“Perón/73”: novo golpe do “Plano B” para furar olho de Lula
Para o Plano B, metade do trabalho segue sendo inculcar nas bases (i) a possibilidade de não votar em Lula; e (ii) não mais se insurgir contra isso, participando regularmente da “eleição” (sic).
Pois é aí que entra a sua terceira encarnação: essa história de voto “condicionado”, (alegadamente) repetindo a operação “Perón-Cámpora 1973” na Argentina. Ou seja, com o “compromisso” de o Plano B, logo após vencer a eleição, “indultar” (sic) Lula e convocar novas eleições. Para que, aí, o ex-Presidente finalmente voltasse ao poder.
Mas há várias maneiras – “involuntárias” – de frustrar tal “promessa”. Primeiro, perdendo a eleição. Nesse caso, ainda chegar-se-á ao cúmulo de creditar tal derrota a… Lula (!). Em ganhando, surgem alguns “pequenos” – e mui convenientes – obstáculos: o Vice, o Congresso e o… STF!
E assim, com Lula preso e impedido de ser votado, a Globo e o TSE estariam livres para anunciar, mais uma vez, a tal “festa da democracia” na noite de 7 de outubro próximo.
Conclusão: quem fala em Lula no poder adiando – para depois da eleição – a inarredável confrontação com a máquina golpista no Judiciário mente. Isso porque, depois da eleição, teremos perdido justamente a nossa única arma: o sequestro da mesma – com o tema “Lula” – e o poder de retirar-lhe a legitimidade com a exclusão – UNILATERAL – do ex-Presidente do pleito.
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