Velha questão: direita unida, esquerda estilhaçada. Vol. 1: Por quê?, por Romulus
SAB, 13/08/2016 - 09:06
ATUALIZADO EM 11/10/2016 - 19:07
Velha questão: direita unida, esquerda estilhaçada. Vol. 1: Por quê?
Por Romulus
– O mito do conflito entre irmãos ao ponto do fratricídio povoa a psique humana desde sempre: Seth e Osíris, Caim e Abel, Esaú e Jacó, Romulo (opa!!) e Remo...
– Esquerda e direita: de um lado, guerra fratricida. Do outro, irmãos trabalhando (juntos) em uma empresa familiar.
– A distância entre a “vaidade” na esquerda e o “preço” na direita.
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De um lado guerra fratricida. Do outro, agem como irmãos em uma empresa familiar: a distância entre a(s) “vaidade(s)” na esquerda e o(s) "preço(s)" na direita.
É interessante notar como a direita – pragmática que só ela – consegue aparar arestas e fazer convergir seus interesses com muito mais facilidade do que as esquerdas.
E isso em qualquer lugar do mundo: há um filme do neorrealismo italiano (o nome me escapa agora) em que, numa cidadezinha, prendem-se na carceragem de uma delegacia todos os militantes locais das esquerdas: stalinistas, trotskistas, maoístas, anarquistas, etc.
Há, momentos depois, um diálogo antológico entre os dois agentes do conservadorismo no local: o prefeito e o delegado. Esse último expressa ao primeiro seu temor em ter aqueles militantes – “todos vermelhos” – na mesma cela. Teme que, confinados, conspirem e formem uma frente perigosíssima, capaz de subverter a ordem da cidade.
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