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Estado brasileiro na encruzilhada. Já sabemos o que a Globo quer... e você?

Queria poder dizer que criei esta montagem, mas não... recebi de um seguidor no Facebook, como comentário a um artigo anterior. rs ...

17.4.16

Estado de Direito e Democracia - Espelho quebrado não se remenda



(comentário ao post, "Xadrez do dia do pesadelo", de Luis Nassif, aqui no GGN)
- o que está realmente em jogo na votação de hoje e nos dias que se seguirão?
 - Por que é tão importante derrotar o golpe?
 - Dilma Roussef, Lula e o PT são o de menos nessa história.
Recomendo que assistam ao Hangout ("Hangout de um dia decisivo"), de Luis Nassif. Essas ideias são mais ali mais detalhadas em meia hora. Meia hora de discurso sereno e ponderado, o tom certo a adotar diante da infâmia. Pois embora a indignação absoluta seja totalmente justificada, o que vai nos levar a sair do atoleiro - qualquer que seja o resultado - surgirá de profunda reflexão. Essa reflexão deve ser justamente pautada por...
- ponderação e serenidade.
Nao se pensa o país do futuro com os olhos injetados de sangue e a faca nos dentes. Foi esse tipo de casuísmo ditado pelo fígado e pela bile que nos trouxe até aqui. Que ele seja a última vítima desta maldita crise.
democracia pode estar em coma, mas acordará um dia, com eleições gerais limpas. Já sobre o Estado de direito e a institucionalidade tenho dúvidas. Creio que isso depende sim do resultado. Não da partida de hoje necessariamente, mas do final do campeonato.
Se hoje o impeachment passar e ele não for revertido - com o menor prejuízo à vida real do país e no menor tempo possível - pelas demais instituições da República, aí o Estado de Direito morrerá em definitivo. Poderá renascer, como renasceu em 88, mas será algo novo. A contagem dos anos de vigência voltará a 0. Isso porque para toda a geração que assiste a esse lamentável espetáculo - aí me incluindo - golpes e rupturas institucionais, travestidos do que quer que seja, terão saído dos livros de História para voltar ao noticiário político e às nossas vidas.

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