…
– … das araucárias!
Garanto: nunca mais se ouvirá falar em regalias para Cabral!
Aliás, pelo contrário:
– Ficamos a saber – logo de saída! – pela “notinha” plantada por Lauro Jardim que, nas duas primeiras semanas de sua “estadia” (?), Sergio Cabral teria sido “enquadrado”!
A ele foi “imposta” nada menos que “solitária”!
Procedimento único em toda a Lava Jato – disseram os jornais!
Na “verdade”, tão isolado “estava” Cabral que, ainda segundo o “relato” de Lauro Jardim, apenas os seus gritos (!) – muito distantes (!) – podiam ser ouvidos.
E por apenas uma pessoa:
– Eduardo Cunha!
🤣 🤣 🤣
Como disse em emissões do programa Duplo Expresso, desde o dia em que Cabral apareceu “humilhado e ofendido” (apud Dostoievski):
(i) acorrentado pelos pé!;
(ii) com mãos algemadas – e amarradas a uma cinta!;
(iii) faltando apenas a focinheira de Hannibal Lecter!;
(iv) escoltado por ameaçadores “ninjas dinamarqueses”!;
– … resolvi deixar registrada – veladamente – a hipótese “heterodoxa” do “pó de pir-lim-pim-pim”/ “Terra do Nunca”. Quer dizer, “heterodoxa” apenas para jornalista/ público de classe média que não conhece as “flexibilidades” de que sempre gozaram “VIPs” no sistema prisional brasileiro.
Quando vi o vídeo veiculado por telejornais à noite, primando por excessos (grotescos):
(i) na atuação (ouveracting), canastrona, com direito a uma sujeição humilhante, expressa, à “otoridade” – bem na frente das câmeras!;
(ii) com o veículo providencialmente estacionado não na garagem do prédio (que aparece no vídeo) mas a uns 30m de distância, de forma a permitir uma “marcha da vergonha” (walk of shame), em passo lento!, com Cabral – “humilhado” – acossado por múltiplos paparazzi, que fariam – o favor (!) de – “viralizar” aquela “bomba semiótica”;
– … aí foi certeza:
Missão cumprida – olha como o povão ficou de alma lavada:
Fiz o registro da hipótese “heterodoxa” de forma velada, justamente, para não “furar” – e, assim, frustrar – a publicação das tais “notinhas”. Tinha eu certeza de que – logo, logo – sairiam várias… todas vinculando Cabral, o “recém-chegado” (?), ao “veterano” (?) Eduardo Cunha:
😓 SÓ NO BRASIL: AGORA CABRAL É ÁLIBI DE CUNHA/ CUNHA É ÁLIBI DE CABRAL/ E AMBOS SÃO ÁLIBI DE MORO/ LAVA JATO
Aqui álibi de “isenção” a ser usado p/prender @LulapeloBrasil pq “Lei é p/tds”(!)
Ñ curto dizer “avisei”…
Ainda mais quando realização da previsão prejudica a todos nós!
Mas falei veladamente – há vários dias – que Sérgio Cabral “seria” “colega” (🤣) de @DepEduardoCunha no “cárcere”!
Guardei afirmação p/poder registrar o quão previsíveis eles são!
E, de repente, falta de reação dos peemedebistas no Congresso e do STF ao tratamento “medieval” dispensado a Cabral pode fazer sentido, não é mesmo?
Levanta a mão se você compartilhou “indignado” o meme comparando Cunha e Cabral e ajudou Moro a reconquistar a reputação de “anjo vingador”, a ser usada contra Lula!
Como disse no programa ontem: (1) farsa (2) mal feita (3) por pessoas sem talento?
Veja o vídeo de Cabral “maltratado” e veja o quão ruim é a interpretação do SCRIPT – canastrice/ overacting grita!  🤣
*
Show me the money
“Notinhas”…
Sei…
Saem de graça, plantadores??
*
Não sei quanto custou plantar esta “notinha” aqui, mas passemos, finalmente, ao objeto do título do artigo:
“Pobre” (rica!) Sra. Eduardo Cunha:
Antes jet-setter…
Globe-trotter…
Pois agora fica ela lá…
Nua!
Agachada sobre um espelho!
Em busca de celulares enfiados na sua vagina/ ânus (!)
Quantas vezes a – cruel! – carcereira a faz tossir, esperando que logo caia dela um iPhone-X de 512 gigabytes??
Como celebremente disse o xará do meu parceiro Wellington Calasans, o Duque de Wellington:
– Quem acredita nisso acredita em qualquer coisa!
Mulheres de presos da Lava Jato criticam local de revista íntima
AMANDA AUDI
06.fev.2018 (terça-feira) – 14h52
PODER360
‘Ratazanas’ e ‘fezes’, relatam
Dias depois, local foi reformado

O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a jornalista Cláudia Cruz. Ela teve que fazer revista íntima com perna quebrada.
Mulheres e mães de presos do Complexo Médico Penal de Pinhais, incluindo detidos pela Lava Jato, reclamaram das condições da revista íntima. Em 5 de janeiro, elas mandaram uma carta à administração do presídio relatando lixo, ratos, fezes de pássaros e mau cheiro no local.
“O pátio de visitas, o lugar onde os custodiados e seus familiares tem a possibilidade de passar algumas horas reunidos para fazer uma refeição, é igualmente um lugar sujo, com teias de aranha pelas paredes, ratazanas correndo pela calçada, com fezes de aves espalhadas pelo chão e todo tipo de detritos que vão se acumulando no piso, nas mesas e bancos pela falta de limpeza frequente”, escrevem as mulheres.
Dois dias depois da reclamação, foi feita uma reforma e limpeza no local. Instalaram barra de agachamento, 1 novo espelho e ventilador. Um scanner corporal foi comprado e será instalado em 30 dias. O aparelho exclui a necessidade da revista íntima.
Na hora de se abaixar sem roupa em cima de 1 espelho, as mulheres tinham que se apoiar no braço de uma cadeira bamba. Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, teve que fazer isso com a perna quebrada.
O local comporta cerca de 700 presos. Além dos presos de operações especiais, há detentos que precisam de cuidados médicos, agentes de segurança e detentos com mais de 60 anos. A iniciativa da carta é de mulheres de presos de todas as alas e recebeu apoio das ligadas aos presos da Lava Jato.
“A situação de desatenção em que se encontram as dependências do Complexo Médico Penal é lamentável, situação esta que submete os visitantes semanalmente a uma condição humilhante”, diz 1 trecho da carta.
Alguns dos presos do Complexo Médico Penal:
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara (MDB);
Gim Argello, ex-senador (PTB);
Jorge Zelada, ex-diretor da área internacional da Petrobras;
Luiz Argôlo, ex-deputado federal (SD);
João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT;
André Vargas, ex-deputado federal (PT);
Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e Banco do Brasil.
[Ora!
Faltou Sergio Cabral!
Ato falho??
Freud explica! rs]
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná diz que “desconhece” a carta. Informou que possui 5 scanners corporais instalados que atendem 10 penitenciárias. Nesta semana outros 20 serão instalados e atenderão a todas penitenciárias. Os aparelhos foram comprados com verba do Fundo Penitenciário Nacional e doações.
*
Repetindo:
Na hora de se abaixar sem roupa em cima de 1 espelho, as mulheres tinham que se apoiar no braço de uma cadeira bamba. Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, teve que fazer isso com a perna quebrada.
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Do (sempre chic) Mies van der Rohe, da Bauhaus:
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– “Menos é mais”, Curitiba!
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E, na ausência de provas, os três desembargadores do TRF-4 só falavam em “verossimilhança”, lembram??
“Verossimilhança”!
*
Que fique claro:
– Humanista (e também cristão), sou partidário do direito penal mínimo!
– O presente artigo está longe de defender que Eduardo Cunha e Sergio Cabral sejam, de fato, alojados nas masmorras medievais espalhadas Brasil afora.
– Na verdade, preferiríamos, a isso, que todos os presos do Brasil tivessem direito à mesma situação… hmmm… “prisional”, digamos, da duplinha dinâmica do PMDB do Rio!
– Esquerdista (e também cristão), defendo até mesmo que todo brasileiro – preso ou não – tenha a mesma situação… socioeconômica (!) dos dois!
– Portanto, o artigo visa, apenas, a lembrar o óbvio:
*
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EXTRA: olha a Helena Chagas mandando recado semelhante (traduzindo na língua dos “isentões”):
A delação informal e seletiva de Eduardo Cunha
Por Helena Chagas
Fevereiro 8, 2018, 13:05
É forte a inquietação de aliados e adversários em Brasília a respeito do comportamento do ex-deputado Eduardo Cunha. Suspeitam que, lá de São José dos Pinhais (PR), onde está preso, ele ande aprontando. Apesar de não ter conseguido negociar um acordo de delação premiada com o MPF – mais pela resistência dos procuradores do que por falta do que dizer – , o que se comenta por aqui é que Cunha estaria abastecendo os investigadores com informações e provas, num sinal de boa vontade, uma espécie de acordo antecipado.
Teriam partido de Cunha alguns elementos que deram base a operações e investigações envolvendo, por exemplo, os peemedebistas e a Caixa Econômica Federal. Como não se trata de um acordo formal, seria uma delação seletiva. Neste momento, Cunha entrega quem ele quer, e como quer. E pode poupar alguns amigos – o que não quer dizer que, no futuro, não possa entregá-los em outras circunstâncias, com uma possível formalização do acordo.
Mas o arranjo informal, que poupa os procuradores e o juiz Sérgio Moro de ficar mal na foto da opinião pública por fazer concessões e até soltar o inimigo número 1 do país, viria sendo útil também para o ex-deputado. Conseguiu, por exemplo, que sua mulher, Claudia Cruz, fosse absolvida por Moro em um dos processos em que era acusada de lavagem de dinheiro.
Ao mesmo tempo, Cunha sumiu do noticiário de denúncias e condenações – situação diferente da de outros companheiros, como Sérgio Cabral, quase diariamente denunciados ou condenados. Como muitos observam por aqui, o ex-presidente da Câmara anda meio esquecidinho das autoridades da Lava Jato.
Por isso, Cunha estaria quieto e colaborativo. E todo mundo que conviveu com ele morrendo de medo.
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Atualização – um leitor manifestou incômodo com as fotos, na colagem que ilustra o post, da mulher sofrendo a extrema violência de uma revista íntima, vexatória. Trata-se precisamente do objetivo: chocar com a barbárie a que submetemos – enquanto sociedade – as mulheres de detentos. Peguei essas fotos de uma reportagem com denúncias de um jornal da Paraíba. Tenho certeza de que folgamos todos, “vermelhos” e “azuis” – i.e, os que não padecemos de sociopatia!, em saber que Claudia Cruz não passa por isto:

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